sábado, 11 de dezembro de 2021

É o que resta

 

Textos como os de AG que nos ajudam a ir superando…

Acomodados é como vivemos, em suma. Mas o mais triste é reconhecer que quanto mais valiosos – brilhantes - são os considerandos ou os retratos traçados por ALBERTO GONÇALVES, mais a indiferença - de desprezo velado - avança sobre ele ou sobre nós, os boquiabertos – quer de admiração por aquele, quer de sujeição pacífica ao chefe, que de todos ri, lê ou não lê e segue nas suas investidas alternadas de recuo e avanço, com que nos tem nas palminhas. Mas o nome de Alberto Gonçalves perdurará, é claro, na lição dos tempos. Quem é Costa?

Mas também os comentadores merecem, tantas vezes, aprovação, e tempo de recreio, nestes tempos cerrados à esperança.…

O segredo é a alma do socialismo

Não tarda, o tradutor para surdos que assiste a dra. Graça é “negacionista”. A prepotência convida à paranóia, e a paranóia convida a descobrir inimigos em cada esquina.

ALBERTO GONÇALVES, Colunista do Observador

OBSERVADOR, 11 dez 2021, 00:2136

O problema do episódio em causa não é tanto o “parecer” (ofensivo para boa parte dos profissionais de saúde e para a totalidade do bom senso), e sim o esforço na respectiva ocultação. Começa a ser um hábito local, não restrito à DGS. Nas sociedades democráticas, que aliás já viram melhores dias, assuntos delicados arriscam despertar uma barafunda de posições em conflito. Em regimes híbridos como o nosso há a voz do dono, a que se segue um respeitoso silêncio. E o dono disto tudo, que sabe pouco mas sabe colher os benefícios do medo, convenceu-se de que lançar resmas de “medidas”, por grotescas, cómicas, inúteis ou perigosas que sejam, é o caminho para simular “eficácia” e, um bocadinho paradoxalmente, manter elevados os níveis de pânico. Por um lado, o truque ajuda a garantir o sucesso eleitoral do PS, para cúmulo numas eleições em que a oposição plausível abdicou de o ser. Por outro lado, entretém as massas com pantominices e facilita a impunidade dos socialistas para atropelar a lei, o bolso alheio e o ocasional transeunte.

É claro que, do que se depreende das posições da classe médica e dos pediatras em particular, mesmo entre os “peritos” da confiança da DGS seria complicado atingir um consenso acerca da vacinação de criaturinhas que, estatisticamente, não adoecem “de” Covid. Por isso a DGS começou por poupar a ralé à maçada de conhecer divergências, e terminou a ridicularizá-las no próprio documento. Divergências instigam dúvidas. Dúvidas provocam desconfiança. E a desconfiança face ao supremo esclarecimento de quem manda não é coisa boa. Nem aqui nem na China. Ou na Coreia do Norte. Ou em Cuba. Ou na falecida União Soviética, que Lenine a tenha.

A propósito, lamento informar que, não sendo pai, o que me assusta nesta história não é principalmente o cobarde recurso a petizes para proteger os adultos de um contágio que a vacina não impede. Ou a imposição tácita de se vacinar 700 mil cachopos (a somar a 700 mil adolescentes) contra um vírus que, admite o “parecer”, em dois anos matou 4 (quatro) pessoas com menos de 18 anos e com presumíveis condições clínicas que o “parecer”, discreto, não confessa. O que aterroriza mesmo é a aplicação dos métodos leninistas que o episódio revela, um “estilo” inaugurado em 2015 e hoje devidamente banalizado.

Uma espreitadela ao Twitter, lugar mais rico em psicoses do que o Manual das Doenças Mentais da Associação Americana de Psiquiatria, mostra o absurdo vigente e os lacaios do dr. Costa em acção. Estes fornecem uma “explicação” recorrente dos segredos da DGS: a necessidade de não alimentar os “negacionistas” ou perturbar cabecinhas simples. Juro que isto está escrito por numerosos vultos, alguns, ao que consta, professores universitários. Omitir, torturar ou enterrar a verdade não é censura (ui, nem por sombras!). É só acautelar que os adversários do “bem comum” não usem a verdade de modo a suscitar insubordinações e perturbações da paz social. Os “negacionistas” são os novos “burgueses”, de cuja influência pérfida as cúpulas da URSS resguardaram o bom, porém crédulo e retardado, povinho.

O engraçado é que, à semelhança do que sucedia com os “burgueses”, a quantidade de “negacionistas” aumenta em proporção directa ao zelo dos fanáticos e às loucuras que o fanatismo impõe. A “injúria” que, a princípio, visava unicamente umas dúzias de excêntricos algo delirantes, passou a incluir a Ordem dos Médicos, a Ordem dos Enfermeiros e os pediatras consultados pela DGS (e rapidamente enxovalhados no famoso “parecer”). Não tarda, o tradutor para surdos que assiste a dra. Graça é “negacionista”. A prepotência convida à paranóia, e a paranóia convida a descobrir inimigos em cada esquina ou em cada mera advertência de cautela.

É fatal: à medida que as políticas da Covid perdem os últimos vínculos à realidade e se definem de vez enquanto culto religioso, o rol de blasfemos, ou “negacionistas”, tenderá a crescer. Num mundo ideal, os inquisidores acabariam sozinhos, a esconjurar o próximo até se esconjurarem mutuamente. Por azar, o pedacinho de mundo que temos não permite grandes optimismos. Favorecidas pela conivência da vasta maioria dos partidos, dos “media” e do dinheiro, por cá a ocultação, a manipulação e a pura mentira ainda pesam muito. E o amor dos portugueses à liberdade nunca pesou por aí além. A democracia é matéria de nações adultas: um “povo criança”, dizia o poeta, “não dá para ser um país”. Mas dá para vacinar as crianças, gozar com o povo e brincar aos países.

A propósito de brincadeiras, uma anedota final: na quinta-feira, o ministro Santos Silva afirmou que é essencial combater a desinformação”.

Ao esconder o “parecer” do “grupo de trabalho” sobre a vacinação das crianças, a DGS limitou-se a desempenhar o seu papel: servir o poder e desprezar o interesse público. Público ou privado, de resto, o “parecer” não prometia. Agora que ordens superiores, atentas ao dia 30 de Janeiro, decretaram a divulgação daquilo, percebe-se que a DGS colheu as opiniões alucinadas e ignorou ou desvalorizou explicitamente as restantes, ouvindo apenas os “peritos” empenhados em dizer o que a DGS queria ouvir. A DGS, vírgula: é duvidoso que a DGS sequer exista. Bem espremido, aquilo é uma senhora que se alivia de frases e que depois nega essas frases sempre que o governo a “aconselha”. A conhecida dra. Graça é um matraquilho que o dr. Costa utiliza para fingir que as decisões políticas carregam legitimação técnica.

O problema do episódio em causa não é tanto o “parecer” (ofensivo para boa parte dos profissionais de saúde e para a totalidade do bom senso), e sim o esforço na respectiva ocultação. Começa a ser um hábito local, não restrito à DGS. Nas sociedades democráticas, que aliás já viram melhores dias, assuntos delicados arriscam despertar uma barafunda de posições em conflito. Em regimes híbridos como o nosso há a voz do dono, a que se segue um respeitoso silêncio. E o dono disto tudo, que sabe pouco mas sabe colher os benefícios do medo, convenceu-se de que lançar resmas de “medidas”, por grotescas, cómicas, inúteis ou perigosas que sejam, é o caminho para simular “eficácia” e, um bocadinho paradoxalmente, manter elevados os níveis de pânico. Por um lado, o truque ajuda a garantir o sucesso eleitoral do PS, para cúmulo numas eleições em que a oposição plausível abdicou de o ser. Por outro lado, entretém as massas com pantominices e facilita a impunidade dos socialistas para atropelar a lei, o bolso alheio e o ocasional transeunte.

É claro que, do que se depreende das posições da classe médica e dos pediatras em particular, mesmo entre os “peritos” da confiança da DGS seria complicado atingir um consenso acerca da vacinação de criaturinhas que, estatisticamente, não adoecem “de” Covid. Por isso a DGS começou por poupar a ralé à maçada de conhecer divergências, e terminou a ridicularizá-las no próprio documento. Divergências instigam dúvidas. Dúvidas provocam desconfiança. E a desconfiança face ao supremo esclarecimento de quem manda não é coisa boa. Nem aqui nem na China. Ou na Coreia do Norte. Ou em Cuba. Ou na falecida União Soviética, que Lenine a tenha.

A propósito, lamento informar que, não sendo pai, o que me assusta nesta história não é principalmente o cobarde recurso a petizes para proteger os adultos de um contágio que a vacina não impede. Ou a imposição tácita de se vacinar 700 mil cachopos (a somar a 700 mil adolescentes) contra um vírus que, admite o “parecer”, em dois anos matou 4 (quatro) pessoas com menos de 18 anos e com presumíveis condições clínicas que o “parecer”, discreto, não confessa. O que aterroriza mesmo é a aplicação dos métodos leninistas que o episódio revela, um “estilo” inaugurado em 2015 e hoje devidamente banalizado.

Uma espreitadela ao Twitter, lugar mais rico em psicoses do que o Manual das Doenças Mentais da Associação Americana de Psiquiatria, mostra o absurdo vigente e os lacaios do dr. Costa em acção. Estes fornecem uma “explicação” recorrente dos segredos da DGS: a necessidade de não alimentar os “negacionistas” ou perturbar cabecinhas simples. Juro que isto está escrito por numerosos vultos, alguns, ao que consta, professores universitários. Omitir, torturar ou enterrar a verdade não é censura (ui, nem por sombras!). É só acautelar que os adversários do “bem comum” não usem a verdade de modo a suscitar insubordinações e perturbações da paz social. Os “negacionistas” são os novos “burgueses”, de cuja influência pérfida as cúpulas da URSS resguardaram o bom, porém crédulo e retardado, povinho.

O engraçado é que, à semelhança do que sucedia com os “burgueses”, a quantidade de “negacionistas” aumenta em proporção directa ao zelo dos fanáticos e às loucuras que o fanatismo impõe. A “injúria” que, a princípio, visava unicamente umas dúzias de excêntricos algo delirantes, passou a incluir a Ordem dos Médicos, a Ordem dos Enfermeiros e os pediatras consultados pela DGS (e rapidamente enxovalhados no famoso “parecer”). Não tarda, o tradutor para surdos que assiste a dra. Graça é “negacionista”. A prepotência convida à paranóia, e a paranóia convida a descobrir inimigos em cada esquina ou em cada mera advertência de cautela.

É fatal: à medida que as políticas da Covid perdem os últimos vínculos à realidade e se definem de vez enquanto culto religioso, o rol de blasfemos, ou “negacionistas”, tenderá a crescer. Num mundo ideal, os inquisidores acabariam sozinhos, a esconjurar o próximo até se esconjurarem mutuamente. Por azar, o pedacinho de mundo que temos não permite grandes optimismos. Favorecidas pela conivência da vasta maioria dos partidos, dos “media” e do dinheiro, por cá a ocultação, a manipulação e a pura mentira ainda pesam muito. E o amor dos portugueses à liberdade nunca pesou por aí além. A democracia é matéria de nações adultas: um “povo criança”, dizia o poeta, “não dá para ser um país”. Mas dá para vacinar as crianças, gozar com o povo e brincar aos países.

A propósito de brincadeiras, uma anedota final: na quinta-feira, o ministro Santos Silva afirmou que é essencial “combater a desinformação”.

LIBERDADES   SOCIEDADE   CORONAVÍRUS   SAÚDE PÚBLICA   SAÚDE   ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA   ESTADO   POLÍTICA

COMENTÁRIOS
Paulo Cardoso:
 “Os “negacionistas” são os novos “burgueses”, de cuja influência pérfida as cúpulas da URSS resguardaram o bom, porém crédulo e retardado, povinho.”. E não só os progressistas. E não só os progressistas… Alguém tem reparado com atenção, no vocabulário do Paulo Portas, no que às vacinas e às pessoas, que da bondade das primeiras não se encontram certas, respeita? Aquilo é aterrador. De tal forma que já dei comigo a pensar que - o homem, num dos muitos cargos que tem, de consultor internacional de negócios privados - deve ter como clientes, algumas farmacêuticas produtoras de vacinas ou mesmo o próprio Heiko von der Leyen. Alguém sabe deste assunto, que me alivie das minhas dúvidas? Eu assistia, com muita frequência (para perceber a agenda dele; tal como fiz com Marcelo, o que me permitiu não cometer o erro de alguma vez ter votado nele), à galra em formato de notícia pop, que todos os domingos a criatura debita. Pois, salvo erro há 2 semanas, pus uma cruz em cima do homem, quando ele abordou a situação “pandémica” da Suíça, usando várias vezes o termo negacionista e chegando a evocar o obscurantismo (se não foi este o termo, foi um sinónimo). A Suíça (negacionista para Portas, com cerca de 65% da população vacinada), quando comparada com Portugal (situacionista digo eu, com cerca de 88% da população vacinada: - no que respeita ao número de casos por milhão, tem praticamente o mesmo número de casos que Portugal (cerca de 119 mil, para cerca de 114 mil; uma diferença de apenas 4,4%); - no que concerne ao número de mortos por milhão, está muito melhor que Portugal (cerca de 1.300, para cerca de 1.800, uma diferença de 38,5%). Resumindo. Dois países, com situação vacinal oposta, têm praticamente o mesmo número de infetados e, o que mais população vacinada tem, apresenta uma mortalidade substancialmente superior. Será que a criatura é ignorante e verborreia sobre o que não sabe? Será Portas conhecedor desta realidade, mas intelectualmente desonesto? Ou enfermará Portas de uma conjugação das duas características anteriormente citadas? (Fontes: Worldometer e Our World in Data)                      Lickety Spit: A democracia é matéria de nações adultas: um “povo criança”, dizia o poeta, “não dá para ser um país”. Mas dá para vacinar as crianças, gozar com o povo e brincar aos países.” Não pode ser mais verdade. Desespero e tenho vergonha de fazer parte deste povo que se prepara para sacrificar as crianças no altar da sua cobardia colectiva!                Luis Maricato: Se a vacina fosse eficaz na diminuição de contágios não estávamos com     números diários de novos casos idênticos aos 9 primeiros dias de Dezembro de 2020 (notícia do Público), quando não havia um único vacinado. A diferença está no número de internados, casos graves e mortos. Por isso é que vamos vacinar as crianças, é para reduzir o número de internamentos e mortes nas idades em que não são internados nem morrem. Vamos ver quantos vão ser internados por efeitos adversos da vacina...         Lickety Spit > Luis Maricato: Portanto, vamos sacrificar as crianças para salvar os velhos, é isso?         Américo Silva: "Nem aqui nem na China. Ou na Coreia do Norte. Ou em Cuba. Ou na falecida União Soviética," A grande fatia dos lucros da vacinação fica nos USA. Lembram-se do Tamiflu? Pinto da Costa, comunista, foi afastado do IML do Porto depois de ter feito declarações sobre a necessidade de os familiares se conformarem com a possibilidade de não recuperarem grande parte dos corpos, "Sou uma vítima diferente da mesma tragédia."  Que contraste com a Dra. Graça Freitas.             Miguel Eanes: Mais um vendedor de gelados, para quem ainda come gelados com a testa. Será que os países que obrigam as pessoas a vacinarem-se contra a covid, o que não acontece em Portugal, vivem em socialismo, a sério, não em social democracia, como em Portugal?             Maria Augusta > Miguel Eanes: Não percebeu nada do texto. Leia novamente.         Lidia Santos: É o que temos.                    Alfredo Vieira: Obrigado por existires, Alberto, esta pandemia (e pandeminices) seria ainda mais ruim de aturar sem ti. Brilhante!                advoga diabo: Em Portugal, como no resto do mundo, responsáveis pela saúde pública vão continuar o seu trabalho, proteger, mais, ou menos, preventivamente em função do conhecimento sobre a ameaça a cada momento, bem como, em Portugal e no resto do mundo, os AG's desta vida vão continuar a sobreviver à custa da ignorância, fraqueza e maldade!                    Lickety Spit > advoga diabo: Proteger quem? As crianças que não apanham o vírus ou a si  que é um cobarde abjecto?              Maria Augusta: A anedota final é muito cómica, um escroque como o Santos Silva afirmar que é essencial "combater a desinformação" é de facto muito engraçado. A liberdade, autonomia de pensamento e independência nunca pesaram muito nos portugueses. O que os portugueses apreciam é um bom e pesado cabresto, quanto mais pesado melhor, 48 anos de Estado Corporativo não foi um acaso, um país pejado de xuxo-comunas do 26 de Abril não  é uma coincidência. De facto um "povo criança " não  dá para ser um país a sério e um país sério e respeitado. Uma completa falta de respeito, uma imbecilidade delirante e um tique totalitariamente xuxo-comuna a forma como tratam os cidadãos.               Joao R: Boa, e concordo, quanto mais exagerado é a posição destes fanáticos mais óbvio é a sua paranóia para alguns. Na Suíça com o referendo 40% votou contra as leis do covid, o que claro foi badalado como uma grande vitória democrática pelo campo dos paranóicos. Mas o mais nojento, entre os 18-35 anos quase 60% votou contra as leis e os que tinham mais de 80 anos votaram 3/4 a favor. Vê-se a quem serve a democracia e como tomam em conta o interesse dos mais jovens.           madalena monteiro: bem escrito como sempre?? ! É mesmo amável a Dra. Desgraça não obriga os pequenos seres a serem vacinados … mas quem for tem muitas vantagens … e o que vai acontecer como em alguns países é que as crianças vacinadas podem frequentar lugares que os vacinados não podem...             Miguel Eanes: Que socialismo vai na Áustria, onde é obrigatória a vacina anti-covid, a partir dos 5 anos, desde novembro passado.               Hoyo de Monterrey > Miguel Eanes: A mesma histeria de cá. O pânico (ou conveniência do pânico) é mais contagioso que o vírus e contagiou vários países para além de Portugal.             Lickety Spit > Miguel Eanes: A Austrália e a Nova Zelândia tal como a Áustria também já foram  democracias. A propósito, lembra-se quem era Austríaco?        bento guerra O tradutor gestual, que é agora figura importante da televisão(a CNN também já tem?) faz ,com as mãos o gesto de "T" ,como no desporto ,ou antes o do Zé Povinho,quando é segredo?              João Marcobento guerra O senhor que faz a transição para linguagem gestual é militante do bloco de esquerda.            João FlorianoJoão Marco Caneco! O Bloco domina a CS até na linguagem gestual: é obra. No foi na África do Sul que apareceu um técnico de linguagem gestual que não percebia nada do assunto?          João Marco > João Floriano Se domina ou não não faço ideia e não me interessa para nada, não sou surdo, contudo o senhor é militante do bloco, é um facto.           João Marco Não existem dados científicos para a vacinação destas faixas etárias, só projeções - e as projeções todos sabemos o que são - e opiniões, caro cronista. A questão não é a paranóia, a questão é que não há outra explicação para além da política. É claro e é óbvio que o governo acedeu a pressões do outro lado do atlântico para servir de tubo de ensaio como se fez em Israel e no Brasil em São Paulo, e é claro e óbvio que é estratégia para as eleições. Andam por aqui uns idiotas que passam o dia a fazer copy paste de notícias de pasquins e televisões, nenhum sobre dados concretos e científicos. Mas este aqui já deixou dados concretos e científicos sobre os curtos ensaios feitos em crianças e sobre o que se passa nestas faixas etárias, os mais cuidadosos devem ter tomado atenção. Neste momento eles não sabem quase nada sobre no que tudo isto vai dar, ponto.           José Dias: Caro Manuel Martins, parece-me que no seu comentário terá de todo ignorado que, se acreditam nos efeitos da vacina como protecção contra a infecção, os tais pais de uma criança de 5 anos só teriam de ser vacinar a eles próprios para estarem protegidos ... e nem precisavam de colocar a cria exposta a riscos conhecidos e ainda por conhecer! Enfim...               José Dias: Concordo que a invasão alemã da Polónia em 1939 poderia ter sido mais bem gerida. Se Hitler tivesse optado por não invadir estaria necessariamente a colher umas opiniões e a "desprezar" outras. São as vicissitudes de quem tem de tomar decisões caros senhores Aliados; obviamente estarem aí no vosso cantinho a escrever maledicências gratuitas só para vincarem a vossa oposição cega a tudo o que sai do outro lado da trincheira é bem mais fácil. PS: podem substituir o acção "invasão da Polónia" por qualquer outra e os "Hitler" e "senhores Aliados" por seja quem for que actue e que se indigne e conteste ... é discurso genérico de aplicação universal!           Hoyo de Monterrey > José Dias: Concordo, mas tenho de ressalvar que o vírus matar pouco, não afetar as crianças e a vacina nestas não as impedir de serem transmissoras (ou seja, ser inútil) não são opiniões, mas sim factos evidentes.         Pedra Nussapato > José Dias: Não resultou José, de todo! Keep on trying!       Manuel Martins: Para mim, é óbvio que certos especialistas usados pelos órgãos de comunicação social apenas servem uma linha editorial,  a cartilha, tendo motivação política ou de carreira.  Também não confio nos pareceres das Ordens de médicos ou enfermeiros,  que para mim irão priorizar os interesses corporativos.  Não concordo com o AG em refutar a vacinação de crianças  porque não têm formas graves de doença,  nem a vacina impede a vacinação.  Qualquer pai ou mãe de uma criança de 5 anos sabe que,  se a criança for infectada, os pais também serão pois não se põe a criança em distanciamento social e de máscara,  como se faria a um adulto ou adolescente. Prevenir ao máximo o contágio,  é assim essencial para controlar a doença             esquerdopata censurador > Manuel Martins: Mas a vacina não impede o contágio...em que ficamos...          Manuel Martins  > esquerdopata censurador: A vacina não impede mas dificulta o contágio.  Sem as vacinas,  os sintomas são mais graves, e a capacidade de infetar é muito superior            Lickety Spit > Manuel Martins: E portanto sacrificamos as crianças e qualquer efeito nefasto que a vacina possa ter neles a médio e longo prazo, é isso?   Você não deve ser pai para querer sacrificar os seus filhos com tanta facilidade.  E se é, tenho pena dos seus pobres filhos!          Frederico Barahona Fragoso: Caminhamos para o abismo!!! E ainda bem. Só assim os Portugueses podem voltar a acordar (não conhecemos outra via de ensino, infelizmente)              Maria Augusta > Frederico Barahona Fragoso: Tendo a concordar consigo. Os portugueses não antecipam, tendem a arrastar tudo ad nauseum.          Pedra Nussapato: Concordo que o tema poderia ter sido mais bem gerido. A desculpa de que os pareceres, não só estes relacionados com questões de saúde como outros, normalmente não são divulgados, não serve de desculpa; a vacinação das crianças é uma questão sensível. Já o enviesamento de AG é o mesmo de sempre. Se a DGS tivesse optado por não aprovar a vacinação estaria necessariamente a colher umas opiniões e a "desprezar" outras. São as vicissitudes de quem tem de tomar decisões, Sr AG; obviamente estar aí no seu cantinho a escrever maledicências gratuitas só para vincar a sua oposição cega a tudo o que sai do outro lado da trincheira é bem mais fácil.              Maria Augusta > Pedra Nussapato: O que vale é que podemos sempre contar com o seu enviesamento  xuxareco para contrabalançar. No "cantinho a escrever" chama-se opinião e liberdade de expressão, eu percebo que não  está habituada.            FME: Excelentemente bem escrito como sempre. O alívio da Diretora Geral de Saúde foi de mestre. Creio, que hoje podemos afirmar sem receio que vivemos uma semi-ditadura sanitária à conta da pandemia. Como não existe meio-coxo, o poder sobre a sociedade reproduz-se rapidamente, quase como uma experiência “científica”. Vou trazer a China para a equação porque me parece pertinente. A China corre velozmente para ser o país mais influente do mundo ultrapassando os Estados Unidos da América. O sucesso do regime chinês baseia-se numa ditadura com total controle sobre a sua população. O chamado mundo ocidental pode sentir-se tentado no modelo, e encontrar na pandemia uma oportunidade para dar passos firmes nesse sentido. Como em qualquer ditadura, o conhecimento é o poder das elites e não deve ser divulgado. A DGS, obviamente que não quer partilhar conhecimento para não correr o risco de ser colocada em causa.  Os negacionistas são todos aqueles (que conseguem aceder por outros meios ao conhecimento) que discutem, com argumentos, o conhecimento que nos é imposto como verdade inquestionável. Infelizmente, a pandemia trouxe-nos o caminho do modelo chinês de controlo total sobre a população. A pandemia morrerá, mas o lastro da ditadura ficará. A democracia, tal como a conhecemos, tem os dias contados.           João Amorim > FME: Sublinho todo o seu último parágrafo. Tenho 59 anos, toda a minha vida - com a exceção dos anos loucos e irreais de 1974 e 1975, em que tive um irmão e dois tios com mandato de captura e que tiveram de fugir para não serem presos - vivi (vivemos…) em liberdade e democracia plenas. O comunismo (a partir de 1989) e o nazismo eram acontecimentos históricos, e as distopias, como o “1984”, o “Admirável Mundo Novo” e outros romances de ficção científica, género literário de que sempre fui apaixonado, sempre foram apenas isso: romances distópicos muito distantes da realidade. Hoje esse mundo civilizado está a desaparecer rapidamente e a olhos vistos, e vejo reproduzir-se à minha volta, e na vida real, o que estudei e li. Isto é um verdadeiro pesadelo…             Maria Augusta > FME: Excelente comentário. Temo que caminhamos a passos largos.         Lickety Spit > João Amorim: Infelizmente, concordo 100% com o seu comentário e o do comentador acima.  O futuro é bem negro e vamos passar muito mal.  Só não vislumbro é se alguma vez iremos recuperar as liberdades que tão facilmente demos de barato….😞              Coronavirus corona: O problema é que muitos pais vão ter de sujeitar as crianças à vacina, sob pena de serem ostracizadas com medidas de um apartheid escolar. Nem na pior das distopias imaginaria, em 2019, que o mundo resvalasse para isto. Estamos a dar os mesmíssimos passos que se deram há cem anos. E os ingredientes estão cá todos: o controlo prévio e respectivo isolamento dos dissidentes através da ridicularização, a cantiga do consenso geral, que só é geral no comité, o cientifismo, o sumiço gradual das liberdades e da vida como a conhecíamos, os esforços de propaganda para que o povo aceite a perda da liberdade e defenda essa estratégia com afinco, etc.. É simplesmente assustador o caminho que estamos a voltar a trilhar. Desta vez com alguns cuidados em relação ao anterior mas, na essência, tudo exactamente igual. É para que sejamos homens livres que Cristo nos libertou. Ficai, portanto, firmes e não vos submetais outra vez ao jugo da escravidão(Gálatas 5,1)               unknown unknown > Coronavirus corona: "O problema é que muitos pais vão ter de sujeitar as crianças à vacina, sob pena de serem ostracizadas com medidas de um apartheid escolar".  Isto é criminoso, mas as pessoas podem acabar com tudo quando quiserem, basta que ninguém vacine os seus filhos e que deixem de permitir testagens. A covid acaba logo.              José Dias: O "maria" continua na sua saga de dizer as coisas que dão mais jeito independentemente de não se ajustarem de todo aos factos ... sugiro que leia o início da crónica na parte que refere "agora que ..."! PS: as restantes afirmações, "arrasa os anti-vacinas" e "já não há segredos", confirmam e reforçam a total inexistência da menor aderência entre o que escreve e a realidade dos factos. Será que tal como no caso da crónica, o "maria" também considerou não ser necessário ler o tal de "parecer técnico" ou efectuar o mais básico exercício de memória?          josé maria: Chegou tarde, Dr. Gonçalves. O Observador acabou de publicar o parecer técnico, "secreto", dos peritos da DGS, que arrasa os anti-vacinas irresponsáveis que você lidera. Já não há segredos como no tempo do 24A...                  Coronavirus corona > josé maria: Podia pelo menos ter lido a crónica. Escusava de fazer essa triste figura          Gonçalo Pereira > josé maria: Evitar 5 internamentos em UCI para termos 7 mio/pericardites parece um bom custo-benefício 🤡                FME > josé maria: Foi divulgado o parecer técnico. O parecer técnico é como um teste-derive feito pela própria marca. Não há arraso dos técnicos que colocavam objeções à vacinação das crianças porque essa discussão não é dada a conhecer no parecer técnico.       Paulo Cardoso > josé maria: zezito!!! Leste o relatório? Eu li e, no meio daquele blá blá todo, saltou-me à vista este excerto na página 5: “Do parecer do grupo de peritos resultaram as seguintes considerações (anexo): “deve ser dada prioridade à vacinação dos adultos e dos grupos de risco, incluindo as crianças dos 5 aos 11 anos. Poderá ser prudente aguardar por mais evidência científica antes de ser tomada uma decisão final de vacinação universal deste grupo etário. No entanto, consideramos que este grupo de trabalho é constituído por elementos com experiência para avaliar os benefícios e os riscos da vacinação para a saúde da criança e considerações detalhadas sobre impactos educacionais, sociais e económicos mais amplos deverão ser procuradas junto de outros peritos.””. Reitero, para não te passar ao lado: “…SER PRUDENTE AGUARDAR POR MAIS EVIDÊNCIA CIENTÍFICA ANTES DE SER TOMADA UMA DECISÃO FINAL DE VACINAÇÃO UNIVERSAL DESTE GRUPO ETÁRIO.”

 

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