Parte da entrevista com Rangel. De facto,
falou muito da sua questão de homossexualidade, pois o entrevistador não lhe poupou
a sua curiosidade repetidamente questionadora, talvez para o pôr em xeque,
apesar de aquele afirmar a sua indiferença pelo facto, sabendo, no entanto, que
essas indiscrições, sendo irrelevantes para a definição do carácter, não deixam
de ser chamariz de maledicência coscuvilheira e desinteressante, na banalidade das questões pessoais. Como não ouvi a entrevista inteira, não sei
se ela se debruçou sobre os problemas de uma futura governação a ter em conta. Mas A.
Costa não está preocupado. Como escreveram alguns comentadores, o PS conhece o lema
para contentar o seu povo: distribuir com indulgência e caridade as massas provindas de
fora. Isso, mais do que um real desenvolvimento interno para uma solidez
financeira efectiva, é o lema e a actuação que atrai o povo manso e obediente que
somos. Um carácter sério como o de Passos Coelho, nesta altura da festa, seria
repudiado, naturalmente. É pena.
E socialista Rangel é?/premium
Ultrapassada a questão da
homossexualidade que nem o chega a ser, o que interessa é isto: Paulo Rangel
quer liderar o PSD para defender outro modelo para Portugal ou para manter a
direita no armário?
05 set 2021
Paulo
Rangel entrou na corrida à liderança do PSD e tratou de desembaraçar-se de um
assunto que podia desfocá-lo desse propósito: a sua homossexualidade. Por muita
importância que o assunto pessoalmente tenha para Paulo Rangel, e até admitindo
que a meio da sua campanha à chefia dos sociais-democratas o tema aparecesse
vindo sabe-se lá de onde, cirurgicamente a tempo de se transformar num caso, a
questão que se coloca neste momento não é a saída do armário da sexualidade de
Paulo Rangel mas sim a do espaço político que ele representa e que tudo indica
quer liderar: Portugal é
hoje um país em que se tolera a não esquerda. Desde
que esta não esquerda não tenha um discurso próprio, desde que não dê nas
vistas, desde que aceite o estatuto de subalternidade ideológica e cumpra o
papel que lhe está reservado: provar que Portugal é uma democracia com
eleições livres embora não se tome muito a sério que outros além do PS as
possam ganhar.
A leviandade fútil de Marcelo Rebelo
de Sousa que o fez normalizar os afastamentos da PGR Joana Marques Vidal e do presidente do Tribunal de Contas Vítor Caldeira ou o regresso das 35 horas à função pública, a par do
ódio de Rui Rio a Passos Coelho que o levou a preocupar-se mais em destruir o legado
de Passos do que em fazer oposição, garantiram
a António Costa um governo sem escrutínio nem oposição.
A pandemia fez o resto: desconfinamos
agora num país em que o aparelho de Estado se tornou numa máquina de manutenção
do poder socialista e em que se admite que enquanto houver dinheiro para
distribuir o PS irá buscar votos.
Paulo Rangel quer romper com isto? E querendo acha que consegue romper o tecto
mediático que transforma em extremista tudo aquilo que não repete a retórica do
progressismo? Ou será que vai acabar como Carlos Moedas cuja competência é
indiscutível e cujo curriculum me parece mais interessante que o de Rangel, a
espatifar o seu capital político apresentando-se em cartazes que dizem que quer
“Melhor Lisboa” por antítese a um Fernando Medina que garante “Mais Lisboa”?
Enfim, se é para nos apresentar um socialismo um bocadinho mais decente que o
actual mais vale Paulo Rangel manter-se nessa reserva de novos estrangeirados
que são os eurodeputados.
A
isto, que não é pouco, junta-se uma outra questão: que país
se propõe Paulo Rangel governar? Ou mais
propriamente em que medida será esse país governável? Afinal todos os dias pagamos um preço altíssimo pelo
poder de António Costa: não só todas as reformas são adiadas como o que se
conseguiu no passado é revertido para comprar o BE e o PCP. Da TAP às leis do trabalho; do ensino em que a ordem é
desvalorizar os conteúdos à Segurança Social cuja sustentabilidade é um tabu,
Portugal está refém das diversas clientelas e do jogo de cacete e cenoura que
os governos de António Costa mantêm com essas clientelas.
Paulo
Rangel acredita que é possível ir para eleições com um discurso de contraponto
a este estado de coisas? Ou intui que a sua hora poderá chegar quando e se a
inflação e novas políticas do BCE levem a Bruxelas a seguir o exemplo de Biden
e concluir que não se pode continuar a espatifar o dinheiro dos contribuintes
em países cujos governos e elites não cumprem o seu papel?
No gesto de Paulo Rangel vê-se a
determinação de quem se quer desembaraçar de escolhos para não ser apanhado em
falso. Mas, para usar a irritante linguagem destes tempos, da orientação sexual
de Paulo Rangel já sabemos. O que falta (e acredite que isso é realmente
importante) é saber qual é a sua orientação política.
PS. Temos de trocar umas ideias sobre o que é ser
conservador. Vem isto a propósito da afirmação feita por Rui Pedro Antunes no
artigo “A semana em
que Rangel afastou os fantasmas que faltavam para avançar para o PSD“:
“Em Portugal, mesmo sendo um país evoluído em matéria de direitos dos
homossexuais, há ainda a ideia de que ser homossexual pode ser uma menos-valia
no combate de um partido como o PSD, que ainda tem alguns sectores mais conservadores.”
Na verdade nesta e noutras matérias os conservadores revelaram-se em Portugal
(e não só) menos intolerantes que os autodenominados progressistas – e nem
sequer precisamos de recuar ao caso da expulsão de Júlio Fogaça do PCP por ser
homossexual. (A propósito a comissária política que o PCP colocou no Museu do
Aljube vai incluir
ou não o nome do antigo dirigente comunista nas pontes que se propõe fazer
entre a resistência à Ditadura e os direitos LGBTI? Ou vai dizer que
nunca teve oportunidade para se informar sobre a vida de Júlio Fogaça como fez
quando interrogada
sobre o Gulag?) Casos como o da reacção do PS à relação de Sá
Carneiro com Snu Abecassis, o espancamento de homossexuais na Festa do Avante e
sobretudo aquele aviltante “O senhor não sabe o que é gerar uma vida. Eu tenho
uma filha. Sei o que é o sorriso de uma criança” proferido por Francisco Louçã
num debate com Paulo Portas são testemunhos da intolerância de uma esquerda que
debita slogans e cujos actos raramente são escrutinados.
PSD POLÍTICA PAULO RANGEL HOMOSSEXUALIDADE
COMENTÁRIOS:
J. Saraiva: O Rangel foi inteligente em ter falado. Falou antes, que falassem dele.
Porque assumido ele sempre foi, com os amigos e família. Li cerca de 10
comentários e não vou ler mais. Quando o Rangel disse que a homossexualidade
era irrelevante em termos políticos, pensei claro. Pelos vistos não é assim tão
claro, para muita gente infelizmente. Quanto ao Louçã.... a.s.c.o Quanto aos
machos lusitanos que aqui andam a criticar o Rangel, votem na namorada da
Mortágua. José
Paulo C Castro: Eu tenho algum respeito pelo tempo em que nenhum político tinha de dizer
com quem dormia. Nem o Rei revelava as amantes, nem o Presidente mostrava quem
era a primeira-dama em campanha, nem o estado civil do primeiro-ministro era
notícia para jornais e revistas (muito menos coisas pessoais como o estado de
saúde de familiares próximos). Há algo
profundamente errado no facto de figura pública se ter tornado figura de
interesse público. Curiosamente, para sabermos se algumas dessas pessoas
próximas receberam verbas do orçamento indevidamente, os media não acham
interesse... A quem interessa isto? Ah, pois, o quarto poder... Cada vez mais o
maior de todos. Tiago
Figueiredo > José Paulo C Castro: Houve um tempo em que este tipo
de notícias ficava-se pelos tabloides e as alcoviteiras revistas
"cor-de-rosa"... Tanto se promoveu o voyerismo cor-de-rosa e dos
'reality shows', que alastrou à comunicação social mais séria. Sexo vende e
bisbilhotar a vida pessoal, emocional e sexual dos outros é frequentemente um
escape para quem mal cuida e vive frustrado com a própria, embora haja outros
motivos bem mais sórdidos e insidiosos para fazê-lo... A expansão deste fenómeno é um
claro sinal do atraso social e civilizacional, a meu ver. Só não sugiro que
seja um "retrocesso" relativamente a um tempo passado, porque a meu
ver não é novidade, pelo menos não em Portugal. É a típica senhora à janela que
os turistas fotografam ou, outro exemplo, as duas senhoras que, no prédio onde
cresci, moravam no mesmo andar e passavam dias-a-fio no vão de escadas a
sussurrar. Durante anos nunca entendi porque é que, sendo tão fiéis companheiras na
bisbilhotice, uma não convidava a outra para fazerem-no dentro de casa, à porta
fechada e mais confortavelmente sentadas a tomar um chá. Hoje acho que entendo.
Intuitivamente, talvez, sabiam que seria como convidar uma cobra para dentro da
sua própria intimidade. Não é novidade, apenas se revelou e massificou. Sérgio Correia: No geral concordo com a
cronista, mas não desta vez. Podia seguir a linha do politicamente correcto, e
dizer que o que ele faz na vida privada dele é um problema dele. E é até certo
ponto.
A diferença aqui é que ele quer ser o líder do PSD que
se diz ser de direita, que tem algumas bandeiras que definem a ideologia de
direita, como é o caso dos valores familiares e católicos. A sexualidade que
ele declara ter não é compatível com estes valores, logo para ser um líder de
direita (um líder é aquele que com o exemplo serve de inspiração aos seus seguidores)
o desqualifica como tal. O assustador aqui, é quem se diz de direita não ver
uma incompatibilidade nisto. Afonso
D'Orey: Cara Helena desta
vez não. Rangel acabou de fazer o seu harakiri político. As pessoas com
problemas de identidade não geram confiança nos cidadãos que concentram todas
as suas forças na luta pela sobrevivência e da sua família, Estas pessoas que
se podem dar ao luxo de ter frescuras existenciais não são consideráveis
fiáveis. José Neto: Sempre lúcida, Helena Matos. Pedro D.: Um político de direita "às
direitas", isto é que os "tenha no sítio", não pode, não deve,
ceder à patética pressão social politicamente correcta, hoje tão em voga, de
revelar a sua orientação sexual qualquer que ela seja. Aquilo que tem de fazer
perante insinuações, campanhas negras ou o que quer que seja, é dizer que a sua
orientação sexual é uma questão que apenas a si diz respeito e a mais ninguém;
e nunca, mas nunca, fazer qualquer revelação sobre a questão, como fez Rangel e
outros, pois isso dá ao tema a relevância que, no discurso, dizem não querer
dar, mas, na prática, acabam por dar pois até promovem entrevistas na TV para
falarem do assunto. Portugal precisa cada vez mais de políticos "brutamontes" que
"secundarizem" estas questões e, como bulldozers, cortem a direito,
sem contemplações, fazendo aquilo que tem de ser feito que é rebentar, nem que seja
a dinamite, com os vários empecilhos (e são muitos infelizmente) que travam o
desenvolvimento do país. E não de florzinhas de estufa que, em vez de
apresentarem soluções vigorosas para resolverem esses problemas, se preocupam
com questões menores como a treta da sua orientação sexual e afins. A revelação
da orientação sexual de Rangel não alterou em mim um milímetro que fosse sobre
a ideia que sempre tive dele: um político fracote, frívolo e snob que não vale
um caracol! afonso
moreira: Obrigado, Helena
Matos. A censura que a comunicação social faz, afasta do povo português
quaisquer ideias que possam perturbar a ideologia reinante. Alguém, com pensamento
estruturado sobre o país e melhor que o Paulo Rangel, é Miguel Morgado. A
seguir aos principais dirigentes que nos desgovernaram nas últimas décadas e
são responsáveis pelo nosso atraso (veja-se o estado em que está todo o
interior do país) é também a comunicação social; tenho dúvidas se não será a
primeira responsável. Maria
Narciso: Obviamente que não o é, apenas
serve de instrumento para abrir caminho a D. Sebastião. Joaquim Moreira: Helena Matos é uma jornalista
que me habituei a respeitar, apesar de nem sempre com ela concordar. Até porque
temos o direito e o dever de ter a nossa própria opinião e não acreditar e
muito menos seguir qualquer aldrabão. Mas não posso aceitar que diga o que não
pode provar. A menos que o faça e eu cá estarei para aceitar. Estou a falar da
afirmação: “a par do ódio de Rui
Rio a Passos Coelho que o levou a preocupar-se mais em destruir o legado de
Passos do que em fazer oposição, garantiram a António Costa um governo sem
escrutínio nem oposição.”
É falsa a primeira parte da afirmação, direi até que parece uma alucinação. O
que garante a “a António Costa um
governo sem escrutínio nem oposição”, é a Geringonça que foi criada e só
é mantida, para derrubar e evitar a “direita unida”. Por isso, estou pouco
preocupado em saber se Rangel é ou não é socialista. Estou muito mais
preocupado com a direita, que, com este tipo de argumentos e o seu ideal, e,
ainda, com o apoio da CS, contribui para que nada mude em Portugal! Joaquim Rodrigues:
O Partido Social-Democrata do
que precisa é de um líder que afirme com clareza, como Sá Carneiro afirmou, as
suas Prioridades Políticas, de “Libertação da Sociedade Civil”, da “Livre
Iniciativa Privada”, do “Mercado e da Concorrência”, da “Liberalização da
Economia”, da “Descentralização Política do Estado” e do desmame da Oligarquia
Centralista da “Mama do OE”, das “Negociatas de Estado” e das “Rendas
Monopolistas outorgadas pelo Estado” suportadas por “Taxas e Taxinhas” que
todos pagamos agora, cada vez mais, com a chantagem da “emergência climática”. Quando
assim for, seja homossexual ou não, então teremos um “Líder e um Partido”
capazes de mobilizar o eleitorado do PSD, o eleitorado democrata do PS, traído pelo
Costa ao aliar-se à extrema esquerda, e os actuais abstencionistas desiludidos
com o “Sistema”. Quando isso acontecer, seja homossexual ou não, teremos um “Líder e um
Partido “com a força necessária para fazer as “Grandes Reformas” de que o País
necessita e que o Sá Carneiro se preparava para fazer quando foi assassinado.
Sá Carneiro não foi assassinado por ser Heterossexual
Católico a viver com a sua “amante”, ou por ser de esquerda ou de direita. Sá
Carneiro foi assassinado por querer desbancar da mesa do orçamento de Estado a
“oligarquia centralista”. A “Oligarquia Centralista” tem-se servido, umas vezes
do PS, outras vezes do PSD e do CDS, conforme a conjuntura e conforme os
“lacaios” que consegue pôr na liderança de cada um dos partidos conforme, em
cada momento, mais garantias lhe dão quanto aos privilégios montados à volta do
Estado, dos poderes de Estado e do Orçamento de Estado que o nosso Regime
“Estatista” e “Centralista” permite e facilita. A “Oligarquia Centralista”
adorou o Sócrates que, nas suas negociatas, juntou ex- cunhalistas como o Mário
Lino e ex- salazaristas, como o Ricardo Salgado. A “Oligarquia”, tal como não
confiava em Passos Coelho, também não confia em Rui Rio e continua a
desgastá-lo, aproveitando a sua inabilidade política, à espera da melhor
oportunidade de poder correr com ele da liderança do PSD. Mas só o quer fazer
quando tiver garantias de que consegue pôr, no lugar de Rui Rio, um “lacaio” da
sua confiança, seja homossexual ou não, e de que não vai para lá alguém em quem
não confie e que não controle. Como a aposta que fizeram no “Moedas” para
substituir o Rui Rio saiu completamente frustrada (o homem tem-se revelado um
completo flop) já optaram por manter o Costa na Governação por mais uns tempos,
como aliás o próprio Costa já fez questão de anunciar na campanha de preparação
do Congresso e no próprio Congresso. O grande sonho da “Oligarquia Centralista”
é ter dois “lacaios” à frente dos dois principais partidos, sejam eles
homossexuais ou não, para fazer crer aos “indígenas” que vivem na melhor das
democracias, com “alternância democrática” e tudo. O grande temor da Oligarquia
é que, para a liderança do PSD, vá para lá alguém em quem não confiem e que não
controlem, como aconteceu com o Passos Coelho. Por isso passaram a alimentar o
“chega”. O “chega” foi o “ovo de Colombo” que a “Oligarquia” descobriu para
manter o “Sistema”. A curto prazo o “chega” é o balão de oxigénio de que o
Costa precisa para sobreviver. Entretanto ganham tempo para arranjar um outro
“Moedas qualquer”, para a liderança do PSD, homossexual ou não, usando o Rui
Rio como trampolim. A médio/longo prazo o “chega” vai ser o instrumento de
chantagem ao PSD para “forçar” a execução de certo tipo de políticas e
“controlar danos” caso aconteça outra surpresa como a que aconteceu, no
passado, com a vitória do Passos Coelho que eles não controlavam. Mas, não
deixa de ser sintomático que ande por aí muito "político querido da nossa
Comunicação Social", com décadas de vida política, que nunca teve a
coragem de publicamente assumir a sua homossexualidade e que nunca foram sequer
questionados, quanto ao assunto, por essa mesma Comunicação Social. Só neste
jornal o Sr. Paulo Rangel já teve direito a duas "caixas", num só
dia, quanto à sua homossexualidade, enquanto outros, nem a uma
"caixa" tiveram direito, durante décadas, ao menos a questioná-los
sobre o assunto. Dois pesos e duas medidas? Vamos estar atentos ao comportamento
da Comunicação Social em relação ao Sr. Paulo Rangel para sabermos se é mais um
“putativo” líder para “trucidar” ou se é o “lacaio” de que a “oligarquia
centralista” andava à procura.
josé maria: A direita está tão fraquinha que até mete dó... Só há quatro pessoas nesse
espaço político mal frequentado que ainda têm algum gabarito: Jaime Nogueira
Pinto, Miguel Poiares Maduro, Cecília Meireles e Paulo Rangel. José Pacheco Pereira deve ser o
único social-democrata do PSD e a sua elevação intelectual mão merece
discussão, é sempre um prazer lê-lo ou escutá-lo. Não é, notoriamente, um homem
de direita, muito pelo contrário. O resto, da direita portuguesa, é um total deserto de
ideias Xuxaland
Mouse > josé maria: Pacheco Pereira é tão social democrata como eu
comunista. O mesmo encostou-se ao PSD apenas para garantir a subvenção vitalícia,
fingindo-se de cavaquista ferrenho anos a fio. Depois de garantir as regalias
de deputado, a sua costela de extrema-esquerda voltou ao de cima e ainda não
parou de denegrir o PSD. É um ser mesquinho, como bom esquerdóide. António Sennfelt:
Que todos leiam com olhos de
ler este magnífico artigo de Helena Matos, particularmente o seu segundo
parágrafo! Alfaiate
Tuga: Interessa pouco
defender outro modelo para Portugal se não o conseguir implementar...e a curto
prazo (pelo menos 5 anos), o PSD não vai chegar ao governo. Porquê? Porque quem
tem a chave do cofre é o PS e o cofre está cheio (a Europa continua a enchê-lo),
portanto enquanto o PS tiver dinheiro para pagar pensões e salários da FP (juntos
já são 3.750 milhões mais respectivos dependentes ) o PSD não passa dos 35% e o
PS se precisar monta outra geringonça e o poder está garantido . Quando o cofre
secar (se a Europa o deixar secar), então sim a direita poderá chegar ao poder
para administrador de insolvência. Quanto ao Rangel, o único que poderá
conseguir a curto prazo é tirar o maior partido da oposição da absoluta
irrelevância. jorge
espinha: Os nossos
políticos "à direita" estão desfasados do país. Falam para elite bem
pensante de Lisboa e Porto. Elite que não conta para nada porque é incapaz de
pensar o futuro. Há um eleitorado em Portugal que não é representado, o
eleitorado que paga impostos e ou trabalha no sector privado. As PMEs são o
maior empregador em Portugal e não têm lugar à mesa onde se sentam os Bavas e
Granadeiros. Estou farto da direita castrada do comentariado e vejo com
tristeza que essa direita será a dominante (se já não é) no Observador. A
direita que não se preocupa com os direitos perdidos à conta da pandemia, que é
contra a tourada e a caça e que entra em histerismos a propósito do Chega. Quem
nos governa e destrói o princípio da separação de poderes, quem faz o assalto
ao poder a prioridade em vez de governar, quem é hegemónico na comunicação
social e cultura não é o idiota do ventura, é a esquerda.
…………………………………
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