Na “RÁDIO OBSERVADOR” ouvi hoje,
no programa Ideias
Feitas, a referência de Alberto Gonçalves aos
discursos de António Guterres e de Marcelo Rebelo de Sousa na Assembleia Geral das Nações Unidas. Realmente
eu não tinha percebido a que propósito M
R S ali discursara, afinal fiquei a saber que fora por ser amigo de Guterres e assim o poder acompanhar na jeremiada
e no apelo virtuoso ao auxilio às vítimas das tragédias do Mundo a que A G desejaria acudir por conta do seu
posicionamento ilustre - a que, todavia, ninguém presta grande atenção Marcelo para expor
sobre o multilateralismo imprescindível nestes tempos de parasitismo, e
simultaneamente tirar mais umas selfies lá nos States para espalhar a sua
universalidade fotogénica, num mundo também indiferente - exceptuando para os nossos fotógrafos, que não deixam
escapar isso.
Nada disto tem a ver com o texto que segue, sobre os
governantes talibãs que desejam participar também na Assembleia da ONU, não
para caçar fotos mas para caçar fundos e o Eng.
Guterres com certeza que os apoia, de bom que é, e o Prof. Marcelo igualmente, por via do multilateralismo próprio
do altruísmo que nós, portugueses, tanto defendemos… nos outros.
Talibãs querem falar com líderes
mundiais na Organização das Nações Unidas. O governo talibã pretende que seja
concedida autorização ao seu porta-voz, Suhail Shaheen, para falar aos líderes
mundiais presentes da Assembleia Geral da Onu, a decorrer esta semana.
O governo
talibã quer participar na Assembleia Geral da ONU, através do porta-voz Suhail
Shaheen
SERGEI
SAVOSTYANOV/TASS
Os
talibãs enviaram uma carta ao secretário-geral da ONU a pedir para participar
na Assembleia Geral das Nações Unidas que decorre em Nova Iorque, esta semana, noticia a agência Reuters. Na carta enviada na segunda-feira,
e recebida por António Guterres, o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Amir
Khan Muttaqi, nomeia Suhail Shaheen como porta-voz do governo talibã.
Haq
disse que o pedido do novo governo do Afeganistão foi depois enviado para um comité
de credenciais de nove membros, no qual se incluem países como os Estados
Unidos, China e Rússia. No entanto, é pouco provável que o Ministro dos
Negócios Estrangeiros do Afeganistão se possa dirigir à ONU para pedir a
participação de Shaheen, uma vez que o comité de credenciais não deverá
reunir-se antes da próxima segunda-feira.
O
reconhecimento internacional pretendido pelos talibãs, que será possível se a
aprovação da participação do porta-voz do governo talibã for confirmada,
ajudará a libertar fundos importantes para recuperar a economia afegã. A
necessidade de reconhecimento internacional do governo talibã é a única vantagem
que os outros países têm para negociar com os extremistas afegãos no poder, em
questões como a inclusividade do governo e os direitos das mulheres, diz António Guterres.
Até
ser anunciada a decisão do comité de credenciais da ONU, Ghulam Isaczai,
anterior embaixador do governo afegão, permanecerá o porta-voz do país, apesar
dos talibãs afirmarem que não representa o novo executivo.
Quando
os talibãs detiveram o poder no Afeganistão pela última vez, entre 1996 e 2001,
o então representante do governo deposto manteve o seu lugar na organização,
apesar da tentativa de substituição do detentor do cargo, por parte dos talibãs.
AFEGANISTÃO MUNDO TALIBÃS NAÇÕES UNIDAS ANTÓNIO
GUTERRES POLÍTICA
COMENTÁRIOS:
Jorge Simoes:
Vão lá tantos falar....
Hoyo de
Monterrey: Tantos ditadores sanguinários já
admitidos a falar na ONU, porque não poderão estes fundamentalistas fazer o
mesmo?
José Dias: Só se apresentarem um certificado de vacinação ...
Alguidar de
Henares: Agora pactuamos com terroristas.
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