terça-feira, 21 de setembro de 2021

As pedradas inúteis


No charco.

A brutalidade do socialismo em Portugal /premium

Há aqui uma fatalidade política: o “aumento brutal” da despesa, com que alargam os dependentes do Estado e as clientelas eleitorais, requer inevitavelmente o “aumento enorme” dos impostos e encargos.

RUI RAMOS

OBSERVADOR, 17 set 2021

O ministro da Educação quis exaltar a sua obra. Podia ter invocado outras coisas. Mas preferiu dizer isto: a despesa do ministério com cada aluno nas escolas públicas subiu 30% desde 2015. Um “aumento brutal”, acrescentou. É sempre nestes detalhes que melhor transparece uma mentalidade. Tiago Brandão Rodrigues não mede o sucesso pela percentagem de jovens que progride nos estudos, pelas competências de que dão provas, ou por qualquer outro indicador que reflicta os objectivos da instrução pública. Para o ministro, o que devia ser um meio – a despesa — é um fim em si, a grande razão de ser.

Percebe-se perfeitamente. A despesa é, na educação, sobretudo emprego público. Aquilo de que o ministro se orgulha é de ter contribuído para o número de funcionários ter batido o velho recorde de 2011. E para isso, usou uma expressão que recorda outra, desses “anos da troika”: o “enorme aumento”, não da despesa, mas dos impostos em 2012. O facto é que a brutalidade de uma coisa explica a enormidade da outra. O “aumento brutal” da despesa é sempre a razão do “enorme aumento” dos impostos. Pretendeu o actual ministro da Educação praticar um pouco de humor negro, e lembrar aos contribuintes como, um dia, os poderá atingir o seu “aumento brutal”? Talvez não chegue a esse requinte de sarcasmo. Provavelmente, terá sido um daqueles lapsos estudados pelo Dr. Freud.

Foi esse “aumento brutal” que também pairou durante quase todo o tempo sobre a entrevista do primeiro-ministro a Miguel Sousa Tavares, a semana passada. De todas as vezes que o entrevistador lhe deu oportunidade para admitir que talvez a brutalidade fiscal dissuadisse o investimento e o trabalho, António Costa preferiu falar de qualificações académicas. Esse é que era o problema económico português, e deu como exemplo as economias do antigo leste da Europa: após o fim das ditaduras comunistas, teriam crescido graças às qualificações da sua população. Não, senhor primeiro-ministro. As economias do leste da Europa não cresceram por causa do seu nível de instrução. Cresceram porque se libertaram do estatismo comunista, e foi isso que lhes permitiu, como não acontecera antes, aproveitar as suas qualificações. Se o comunismo tivesse continuado, bem podiam polacos e checos acumular mestrados e doutoramentos. As economias do leste da Europa nunca teriam crescido como cresceram, porque sem liberdade ninguém pode fazer valer qualificações. O mesmo se passa aqui com o estatismo socialista, e o seu esforço fiscal desproporcionado em relação ao nível de desenvolvimento do país. Bem podemos continuar a diplomar os jovens. As qualificações apenas lhes servirão para procurarem carreiras e rendimentos em países menos sujeitos a brutalidades.

Não vale a pena explicar nada aos nossos governantes. Eles sabem. Caso contrário, não prometeriam aos jovens um alívio no IRS durante três anos (e depois?). Mas há aqui uma fatalidade política: o “aumento brutal” da despesa, com que alargam os dependentes do Estado e as suas clientelas eleitorais, requer inevitavelmente o “aumento enorme” dos impostos e encargos públicos, e só não exige mais, porque o financiamento excepcional do Estado pelas autoridades monetárias europeias tem até agora atenuado e adiado custos. Para os governantes socialistas, não existe alternativa, porque é óbvio que não admitem mandar e controlar menos, e essa seria a única maneira de acabar com o ciclo de aumentos brutais. E quem se inquieta com tudo isto, não pode fazer nada? Pode. Por exemplo, em Lisboa, no próximo dia 26, votar em Carlos Moedas contra a versão municipal destas brutalidades.

GOVERNO  POLÍTICA  PS

COMENTÁRIOS:

FC: Parabéns pelo artigo. Mais claro e acertado não podia ser...           Martelo de Belem ....: A UE vai enterrar-se com estas benesses todas dadas cegamente e as próximas eleições em França vão meter a nu muitos dos problemas desta UE com os dias contados, os portugueses.            Maria Narciso: O PS rege-se pela vertente democrática. Esses Paíse , as suas politicas públicas são bastante próximas do modelo Socialista ( livre mercado/ programas sociais ). Deixo 2 exemplos - Na Suécia o sistema é financiado por impostos que garantem segurança social , educação pública , assistência universal á saúde e protecção dos direitos dos trabalhadores. - Na Noruega existe a valorização de igualdade entre Cidadãos e fortalecimento das Instituições.        Luis Figueiredo: Uma pessoa realista pensa: se é necessário mais dinheiro (no Estado, nas famílias..), é preciso trabalhar mais, criar mais riqueza e, então, depois pode-se distribuir; à esquerda, pensa-se em gastar e distribuir por todos, sem antes criar riqueza que o possibilite, o que gera despesa, déficit e endividamento, mais impostos para pagar a despesa acrescida e atrofiamento (e não crescimento) da economia. Esta receita PS+PC+Bloco tem vindo a afundar o pais e a empobrecer os portugueses há anos, e todos os anos outros países nos ultrapassam. Até a Estónia e Lituânia já têm um PIB superior! A caminhar para o abismo. Mas é isso justamente que mantém o PS no poder: quem vive dos subsídios e do orçamento, gosta disto, sem pensar que um dia não há. Socialismo é hoje empobrecimento.           josé maria:No tempo do governo anti-socialista e liberal do PSD de Passos Coelho, o IRS era assim: Entre o muito que não diz mas insinua, e as conclusões que consente que se tirem sobre a manipulação política a que o Fisco terá sido sujeito durante o último Governo, há uma informação que deixou cair sem ambiguidade: em 2014, quando saiu da Autoridade Tributária, uma equipa especial por si chefiada tinha identificado cerca de 1.000 famílias ricas – os chamados "high net worth individuals" – que, por definição, acumulavam 25 milhões de euros de património ou, alternativamente, recebiam 5 milhões de euros de rendimento por ano. Ora, "em qualquer país que leva os impostos a sério", este grupo de privilegiados garante habitualmente cerca de 25% da receita do IRS do ano (palavras de Azevedo Pereira). Por cá, os nossos multimilionários apenas asseguravam 0,5% do total de imposto pessoal. Ou seja, (conclusão nossa), como estamos em Portugal, onde estas coisas da igualdade perante a lei e a equidade tributária são aplicadas com alguma flexibilidade, os "multimilionários" pagam 500 vezes menos do que seria suposto.          rancisco Correia > josé maria: Oh Zé, mas se há alguém que declarou 5 milhões de euros de rendimento e não pagou os impostos devidos no tempo do governo anti-socialista, explica aqui ao pessoal a razão deste governo socialista/comunista não ter actuado em tempo útil para que isso fosse corrigido (sabes que a AT pode corrigir o IRS até 5 anos anteriores ao ano a que corresponde a declaração dos rendimentos, certo?).            Jorge Simoes > josé maria: Mas o artigo é sobre o Passos ou sobre o Costa? Lá porque o Passos fez dá legitimidade aos outros para fazerem?           André Ondine > josé maria: Ainda bem que temos aqui o curucucu Maria, para nos lembrar o quão desprezíveis são os socialistas habilidosos. Têm sempre à mão uma arma de propaganda para distrair do assunto....Que tristeza de homem.                Amigo do Camolas: O governo e as esquerda, eles parecem incapazes de prever as consequências que as suas negações febris do só engordar o estado podem ter no dia seguinte. Eles sempre operam na crença de que o público é ignorante. É quem eles são. Em seus cérebros tortos, afectados pela cegueira ideológica destrutiva do esquerdismo, eles pensam que são mais sábios, mais espertos e melhores do que qualquer pessoa que pensa diferente. Parece que metade da população perdeu todo o senso da realidade. Quanto mais o governo os entala e mais engorda a factura a pagar pelo gado estatal, mais simpatia ele ganha. Eles sucumbiram à doutrinação viciosa da esquerda marxista. Como burros levados à carga com uma cenoura pendurada na frente do nariz.        Antonio Castro: Mais um excelente e oportuno artigo!

josé maria: Proposta do Chega “beneficia ricos e prejudica famílias comuns”? Circula nas redes sociais uma imagem que compara o modelo fiscal actual com o modelo proposto pelo Chega, enfatizando que, pelos moldes do partido liderado por André Ventura, os “ricos” são beneficiados e as “famílias comuns” são prejudicadas. Portugal, que Futuro:  Rui Ramos é um dependente do estado (termo dele) desde 1987, como investigador na FLUL, isto é, anda a sugar os contribuintes portugueses há trinta e quatro anos. Presumo que com as posições económicas liberais que assume – de forma não fundamentada claro, pois ele nunca estudou Economia nem nada percebe do assunto, basta olhar para os disparates que por aqui escreve como o “dinheiro dos alemães dado a Portugal" - e caso tivesse cinco tostões de vergonha na cara e valesse alguma coisa para trabalhar no sector privado, já há muitos anos que para lá teria ido. Mas como não vale, continua e vai continuar a sugar os contribuintes e a perpetuar o socialismo e a dependência do estado que tanto critica. Como BOM funcionário público que é, Rui Ramos não deixou de gozar os seus trinta dias SEGUIDOS de férias, e agora regressa para com este inenarrável panfleto de campanha eleitoral, de que a maioria dos leitores não se apercebeu por já não haver praticamente ninguém disponível para pagar o premium desta fossa a céu aberto chamada Observador.  Manuel Dias > Portugal, que Futuro: O seu Portugal pela verborreia que aqui debita não tem futuro Martelo de Belem  > ....Portugal, que Futuro: Ó tuga, é de aproveitar enquanto é tempo porque não vai durar muito, mas uma coisa é certa, todos vão pagar de uma forma ou outra.            José Dias: O Pe só não refere que tantos anos já volvidos ainda ninguém viu esta nova gente a corrigir o brutal aumento com uma brutal correcção ... será por terem reposto tudo o mais como antes da troika? As palas nos olhos têm esse grande defeito ...         Nuno Pê: Bom, bom, era no tempo do brutal aumento de impostos e das decisões de ir além da troika.          Maria Augusta > Nuno Pê: Eu percebo, camarada. Quando o brutal aumento de impostos tem um travo xuxo-comuna, sabe melhor.         José Miranda > Nuno Pê: Reconheço que os socialistas são especialistas na propaganda -Bons discípulos do Goebbels... Até convenceram muitos de que a vinda da troika e os acordos feitos foram da responsabilidade do Passos Coelho. O Nuno é dos que convencem ou dos que foram convencidos? Escolha difícil?          Censurado sem razão: O que em Portugal ninguém quer ver é que, por causa da brutal carga fiscal, o custo de vida de bens de primeira necessidade está igual à Alemanha e já é mais caro que em Espanha. A diferença, caros amigos, é que em Espanha, em média os salários são o dobro dos que se praticam em Portugal e na Alemanha 3 vezes mais. É preciso fazer um desenho? Isso não interessa nada , certo ? Porquê? Porque ao fim do mês tens mais dez euritos no recibo de vencimento. E baixam o irs 2% e aumentam o custo de vida 5% com os impostos indirectos.             Nuno Pê > Censurado sem razão: Isso é certo. Todos sabemos que quando empresa paga poucos impostos também baixa o preço dos seus produtos, a bem do consumidor. Basta ver a Aple, por exemplo, que quase não paga impostos por andar em paraísos fiscais mas depois tem os telemóveis mais caros do mercado. Tens que mudar a cassete, pareces o camarada Jerónimo, mas ao contrário. LOL          Censurado sem razão > Nuno Pê: Por isso a Irlanda prescindiu de 15 mil milhões de impostos da Apple. Por isso há vinte e tal anos a Irlanda estava atrás de nós e agora é um dos repugnantes da Europa. Quando o grande objectivo é ser funcionário público não é preciso dizer mais. O que vai acontecer quando quem nos sustenta fechar a torneira? Não vai acontecer? Em 2011 também não          Martelo de Belem ....Censurado sem razão:  A apple está cara para nós mais os pobres todos, mas para um país normal está a um preço que corresponde à realidade. Dois meses de trabalho pra pagar um apple concordo que esteja caro, mas na Irlanda com 15/20 de trabalho compram um.         André Ondine: Concordo com aquilo que escreve Rui Ramos. Mas acrescentaria dois comentários: 1. E o Presidente Marcelo, que tudo e todos comenta? Não está lá para, com a sua suposta sensatez e enorme capacidade de exercer uma magistratura de influência, procurar limitar o desastre desta pobre governação que se baseia apenas em propaganda ilusória e na perpetuação dos problemas do país, sobrecarregando esta e as próximas gerações só para justificar a existência política do Habilidoso? 2. Claro que a dívida é uma brutalidade. E serve, sobretudo, para suportar um Estado poluído pelos militantes e melhores amigos de um Habilidoso lamentável. Mas há factores ainda mais brutais, que minam qualquer democracia saudável: a brutalidade da má-educação, a brutalidade do cinismo, a brutalidade da impunidade, a brutalidade do nepotismo, a brutalidade do amiguismo, a brutalidade da irresponsabilidade. A brutalidade que a existência política do Habilidoso nos impinge. Tudo isto é uma mistura explosiva e Marcelo, cúmplice pelo silêncio, também vai ser julgado por ter deixado este desastre crescer e desenvolver-se.            José Silva > André Ondine: Partilha totalmente da sua opinião. Obrigado.   Manuel Dias > André Ondine: Partilho a 100% da sua opinião e deixe-me dizer Marcelo tornou-se tão habilidoso como o habilidoso em muitos aspectos. Um só pensa em manter o poder a qualquer preço ou outro tudo fará para manter a popularidade. Quando estas duas só pensam neles o destino só pode ser o usual em governação socialista ...Se não acaba em pântano acaba em falta de crédito e bancarrota pela certa.        josé luís portas: A Brutalidade do Socialismo, ao contrário do que escreve josé maria que não está actualizado ou de propósito usa dados falsos socialistas é esta : Portugal nos últimos 20 anos (ao contrário da Irlanda que cresceu em média 5 % / anos (record em toda a UE) cresceu 0 % em média ao anos por isso atingimos a vergonhosa % de 25 % de Pobreza. Somos o 4º país mais pobre da UE e 8º da Europa, apenas atrás dos 2 As - Albânia e a Arménia, e os 2 Bs. Bielorrusia e Bulgária. Graças a A Costa e F Medina. A DHL aguarda há 10 anos pela licença de construção do seu HUB no aeroporto de Lisboa (no Porto foi já construído há 5 anos) para dar 1 exemplo em dezenas que impedem a captação investimento (interno e externo) razão principal por termos os salários mais baixos da UE e em breve da Europa e em breve termos que chamar outra vez ajuda da TROIKA porque continuamos falidos a ver se o josé maria aprende alguma coisa mas não com o Mário Centeno lol como explicou José Gomes Ferreira na SIC para quem quer saber a verdade, claro.       André Ondine > josé maria: É impressionante, o Sr. Maria. Utiliza incontinentemente as citações do arquivo do Largo do Rato, de forma enviesada e inquinada (nada de estranhar, num socialista habilidoso) e a única palavra sua é "cucurucucu"...percebe-se bem o nível intelectual do avençado Maria. Ainda por cima não percebe nem as conclusões das suas próprias citações. Sr. Maria, tem de comparar esse índice maravilhoso que nos impinge com outros factores como o rendimento de cada um, a dívida astronómica, entre muitos outros. Mas isso é pedir de mais a quem utiliza uma linguagem infantil como a sua...         Mlle Pazagouche: Dois lindos números: - Aumento da dívida devido à pandemia: 40 mil milhões (Leão dixit). - Valor do PRR: 16,6 mil milhões. Desde logo, ocorrem-me duas coisas: O PRR, tão gabado como gigantesco, é menos de metade do aumento da dívida (só para pôr em perspectiva) O Governo podia detalhar aos Portugueses onde foram gastos 40 mil milhões? É que os valores divulgados ao longo da pandemia (mil milhões aqui, umas centenas de milhões ali) não parecem explicar um aumento tão colossal da dívida         Ping PongYang: O Dr. Rui Ramos fez muito bem em chamar ao Obs o ME Dr. Tiago Brandão Rodrigues. Eu nem era "fã" do Sr. Ministro, mas pelas úlceras que causou aos "clientes habituais" o homem só pode estar certo. Não há dúvida que o Dr. Ramos e o Obs desde 2014 têm feito de tudo para reforçar o PS. O Obs é um luxo caro, mas, para o PS, tem sido dinheiro bem gasto!         L. Perry: Espanha foi ultrapassada em 2019 em "PIB per capita" pela República Checa. Penso que está na hora de nos perguntarmos porque é que entrámos no Euro. Estes últimos 20 anos de tragédia não bastaram? Por quanto mais tempo vamos tentar esconder a realidade?          josé maria: Lamento ser desmancha-prazeres e politicamente "incorrecto", mas a verdade tem que ser dita: António Costa é o melhor PM de sempre, a seguir a António Guterres, como o povo português tem vindo sistematicamente a confirmar eleitoralmente, desde 2015. Contra factos, não há argumentos. A direita, com a sua habitual boçalidade, com o seu constante ressabiamento, com a sua indisfarçável inveja, bem pode tentar escarnecer sobre a figura de António Costa, mas a verdade é que, com todos os seus acertos e desacertos, com todos os erros cometidos, com todas as insuficiências, que ainda subsistem, nunca nenhum governo em Portugal apoiou, com tão gigantesca dimensão, os cidadãos e empresas, em período prolongado de pandemia. Podia ter sido feito melhor ? Pode sempre ser feito melhor, não há governos perfeitos. Mas o que sobra, desde 2015, é uma governação que faz corar de vergonha o anterior desgoverno de tão má memória. Rui Ramos critica o governo pelo inevitável aumento de despesa, para acudir a tantas necessidades sociais, que a pandemia inevitavelmente causou. Mas, se o não tivesse feito, era certo e sabido que teríamos aqui o mesmíssimo colunista a criticar o actual governo por não ter aumentado a despesa  social. Pobre direita, anda completamente desnorteada. E tanto, que até é capaz de dizer o mesmo e o seu contrário, com a mesma desfaçatez e falta de decência na cara. Joaquim Moreira: A fatalidade política, está na maioria incoerente, como diz o analista político mais competente! Estou a falar de Joaquim Aguiar, que não se cansa de nas suas crónicas o demonstrar. Como foi o caso da sua crónica mais recente, e a que deu o título de "A maioria incoerente". E que, não posso deixar de transcrever o que disse, a começar e a terminar. "A finalidade de uma maioria parlamentar é garantir o apoio a um Governo de modo a que este possa executar o seu programa e concretizar a sua estratégia de modernização. Esta maioria parlamentar é uma condição ainda mais importante quando esse Governo tem uma base parlamentar minoritária". E antes de transcrever a parte final, vou ainda referir o que disse sobre a estabilidade e a coerência, sempre com muita sapiência. Se a maioria parlamentar for estável, mas não for coerente, fica criado um contexto de "partido único": o Governo não pode ser substituído porque não cai, mas também não pode executar as reformas que não forem apoiadas pela maioria parlamentar que o sustenta. É uma perversão da democracia pluralista, (...). O Governo não cai, mas não reforma - e só não cai porque não reforma. Para terminar dizendo: 2 Uma maioria incoerente que não tem estratégia de modernização e que só apoia o Governo porque este não reforma, mas que impede a formação de alternativas para que não haja reformas, é a fórmula menos eficiente para o exercício do poder democrático em tempos de mudança". É por isso que não me canso de dizer que o líder da oposição é minha única esperança!         Nuno W: Nem mais ... cada socialista , versão TBR, deveria ser obrigado a ler este artigo cem vezes e a soletrar repetidamente a despesa média por aluno na escola pública e a mesma despesa nas escolas privadas com os melhores resultados escolares e melhores notações académicas. Pode ser que resulte...       Sérgio Correia: A questão é; como conseguimos nos livrar disto? Mesmo que a seguir venha um governo não socialista, pouco irão poder fazer; os clientes não podem ser despedidos nem se lhes pode baixar o salário.     Rui Teixeira: Basta o primeiro parágrafo para se perceber a alma podre deste PS/Costinha Manhosito (não o de Zenha ou Seguro ou mesmo de Soares).        Pedro Pedreiro > Rui Teixeira: Exacto. Esta é a pior versão do socialismo que Portugal já conheceu. Isto nem sequer é socialismo no sentido de políticas sociais. Isto é um polvo, nepotista e clientelista. Só lamento os verdadeiros socialistas não se aperceberem disso.

……………………….

Nenhum comentário: