domingo, 24 de fevereiro de 2019

Heróis do tempo



De ontem. De hoje. Arnaldo Matos, na pena brilhante de Pacheco Pereira, insinuando azedumes, num historial enriquecedor, a merecer críticas e apreços de comentadores acompanhantes desse passado, com uma sinistra figura que me lembro de me causar engulhos, por atraiçoar princípios que sempre respeitei. Quanto a Vasco Pulido Valente, ele se debruça sobre os casos e as personagens da história da semana, por cá, pela Espanha, pela Rússia e a Europa com a visão drástica do costume, infelizmente mais diminuta, que lhe merece comentários de apoio ou de oposição, nem sempre isentos de sectarismo. E os comentadores de Pacheco Pereira a acrescentar saberes, trazendo à baila tanto do passado de um repúdio incontornável, a encaminhar-nos para um futuro de pesadelo que igualmente o é.
I – OPINIÃO: Diário
Vasco Pulido Valente diz que "a direita não tem nada a agradecer" a Assunção Cristas. "A tentativa falhada de encurralar Rui Rio, com uma moção de censura, fez o CDS cair no ridículo – e o pior que pode suceder a um partido político é cair no ridículo"
VASCO PULIDO VALENTE
PÚBLICO, 23 de Fevereiro de 2019
As trapalhadas com o túmulo de Franco mostram bem a natureza política do governo Sánchez. Dentro ou fora do túmulo, Franco divide a Espanha como em 1936. Já se ouvem nos comícios as palavras de ordem da guerra civil. Na direita, o “Arriba España!” e, na esquerda, o “No pasarán!”.
17 de Fevereiro
Rui Rio no Conselho Estratégico Nacional (1.500 conselheiros). Não gosta de conflitos partidários e do “bota abaixo”, nem da imprensa “imediatista”, e desconfia do Estado central, em particular, da justiça e do fisco. Acredita numa receita infalível para governar e num consenso nacional para apoiar essa receita. É um homem austero, solitário e discreto, que nunca apresentou a sua família aos portugueses. No fundo, é um rústico educado, tal qual como Salazar, com quem, de resto, partilha uma visão do mundo provinciana e pobre, agora ligeiramente modificada pela democracia. Talvez não se deva subestimar o que ele representa para boa parte do país.
18 de Fevereiro
Como parar a berraria de João Galamba em prime time? Simples: metê-lo no governo, porque, como se viu, ele não resiste ao carro, ao motorista e ao V. Exa. – e agora espalha em sossego as suas baboseiras pela paisagem.
O dr. António Costa, de cuja habilidade política nunca fui um crente, tem um dedo especial para o partido. Nesta remodelação despachou, com muita propaganda, dois ministros supranumerários para a “diletância política” de Bruxelas, e garantiu provisoriamente a unidade do partido, promovendo ao governo os chefes do radicalismo de esquerda, Pedro Nuno Santos e Duarte Cordeiro. E, para nada faltar, não se esqueceu de guilhotinar em público o “centrismo”, na melancólica pessoa de Francisco Assis.
19 de Fevereiro
O resvaladiço Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, foi à televisão. Conheço o género: é o general que no dia da derrota, perante os mortos e os feridos, vem dizer que sempre cumpriu o Regulamento de Disciplina Militar.
20 de Fevereiro
A presença constante de Cristas na televisão e nos jornais não substitui uma política. A tentativa falhada de encurralar Rui Rio, com uma moção de censura, fez o CDS cair no ridículo – e o pior que pode suceder a um partido político é cair no ridículo. A dra. Assunção Cristas tem de perceber que as coisas não se movem a gesticulação, e que ela não tem atrás de si um batalhão de 80 deputados. Onde está, afinal, a prometida “modernização” do CDS e o “entusiasmo” que iria crescer até às eleições? O espectáculo patético na Assembleia da República só mostrou o desânimo e a desordem da sua pequena tropa. A direita não tem nada a agradecer-lhe.
21 de Fevereiro
Sob forma de ameaça, Putin declarou a paz: não tenciona pôr na Europa mísseis de curto e médio alcance, a não ser que Trump ponha lá os dele. Putin sabe perfeitamente que a Europa é a última das preocupações de Trump, como se viu a semana passada na reunião da NATO, onde o discurso do vice-presidente Pence foi tão agressivo que ninguém se atreveu a aplaudi-lo.
O que está em jogo entre a “Europa” e a Rússia é a Ucrânia e o Báltico. Uma guerra que só interessa à Alemanha e que, definitivamente, não interessa à América.
A elite cosmopolita tem de se habituar a estas realidades rudes. 
22 de Fevereiro
O Presidente da República já limpou as mãos do marido e da mulher, e do pai e da filha. Mas não há só isto, há também o “primo direito”, João Cravinho (filho de João Cravinho) e dois amigos da casa, o ministro do Interior, Eduardo Cabrita, e o ministro da Economia, Siza Vieira. Isto, a mim, não me espanta. Não indica qualquer espécie de maldade, só demonstra o enorme abismo que separa, e (excepto por Soares) sempre separou, a direcção do PS do resto da sociedade portuguesa. Os socialistas, coitados, governam com quem conhecem, e não conhecem muita gente.
COMENTÁRIOS:
Manuel Sobreiro, Lisboa: Eu gosto. Muito mais, pelo menos, do que dos comentários que lhe querem seguir os estilo mas não as ideias.
Espectro, Matosinhos: Prefiro Vasco ao inimigo Público, aqui do Público, redundância perdoada pelo V. generoso humanismo. Rio-me mais e melhor! LOL
r m: Muito bem visto.
PdellaFTerra : Rui Rio não é um rústico. Pode ter muitos defeitos, mas não esse. VPV tem destes disparates, talvez fruto de um qualquer complexo de inferioridade. Rio pode é ter uma cultura pouco dada às humanidades, o que é um grande defeito como político, a meu ver. É economista, mas poderia ser um engenheiro mecânico: interessa-lhe é que a máquina funcione, mas não passa daí.
12:45: O CDS e os seus boys azul cueca há muito que são ridicularizados. Já ninguém os leva a sério.
José P., Lisboa: Pífio para uma semana tão cheia. Não diz nada sobre os enfermeiros? Percebe-se…
bento guerra: Tudo poder ser interpretado ao contrário do que escreve VPV e não seria surpresa. Tem de afinar mais, para a semana
Armando Heleno, MOGOFORES (Anadia): No género de ópera bufa, não temos melhor.
II – OPINIÃO: Arnaldo Matos encontra a Ceifeira
A intransigência pública do MRPP não o impedia de ter capacidade para conversar e conspirar com organizações e grupos bem longe da extrema-esquerda. Arnaldo de Matos tinha aí um papel decisivo.
JOSÉ PACHECO PEREIRA
PÚBLICO, 23 de Fevereiro de 2019,
Não há nada como morrer para passar de besta a sábio, e este é um velho hábito português típico de um país que, não respeitando nada, está sempre pronto para o salamaleque fúnebre. Presumo que aqui no PÚBLICO acrescento este “ruído” a várias páginas celebratórias, e por isso hesitei em escrevê-las. Mas a alternativa não era brilhante, e aqui vai. veria com ironia a sucessão de elogios fúnebres que está a receber. Passou, morrendo, para a galeria da “situação”, ou seja, dos perversos políticos que mandam nesta nação que o “povo” populista, representado por intelectuais com o mesmo adjectivo, verbera. Mas deixemos as asneiras, e tentemos falar do homem, do percurso e do tempo que começa agora a encerrar-se por obra da Ceifeira.
Arnaldo Matos foi um activo militante do movimento estudantil que se destacou não só na sua escola, a Faculdade de Direito, mas no movimento federativo, particularmente nas chamadas “reuniões interculturais” e nos seminários de estudos associativos. Com o seu nome escreveu sobre a “cultura universitária”, em conjunto com Eduardo Prado Coelho, Jorge Veludo, Hélder Costa e outros. Destacava-se pelas suas qualidades de orador e pela escrita. Mas, a breve prazo, deixou de poder ter “legalidade” e mergulhou na vida clandestina.
Fez parte da Esquerda Democrática Estudantil (EDE), que funcionou como organização de transição para muitos quadros do PCP no meio estudantil insatisfeitos com as posições “reformistas” do partido, que depois evoluiu para o MRPP, embora na história “oficial” do MRPP sempre se tivesse negado essa génese. O MRPP foi a mais importante organização da segunda vaga da extrema-esquerda, que já não era moldada pela luta pela ortodoxia do marxismo-leninismo nos partidos comunistas que caracterizara a ruptura sino-soviética, mas sim pela influência decisiva da Revolução Cultural. Na verdade, a designação de maoísta tem muito mais sentido para estas organizações a que os franceses, falando da cause du peuple, chamavam “mao-spontex”.
O maoísmo do MRPP era total: das palavras de ordem — “fogo” sobre isto e aquilo, do “quartel-general” ao “revisionismo” e ao “neo-revisionismo”, etc. —, das gravuras copiadas dos chineses com os operários portugueses de olhos em bico, dos títulos dos jornais aos murais. Só o MRPP intitularia um jornal clandestino Yenan e colocaria o próprio Arnaldo Matos e o general Eanes naqueles grupos em marcha decidida para a frente, bandeiras e fuzis, em perfeita hierarquia de soldados, operários, camponeses e pequena burguesia revolucionária, a caminho do comunismo. O MRPP tornou-se icónico, hoje dir-se-ia viral, com as suas imagens, palavras e cores, que identificavam de imediato a organização. O MRPP foi por excelência o produtor do folclore da revolução dos anos 70 a 80.
E o MRPP foi capaz, durante quase uma década, de recrutar e mobilizar muitos estudantes e intelectuais, jornalistas e jovens operários radicalizados, principalmente em Lisboa e na sua cintura industrial. Nos meios da cultura, do cinema, das revistas culturais, nas organizações de jornalistas, e em muitas redacções, o MRPP estava lá em força. Não surpreende, por isso, que tantas pessoas da elite intelectual e política tivessem na sua biografia a passagem pelo MRPP. Já no Porto e em Coimbra permaneceu uma organização residual, pouco competitiva com o Grito do Povo, a outra organização mao-spontex.
A agressividade política do MRPP levou-o a ter um papel no incremento de acções de rua de confronto directo com a polícia antes do 25 de Abril e a começar a ter presos. Depois do 25 de Abril, entrou em choque com o MFA, tendo sido a única organização que foi sujeita a uma prisão em massa por parte dos militares no poder, com a preciosa ajuda do PCP, que os considerava “contra-revolucionários” e agentes da CIA. Arnaldo Matos foi igualmente preso e gerou um grande movimento exigindo a sua libertação.
O MRPP detinha nesses anos do PREC uma considerável influência política, na contestação a novos envios de soldados para as colónias, na influência sobre a Fretilin, na acção em certos sindicatos, e na peculiar posição que assumiu que o colocou próximo do PS e de um grupo de militares ligados a Eanes, na resistência ao PCP e às outras organizações da extrema--esquerda, como a UDP. A intransigência pública do MRPP não o impedia de ter capacidade para conversar e conspirar com organizações e grupos bem longe da extrema-esquerda. Arnaldo Matos tinha aí um papel decisivo.
Outro aspecto muito sui generis do MRPP era o modo bem pouco leninista como se entrava e saía da organização, como foi o exemplo do próprio Arnaldo Matos, que, em luta pela “linha vermelha” contra a “linha negra”, se afastou da organização, sempre com uma pertença ambígua. Dedicou-se durante longos anos à sua profissão de advogado num grande escritório de advogados, para voltar recentemente de novo ao MRPP, envolvido numa luta fratricida e excessiva com Garcia Pereira. Arnaldo Matos escreveu coisas inomináveis, quase obscenas, sobre os seus adversários, usando o pseudónimo de “Espártaco”, e a violência dos textos marcou os seus últimos anos de vida.
Contrariamente ao que se diz por aí, eu nunca fui membro do MRPP, uma daquelas falsidades que nunca morrem nas redes sociais, mas tinha relações cordiais com o Arnaldo Matos. Ainda há poucos meses encontrei-me com ele na sede do MRPP para recolher documentação para o Arquivo Ephemera, que ele sempre ofereceu. Ele atacou-me no Twitter por causa da inexistente censura a Mapplethorpe em Serralves, mas estes ataques, quase todos os ataques, fazem parte do lado para onde eu durmo melhor. Mas eu sei muito bem como tudo na história acaba por repousar, maldades e bondades. Eu não queria estar no Inferno quando chegar o camarada Espártaco. O Diabo que se cuide.
COMENtÁRIOS
José Cruz Magalhaes, Lisboa: A crónica de JPP,a propósito do desaparecimento de Arnaldo Matos, transportou-me para o início da década de setenta ,do século passado, sem passar por Maio, ou por 1968 .Revi o encerramento das Associações de Estudantes, o assalto e a destruição do equipamento da Associação de Medicina e o assassinato de Ribeiro Santos, em 12 de Outubro, na velha faculdade de Economia da Rua do Quelhas. Depois, dei por mim a concluir que este tipo, que se licenciou em Direito e que se autointitulava o grande dirigente da classe operária construiu um percurso e uma imagem, ao pontapé e à canelada, que pouco acrescentou ao país que já não é e, se calhar nunca terá sido aquele que proclamava querer revolucionar.
Victor Nogueira, Setúbal : EM TEMPO: Afirma JPP "A intransigência pública do MRPP não o impedia de ter capacidade para conversar e conspirar com organizações e grupos bem longe da extrema-esquerda. Arnaldo de Matos tinha aí um papel decisivo." E ao leitor caberá questionar: Que "organizações e grupos bem longe da extrema-esquerda," eram esses com os quais AM e o MRPP "tinham capacidade para conversar e conspirar? Conversar sobre quê e conspirar com que objectivos? Bem longe da extrema esquerda situa-se a extrema-direita, por natureza, contra-revolucionária? É que JPP não se refere seguramente aos "moderados" do PS, dos "nove" e a Eanes e ao 25 de Novembro!
nelsonfari, Portela-Loures: Expliquem-me: um gajo que viveu sempre nos corredores do poder (Deputado em S.Bento, Deputado em Bruxelas, conselheiro de Cavaco, com as fronhas metidas nas lutas intestinas do PSD) nas horas vagas escreve livros sobre os símbolos das organizações partidárias de extrema-esquerda, "As armas de papel...", tem o arrojo de escrever de forma não autorizada a biografia política de Álvaro Cunhal e, cúmulo dos cúmulos, perora sobre a clandestinidade em "A Sombra - estudo sobre a clandestinidade comunista", ao mesmo tempo que frequenta os media dominantes? Não bate a bota com a perdigota. O homem tem uma frustração na vida: não ter conseguido ser comunista. Mas isso não se aprende: nasce da vida que temos, daquilo que genuinamente vemos, ouvimos e lemos. E, desta forma, não nos podem enganar Cuidado.
José Cruz Magalhaes, Lisboa: Não sei se terá percebido que quem morreu foi Arnaldo Matos. JPP está bem vivo, continuando a fazer o que faz de melhor, a história dos anos de todos os vivos que, para o bem ou para o mal, foram construindo a memória recente deste nosso país.
nelsonfari, Portela-Loures: Ó senhor Cruz tenha paciência: respeite as opiniões dos outros. Eu opino de acordo com a minha visão do mundo. Faça o mesmo, senhor Cruz. Para além da "História" escrita pelo Snr.Pacheco existem outras "Histórias" e outras interpretações da realidade, Passe bem. E não seja vaidoso: eu não caio no lugar feio de lhe estar a descrever a história...escolar.
José Cruz Magalhaes, Lisboa: Oh,meu caro senhor Nelsonfari ,foi para respeitar as opiniões dos outros,de todos eles e,não só dos correligionários que procurámos e procuramos construir a democracia.E quanto ao Pacheco Pereira não é a opinião de nenhum dos dois que, realmente,conta,mas aquilo que vai construindo para memória dutura.
Caetano Brandão, MATOSINHOS: Bem PP mais uma vez com uma cultura acima da media e bem escrito.
José Carvalho: Muito obrigado, Pacheco Pereira, pela sua excelente análise. Consegue de forma transparente e lúcida relembrar a época de todos os contrastes e de todos os disfarces. Que bom que é saber que Pacheco Pereira conheceu aqueles tempos conturbados (e maravilhosos igualmente!) e com todo o realismo e calma nos indica quem era quem, ( aliás, quem não era quem dizia e deveria ser.) Por isso, a quem se lembra, como eu, a sigla não parava em MRPP. A História ainda vai dar a conhecer outros pormenores sobre alguns "revolucionários". Parabéns
João Borges, Porto: O Arnaldo era um incendiário e um teórico. Só neste país dá-se crédito a figuras como esta. Se fosse da extrema-direita já estava preso há muito tempo.
nelsonfari, Portela-Loures : O que se pode dizer é que Arnaldo Matos nunca se sentou "à mesa dos poderosos. Foi sempre da margem esquerda, sem intersecção alguma com Pacheco Pereira e Bloco de Esquerda. Veja-se, hoje, o ridículo do comentador Louçã, presente em lugares da poderosa burguesia - a Sic,o Expresso, o Conselho de Estado presidido pelo filho de Baltazar Rebelo de Sousa. Louçã consegue ser mais ridículo que Pacheco Pereira...Pois, eu conheço, "As Armas de Papel...", o livro sobre a clandestinidade e a sombra (que Cunhal ou Dias Lourenço escreveriam muito melhor). O facto é que chegados aqui. JPP não nos consegue explicar a razão do salário médio em Portugal ser de 890 euros/mês e eu pergunto se esta verba dá para viver condignamente. E JPP continua a masturbar-se com os seus "feitos" e os seus "conhecimentos"...
nelsonfari, Portela-Loures: JPP nunca foi membro do MRPP. Foi, sim, membro da Organização Comunista Marxista Leninista de Portugal, nos intervalos das aulas no Liceu Alexandre Herculano-Porto, tal como Louçã, nascido sete anos depois em 1956,nos intervalos das aulas do Liceu Padre António Vieira-Lisboa, o fazia na LCI trotskista. Não puseram os pés na Guerra Colonial (Louçã tinha 18 anos em 1974 não podia mas JPP, com 25 anos em 1974 deve ter metido uma cunha por via militar para escapar à tropa e à Guerra, a menos que tenha arranjado uma especialidade na secretaria). Pseudo-revolucionários. Cunhal e outros comunistas tiveram vidas diferentes. Soares, pelo menos, conspirava com os amigos na França e na Alemanha. Sorte a nossa: temos de levar com isto semanalmente. JPP só engana os incautos nascidos depois de 1960.
Francis Delannoy: o partido do doutrinador de lusitanos analfabetos, não tem um passado exemplar no seio do seu partido, houve portugueses da pior espécie..a fazer politica e a endoctrinar jovems.. Romeu Francês, antigo militante do MRPP, que depois seria condenado em processos de burla, falsificação de documentos, abuso de confiança e fraude fiscal, que acabariam por ditar a sua expulsão da Ordem dos Advogados. essa gente do mrpp, tem um passado bem sujo da traiçao..defenderam uma doctrina chinesa, querendo implantar a democracia chinesa do maio tsé tung em portugal enquanto os chineses andavam a infiltrar os territorios do ultramar, formando os rebeldes ao combate e fornecendo armas aos rebeldes de maneira ilimitada de mozambique a guinée bissau para matar jovems soldados portugueses..
DSM, Não foi este Arnaldo Matos , que em Macau, como Oficial Miliciano, usava o uniforme nº1 e creio que foi comissário da Mocidade Portuguesa, com direito a foto no Clube Militar?
ainda mais vermelho, não tem outra opção...kkkk...

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