Do Blog de LUIS SOARES
DE OLIVEIRA transcrevo um comentário pertinente - e outros mais, de
apoio - a respeito de uma justificação incompleta sobre o nanismo empresarial
português, provocado por atraso educacional, mas não só, segundo observação de LSO, e comentadores, cientes das muitas nossas mazelas
ideológicas de igualitarismos absurdos, que tudo levaram de vencida, “Pois assi se fazem as coisas”, já o
dizia o casal “Inês Pereira /Pero Marques”,
da farsa de Gil Vicente, na sua dimensão crónica nacional, implicando sandice,
inveja, autoritarismo néscio, cobardia, em suma …
“O prof Paes Mamede do ISCTE deu ontem no PUBLICO a resposta certa à
pergunta PORQUE ISTO NÃO CRESCE?
«Porque temos um século de atraso na
educação e na indústria» disse ele.
Concordo, mas lamento que tenha omitido que são as grandes empresas e os grupos
económicos os agentes que promovem o crescimento e que em 1974 tínhamos o líder
mundial num ramo altamente disputado - Reparação Naval - e outro
regional (hemisfério
Sul) no ramo não menos disputado
dos Cimentos e que ambos
foram sacrificados ao mito da igualdade do que resultou empobrecimento
colectivo.
Lamentável lapso do Professor
pois é estudando os desastres do passado que se aprende o caminho do futuro.
COMENTÁRIOS:
Nuno Garoupa: Penso ser consensual que Portugal tem um
atraso na indústria e na educação de longa duração. Mas os factos não encaixam
na narrativa das desculpas - Portugal não está estagnado há 100 anos, mas sim
há 25 anos. E há 25 anos não estava endividado como hoje… (era 55% em 1998 e em 1999, hoje anda nos 135%). Logo
alguma coisa haverá que assacar a esses 25 anos).
Luis Soares de Oliveira: Nuno, that is the question!
Carlos Franco: Por acaso o Euro não terá nada a ver com o
assunto? e a UE?
Luis Soares de Oliveira: Carlos Franco e
a roubalheira...
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