Para espanto geral.
EUA reiteram apoio a Israel e reforçam presença militar na região
Os Estados
Unidos prometeram o envio de mais tropas para o Médio Oriente, reiterando o seu
apoio a Israel e afirmando que "Israel tem o direito a defender-se dos
ataques do Hezbollah".
OBSERVADOR, 23 set. 2024,
21:31 1
▲Aumento de
conflitos entre Israel e Líbano provoca receios WILL OLIVER/EPA
Os Estados Unidos da América (EUA) reiteraram esta segunda-feira o
seu apoio a Israel e ao direito israelita de defender-se dos ataques do
movimento xiita libanês Hezbollah, prometendo o envio de mais forças militares
para o Médio Oriente.
O
secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, manteve
uma conversa telefónica com o seu homólogo israelita, Yoav Gallant, um contacto
que ocorreu poucas horas antes
de as forças israelitas terem realizado uma intensa vaga de ataques contra o
sul do Líbano, onde 274 pessoas morreram.
Num comunicado divulgado pelo
Departamento de Defesa norte-americano, Austin insistiu que Israel tem “o direito de defender-se
enquanto o Hezbollah estende os seus ataques ao território israelita”, embora
tenha destacado a importância de “encontrar um caminho para uma solução
diplomática”.
Ao mesmo tempo, o secretário de imprensa do Pentágono (Departamento de Defesa), Pat
Ryder, anunciou que os EUA vão enviar tropas adicionais para o Médio
Oriente, embora não tenha especificado a quantidade do reforço, numa altura em
que o Exército norte-americano tem cerca de 40.000 militares na região.
“Os Estados Unidos mantêm a sua posição de
proteger as forças e o pessoal norte-americanos e estão determinados a deter
qualquer actor regional que procure explorar a situação ou prolongar o
conflito”, disse Austin durante o telefonema com Gallant, que aproveitou
o contacto com o homólogo norte-americano para justificar a nova
campanha de ataques que visou o Líbano.
O aumento dos combates entre Israel e o
movimento xiita libanês pró-iraniano Hezbollah levanta receios sobre a
possibilidade de um alargamento do conflito no Médio Oriente.
Na
semana passada, o Exército israelita apresentou aos Estados Unidos os seus
“planos operacionais” no Líbano.
A tensão entre o Líbano e Israel tem escalado desde julho, quando um alto funcionário da milícia
xiita, Fuad Shukr, morreu num ataque no bairro de Hared Hreik, no sul de
Beirute, atribuído às forças israelitas.
Há
apenas uma semana, quase 40 pessoas morreram e cerca de 3.000 ficaram feridas
quando milhares de
dispositivos de comunicação — como pagers e walkie-talkies — de
membros do Hezbollah explodiram, num ataque que o Líbano atribui a Israel.
CONFLITO
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ORIENTE LÍBANO HEZBOLLAH
COMENTÁRIOS:
LUCIA AMADOR ÓBVIO:
só
europeus distraídos é que não vêem isto!
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