De ontem. De hoje. Arnaldo
Matos, na pena brilhante de Pacheco
Pereira, insinuando azedumes, num historial enriquecedor, a merecer críticas e
apreços de comentadores acompanhantes desse passado, com uma sinistra figura
que me lembro de me causar engulhos, por atraiçoar princípios que sempre respeitei.
Quanto a Vasco Pulido Valente, ele se
debruça sobre os casos e as personagens da história da semana, por cá, pela
Espanha, pela Rússia e a Europa com a visão drástica do costume, infelizmente mais
diminuta, que lhe merece comentários de apoio ou de oposição, nem sempre isentos
de sectarismo. E os comentadores de Pacheco Pereira a acrescentar saberes,
trazendo à baila tanto do passado de um repúdio incontornável, a encaminhar-nos
para um futuro de pesadelo que igualmente o é.
I – OPINIÃO: Diário
Vasco Pulido Valente diz que "a
direita não tem nada a agradecer" a Assunção Cristas. "A tentativa
falhada de encurralar Rui Rio, com uma moção de censura, fez o CDS cair no
ridículo – e o pior que pode suceder a um partido político é cair no
ridículo"
VASCO PULIDO VALENTE
PÚBLICO, 23 de Fevereiro de 2019
As trapalhadas com o túmulo de Franco mostram bem a
natureza política do governo Sánchez. Dentro ou fora do túmulo, Franco divide a
Espanha como em 1936. Já se ouvem nos comícios as palavras de ordem da guerra
civil. Na direita, o “Arriba España!” e, na esquerda, o “No pasarán!”.
17 de Fevereiro
Rui
Rio no Conselho Estratégico Nacional (1.500 conselheiros). Não gosta de
conflitos partidários e do “bota abaixo”, nem da imprensa “imediatista”, e
desconfia do Estado central, em particular, da justiça e do fisco. Acredita
numa receita infalível para governar e num consenso nacional para apoiar essa
receita. É um homem austero, solitário e discreto, que nunca apresentou a sua
família aos portugueses. No fundo, é um rústico educado, tal qual como Salazar,
com quem, de resto, partilha uma visão do mundo provinciana e pobre, agora
ligeiramente modificada pela democracia. Talvez não se deva subestimar o que
ele representa para boa parte do país.
18 de Fevereiro
Como
parar a berraria de João Galamba em prime time? Simples: metê-lo no
governo, porque, como se viu, ele não resiste ao carro, ao motorista e ao V.
Exa. – e agora espalha em sossego as suas baboseiras pela paisagem.
O
dr. António Costa, de cuja habilidade política nunca fui um crente, tem um dedo
especial para o partido. Nesta remodelação despachou, com muita propaganda,
dois ministros supranumerários para a “diletância política” de Bruxelas, e
garantiu provisoriamente a unidade do partido, promovendo ao governo os chefes do radicalismo de esquerda, Pedro Nuno
Santos e Duarte Cordeiro. E, para nada faltar, não se esqueceu de
guilhotinar em público o “centrismo”, na melancólica pessoa de Francisco Assis.
19 de Fevereiro
O resvaladiço Carlos Costa, governador do Banco de
Portugal, foi à televisão. Conheço o género: é o general que no dia
da derrota, perante os mortos e os feridos, vem dizer que sempre cumpriu o
Regulamento de Disciplina Militar.
20 de Fevereiro
A
presença constante de Cristas na televisão e nos jornais não substitui uma
política. A tentativa
falhada de encurralar Rui Rio, com uma moção de censura, fez o CDS cair no
ridículo – e o pior que pode suceder a um partido político é cair no
ridículo. A dra. Assunção Cristas tem de perceber que as coisas não se movem a
gesticulação, e que ela não tem atrás de si um batalhão de 80 deputados. Onde
está, afinal, a prometida “modernização” do CDS e o “entusiasmo” que iria
crescer até às eleições? O espectáculo patético na Assembleia da República só
mostrou o desânimo e a desordem da sua pequena tropa. A direita não tem
nada a agradecer-lhe.
21 de Fevereiro
Sob forma de ameaça, Putin declarou a
paz: não tenciona pôr na Europa mísseis de curto e médio alcance, a não ser que
Trump ponha lá os dele. Putin sabe perfeitamente que a Europa é a última das
preocupações de Trump, como se viu a semana passada na reunião da NATO, onde o
discurso do vice-presidente Pence foi tão agressivo que ninguém se atreveu a
aplaudi-lo.
O que está em jogo entre a “Europa” e
a Rússia é a Ucrânia e o Báltico. Uma guerra que só interessa à Alemanha e que,
definitivamente, não interessa à América.
A elite cosmopolita tem de se
habituar a estas realidades rudes.
22 de Fevereiro
O
Presidente da República já limpou as mãos do marido e da mulher, e do pai e da
filha. Mas não há só isto, há também o “primo direito”, João Cravinho (filho de
João Cravinho) e dois amigos da casa, o ministro do Interior, Eduardo Cabrita,
e o ministro da Economia, Siza Vieira. Isto, a mim, não me espanta. Não indica
qualquer espécie de maldade, só demonstra o enorme abismo que separa, e
(excepto por Soares) sempre separou, a direcção do PS do resto da sociedade
portuguesa. Os socialistas, coitados, governam com quem conhecem, e não
conhecem muita gente.
COMENTÁRIOS:
Manuel Sobreiro, Lisboa: Eu gosto.
Muito mais, pelo menos, do que dos comentários que lhe querem seguir os estilo
mas não as ideias.
Espectro, Matosinhos: Prefiro Vasco
ao inimigo Público, aqui do Público, redundância perdoada pelo V. generoso
humanismo. Rio-me mais e melhor! LOL
PdellaFTerra : Rui Rio não é um rústico. Pode ter muitos defeitos, mas
não esse. VPV tem destes disparates, talvez fruto de um qualquer complexo de
inferioridade. Rio pode é ter uma cultura pouco dada às humanidades, o que é um
grande defeito como político, a meu ver. É economista, mas poderia ser um
engenheiro mecânico: interessa-lhe é que a máquina funcione, mas não passa daí.
12:45: O CDS e os
seus boys azul cueca há muito que são ridicularizados. Já ninguém os leva a sério.
José P., Lisboa: Pífio para uma semana tão cheia. Não diz nada sobre os
enfermeiros? Percebe-se…
bento guerra: Tudo poder ser interpretado ao contrário do que escreve
VPV e não seria surpresa. Tem de afinar mais, para a semana
Armando Heleno, MOGOFORES (Anadia): No género de ópera bufa, não temos melhor.
II – OPINIÃO: Arnaldo Matos encontra a
Ceifeira
A
intransigência pública do MRPP não o impedia de ter capacidade para conversar e
conspirar com organizações e grupos bem longe da extrema-esquerda. Arnaldo de
Matos tinha aí um papel decisivo.
JOSÉ PACHECO PEREIRA
PÚBLICO, 23 de Fevereiro de 2019,
Não
há nada como morrer para passar de besta a sábio, e este é um velho hábito
português típico de um país que, não respeitando nada, está sempre pronto para
o salamaleque fúnebre. Presumo que aqui no PÚBLICO acrescento este “ruído” a
várias páginas celebratórias, e por isso hesitei em escrevê-las. Mas a
alternativa não era brilhante, e aqui vai. veria
com ironia a sucessão de elogios fúnebres que está a receber. Passou,
morrendo, para a galeria da “situação”, ou seja, dos perversos políticos que
mandam nesta nação que o “povo” populista, representado por intelectuais com o
mesmo adjectivo, verbera. Mas deixemos as asneiras, e tentemos falar do homem,
do percurso e do tempo que começa agora a encerrar-se por obra da Ceifeira.
Arnaldo
Matos foi um activo militante do movimento
estudantil que se destacou não só na sua escola, a Faculdade de Direito, mas no
movimento federativo, particularmente nas chamadas “reuniões interculturais” e
nos seminários de estudos associativos. Com o seu nome escreveu sobre a
“cultura universitária”, em conjunto com Eduardo Prado Coelho, Jorge Veludo,
Hélder Costa e outros. Destacava-se pelas suas qualidades de orador e
pela escrita. Mas, a breve prazo, deixou de poder ter “legalidade” e mergulhou
na vida clandestina.
Fez
parte da Esquerda Democrática Estudantil (EDE), que funcionou como organização
de transição para muitos quadros do PCP no meio estudantil insatisfeitos com as
posições “reformistas” do partido, que depois evoluiu para o MRPP, embora na
história “oficial” do MRPP sempre se tivesse negado essa génese. O MRPP foi a
mais importante organização da segunda vaga da extrema-esquerda, que já não era
moldada pela luta pela ortodoxia do marxismo-leninismo nos partidos comunistas
que caracterizara a ruptura sino-soviética, mas sim pela influência decisiva da
Revolução Cultural. Na verdade, a designação de maoísta tem muito mais sentido
para estas organizações a que os franceses, falando da cause du peuple,
chamavam “mao-spontex”.
O
maoísmo do MRPP era total: das palavras de ordem — “fogo” sobre isto e aquilo,
do “quartel-general” ao “revisionismo” e ao “neo-revisionismo”, etc. —, das
gravuras copiadas dos chineses com os operários portugueses de olhos em bico,
dos títulos dos jornais aos murais. Só o MRPP intitularia um jornal
clandestino Yenan e colocaria o próprio Arnaldo Matos e o general
Eanes naqueles grupos em marcha decidida para a frente, bandeiras e fuzis, em
perfeita hierarquia de soldados, operários, camponeses e pequena burguesia
revolucionária, a caminho do comunismo. O
MRPP tornou-se icónico, hoje dir-se-ia viral, com as suas imagens, palavras e
cores, que identificavam de imediato a organização. O MRPP foi por excelência o
produtor do folclore da revolução dos anos 70 a 80.
E
o MRPP foi capaz, durante quase uma década, de recrutar e mobilizar muitos
estudantes e intelectuais, jornalistas e jovens operários radicalizados,
principalmente em Lisboa e na sua cintura industrial. Nos meios da cultura, do
cinema, das revistas culturais, nas organizações de jornalistas, e em muitas
redacções, o MRPP estava lá em força. Não surpreende, por isso, que tantas
pessoas da elite intelectual e política tivessem na sua biografia a passagem
pelo MRPP. Já no Porto e em Coimbra permaneceu uma organização residual, pouco
competitiva com o Grito do Povo, a outra organização mao-spontex.
A
agressividade política do MRPP levou-o a ter um papel no incremento de acções
de rua de confronto directo com a polícia antes do 25 de Abril e a começar a
ter presos. Depois do 25 de Abril, entrou em choque com o MFA, tendo sido a
única organização que foi sujeita a uma prisão em massa por parte dos militares
no poder, com a preciosa ajuda do PCP, que os considerava
“contra-revolucionários” e agentes da CIA. Arnaldo Matos foi igualmente preso e
gerou um grande movimento exigindo a sua libertação.
O
MRPP detinha nesses anos do PREC uma considerável influência política, na
contestação a novos envios de soldados para as colónias, na influência sobre a
Fretilin, na acção em certos sindicatos, e na peculiar posição que assumiu que
o colocou próximo do PS e de um grupo de militares ligados a Eanes, na
resistência ao PCP e às outras organizações da extrema--esquerda, como a UDP. A
intransigência pública do MRPP não o impedia de ter capacidade para conversar e
conspirar com organizações e grupos bem longe da extrema-esquerda. Arnaldo
Matos tinha aí um papel decisivo.
Outro
aspecto muito sui generis do MRPP era o modo bem pouco leninista como
se entrava e saía da organização, como foi o exemplo do próprio Arnaldo Matos,
que, em luta pela “linha vermelha” contra a “linha negra”, se afastou da
organização, sempre com uma pertença ambígua. Dedicou-se durante longos anos à
sua profissão de advogado num grande escritório de advogados, para voltar recentemente de novo ao MRPP,
envolvido numa luta fratricida e excessiva com Garcia Pereira. Arnaldo Matos
escreveu coisas inomináveis, quase obscenas, sobre os seus adversários, usando
o pseudónimo de “Espártaco”, e a violência dos textos marcou os seus últimos
anos de vida.
Contrariamente ao que se diz por aí,
eu nunca fui membro do MRPP, uma daquelas falsidades que nunca morrem nas redes
sociais, mas tinha relações cordiais com o Arnaldo Matos. Ainda há poucos meses
encontrei-me com ele na sede do MRPP para recolher documentação para o Arquivo
Ephemera, que ele sempre ofereceu. Ele atacou-me no Twitter por causa da
inexistente censura a Mapplethorpe em Serralves, mas estes ataques, quase todos
os ataques, fazem parte do lado para onde eu durmo melhor. Mas eu sei muito bem
como tudo na história acaba por repousar, maldades e bondades. Eu não queria
estar no Inferno quando chegar o camarada Espártaco. O Diabo que se cuide.
COMENtÁRIOS
José Cruz Magalhaes, Lisboa: A crónica de JPP,a propósito do desaparecimento de
Arnaldo Matos, transportou-me para o início da década de setenta ,do século
passado, sem passar por Maio, ou por 1968 .Revi o encerramento das Associações
de Estudantes, o assalto e a destruição do equipamento da Associação de
Medicina e o assassinato de Ribeiro Santos, em 12 de Outubro, na velha
faculdade de Economia da Rua do Quelhas. Depois, dei por mim a concluir que
este tipo, que se licenciou em Direito e que se autointitulava o grande
dirigente da classe operária construiu um percurso e uma imagem, ao pontapé e à
canelada, que pouco acrescentou ao país que já não é e, se calhar nunca terá
sido aquele que proclamava querer revolucionar.
Victor Nogueira, Setúbal : EM TEMPO: Afirma JPP "A intransigência pública do
MRPP não o impedia de ter capacidade para conversar e conspirar com
organizações e grupos bem longe da extrema-esquerda. Arnaldo de Matos tinha aí
um papel decisivo." E ao leitor caberá questionar: Que "organizações
e grupos bem longe da extrema-esquerda," eram esses com os quais AM e o
MRPP "tinham capacidade para conversar e conspirar? Conversar sobre quê e
conspirar com que objectivos? Bem longe da extrema esquerda situa-se a
extrema-direita, por natureza, contra-revolucionária? É que JPP não se refere
seguramente aos "moderados" do PS, dos "nove" e a Eanes e
ao 25 de Novembro!
nelsonfari, Portela-Loures: Expliquem-me: um gajo que viveu sempre nos
corredores do poder (Deputado em S.Bento, Deputado em Bruxelas, conselheiro de
Cavaco, com as fronhas metidas nas lutas intestinas do PSD) nas horas vagas
escreve livros sobre os símbolos das organizações partidárias de
extrema-esquerda, "As armas de papel...", tem o arrojo de escrever de
forma não autorizada a biografia política de Álvaro Cunhal e, cúmulo dos cúmulos,
perora sobre a clandestinidade em "A Sombra - estudo sobre a
clandestinidade comunista", ao mesmo tempo que frequenta os media
dominantes? Não bate a bota com a perdigota. O homem tem uma frustração na
vida: não ter conseguido ser comunista. Mas isso não se aprende: nasce da vida
que temos, daquilo que genuinamente vemos, ouvimos e lemos. E, desta forma, não
nos podem enganar Cuidado.
José Cruz Magalhaes, Lisboa: Não sei se terá percebido que quem morreu
foi Arnaldo Matos. JPP está bem vivo, continuando a fazer o que faz de
melhor, a história dos anos de todos os vivos que, para o bem ou para o mal, foram
construindo a memória recente deste nosso país.
nelsonfari, Portela-Loures: Ó senhor Cruz tenha paciência: respeite as opiniões
dos outros. Eu opino de acordo com a minha visão do mundo. Faça o mesmo, senhor
Cruz. Para além da "História" escrita pelo Snr.Pacheco existem outras
"Histórias" e outras interpretações da realidade, Passe bem. E não
seja vaidoso: eu não caio no lugar feio de lhe estar a descrever a
história...escolar.
José Cruz Magalhaes, Lisboa: Oh,meu caro senhor Nelsonfari ,foi para respeitar as
opiniões dos outros,de todos eles e,não só dos correligionários que procurámos
e procuramos construir a democracia.E quanto ao Pacheco Pereira não é a opinião
de nenhum dos dois que, realmente,conta,mas aquilo que vai construindo para
memória dutura.
Caetano Brandão, MATOSINHOS: Bem PP mais uma vez com uma cultura acima da media e
bem escrito.
José Carvalho: Muito obrigado, Pacheco Pereira, pela sua excelente
análise. Consegue de forma transparente e lúcida relembrar a época de todos os
contrastes e de todos os disfarces. Que bom que é saber que Pacheco Pereira
conheceu aqueles tempos conturbados (e maravilhosos igualmente!) e com todo o
realismo e calma nos indica quem era quem, ( aliás, quem não era quem dizia e
deveria ser.) Por isso, a quem se lembra, como eu, a sigla não parava em MRPP.
A História ainda vai dar a conhecer outros pormenores sobre alguns
"revolucionários". Parabéns
João Borges, Porto: O Arnaldo era um incendiário e um teórico. Só neste
país dá-se crédito a figuras como esta. Se fosse da extrema-direita já estava
preso há muito tempo.
nelsonfari, Portela-Loures : O que se pode dizer é que Arnaldo Matos nunca se
sentou "à mesa dos poderosos. Foi sempre da margem esquerda, sem
intersecção alguma com Pacheco Pereira e Bloco de Esquerda. Veja-se, hoje, o
ridículo do comentador Louçã, presente em lugares da poderosa burguesia - a
Sic,o Expresso, o Conselho de Estado presidido pelo filho de Baltazar Rebelo de
Sousa. Louçã consegue ser mais ridículo que Pacheco Pereira...Pois, eu conheço,
"As Armas de Papel...", o livro sobre a clandestinidade e a sombra (que
Cunhal ou Dias Lourenço escreveriam muito melhor). O facto é que chegados aqui.
JPP não nos consegue explicar a razão do salário médio em Portugal ser de 890
euros/mês e eu pergunto se esta verba dá para viver condignamente. E JPP
continua a masturbar-se com os seus "feitos" e os seus
"conhecimentos"...
nelsonfari, Portela-Loures: JPP nunca foi membro do MRPP. Foi, sim, membro da
Organização Comunista Marxista Leninista de Portugal, nos intervalos das aulas
no Liceu Alexandre Herculano-Porto, tal como Louçã, nascido sete anos depois em
1956,nos intervalos das aulas do Liceu Padre António Vieira-Lisboa, o fazia na
LCI trotskista. Não puseram os pés na Guerra Colonial (Louçã tinha 18 anos em
1974 não podia mas JPP, com 25 anos em 1974 deve ter metido uma cunha por via
militar para escapar à tropa e à Guerra, a menos que tenha arranjado uma
especialidade na secretaria). Pseudo-revolucionários. Cunhal e outros
comunistas tiveram vidas diferentes. Soares, pelo menos, conspirava com os
amigos na França e na Alemanha. Sorte a nossa: temos de levar com isto
semanalmente. JPP só engana os incautos nascidos depois de 1960.
Francis Delannoy: o partido do doutrinador de lusitanos analfabetos, não
tem um passado exemplar no seio do seu partido, houve portugueses da pior espécie..a
fazer politica e a endoctrinar jovems.. Romeu Francês, antigo militante do
MRPP, que depois seria condenado em processos de burla, falsificação de
documentos, abuso de confiança e fraude fiscal, que acabariam por ditar a sua
expulsão da Ordem dos Advogados. essa gente do mrpp, tem um passado bem sujo da
traiçao..defenderam uma doctrina chinesa, querendo implantar a democracia
chinesa do maio tsé tung em portugal enquanto os chineses andavam a infiltrar
os territorios do ultramar, formando os rebeldes ao combate e fornecendo armas
aos rebeldes de maneira ilimitada de mozambique a guinée bissau para matar
jovems soldados portugueses..
DSM, Não
foi este Arnaldo Matos , que em Macau, como Oficial Miliciano, usava o uniforme
nº1 e creio que foi comissário da Mocidade Portuguesa, com direito a foto no
Clube Militar?
ainda
mais vermelho, não tem outra opção...kkkk...
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