Do facebook de Luis Soares de Oliveira recebi, por email, a notícia sobre o resultado das autárquicas em Lisboa, retirada da imprensa estrangeira, notícia que não comento, tendo vivido esses momentos trapalhões, de discursos de vitória logo seguidos dos de confirmação de derrota, pelo mesmo 1º ministro, com o aplomb habitual. O plano de recuperação, esse é europeu, a sua utilização, essa será nossa - aliás do nosso PM.
Da Lusa
A
vitória de Carlos Moedas na capital foi a surpresa da noite eleitoral.
© ANTÓNIO COTRIM
As agências internacionais
destacam esta segunda-feira a derrota do PS em Lisboa nas eleições autárquicas
de domingo, com a espanhola EFE a sublinhar o "tropeção" socialista.
"Tropeção socialista em
Lisboa numas eleições autárquicas marcadas pela abstenção", titula a
agência espanhola EFE.
Sublinha ainda que a vitória de
Carlos Moedas, eleito presidente da Câmara Municipal de Lisboa com 34,25% dos
votos, foi uma surpresa, destacando que "ninguém duvidou da vantagem de
Medina" e que a subida da direita na capital "é um duro golpe"
para o partido do primeiro-ministro, António Costa, "que se envolveu a
fundo na campanha".
A Agência France Presse (AFP)
escreve que "os socialistas no poder em Portugal venceram as eleições
municipais de domingo, mas sofreram uma derrota surpresa em Lisboa".
"De um total de 308
municípios, o campo do primeiro-ministro, António Costa, obteve 34,4% dos votos
e venceu em pelo menos 147 municípios, contra 30,8% dos votos e 108 municípios
da oposição de centro-direita", escreve a AFP.
Lembra ainda que os socialistas,
vencedores das eleições autárquicas de 2013 e 2017, tinham conseguido há quatro
anos o melhor resultado da sua história, com 161 câmaras municipais e 38% dos
votos.
"Em Lisboa, a coligação de
direita liderada pelo ex-comissário europeu Carlos Moedas derrotou todos os
prognósticos para vencer o autarca cessante Fernando Medina (...), com 35,8%
dos votos contra 31,7%", escreve.
Lembra ainda que, no Porto, o
independente Rui Moreira "foi amplamente renovado por um novo mandato,
conforme previam as sondagens".
A AFP sublinha ainda um ligeiro
aumento da abstenção, para 46,3%, e escreve que estas eleições ocorreram num
contexto "geralmente favorável ao governo de António Costa", que na
semana passada anunciou o levantamento, a partir de dia 1 de Outubro, da
maioria das restrições sanitárias ainda em vigor por causa da pandemia.
"O primeiro-ministro
investiu pessoalmente muito na campanha ao prometer restaurar a economia do
país, duramente atingido pela pandemia de covid-19, graças a projectos de
investimento financiados pelo plano de recuperação, europeu".
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