Haver quem, sem papas na língua e com tanta
competência, coragem e brilho o denuncie, como o faz entre outros nomes
conhecidos, Patrícia
Fernandes, enche-nos, pelo contrário, de orgulho e euforia, pese
embora a tal sociedade manipulada, de ordens e contra-ordens em que comodamente
nos afundamos.
A nostalgia das sociedades fechadas
Esta talvez seja a nossa guerra: não
contra o vírus, mas contra quem, fazendo o jogo do medo, limitando os nossos
direitos, está a transformar de forma irreversível o mundo em que vivíamos.
PATRÍCIA FERNANDES, Professora
na Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho
OBSERVADOR, 6/12/21Configurar
1A tensão da civilização
Uma
das maiores
referências intelectuais do século XX é o filósofo austríaco Karl Popper, célebre
na filosofia da ciência, mas particularmente perspicaz no domínio da reflexão
política. A sua distinção clássica entre sociedades abertas e
sociedades fechadas, consagrada
em A sociedade aberta e os seus inimigos e A Pobreza do
Historicismo, permite-nos
refletir sobre as características das sociedades abertas ocidentais,
construídas sobre os valores da democracia liberal, e compreender as suas
forças e fraquezas. Uma dessas fraquezas é aquilo que Popper designa por “tensão
da civilização”, que resulta do exercício da liberdade que as sociedades
abertas permitem. Esse exercício pressupõe decisões individuais e
consequente responsabilidade pessoal e assunção de riscos, do que resultam
dificuldades e desafios que originam a tal tensão da civilização. Como diz João Cardoso Rosas, no ensaio “Democracia e Anti-liberalismo”:
“A tensão da civilização alimenta uma certa
nostalgia pelo alegado paraíso perdido da sociedade fechada, na qual não era
preciso carregar o fardo da razão e da responsabilidade individual. É claro que
o regresso à sociedade fechada ou tribal não é possível, e é também certo que
ela não constituía nenhum paraíso. Mas a nostalgia existe em todas as
sociedades abertas e ela é, segundo Popper, a raiz do totalitarismo.”
Importa
ter em conta que não é possível expurgar esta tensão – ela é inerente às
sociedades abertas, existindo em certos períodos de modo latente e
manifestando-se, em outros, com mais intensidade. João Cardoso
Rosas destaca, por isso, a vantagem analítica
do conceito: podemos usar a ideia de tensão da civilização para
analisar os movimentos antiliberais que pressionam as sociedades abertas,
oferecendo, quase sempre de modo autoritário, soluções que visam eliminar as
dificuldades do exercício da liberdade.
Ora,
a última década foi precisamente marcada
por uma forte pressão antiliberal, que se tem vindo a fazer sentir quer à
esquerda, quer à direita. Por um lado,
os movimentos identitários, as políticas woke, o
politicamente correcto; por outro, os projetos nacionalistas e
autoritários, muitas vezes assentes em dinâmicas de radicalismo digital. Entre as lutas culturais dinamizadas pelos dois
lados da barricada, passou a
designar-se por
democracias iliberais aqueles regimes
que, reivindicando legitimidade popular decorrente de eleições, se revelam
interessados em deixar cair os princípios institucionais liberais. A ocidente, foram rápidos os dedos que se
levantaram contra esses regimes e esses líderes, indicando as suas veleidades
iliberais, os seus tiques autoritários, as suas despreocupações com os direitos
individuais e a liberdade pessoal. E eis
que chegou 2020.
2O paradigma bioético da
autonomia
Quase
dois anos depois de termos sido
invadidos por uma condição generalizada de medo face ao vírus SARS-CoV-2, temos já algumas dificuldades em recordar como era o
mundo antes de 2020, mas no domínio da bioética vigorava aquilo que designamos
como o paradigma da autonomia. Como já aqui
tratámos, esse paradigma amadureceu ao longo da segunda metade do
século XX e encontrava-se ainda em ampliação no início do novo século (em especial, no respeitante à condição dos menores e
incapazes).
Construído
em torno dos valores kantianos e do liberalismo filosófico da dignidade humana
e autodeterminação individual, o paradigma da autonomia representava um
aprofundamento dos valores democráticos e significou colocar o paciente no
centro da decisão médica. Afirmou-se,
assim, contra o anterior paradigma de paternalismo médico, que tinha o médico no centro do processo de decisão
como fonte de autoridade e conhecimento. Recordemos, a esse propósito, os efeitos da Convenção de Oviedo,
em vigor em Portugal desde 2001, que fazem depender a legitimidade de
qualquer intervenção médica ou farmacológica do consentimento do paciente (art.
5.º). O paradigma da autonomia é simbolizado, então, pela ideia de consentimento
livre e informado como forma de respeito pela dignidade individual.
Naturalmente,
esta mudança de paradigma ampliou os espaços de decisão individual e colocou
inúmeros desafios às políticas públicas de saúde, designadamente no domínio da
vacinação. Isto porque a obrigação de vacinação aparecia como incompatível com
o novo paradigma da autonomia – e embora pudessem permanecer resquícios de
vacinação obrigatória, como acontece entre nós, a ideia de ser implementada no
século XXI era quase inabitável. Na verdade, o paradigma da autonomia, na
boa tradição kantiana, assenta na ideia de Razão que cede perante os factos
objectivamente apresentados pela Ciência, pelo que bastaria apresentar a
informação às pessoas para que elas, autonomamente, se decidissem em prol da
vacinação, tornando desnecessária a sua obrigatoriedade.
No
entanto, as coisas não se processaram exactamente assim: na verdade, à medida
que o paradigma da autonomia se foi ampliando, a adesão à vacinação foi
decrescendo.
Apresentam-se tipicamente quatro explicações para esse fenómeno, que se prendem
com um desgaste gradual da credibilidade científica nas últimas décadas.
Em primeiro lugar, esse desgaste foi acontecendo em resultado de casos de
fraude científica ou falta de rigor académico, abrindo espaço para ataques dos
movimentos anticientíficos. Em segundo lugar, importa ter em conta os
contributos do pós-modernismo, que considera a ciência moderna um produto
patriarcal e colonizador que deve ser questionado em nome de outras
epistemologias. Simultaneamente, a actividade médica e farmacêutica viu-se
enredada nas complicações da lógica capitalista, desde as pressões das grandes
empresas na procura de
lucro até aos comportamentos ambíguos de alguns médicos no
envolvimento com essas empresas.
Por fim, temos um movimento que resulta da própria lógica democrática, que
corrói os valores da autoridade e do conhecimento e tende a igualar todas as
vozes no espaço público.
Estes
factores foram conduzindo a uma redução crescente da decisão de vacinação
nos países ocidentais, ao mesmo tempo que enfraquecia a possibilidade de esta
resultar de uma imposição estatal. Por essa razão, parte importante dos
estudos e discussões na área da bioética até 2020 dedicava-se à questão de
saber como lidar com esta tensão entre o respeito pela autonomia individual
e a necessidade coletiva de vacinação. Como solução de compromisso entre os
dois valores, aceitava-se a ideia de que a
resposta passava por convencer a população, discutindo-se então estratégias de comunicação para
esse convencimento.
De facto,
um dos tópicos recorrentes neste domínio prendeu-se com o uso da linguagem: a
linguagem médica, demasiado complexa e hermética, deveria ser adaptada por
forma a que a lógica científica se tornasse compreensível para as pessoas
comuns, diminuindo o fosso entre o médico e o paciente (aliás, uma das razões
apontadas para o facto de as respostas anticientíficas se terem tornado tão
populares prende-se precisamente com o facto de elas serem mais simples). A
pandemia veio tornar ainda mais relevante a dimensão comunicativa, pensada
agora em termos de políticas públicas (há todo um vocabulário específico
que invadiu o nosso quotidiano e que faz recordar Victor Klemperer e o
seu LTI – Lingua Tertii Imperii: Notizbuch eines Philologen, de
1947).
3A vacinação contra a covid-19
O
desafio com que se depararam, então, as autoridades políticas na Europa e nos
Estados Unidos foi o de desenvolver estratégias eficazes de comunicação e
convencimento para a vacinação, uma vez que tínhamos como adquirido o valor do
paradigma da autonomia. E notemos que o princípio da autonomia não é um
estímulo à não-vacinação – é simplesmente o espaço aberto a que essa decisão
seja tomada individualmente, com a assunção de responsabilidade pessoal no
exercício dessa liberdade individual.
Naturalmente,
deve haver limites ao exercício individual de liberdade quando se trata de uma
doença com propagação colectiva: aí, a esfera individual deve ceder espaço à
defesa comunitária. E foi este o argumento utilizado para comunicar a
importância da vacinação: ela seria fundamental para “vencer o vírus”, “salvar
os mais frágeis”, “devolver-nos a liberdade”. Mas o modo apressado como as
vacinas foram desenvolvidas, as autorizações para usos de emergência e as
incertezas quanto aos seus efeitos reais numa doença que afecta gravemente
apenas um número reduzido da população fizeram com que a adesão à vacinação não
fosse a desejada. Fazendo uso da sua autonomia, muitos na Europa
ocidental e nos Estados Unidos optaram por não se vacinar.
No
que diz respeito a Portugal, o facto de
termos atingido níveis de vacinação tão elevados resulta, em parte, de nos
encontrarmos sempre um ou dois passos atrás face às ideias que vão
proliferando nos outros países ocidentais, neste caso de desconfiança perante a ciência e a vacinação (se
outras razões concorrem com esta, como a excessiva
cobardia dos portugueses ou a sua dependência face ao estado, é um outro tema). Já no leste da Europa, e com uma adesão inversa à
nossa, a razão parece ser a de
desconfiança face ao estado, motivada por razões históricas.
A
verdade é que não foi necessário muito tempo para que aquelas desconfianças
se mostrassem justificadas: de facto, os últimos meses de 2021 revelaram
que a vacina não impede o contágio, limitando os seus efeitos reais à proteção
da pessoa vacinada (esta última parte ainda não foi posta em causa). E com
isto, toda a campanha do governo português, que ergueu orgulhosamente a
bandeira do país com a percentagem mais elevada de população vacinada do mundo,
esboroou-se. Ao contrário do que foi assegurado, uma taxa de vacinação que
deveria ser mais do que suficiente para assegurar a imunidade de grupo
revelou-se uma farsa, e a vacina que se limita a garantir uma proteção
individual tem de ser reforçada a cada 6 meses. Vencer o quê? Salvar como?
Libertar quem?
Afinal, o que correu mal?
4Vacinação
obrigatória e outras medidas iliberais
Se os efeitos da vacina foram mal
avaliados cientificamente, a reflexão terá de ser levada a cabo por parte dos
cientistas, que devem assumir os seus erros. Se as autoridades políticas tinham
conhecimento de que os efeitos não eram os divulgados e enganaram
propositadamente as suas populações, terão de responder politicamente. Certo é que a tão defendida vacinação foi incapaz de
produzir os efeitos desejados de eliminação do vírus, mesmo nos países em que
praticamente toda a população elegível se encontra vacinada, como é o caso do
nosso.
Mas as reações não têm sido no sentido
de um processo de autorreflexão sobre o que correu mal e como proceder com esta
nova informação. Pelo contrário, muitos governos parecem simplesmente ter
decidido abandonar os valores do respeito pela autonomia individual, teimando
numa lógica de controlo sanitário autoritário. Encabeçados pela eminentíssima presidente da Comissão Europeia, falam hoje
abertamente na imposição da vacinação, pondo em causa o paradigma da autonomia
que surgiu precisamente para impedir que os estados disponham como querem do
corpo daqueles que vivem nos seus territórios (recordemos o julgamento dos médicos nazis em
Nuremberga ou o caso Tuskegee, nos
Estados Unidos).
Como
deixámos que isto acontecesse em apenas dois anos? É verdade que, como notámos inicialmente, a tensão da
civilização já existia antes de 2020. E é verdade que uma análise histórica nos
mostra que o efeito
principal das pandemias é o de acelerar as mudanças já em curso. Mas como funciona esse “efeito pandémico” que levou a
que a maioria das pessoas aceitasse tão passivamente as investidas contra os
princípios básicos de dignidade humana e autonomia individual?
Em
que momento é que nos começou a parecer normal que a Primeira-Ministra da Nova Zelândia sentisse
que lhe cabe a decisão de autorizar os seus cidadãos a visitar familiares e
amigos e utilizar as suas casas de banho? Que
na Austrália se
tenham adoptado medidas verdadeiramente draconianas e iliberais? Que
no Reino Unido houvesse indicações sobre
a moderação sexual da população? Que na Alemanha se pretenda limitar o número
de pessoas que podem entrar em casa de não-vacinados? Ou que na Áustria tenha
sido proposto um confinamento seletivo para não-vacinados? E em que
momento é que passamos a achar normal mostrar aos trabalhadores de
restaurantes, ginásios ou discotecas informações da nossa vida privada? E que
temos a obrigação de fiscalizar a vida íntima dos outros? E dependermos da
apresentação de certificados e/ou testes para desempenharmos tarefas
profissionais, numa clara violação do direito ao trabalho?
Retomo
a imagem do crédito social chinês.
Há dois anos, escandalizávamo-nos com uma ferramenta de controlo estatal que
parecia retirada de um mundo distópico. Em que momento é que passamos a
aceitar que os nossos próprios estados façam o mesmo? E em troca do
quê? De mais regras para salvar o Natal? Mais aulas perdidas? Mais uma semana
em casa a tomar conta das crianças, com o custo da eletricidade e dos alimentos
em escalada e uma tarifa social de internet que é simplesmente vergonhosa (como
chama a atenção Susana Peralta no último Fora do Baralho)? E mais um estado de
calamidade que já está decidido até praticamente ao final do mês de março só
porque sim?
Há
pouco mais de dois anos tudo isto nos pareceria burlesco, absurdo, do domínio
da ficção distópica. Mas hoje parecemos adormecidos perante aquilo que os
governos decidem fazer. Mais do que isso, estamos a criar dinâmicas sociais
e políticas perigosas:
Por
um lado, a metáfora da guerra que foi utilizada para descrever o combate ao
vírus, para além de falhar redondamente no seu objetivo uma vez que um vírus
não pode ser vencido, predispõem-nos mentalmente para uma lógica de guerra. E
numa lógica de guerra, aqueles que não estão ao nosso lado estão contra nós e
tornam-se um alvo a abater. É exatamente isto que tem acontecido nas sociedades
ocidentais, com uma radicalização crescente das posições públicas e uma
tentativa de silenciar quem tenta questionar ou discordar da mensagem oficial.
Por outro lado, e perante o silêncio de
quase toda a sociedade, vemo-nos no incrível paradoxo de termos (apenas?) a
extrema-direita em muitos países europeus a fazer a defesa da liberdade
individual e a luta contra as medidas excessivas do estado. E isto ao mesmo
tempo que os estudos apontam para um retrocesso democrático nos dois últimos
anos e o uso político do medo prolifera (a reação desproporcionada à variante
Ómicron e os seus efeitos nos países africanos deveria envergonhar-nos, como
chamam a atenção Mia Couto e José Eduardo Agualusa).
Em
que momento é que deixámos isto acontecer?
Karl
Popper pode ajudar-nos. Hoje
sentimos a tensão da civilização aqui: na tentativa de regressar a um tempo
pré-pandémico, de segurança e de riscos diminuídos, e por isso vamos
alimentando a nostalgia por um certo paternalismo. É possível que esta seja uma resposta biológica normal: face a uma ameaça que se percepciona como
perigosa, a dinâmica de grupo sobrepõe-se à lógica individualista. E
isso traduzir-se-ia na tal ânsia por um paternalismo, que não é agora apenas
médico, mas é sobretudo estatal e que vai determinando o nosso comportamento,
limitando os nossos direitos, asfixiando a nossa liberdade. E esta talvez seja
a nossa guerra: não contra o vírus, mas contra quem, fazendo o jogo do medo,
está a transformar de forma irreversível o mundo em que vivíamos.
Professora
da Universidade da Beira Interior
PANDEMIA SAÚDE LIBERDADES SOCIEDADE CORONAVÍRUS SAÚDE PÚBLICA
COMENTÁRIOS:
Manuel Rodrigues: Com o tempo decorrido de pandemia após
vacinação, julgo, algo adquirido: A mortalidade reduziu e a morbilidade é
menos agressiva . Claro que os negacionistas vão-se vacinando através do
contágio, mas nessa altura terão menos defesas de imunidade. Os Estados,
face à situação, por vezes cerceiam os nossos direitos à liberdade , mas a
defesa do direito à vida é um direito supremo, logo , supera
os anteriores , julgo.
José Paulo C Castro > Manuel Rodrigues: Qualquer vírus, depois de matar os principais afectados,
começa a encontrar dificuldades em encontrar as vítimas restantes, o que reduz
a mortalidade. Tem a certeza de que foi a vacina ? Jorge Carvalho: Excelente corajoso e lúcido artigo.Este povo que já
foi valente mas que está totalmente amaricado, os avisos à navegação resultam
em quase nada, pois o rebanho está em pânico empurrado todos os dias por aquela
varinha mágica que lhe entra em casa à hora de jantar às catadupas pela tv. Os
pastores que os estão a conduzir para o matadouro agradecem. E a nós
portugueses, sempre poucos quando fortes, exaustos mas ainda de pé que nos
resta fazer como dever. Desaparecer, senão para não desaparecermos. Ar: Gratidão
é o que sinto, depois de ler este EXCELENTE artigo!!! Só discordo dum pormenor,
se se confirmar que os responsáveis políticos tinham conhecimento e enganaram
propositadamente as pessoas, terão de responder criminalmente, não apenas politicamente.
Obrigada!!! Elvis
Wayne: vemo-nos no incrível paradoxo de termos
(apenas?) a extrema-direita em muitos países europeus a fazer a defesa da
liberdade individual e a luta contra as medidas excessivas do estado. Concordo
com grande parte do texto com excepção deste ponto. O paradoxo não é a
"extrema-direita" ser a única força a defender a liberdade
individual, o verdadeiro paradoxo é quem até agora defendeu a liberdade
individual ser apelidado de "extrema-direita". De resto soberba
crónica. Cumprimentos e Continuação! pedro > Elvis Wayne: É muito curioso que a imprensa do sistema
constantemente apelide a "extrema-direita" de tenebrosa quando é a
única que por toda a Europa defende uma sociedade normal. Normal e não a do
"novo normal". Elvis
Wayne > Afonso Sousa:
Fui lá em trabalho em 97 e já na altura os colegas
franceses avisavam para não ir a certas zonas étnicas à
noite. Não voltei lá desde então, mas duvido que tenha melhorado (pelo
contrário).
Carlos Grosso: Sempre
excelente. Obrigado
João Dias: Actualidade,
objectividade, fundamentação, seriedade e correcção discursiva são algumas das
características do pensamento - de que faz magistério - a Professora
Patrícia Fernandes e que me faz estar sempre à espreita do artigo seguinte,
mesmo quando ainda não tive tempo nem capacidade de absorver o anterior. Muito
obrigado.
…………………………..
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