segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Malandrice

 “Tout va bien qui finit bien”, costuma-se dizer. Com bastante malícia, como no caso presente, em que LSO não deixa lugar a uma resposta clara, na ambiguidade a que a sua alternativa – disponibilidade ou desejo de dispensa de Costa – impede uma resposta clara, que se fica na afirmação bombástica de que ela não permite dúvida, pelo menos a ele, o culto e inteligente LSO. Não, pois, à maneira decisiva do “cogito, ergo sum”, com que Descartes define a sua dúvida pensante, pois que o mistério da pergunta feita fica por esclarecer, por nem sequer dar azo a dúvida. Mas é de ciência que se trata – a ciência da matreirice, própria destes tempos de dedução detectivesca, esta da pergunta de alternativa, sobre as intenções de A COSTA, cuja resposta ardilosamente escamoteada, parece evidência própria de um ser racionalmente pensante… que não tem dúvidas. A alternativa serviu apenas para implicar A. Costa nas duas variantes intencionais, ambas decididamente negativas, para o sujeito visado, António Costa.

Do Facebook de Luis Soares de Oliveira (9 h): 

«Um líder político que conduziu o país a uma situação económica desesperante - agora mais ameaçada com os juros a subir - e se dirige neste momento às massas para anunciar que está tudo bem e ele só precisa de mais apoio para continuar a fazer o mesmo, está a evidenciar disponibilidade ou a manifestar desejo de dispensa? Eu diria que não há lugar para dúvida.»

 

COMENTÁRIOS:

Henrique Borges: Tens razão nisso, Luis, embora me permita apenas acrescentar que, se a solução se resumisse a dispensá-lo, tudo seria muito mais fácil. O que não quer dizer que não devamos indicar-lhe a porta de saída. Devemos, claro.

Aida Franco Nogueira: Não há lugar a dúvidas ! O meu voto nunca teve nem terá!

Luis Filipe: Tem toda a razão. O problema, é que se olha à direita e não se vê ninguém capaz.

Portugal vai continuar à beira do abismo. Só falta o passo em frente....

João Manuel Mariz Fernandes: Se as crianças acreditam no Pai Natal por que razão não deveremos acreditar no Costa?

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