No charco.
A brutalidade do socialismo em Portugal /premium
Há aqui uma fatalidade política: o “aumento brutal” da
despesa, com que alargam os dependentes do Estado e as clientelas eleitorais,
requer inevitavelmente o “aumento enorme” dos impostos e encargos.
RUI RAMOS
OBSERVADOR, 17 set
2021
O ministro da Educação quis exaltar a sua obra. Podia ter invocado outras
coisas. Mas preferiu dizer isto: a despesa do ministério com cada aluno
nas escolas públicas subiu 30% desde 2015. Um “aumento brutal”, acrescentou. É sempre nestes detalhes que melhor transparece uma
mentalidade. Tiago
Brandão Rodrigues não mede o
sucesso pela percentagem de jovens que progride nos estudos, pelas competências
de que dão provas, ou por qualquer outro indicador que reflicta os objectivos
da instrução pública. Para o
ministro, o que devia ser um meio – a despesa — é um fim em si, a grande razão
de ser.
Percebe-se perfeitamente. A
despesa é, na educação, sobretudo emprego público. Aquilo de
que o ministro se orgulha é de ter contribuído para o número de funcionários
ter batido o velho recorde de 2011. E para isso, usou uma expressão que recorda
outra, desses “anos da troika”: o “enorme aumento”, não da despesa, mas dos
impostos em 2012. O facto é que a brutalidade de uma coisa
explica a enormidade da outra. O “aumento
brutal” da despesa é sempre a razão do “enorme aumento” dos impostos. Pretendeu o actual ministro da Educação praticar um
pouco de humor negro, e lembrar aos contribuintes como, um dia, os poderá
atingir o seu “aumento brutal”? Talvez não chegue a esse requinte de sarcasmo.
Provavelmente, terá sido um daqueles lapsos estudados pelo Dr. Freud.
Foi
esse “aumento brutal” que
também pairou durante quase todo o tempo sobre a entrevista do primeiro-ministro a Miguel Sousa Tavares, a semana passada. De todas as vezes que o
entrevistador lhe deu oportunidade para admitir que talvez a brutalidade fiscal
dissuadisse o investimento e o trabalho, António Costa preferiu falar de qualificações
académicas. Esse é
que era o problema económico português, e deu como exemplo as economias do
antigo leste da Europa: após o fim das ditaduras comunistas, teriam crescido
graças às qualificações da sua população. Não,
senhor primeiro-ministro. As economias do leste da Europa não cresceram por
causa do seu nível de instrução. Cresceram porque se libertaram do estatismo
comunista, e foi isso que lhes permitiu, como não acontecera antes, aproveitar
as suas qualificações. Se
o comunismo tivesse continuado, bem podiam polacos e checos acumular mestrados
e doutoramentos. As economias do leste da Europa nunca teriam crescido como
cresceram, porque sem liberdade ninguém pode fazer valer qualificações. O mesmo se passa aqui com o estatismo socialista, e o
seu esforço fiscal desproporcionado em relação ao nível de desenvolvimento do
país. Bem podemos continuar a diplomar os jovens. As qualificações apenas lhes
servirão para procurarem carreiras e rendimentos em países menos sujeitos a
brutalidades.
Não
vale a pena explicar nada aos nossos governantes. Eles sabem. Caso contrário,
não prometeriam aos jovens um alívio no IRS durante três anos (e depois?). Mas há aqui uma fatalidade política: o “aumento
brutal” da despesa, com que alargam os dependentes do Estado e as suas
clientelas eleitorais, requer inevitavelmente o “aumento enorme” dos impostos e
encargos públicos, e só não exige mais, porque o financiamento excepcional do
Estado pelas autoridades monetárias europeias tem até agora atenuado e adiado
custos. Para
os governantes socialistas, não existe alternativa, porque é óbvio que não
admitem mandar e controlar menos, e essa seria a única maneira de acabar com o
ciclo de aumentos brutais. E quem se inquieta com tudo isto, não pode fazer
nada? Pode. Por exemplo, em Lisboa, no próximo dia 26, votar em Carlos
Moedas contra a versão municipal destas brutalidades.
COMENTÁRIOS:
FC: Parabéns pelo artigo. Mais claro e acertado não podia ser... Martelo
de Belem ....: A UE vai enterrar-se com estas benesses todas dadas cegamente e as próximas
eleições em França vão meter a nu muitos dos problemas desta UE com os dias
contados, os portugueses. Maria Narciso:
O PS rege-se pela vertente
democrática. Esses Paíse , as suas politicas públicas são bastante próximas do modelo
Socialista ( livre mercado/ programas sociais ). Deixo 2 exemplos - Na Suécia o sistema é financiado por impostos
que garantem segurança social , educação pública , assistência universal á
saúde e protecção dos direitos dos trabalhadores. -
Na Noruega existe a valorização de igualdade entre Cidadãos e fortalecimento
das Instituições. Luis Figueiredo: Uma pessoa realista pensa: se é
necessário mais dinheiro (no Estado, nas famílias..), é preciso trabalhar mais,
criar mais riqueza e, então, depois pode-se distribuir; à esquerda, pensa-se
em gastar e distribuir por todos, sem antes criar riqueza que o possibilite, o
que gera despesa, déficit e endividamento, mais impostos para pagar a despesa
acrescida e atrofiamento (e não crescimento) da economia. Esta receita
PS+PC+Bloco tem vindo a afundar o pais e a empobrecer os portugueses há anos, e
todos os anos outros países nos ultrapassam. Até a Estónia e Lituânia já
têm um PIB superior! A caminhar para o abismo. Mas é isso justamente que mantém o PS no poder: quem vive dos subsídios e
do orçamento, gosta disto, sem pensar que um dia não há. Socialismo é hoje empobrecimento. josé maria:No tempo do governo
anti-socialista e liberal do PSD de Passos Coelho, o IRS era assim: Entre o muito que não diz mas insinua, e as conclusões
que consente que se tirem sobre a manipulação política a que o Fisco terá sido
sujeito durante o último Governo, há uma informação que deixou cair sem
ambiguidade: em 2014, quando saiu da Autoridade Tributária, uma equipa especial
por si chefiada tinha identificado cerca de 1.000 famílias ricas – os chamados
"high net worth individuals" – que, por definição, acumulavam 25
milhões de euros de património ou, alternativamente, recebiam 5 milhões de
euros de rendimento por ano. Ora, "em qualquer país que leva os
impostos a sério", este grupo de privilegiados garante habitualmente cerca
de 25% da receita do IRS do ano (palavras de Azevedo Pereira). Por cá, os nossos multimilionários apenas asseguravam 0,5% do total de
imposto pessoal. Ou seja, (conclusão nossa), como estamos em Portugal, onde
estas coisas da igualdade perante a lei e a equidade tributária são aplicadas
com alguma flexibilidade, os "multimilionários"
pagam 500 vezes menos do que seria suposto. rancisco Correia
> josé maria: Oh Zé, mas se há alguém que declarou 5 milhões de
euros de rendimento e não pagou os impostos devidos no tempo do governo
anti-socialista, explica aqui ao pessoal a razão deste governo
socialista/comunista não ter actuado em tempo útil para que isso fosse
corrigido (sabes que a AT pode corrigir o IRS até 5 anos anteriores ao ano a
que corresponde a declaração dos rendimentos, certo?). Jorge Simoes
> josé maria: Mas o artigo é sobre o Passos ou sobre o Costa? Lá porque o Passos fez dá legitimidade aos
outros para fazerem? André Ondine
> josé maria: Ainda bem que temos aqui o curucucu Maria, para nos
lembrar o quão desprezíveis são os socialistas habilidosos. Têm sempre à mão
uma arma de propaganda para distrair do assunto....Que tristeza de homem. Amigo
do Camolas: O governo e as
esquerda, eles parecem incapazes de prever as consequências que as suas
negações febris do só engordar o estado podem ter no dia seguinte. Eles
sempre operam na crença de que o público é ignorante. É quem eles são. Em seus cérebros tortos, afectados
pela cegueira ideológica destrutiva do esquerdismo, eles pensam que são mais
sábios, mais espertos e melhores do que qualquer pessoa que pensa diferente. Parece que metade da população perdeu todo o
senso da realidade. Quanto mais o governo os entala e mais engorda a factura a
pagar pelo gado estatal, mais simpatia ele ganha. Eles sucumbiram à doutrinação
viciosa da esquerda marxista. Como burros levados à carga com uma cenoura
pendurada na frente do nariz. Antonio Castro: Mais um excelente e oportuno
artigo!
josé maria: Proposta do Chega “beneficia ricos e prejudica famílias comuns”? Circula
nas redes sociais uma imagem que compara o modelo fiscal actual com o modelo
proposto pelo Chega, enfatizando que, pelos moldes do partido liderado por
André Ventura, os “ricos” são beneficiados e as “famílias comuns” são
prejudicadas. Portugal, que Futuro: Rui Ramos é
um dependente do estado (termo dele) desde 1987, como investigador na FLUL,
isto é, anda a sugar os contribuintes portugueses há trinta e quatro anos. Presumo
que com as posições económicas liberais que assume – de forma não fundamentada
claro, pois ele nunca estudou Economia nem nada percebe do assunto, basta olhar
para os disparates que por aqui escreve como o “dinheiro dos alemães dado a Portugal" - e caso tivesse
cinco tostões de vergonha na cara e valesse alguma coisa para trabalhar no
sector privado, já há muitos anos que para lá teria ido. Mas como não vale,
continua e vai continuar a sugar os contribuintes e a perpetuar o socialismo e
a dependência do estado que tanto critica. Como BOM funcionário público que é, Rui Ramos não
deixou de gozar os seus trinta dias SEGUIDOS de férias, e agora regressa para
com este inenarrável panfleto de campanha eleitoral, de que a maioria dos
leitores não se apercebeu por já não haver praticamente ninguém disponível para
pagar o premium desta fossa a
céu aberto chamada Observador.
Manuel Dias > Portugal, que Futuro: O seu Portugal pela verborreia
que aqui debita não tem futuro Martelo de Belem > ....Portugal, que Futuro: Ó tuga, é de aproveitar enquanto
é tempo porque não vai durar muito, mas uma coisa é certa, todos vão pagar de
uma forma ou outra.
José Dias: O Pe só não refere que tantos anos já volvidos ainda ninguém viu esta nova gente
a corrigir o brutal aumento com uma brutal correcção ... será por terem reposto
tudo o mais como antes da troika? As palas nos olhos têm esse grande defeito
... Nuno Pê: Bom, bom, era no tempo do
brutal aumento de impostos e das decisões de ir além da troika. Maria Augusta > Nuno Pê: Eu percebo, camarada. Quando o brutal aumento de
impostos tem um travo xuxo-comuna, sabe melhor. José Miranda > Nuno Pê: Reconheço que os socialistas são especialistas na
propaganda -Bons discípulos do Goebbels... Até convenceram muitos de que a vinda da troika e os
acordos feitos foram da responsabilidade do Passos Coelho. O Nuno é dos que convencem ou
dos que foram convencidos? Escolha difícil? Censurado sem razão: O que em Portugal ninguém quer
ver é que, por causa da brutal carga fiscal, o custo de vida de bens de
primeira necessidade está igual à Alemanha e já é mais caro que em Espanha. A
diferença, caros amigos, é que em Espanha, em média os salários são o dobro dos
que se praticam em Portugal e na Alemanha 3 vezes mais. É preciso fazer um
desenho? Isso não interessa nada , certo ? Porquê? Porque ao fim do mês tens
mais dez euritos no recibo de vencimento. E baixam o irs 2% e aumentam o custo
de vida 5% com os impostos indirectos. Nuno Pê > Censurado sem razão: Isso é certo. Todos sabemos que
quando empresa paga poucos impostos também baixa o preço dos seus produtos, a
bem do consumidor. Basta ver a Aple, por exemplo, que quase não paga impostos
por andar em paraísos fiscais mas depois tem os telemóveis mais caros do mercado.
Tens que mudar a cassete,
pareces o camarada Jerónimo, mas ao contrário. LOL Censurado sem razão > Nuno Pê: Por isso a Irlanda prescindiu de 15 mil milhões de
impostos da Apple. Por isso há vinte e tal anos a Irlanda estava atrás de nós e
agora é um dos repugnantes da Europa. Quando o grande objectivo é ser
funcionário público não é preciso dizer mais. O que vai acontecer quando quem
nos sustenta fechar a torneira? Não vai acontecer? Em 2011 também não Martelo de Belem ....Censurado sem razão: A apple está cara para nós mais os pobres todos, mas para um país normal está
a um preço que corresponde à realidade. Dois meses de trabalho pra pagar um
apple concordo que esteja caro, mas na Irlanda com 15/20 de trabalho compram
um. André Ondine: Concordo com aquilo que escreve
Rui Ramos. Mas acrescentaria dois comentários: 1. E o Presidente Marcelo, que
tudo e todos comenta? Não está lá para, com a sua suposta sensatez e enorme
capacidade de exercer uma magistratura de influência, procurar limitar o
desastre desta pobre governação que se baseia apenas em propaganda ilusória e
na perpetuação dos problemas do país, sobrecarregando esta e as próximas
gerações só para justificar a existência política do Habilidoso? 2. Claro que a dívida é uma
brutalidade. E serve, sobretudo, para suportar um Estado poluído pelos
militantes e melhores amigos de um Habilidoso lamentável. Mas há factores ainda
mais brutais, que minam qualquer democracia saudável: a brutalidade da
má-educação, a brutalidade do cinismo, a brutalidade da impunidade, a
brutalidade do nepotismo, a brutalidade do amiguismo, a brutalidade da
irresponsabilidade. A brutalidade que a existência política do Habilidoso nos
impinge. Tudo isto é uma mistura explosiva e Marcelo, cúmplice pelo silêncio,
também vai ser julgado por ter deixado este desastre crescer e desenvolver-se. José Silva > André Ondine: Partilha totalmente da sua opinião. Obrigado. Manuel Dias > André Ondine: Partilho a 100% da sua opinião e deixe-me dizer
Marcelo tornou-se tão habilidoso como o habilidoso em muitos aspectos. Um só
pensa em manter o poder a qualquer preço ou outro tudo fará para manter a popularidade.
Quando estas duas só pensam neles o destino só pode ser o usual em governação
socialista ...Se não acaba em pântano acaba em falta de crédito e bancarrota
pela certa. josé
luís portas: A Brutalidade do Socialismo, ao contrário do que escreve josé maria que não
está actualizado ou de propósito usa dados falsos socialistas é esta : Portugal
nos últimos 20 anos (ao contrário da Irlanda que cresceu em média 5 % / anos
(record em toda a UE) cresceu 0 % em média ao anos por isso atingimos a
vergonhosa % de 25 % de Pobreza. Somos o 4º país mais pobre da UE e 8º da
Europa, apenas atrás dos 2 As - Albânia e a Arménia, e os 2 Bs. Bielorrusia e
Bulgária. Graças a A Costa e F Medina. A DHL aguarda há 10 anos pela licença de
construção do seu HUB no aeroporto de Lisboa (no Porto foi já construído há 5
anos) para dar 1 exemplo em dezenas que impedem a captação investimento
(interno e externo) razão principal por termos os salários mais baixos da UE e
em breve da Europa e em breve termos que chamar outra vez ajuda da TROIKA
porque continuamos falidos a ver se o josé maria aprende alguma coisa mas não
com o Mário Centeno lol como explicou José Gomes Ferreira na SIC para quem quer
saber a verdade, claro. André
Ondine > josé maria: É impressionante, o Sr. Maria. Utiliza
incontinentemente as citações do arquivo do Largo do Rato, de forma enviesada e
inquinada (nada de estranhar, num socialista habilidoso) e a única palavra sua
é "cucurucucu"...percebe-se bem o nível intelectual do avençado
Maria. Ainda por cima não percebe nem as conclusões das suas próprias citações.
Sr. Maria, tem de comparar esse índice maravilhoso que nos impinge com outros
factores como o rendimento de cada um, a dívida astronómica, entre muitos
outros. Mas isso é pedir de mais a quem utiliza uma linguagem infantil como a
sua... Mlle
Pazagouche: Dois lindos
números: - Aumento da dívida devido à pandemia: 40 mil milhões (Leão dixit). - Valor
do PRR: 16,6 mil milhões. Desde logo, ocorrem-me duas coisas: O PRR, tão gabado como
gigantesco, é menos de metade do aumento da dívida (só para pôr em perspectiva)
O Governo podia detalhar aos Portugueses onde foram gastos 40 mil milhões? É
que os valores divulgados ao longo da pandemia (mil milhões aqui, umas centenas
de milhões ali) não parecem explicar um aumento tão colossal da dívida Ping PongYang: O Dr. Rui Ramos fez muito bem
em chamar ao Obs o ME Dr. Tiago Brandão Rodrigues. Eu nem era "fã" do
Sr. Ministro, mas pelas úlceras que causou aos "clientes habituais" o homem só pode estar certo. Não há
dúvida que o Dr. Ramos e o Obs
desde 2014 têm feito de tudo para reforçar o PS. O Obs é um luxo caro, mas, para o PS, tem sido dinheiro bem gasto! L. Perry: Espanha foi ultrapassada em
2019 em "PIB per capita" pela República Checa. Penso que está na hora
de nos perguntarmos porque é que entrámos no Euro. Estes últimos 20 anos de
tragédia não bastaram? Por quanto mais tempo vamos tentar esconder a realidade? josé maria: Lamento ser desmancha-prazeres
e politicamente "incorrecto", mas a verdade tem que ser dita: António
Costa é o melhor PM de sempre, a seguir a António Guterres, como o povo
português tem vindo sistematicamente a confirmar eleitoralmente, desde 2015.
Contra factos, não há argumentos. A direita, com a sua habitual boçalidade, com
o seu constante ressabiamento, com a sua indisfarçável inveja, bem pode tentar
escarnecer sobre a figura de António Costa, mas a verdade é que, com todos os
seus acertos e desacertos, com todos os erros cometidos, com todas as
insuficiências, que ainda subsistem, nunca nenhum governo em Portugal apoiou,
com tão gigantesca dimensão, os cidadãos e empresas, em período prolongado de
pandemia. Podia ter sido feito melhor ? Pode sempre ser feito melhor, não há governos
perfeitos. Mas o que sobra, desde 2015, é uma governação que faz corar de
vergonha o anterior desgoverno de tão má memória. Rui Ramos critica o governo
pelo inevitável aumento de despesa, para acudir a tantas necessidades sociais,
que a pandemia inevitavelmente causou. Mas, se o não tivesse feito, era certo e
sabido que teríamos aqui o mesmíssimo colunista a criticar o actual governo por
não ter aumentado a despesa social.
Pobre direita, anda completamente desnorteada. E tanto, que até é capaz de dizer
o mesmo e o seu contrário, com a mesma desfaçatez e falta de decência na cara.
Joaquim Moreira: A fatalidade política, está na maioria incoerente, como diz o analista
político mais competente! Estou a falar de Joaquim Aguiar, que não se cansa de
nas suas crónicas o demonstrar. Como foi o caso da sua crónica mais recente, e
a que deu o título de "A maioria incoerente". E que, não posso deixar
de transcrever o que disse, a começar e a terminar. "A finalidade de uma maioria parlamentar é garantir o apoio a um
Governo de modo a que este possa executar o seu programa e concretizar a sua
estratégia de modernização. Esta maioria parlamentar é uma condição ainda mais
importante quando esse Governo tem uma base parlamentar minoritária".
E antes de transcrever a parte final, vou ainda referir o que disse sobre a
estabilidade e a coerência, sempre com muita sapiência. Se a maioria parlamentar for estável, mas não for coerente, fica criado um
contexto de "partido único": o Governo não pode ser substituído
porque não cai, mas também não pode executar as reformas que não forem apoiadas
pela maioria parlamentar que o sustenta. É uma perversão da democracia
pluralista, (...). O Governo não cai, mas não reforma - e só não cai porque não
reforma. Para terminar dizendo: 2 Uma
maioria incoerente que não tem estratégia de modernização e que só apoia o
Governo porque este não reforma, mas que impede a formação de alternativas para
que não haja reformas, é a fórmula menos eficiente para o exercício do poder
democrático em tempos de mudança". É por isso que não me canso de
dizer que o líder da oposição é minha única esperança! Nuno W: Nem mais ... cada socialista ,
versão TBR, deveria ser obrigado a ler este artigo cem vezes e a soletrar
repetidamente a despesa média por aluno na escola pública e a mesma despesa nas
escolas privadas com os melhores resultados escolares e melhores notações
académicas. Pode ser que resulte... Sérgio Correia: A questão é; como conseguimos
nos livrar disto? Mesmo que a seguir venha um governo não socialista, pouco
irão poder fazer; os clientes não podem ser despedidos nem se lhes pode baixar
o salário. Rui Teixeira:
Basta o primeiro parágrafo para se
perceber a alma podre deste PS/Costinha Manhosito (não o de Zenha ou Seguro ou
mesmo de Soares). Pedro
Pedreiro > Rui Teixeira: Exacto.
Esta é a pior versão do socialismo que Portugal já conheceu. Isto nem sequer é
socialismo no sentido de políticas sociais. Isto é um polvo, nepotista e
clientelista. Só lamento os verdadeiros socialistas não se aperceberem disso.
……………………….
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