Que recebi no meu email. Trata-se da canalização dos dinheiros de além-fronteiras, entre outras canalizações que o nosso canalizador mor distribui, segundo as conveniências do seu proselitismo em prol do seu orgulho sem preconceito. O Texto é de NUNO GUEDES e consiste numa acusação de dádiva à GNR de uma mega lancha, para seu equipamento, e não da Marinha, desprovida esta de lancha, mesmo micro, para os seus passeios de circunstância ou de investigação pela costa. Como são aselhas a dirigir lanchas, e mais ainda as megas, a GNR encalhou em Carcavelos, por falta de jeito, enquanto deslizava pelo Tejo, mais habituada aos passeios aprumados pedestres, de cinto e arma e bastão, e outras minudências do seu aprumo. Daí o título proposto por NUNO GUEDES: “A estupidez política sai cara, muito cara”, com que LUÍS SOARES DE OLIVEIRA quis honrar os seus leitores. Tempo de reler também o conto de Voltaire, “Micromégas”, que nos dá conta de quão ínfimos somos, na cambulhada dos apetites à solta…
A estupidez política sai cara, muito
cara
«Por Nuno Guedes
02 Setembro, 2021
«O
Almirante Melo Gomes diz que o incidente na praia de Carcavelos onde encalhou a
nova megalancha da GNR que custou 8,5 milhões de euros veio dar razão aos
alertas que fizeram todos os ex-chefes do Estado-Maior da Armada.
Em
maio, Melo Gomes e outros sete antigos máximos responsáveis da Armada
portuguesa fizeram uma carta aberta a avisar para a falta de meios da Marinha e
para a duplicação de meios com o plano do Governo para reforçar a GNR com este
tipo de megalanchas de 35 metros.
Os
subscritores - que não incluíam apenas estes militares - manifestaram-se contra
a "duplicação de capacidades" causada pela intrusão da GNR em alto
mar e criticavam a política do ministério da Administração Interna.
À
TSF, o Almirante Melo Gomes lamenta
aquilo que aconteceu em Carcavelos, mas acrescenta que "aconteceu
que não reconheceram a justeza das palavras que avisaram que navegar implica
conhecimento, treino, tradição que a nossa marinha tem há mais de 700
anos", admitindo que "os acontecimentos falam por si" e
sublinhando que é fundamental decidir bem onde colocar os escassos recursos à
disposição do país pois "dispersar recursos nunca foi uma boa
política".»
COMENTÁRIOS
José Correia Guedes: Os GNR são
bons a andar a cavalo no Palácio de Belém mas têm sérias limitações no que
respeita a automóveis, como o comprovou a já falecida Brigada de Trânsito.
Depois disso não lembrava a ninguém dar-lhes um navio. Que se segue agora? Um
avião? Vou ali comprar um capacete e já volto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário