Ou a “admissão de culpa”, segundo o texto
anterior, de Paulo Tunhas. E assim nos
vamos integrando, mais esclarecidamente, aprendendo com quem sabe e no-lo
comunica, bem magistralmente, como o faz sempre Jaime Nogueira Pinto. Só se
estranha a nossa passividade, apesar dos avisos, corroborados por comentadores
atentos…
O dia em que a
The Economist descobriu a esquerda iliberal /premium
Só espero que a não-esquerda esteja
pelo menos tão atenta ao que por aí anda e ao que aí vem como os liberais da
The Economist – que tardaram a identificar a ameaça mas que o fizeram.
JAIME NOGUEIRA
PINTO
OBSERVADOR,10 set
2021
Foi
com surpresa que vi a capa da
última The Economist. Sobre um
fundo amarelo vivo, um púlpito de madeira crivado de flechas e um título: “The Threat from the Iliberal Left”.
Teria
a Economist finalmente descoberto a existência de uma “esquerda iliberal”? E
logo de uma esquerda iliberal ameaçadora? Leio regularmente a revista, na sua
constante apologia do globalismo e correspondente ataque aos “iliberais
identitários” e populistas, com Trump e Orbán à cabeça; que dedicasse agora um
número à descoberta e à ameaça da “esquerda iliberal” pareceu-me digno de nota.
Um autêntico despertar.
A
“novidade” para a qual The Economist tenta alertar os seus leitores mais
distraídos é a existência de uma forte corrente de “esquerda iliberal”, nada
e criada nos santuários do liberalismo histórico – da liberdade religiosa, da
liberdade de expressão, de representação popular. É aí, sobretudo nas universidades da Califórnia e em
algumas da Costa Leste, que se desenvolve e estabelece hoje uma cultura neo-puritana de proibição, punição e
cancelamento, a lembrar
o castigo e a humilhação de Hester Prynne em The Scarlet Letter, de Nataniel
Hawthorne, ou o
banimento dos dissidentes Roger Williams e Anne Hutchinson, de Massachusetts
Bay.
The
Economist faz um bom
levantamento das origens filosóficas e políticas desta ofensiva e da estratégia
seguida pelo wokismo – um movimento surgido nos Estados Unidos para
“acordar” ou “despertar” a opinião pública para a discriminação racial depois
da Grande Depressão, mas que, entretanto, se multiplicou para dominar a Terra,
“impondo uma ortodoxia” e intimidando e punindo os dissidentes.
É
certo que os pastores do novo dogma e os seus prosélitos já não podem amarrar
os dissidentes ao pelourinho ou enforcá-los e queimá-los fisicamente, mas
vão-no fazendo mais requintadamente e como podem, recorrendo a
novas a variadas formas de alcatrão e penas – encorajando e premiando a
denúncia, caluniando os pecadores públicos, segregando-os, calando-os,
expulsando-os exemplarmente.
Assim,
segundo The Economist, nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha 70 a 80% dos
académicos não-alinhados confessam-se hostilizados pelos colegas e pelos
estudantes e 68% dos estudantes admitem que não dizem o que pensam, não vão os
colegas considerar as suas opiniões ofensivas.
Ou
seja, há uma “esquerda
iliberal” que,
puritana e inquisitorialmente, tem vindo a entreter-se a traçar limites à livre
expressão. E o número
de doutrinados ou de noviços é já significativo: 40% dos
nascidos já neste milénio (os chamados “millennials”) acham que devem banir-se
teses e opiniões ofensivas para “as minorias”; e, sempre de acordo com The
Economist, estão também zelosamente empenhados na denúncia, julgamento, punição
e expulsão dos hereges.
Em 2018 Colin Wright, da
Penn State University, escreveu dois artigos em que defendia que o sexo era
uma realidade biológica e não uma construção social. Blasfemo, desmancha prazeres, machista, transfóbico,
racista; pronta acusação de prática de “ciência racialista” e consequente
expulsão da universidade. Ainda teve a solidariedade privada de alguns colegas,
mas ninguém se atreveu a contratá-lo.
Para
a promoção da diversidade
Outra
das actividades de eleição da dita esquerda iliberal é a “promoção
da diversidade” mediante
a censura de livros
considerados perigosos. A actividade envolve “releitura crítica”, escrutínio de fobias através dos
tempos, denúncia dos silêncios ou excessos dos clássicos
(“clássicos” para quem? Para “a maioria opressora”, evidentemente) e estabelecimento de um Index. E as famosas queimas
de livros pelos nazis também voltaram: no
Canadá, em 2019, milhares de livros de banda desenhada – do Tintim, do Asterix, do Lucky Luke – foram para a fogueira por desrespeito a muitas,
variadas e imaginadas populações autóctones.
Cada vez mais frequentemente se
cancelam projectos e edições ou se condiciona a sua execução, tradução ou
publicação à remoção de determinadas premissas e expressões e à sua
substituição por premissas e expressões mais ortodoxas.
Alexandra
Duncan, uma norte-americana branca, renunciou
à publicação de Ember Days, um romance escrito do ponto de vista
de uma mulher negra, depois de lhe terem chamado à atenção que estava a
incorrer no crime de “apropriação cultural”. A retratação
de Duncan, em forma de autocrítica
(que pode ver-se na íntegra em What
the Cancellation of Alexandra Duncan’s Ember Days can Teach Us About Allyship) não é muito diferente em estilo e em conteúdo das
“confissões” dos réus dos processos do estalinismo dos anos 30.
É assim que Duncan se arrepende, se
penitencia, se autoflagela e promete não voltar a narrar, submetendo-se ao
processo de reeducação em “Allyship” que poderá, eventualmente, conduzi-la à
salvação (caso os escrupulosos representantes da comunidade Gullah Geechee e
“os colegas”, uma vez concluído o processo, venham a aceitá-la como “aliada”):
“Alguns
colegas, preocupados, chamaram-me à atenção para a premissa do meu livro…
fazendo-me notar que era ofensiva. A cultura Gullah Geechee foi
sistematicamente reprimida e apagada, e eu, na minha irreflectida tentativa de
escrever um livro que fosse inclusivo das culturas de Charleston e de
Lowcountry, onde o enredo decorre, participei nessa mesma repressão. A minha
limitada concepção do mundo, de pessoa branca, levou-me a crer que podia
descrever e encarnar uma personagem dessa cultura.
O facto de não ter percebido os
problemas que essa minha premissa inicial levantava ao longo da investigação
que fiz para o livro, era, já de si, uma inequívoca prova de que nunca poderia
ser eu a contar a história. Estou profundamente arrependida e envergonhada por
ter cometido um erro desta gravidade e espero que as minhas acções não afectem
negativamente a luta por uma maior diversidade na literatura infantil… Tenho um
enorme respeito pelos autores e pela comunidade Gullah Geechee e pensar que o
meu trabalho os possa ter prejudicado é para mim uma fonte de grande
consternação”.
E
voltou-se à pré-exigência de conformismo ideológico. Na Universidade da Califórnia, os concorrentes a
lugares académicos têm de preencher declarações sobre como pensam “promover a
diversidade, a equidade e a inclusão” – e são admitidos ou recusados mais em
função desses bons propósitos do que de outros requisitos curriculares.
Vale a pena ler a carta de
demissão de Peter Boghossian, da Portland
State University, um pensador e
professor de Filosofia, ateu e de esquerda, que ousa questionar a ortodoxia e
blasfemar contra a transformação das universidades de “bastions of free
thinking” em “social justice factories”, cuja missão parece não ser já a de
ensinar estudantes a pensar, mas a de treinar activistas na arte de bem
macaquear “as certezas morais dos ideólogos.”
Da blasfémia ao “crime de ódio”
Sempre
seguindo The Economist, o artigo “Imposing Ortodoxy: Echoes of the confessional
state”, lembra que na Escócia,
pátria do Iluminismo setecentista de Edimburgo, foi agora abolido o crime de
blasfémia, um crime de que não havia participações desde 1843.
Mas
talvez porque o sagrado seja agora outro ou porque se queira instituir um novo
sagrado, ao mesmo tempo que se suprimiu a blasfémia, instituiu-se, em Março deste ano de 2021, o “crime de
ódio”. E o que é o “crime de ódio”? É todo o acto “verbal ou físico”, com origem no
“preconceito”, que possa “prejudicar a coesão da sociedade” ao ofender “as
comunidades minoritárias”. E o diploma que o instituiu na Escócia encoraja os
ofendidos a comunicarem por email ou por telefone qualquer manifestação de “ódio às minorias”.
As
vítimas deste crime são todos os que, por motivos “de deficiência, de raça, de
religião, de orientação sexual ou de identidade transgénica”, se sintam
ofendidos por terceiros. E ao modo neopuritano, quem tenha conhecimento das
ofensas é encorajado a denunciar os prevaricadores: “We want you to report it.” Licença para
apedrejar, portanto.
O
crime de blasfémia consistia em dizer ou escrever palavras contra Deus e
a religião, com intenção de causar perturbação e desordem na comunidade. O “crime
de ódio”, que,
segundo The Economist, pode levar até sete anos de prisão, é mais vasto e abre
toda uma panóplia de novas possibilidades.
Sem exageros apocalípticos, que
acabam por ser dissuasores da resistência, não posso deixar de chamar a atenção
para a vaga censória que, sob vestes sofisticadas e para proteger a população
da “desinformação” e do “preconceito”, se está a criar no Ocidente. Como não podia deixar de ser, a “desinformação” e o “preconceito” que “põem em risco a
Democracia” vêm
sempre e só de heréticos que actuam sobretudo nas “redes sociais” e são
manipulados por fascistas foragidos de Saló, “supremacistas brancos” do Klan,
e, entre nós, por hordas de reaccionários, saudosistas do salazarismo e
machistas homofóbicos. Há, por isso, que proibir e reprimir os veículos desses
agentes do Mal.
E como agem os agentes do Mal para agredir
a Democracia? Caluniando os políticos, maculando os profissionais
dos media, enxovalhando os académicos progressistas. E, claro, disseminando o
discurso de ódio. Então, para defender “as minorias” de algum povo enganado por
falsos pastores, vá de pôr em vigor uns direitos humanos “para a era digital” e
de criar entidades “exógenas” para proteger “as populações” das massas ignaras
e seus instigadores, com o apoio dos observatórios de onde cientistas
antifascistas, independentes e objectivos fazem “ciência” e promovem “o
progresso”.
Despertar
Com
a religião dos “acordados” à solta, com os fariseus humanitários entretidos a
atirar pedras a S. Paulo e os comentadores preocupados com a repressão na
Hungria e indignados com os desmandos de Trump (mas à procura do “bom talibã”, pragmático e moderado e
enternecidos com o Biden da debandada de Cabul), convém que todos despertemos. E se estivermos
bem acordados não podemos deixar de ver que as leis contra os “crimes de ódio”, se
aprovadas e aplicadas, só podem querer dizer uma coisa: que está
em marcha a instauração de uma cultura de cancelamento e de censura que, em
nome de um puritanismo pseudo humanitário e multicultural, se prepara para
proibir toda e qualquer diferença de opinião. E para inibir a criação.
Porque toda a criação literária, dos
poemas homéricos às cantigas de escárnio e maldizer e aos remoques de Sancho no
burro, de Joyce a Céline, das sátiras romanas ao Gargântua e Pantagruel de
Rabelais, está cheia de conceitos, de expressões, de palavras, de vida, de
humanidade que não cabe nem passa no crivo censório dos observadores e
analistas da “desinformação” e do “discurso de ódio”.
E Shakespeare? E Quevedo? E os
libertinos do século XVIII, de Laclos a Sade? E o discurso conservador, ou
mesmo reaccionário e pessimista, subjacente à prosa de Chateaubriand, de
Baudelaire, de Flaubert?
Antevejo
grande excitação nos intelectuais e profissionais da observação, dos
denunciantes das redes sociais, dos activistas da neutralidade e da inclusão,
todos a compilar curriculum e a mostrar serviço para a grande corrida às novas comissões de censura pagas pela UE, pelo
Governo, pelos municípios, para combater o racismo, a intolerância, enfim, “o
discurso de ódio”.
Só
espero que a não-esquerda, ou o que dela resta, esteja pelo menos tão atenta ao
que por aí anda e ao que aí vem como os liberais da The Economist
– que tardaram a identificar a ameaça mas que o fizeram. Até porque, mais do
que nas tricas eleitorais, é aí e em tudo o que tem que ver com a batalha das
ideias e a resistência cultural
que se joga o futuro.
A SEXTA
COLUNA CRÓNICA OBSERVADOR LIBERDADE DE
EXPRESSÃO LIBERDADES SOCIEDADE EXTREMISMO
COMENTÁRIOS:
Carlos Quartel: Isto já vem da
famosa "descriminação positiva" para encher as universidades
americanas de pretos . Os asiáticos não precisam de descriminação nenhuma ,
enchem os quadros de honra e não compram esta narrativa. Se bem que o
autor tenha razão, (os crimes de ódio já cá chegaram) penso que o politicamente
correcto nunca se imporá. A sociedade ocidental baseia-se na competência, na
produtividade e na concorrência e todos esses movimentos são liderados por
ociosos, que nada fazem e nada sabem fazer. Têm pés de barro e cairão pela
base. Talibans & cia são excelentes, para os embaraçar e pôr a ridículo. Lourenço
de Almeida: A atitude inquisitorial não é uma particularidade da Igreja Católica ou
Calvinista, como a Gestapo e o KGB não são filhos únicos. É uma característica
humana que tem que ser permanentemente combatida. Aquilo que o JNP refere e que
pelos vistos, tarde e a más horas, o Economist finalmente viu, é o mesmo
fenómeno, novamente mascarado como só a esquerda sabe mascarar. A tudo o que
refere pode-se acrescentar a militância com que foram impostas e aceites as
"medidas" anti-covid, e a sanha persecutória de todos aqueles que se
têm prontificado a insultar e perseguir quem "pisa o risco"... deles. L. Perry: Felizmente nem tudo é ainda inquestionánel. Ontem, em
Nîmes, Michel Barnier, o negociador da União Europeia para o Brexit disse
coisas muito interessantes: “Há
que reconstruir a influência francesa. É necessário reequilibrá-la contra a influência
alemã que domina. Em particular, sobre a questão nuclear e outros assuntos
estratégicos" "No que
diz respeito à imigração, há que recuperar a nossa soberania jurídica para não
estarmos sujeitos aos acórdãos do TJUE ou da CEDH. Vamos propor um referendo em
Setembro sobre a questão da imigração. Isto não é tão inóquo como parece. No
límite, se todas as decisões do TJUE ou da CEDH se tornarem opcionais, a França
estaria na práctica fora da UE - à imagem do que De Gaulle fez com a NATO em
1963. António Sennfelt: Por me parecer oportuno, permitam-me que aqui repita o
comentário que escrevi no seguimento de um recente artigo de Paulo Tunhas: " Ao invés do que à primeira vista
se possa supor, o mais mortal inimigo daquilo a que chamamos 'mundo ocidental'
não é o brutal arcaísmo da Jihad islâmica, mas sim o venenoso neo-marxismo
militante, também conhecido pelos seus pseudónimos de 'pensamento politicamente
correcto' ou de 'filosofia' woke! Dito por outras palavras, o mais perigoso inimigo do
Ocidente não se encontra no Cila do fundamentalismo islâmico, mas sim no
Caribdis do ateísmo pseudo-científico, hoje em dia militantemente preconizado
pelo mundo académico ocidental! Preconizado aliás com tanta maior agressividade
quanto mais evidente se torna a vacuidade dos seus pretensos fundamentos
científicos!" Américo Silva: Crónica
pertinente, não podemos dizer que a Economist seja particularmente perspicaz,
antes um pouco lerda, pois nunca a esquerda foi liberal, a não ser na
coreografia. Maria
Nunes: Excelente artigo JNP. Obrigada pela sua coragem e chamada de atenção para
este assunto. O que se passou no Canadá, com a queima dos livros é patético. Só
mentes doentias se lembravam de semelhante atitude. Paul C. Rosado: Tal como o JNP, também reparei logo na altura, com
igual agradável surpresa, que algo parecia finalmente estar a mudar no The
Economist. Finalmente. E estas vozes são importantes pela difusão que têm.
Andaram a espalhar as tolices woke tempo demais... Miguel
Vaz Pinto: JNP
foi também vítima deste movimento de zelotas sem capa nem batina, que impediram
a sua Conferência na Nova, com direito a desculpas do Director pela imprudência
do convite. Já cá estão ou sempre estiveram. Rui Lima: Um bem haja por com coragem abordar o tema , essa
esquerda iliberal ou inquisitória com a cultura ocidental é a mesma que aceita
que outra cultura trate as suas mulheres como “gado “ . Não os consigo
compreender defendem que devemos compreender e aceitar as outras culturas eu
sempre lhes vou perguntado porque não aceitam a nossa. FME: O movimento Woke é mais um
vírus chinês. Muitas teorias de conspiração dizem que o vírus Covid 19 foi produzido na
China com a intenção de abalar as economias do ocidente e abrir caminho à ascensão
do Império Chinês. O movimento Woke também pode caber dentro desta conspiração,
já que na China, Rússia, etc., estes novos movimentos não entram. Também em
muitas sociedades ocidentais estes novos radicais têm pouca expressão. Existe
um politicamente correto que os tolera, mas, mais como um instrumento político
para condicionar o pensamento de direita. Por exemplo, Costa, tem nos
radicais de esquerda os seus grandes amigos, mas não faz governos de coligação
com eles. Até no RU tão dado a estas novidades, não estou a imaginar um
grande sucesso para o movimento Woke. Nos States, o contexto é diferente. A
luta entre democratas e republicanos encontra-se na fronteira de uma guerra
civil ideológica, e o racismo foi um tema que sempre esteve presente na
sociedade americana. Na Europa o movimento Woke resume-se a um ou outro
Mamadou Ba, que nem no BE tem lugar.
FME FME: ……O
movimento Woke é na sua maioria constituído por miúdos imberbes que encontram
nestas plataformas um sentido para serem revolucionários com a vida, à
semelhança do que foi o MRPP na juventude de muitas personalidades agora de
direita. F. Soares > FME: caro FME o movimento Metoo só parou
quando o próximo que ia para o grelhador era o candidato Biden, entre não
cumprir a agenda ou beneficiar Trump, optaram pela primeira. Quanto ao
movimento woke se tratarem de jovens imberbes que se movimentam em plataformas
electrónicas, é um facto, mas não invalida que empresas se verguem, carreiras
sejam destruídas, bolsas académicas retiradas, etc etc A única esperança que
tenho é que a vida não se compadece com essas parvoíces e muita dessa malta vai
ter um despertar violento quando a vida os magoar a sério, como sempre magoa
toda a gente, vão perceber que não há safe spaces que os salvem nem vai haver
trigger warnings antes da tragédia bater a porta... vão também perceber que a
biologia e a física não se compadecem com ideologias cretinas MCMCA >FME: O movimento woke,
ancorado na "critical race theory", tem raízes ideológicas na escola
de Frankfurt. Lá foi desenvolvida a teoria critical tão bem aplicada por
marxistas na luta de classes e agora na luta contra o branco em contraposição
com os de cor. Nos USA o movimento woke na costa oeste e leste recebe
financiamento de associações de amizade Sino-americanas e, por isso, várias
fontes consideram que a acção desestabilizadora da China usa essas associações
para provocar rupturas sociais nos USA. O facto de os ricos dos ricos defenderem a cultura
woke está em linha com o que se passa na Europa onde os bem pensantes líderes
têm posições semelhantes apesar de não advogarem, por enquanto, retratações
públicas. São adeptos da globalização e da destruição das culturas nacionais
para consolidarem mais o seu poder dado que deixarão de existir comunuidade
coesas que contraponham os seus desmandos. Cada ser humano ficará muito mais
isolado e indefeso, portanto mais vulnerável e submisso.
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