sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Razões louváveis


As apresentadas por Alexandre Homem Cristo sobre mais este filme em que o governo de António Costa nos mergulha, desta vez com as vacinas das crianças, a que a maioria dos pais não aderiu com mais uma manipulação da concertação escolar, com ensino inicial à distância e outros malabarismos que, ao invés do que dizem as Graças Mouras e Cia, mais uma vez prejudicam o andamento deste país num sentido construtivo, fingindo uma preocupação com a saúde das gentes que não é mais que manobra interesseira e opressiva. Um excelente texto de AHC, como são os variados textos dos comentários que aquele mereceu.

Mudar a estratégia e manter escolas abertas

O governo associou a vacinação de crianças com a normalização da vida escolar. Fez mal e, com baixa vacinação, inventou um problema. Agora, tem de mudar a estratégia, para não ter de encerrar escolas.

ALEXANDRE HOMEM CRISTO            OBSERVADOR, 30 dez 2021

A evolução da pandemia e a estratégia do governo colocam um dilema no horizonte: depois de adiar o arranque do 2º período de aulas para dia 10 de Janeiro, o Governo deve manter as escolas encerradas mais tempo, face à evolução da pandemia? Eu sei que isto soa ao dilema do costume e que, em Janeiro de 2020, a questão também se debateu intensamente. Mas as diferenças, hoje, são muitas. Por um lado, as de contexto: a população adulta e adolescente está vacinada e a variante dominante da Covid-19 causa menos doença grave, mesmo se é muito mais contagiosa. Por outro lado, para além das eleições legislativas a 30 de Janeiro, existe uma diferença política substancial: o Governo tinha uma estratégia para manter as escolas abertas que assentava na vacinação das crianças a partir dos 5 anos de idade — e, tudo indica, essa estratégia falhou.

Os dados conhecidos revelam que a vacinação das crianças, até ao momento, tem tido pouca adesão. Em Portugal continental, nas idades de 10 e 11 anos, apenas cerca de 25% das crianças terá sido vacinada — muito abaixo das expectativas das autoridades públicas. Quando for a vez dos mais novos (entre os 5 e os 8 anos), é razoável estimar que a adesão possa ser ainda inferior. É o que sugere a experiência na Região Autónoma da Madeira: do total de crianças entre os 5 e 11 anos de idade (14.715), apenas 8% foi vacinada (1190), sendo que, mesmo entre as crianças pertencentes a grupos de risco, a adesão foi muito baixa — 27% (321). A menos que a situação conheça uma viragem dramática e inesperada, podemos estar confiantes de que, no dia 10 de Janeiro, haverá uma percentagem muito baixa de crianças vacinadas.

Esta baixa adesão tornou-se um problema político, criado pelo próprio Governo. Recorde-se que, na véspera de arrancar a vacinação das crianças abaixo dos 11 anos, o primeiro-ministro salientou a importância da vacinação para devolver a normalidade à vida das crianças e acabar com as suspensões do ensino presencial. Recorde-se, também, que o ministro da Educação se havia pronunciado no sentido de uma vacinação “rápida e extensa” das crianças a partir dos 5 anos, sublinhando o seu desejo de que tal se verificasse até ao início das aulas em Janeiro, no sentido de garantir segurança nas escolas. Ou seja, no seu discurso, o governo associou a vacinação com a normalização da vida escolar. E, por isso, cometeu o mesmo erro duas vezes. Primeiro: usou a normalização da vida escolar como argumento para vacinar. Perante uma população infantil que não é grupo de risco, tratou a vacina como uma protecção não tanto contra a doença, mas sobretudo contra os confinamentos (que são decisões políticas) — e não convenceu as famílias. Segundo: fez depender a percepção de segurança nas escolas com a vacinação alargada da população estudantil. E, agora, com a baixa adesão das famílias, fica encurralado pelo seu próprio argumento se quiser (como acredito que queira) abrir as escolas — tem de convencer as comunidades escolares que, afinal, a vacinação não é condição necessária para as escolas serem espaços seguros.

No plano argumentativo, parece um beco sem saída. Mas não é — todos os problemas têm solução. E, neste caso, a solução passa por mudar de estratégia e adequar as respostas das políticas públicas às características da população e da variante Ómicron. Ou seja, aceitar que, perante um vírus que causa menos casos de doença grave, os confinamentos deixam de ser uma medida eficaz e proporcional, sobretudo no caso de uma população tão vacinada como a portuguesa — sendo preferível que a população se imunize naturalmente, como sugere Manuel Carmo Gomes. Aceitar que, com tantos casos de infecções e uma maioria deles assintomáticos, os períodos de isolamento têm de ser encurtados — como já se aplica nos EUA e se equaciona por cá. Aceitar que, pelos dados apurados, o encerramento das escolas é uma medida com efeitos educativos, sociais e sanitários tão graves que o prejuízo ultrapassa largamente o eventual benefício de confinar no contexto actual. No fundo, aceitar que não se pode continuar a olhar para a pandemia com os mesmos olhos de 2020 e que, cada vez mais, temos de nos adaptar, ajustar as regras e viver com um vírus que se tornará endémico.

O dilema resume-se em duas frases. O governo associou a vacinação de crianças com a normalização da vida escolar, fez mal e, com a baixa adesão às vacinas, inventou um problema. Agora, tem de mudar a estratégia, para não ter de encerrar escolas. Terá o Governo a coragem necessária para assumir tal mudança de estratégia? Num contexto de eleições legislativas, a pergunta, para ser justa, tem de ser acompanhada de outra: terão os partidos, da esquerda à direita, a lucidez e a seriedade para não fazer da campanha eleitoral uma exploração do medo da população, que impediria tal mudança de estratégia? Temo o pior. E, se as escolas se tornarem campo de batalha para ganhar votos, perderão os do costume: os alunos.

CORONAVÍRUS   SAÚDE PÚBLICA   SAÚDE   ESCOLAS   EDUCAÇÃO

COMENTÁRIOS:

Ar: NY health commissioner admits they released misleading numbers on kids to media, who then published a bunch of scary headlines, to "motivate pediatricians and parents to seek the protection of vaccines." Propaganda. It's called propaganda. @YALiberty- 29 Dez 21   -     Comissária de saúde de Nova Iorque admite que foram dados números aos meios de comunicação social relativamente a crianças que levaram a uma leitura falsa da realidade. Os media publicaram um conjunto de notícias assustadoras para "motivar a procura da protecção das injecções por parte de médicos pediatras e pais." Propaganda. Isto chama-se propaganda. @YALiberty - 29 Dez 21

NY health commissioner: "Os números que fornecemos de admissões pediátricas hospitalares não tinham como intenção fazer crer que as crianças estavam a ter uma epidemia de infecções. Estes números que nós reportámos no nosso alerta de saúde eram números baixos, baseados em 50 hospitalizações e agora dei-vos números maiores mas ainda são números baixos. É mesmo para motivar a procura da protecção das injecções por parte de médicos pediatras e famílias."         Ar: canadiancovidcarealliance      THE PFIZER INOCULATIONS FOR COVID-19    MORE HARM THAN GOOD         The Pfizer 6 month data shows that Pfizer's COVID-19 inoculations cause more illness than they prevent. Plus, an overview of the Pfizer trial flaws in both design and execution.           Apontador dos FRO€$: Hoje um amigo disse-me: “Já reparaste no movimento de ambulâncias desde que as “v a c i n a s” começaram a ser administradas?” Fiquei a pensar no assunto e aí, por intermédio de conhecidos, cheguei à fala com uma enfermeira do INEM que me confidenciou haver muitas mais chamadas resultantes de AVC´s, enfartes, embolias, etc. e em pessoas muito mais novas que o habitual para este tipo de eventos. Coincidências!? Basta olhar para os colapsos em campo no futebol e outros desportos de alto rendimento. Mas ninguém precisa de acreditar em mim. Façam as vossas próprias pesquisas. Falem com bombeiros, enfermeiros, médicos e agentes funerários do vosso círculo de contactos e tirem as vossas próprias conclusões. [r u m b l e . c o m / vrekga-populao-mundial-sob-ataque-assassinato-e-genocdo.h t m l]          josé maria > Apontador dos FRO€$: Enfim... Quando o pensamento alucinado chega a esse ponto de delírio...         Apontador dos FRO€$: Se depender “deles”, isto nunca irá acabar. Enquanto as pessoas, que “eles” vêem como OV€£HA$ continuarem a obedecer, os INT€R€$$€$ “deles” estão salvaguardados. O certificado N A Z I nunca fez sentido para estas v a c i n a s “leaky”. É apenas um pretexto para a instauração de um Sistema de Crédito Social como na C h i n a. Se o “normalizarmos”, estaremos a pactuar com a tirania e a permitir a discriminação e segregação das pessoas em “castas”. Felizmente, muitas das OV€£HA$ estão-se a aperceber que foram enganadas e já começam a não dar para esse P€DITÓRIO. Não é à toa que, para “testar as águas” começaram a falar nessa ideia abjecta, imprópria de um País democrático, da vacinação obrigatória. [r u m b l e . c o m / vrb0hm-est-a-comear-a-parecer-se-muito-com...-genocdio.h t m l]         Apontador dos FRO€$: As crianças estão a ser as maiores vítimas desta histeria colectiva. Na Suécia as escolas nunca fecharam e os miúdos não têm de passar horas seguidas de máscara. Isto é "tortura" e esses inocentes estão a pagar uma factura elevada por causa dos hipocondríacos cobardes que aparentemente devido ao medo de morrer até deixaram de viver.           josé maria > Apontador dos FRO€$: Suécia encerra escolas secundárias para travar pico da pandemia Jornal de Negócios, 3/12/2020 Interessa, aldrabão ?         Gustavo Costa > josé maria: Na Suécia houve escolas secundárias parcialmente fechadas durante um curto período. Igualzinho a Portugal. PS: Parcialmente porque as aulas práticas e técnicas foram mantidas.           Fernando Regio: Segundo a Unicef morreram 12000 crianças e adolescentes abaixo dos 20 anos a nível mundial com o Sars número 2 positivo. Desses, 58% correspondem a óbitos reportados entre os 10 e 19 anos de idade, 42% dos 0 aos 9 anos de idade. Dados de Dezembro de 2021. O que indica, devido ao número amplamente residual, que a larga maioria eram jovens e crianças já com patologias associadas.         josé maria:  Nos EUA, a realidade é esta, Alexandre: The upshot is that children overall are somewhat less protected from the virus than adults. In the week ending Dec. 23, about 199,000 childhood cases were reported nationally, a 50 percent increase compared with the beginning of December, according to the American Academy of Pediatrics. In interviews, hospital leaders and critical care doctors said that nearly all the children hospitalized with Covid had one thing in common: They were unvaccinated or undervaccinated. The New York Times, 28/12/2021 Hospitais pediátricos dos EUA sobrelotados devido à variante Ómicron Sic, 28/12/2021 Hospitalização de crianças dispara nos EUA e cria novos temores da ómicron A média de sete dias de hospitalizações diárias de crianças entre 21 e 27 de dezembro subiu mais de 58% nacionalmente na última semana e chegou a 334 Exame,30/12/2021 Está a ver Alexandre? Convém ter os pés assentes na Terra e não andar com a cabeça na Lua. Antes de se pronunciar sobre a manutenção ou o fecho de escolas, informe-se adequadamente, para não ter que voltar a dar o dito por não dito...           Fernando Regio > josé maria: Study was conducted by Jeevan Raksha, a public-private initiative involving Proxima, a management firm, and the Public Health Foundation of IndiaOut of the 166 persons who died of COVID-19 during the week between August 16 and 22 in Karnataka, only two were children, aged 14 and 15. No child below the age of 10 died because of COVID-19 during the period.These were the findings of a study on mortality patterns in the southern States of Karnataka, Kerala, and Tamil Nadu, conducted by Jeevan Raksha, a public-private initiative involving Proxima, a management firm, and the Public Health Foundation of India. The 14-year-old girl from Bengaluru Urban who died was a diabetic, and she passed away within 24 hours. Vossa excelência continua todo feliz da vida a falar de assuntos que não domina. Cuide-se.          josé maria > Fernando Regio: Agosto ? De que ano? Fonte da notícia ? Pode saber-se ou é um segredo negacionista muito bem guardado?           josé maria > Fernando Regio: The U.S. is seeing a higher number of kids in hospitals, as omicron spreads across the country, Rochelle Walensky, director of the Centers for Disease Control and Prevention, told MSNBC."Most of those children are not yet vaccinated," Walensky said Wednesday. "So the message here is: Get the children vaccinated Arkansas Online, 30/12/2021 Interessa?         Gustavo Costa > josé maria: Em Portugal a realidade é: 1,8 milhões de pessoas com menos de 20 anos. Zero em UCI. Zero! Em 5 semanas houve 1 (um) internamento em UCI nessa faixa etária! Vou repetir: Há zero crianças em risco de vida com Covid19.  Zero. Nada, Niente. Rien. Percebeu ou quer um desenho?            Ma Ria: teste           Fernando Regio: Porque houve pouca adesão na vacinação de crianças? Porque as crianças não precisam de serem vacinadas contra o sars número 2, não correm risco especial e existem muitos pais que ou já tiveram os filhos positivos ou conhecem colegas dos filhos que estiveram. As crianças estão em desenvolvimento físico ainda, é até saudável terem contacto com alguns vírus         José Paulo C Castro: Acho que há uma secreta vontade do governo em aferir a capacidade das escolas e famílias na modalidade de ensino à distância. A capacidade digital das escolas está a melhorar e esta é uma ocasião única para o justificar e sem introduzir grande prejuízo ao ano escolar (é o início do 2° período...). E porquê? Porque já se observou que há algum potencial de poupança de custos futuros na educação por via desta modalidade. Rentabilizam-se professores por vários agrupamentos e abrem-se opções para um maior leque de disciplinas diferenciadas. Principalmente no secundário, mas também já no 3° ciclo e profissional. Se a experiência for curta e terminar mesmo antes de 30 de janeiro (duas semanas apenas) ainda vai a tempo de parecer um sucesso do governo para ajudar nas urnas. Também há um risco de produzir descontentamento e ser abortada por razões eleitoralistas, mas algo me diz que o plano inicial seria esse. O que vai decidir tudo são os números e o encontrar de uma narrativa que explique a decisão da forma mais conveniente ao PS. Os focus group devem estar a ser todos consultados...           Chapada de luva branca recheada de mão peluda: A culpa vai ser dessas crianças não vacinadas! De pequenino é que se torce o complexozinho de inferioridade, desde novos têm que se moldar e se habituarem às circunstâncias de uma nação socialista. Portanto, culpa neles! E ainda têm sorte de já não se poder bater nas crianças, por isso, não se queixem! Podem é passar a culpa aos pais por não os terem vacinado e fermentarem um ódio vitalício por eles, que essa coisa de famílias unidas e funcionais também não é cá dos socialismos.           bento guerra: É verdade que não é só Portugal que está envolvido na asneira da Omicron, mas vários países já perceberam que caíram na própria armadilha, Ou seja, a sucessivos confinamentos, em rede  que estagna as sociedades. Tratar os frágeis e viver com o vírus, terá de ser o caminho (como com milhares de outros vírus)           FME: Graça Freitas já veio informar que não acredita na imunidade de grupo natural porque pode aparecer uma nova variante pior. Não se percebe a correlação entre uma coisa e a outra. A nossa batalha neste momento é com a Ómicron e não com uma variante futura que desconhecemos. Além disso a imunidade de grupo é sempre um benefício para acabar com a pandemia. A grande aposta do PS para esta campanha eleitoral foi precisamente demonizar ao máximo a variante Ómicron. Se lermos os comentários do José Maria neste fórum percebemos facilmente esta estratégia. Uma variante super contagiosa (ou que obrigou ao negócio dos testes depois do das vacinas) mas que não provoca doença grave. Para o governo, esta variante é um trunfo eleitoral. Milhares e milhares de contágios, mas com os números hospitalares muito baixos devido à ação do governo. Uma aposta oportuna para a campanha eleitoral do governo (ver discurso Natal primeiro ministro). Mudar de paradigma nesta altura corresponderia em mandar abaixo a estratégia do PS para esta campanha eleitoral. Isso não vai acontecer, e o bode expiatório para manter estas medidas do governo sem alterações será, como tem sido sempre, a DGS. Graça Freitas tem mostrado ao longo desta pandemia ser uma personalidade muito em linha com o governo e totalmente controlável por António Costa (ou pelo PS) e que fará aquilo que for melhor para o governo. A. H. Cristo escreveu que teme o pior, não obstante, se tivesse escrito que a gestão das escolas em janeiro será aquela que mais interessar à campanha eleitoral do PS, teria acertado no Euromilhões.            João Floriano > FME Bom dia FME Vai tudo ficar tranquilo porque na pior das hipóteses as escolas passam a ensino à distância e vai ser muito fácil arranjar justificação para tal decisão que será mantida até à realização de eleições. Certamente será evocado o motivo de janeiro ser um mês particularmente frio e amigo da variante omicron. Nunca vi um estudo sério sobre o modo como têm decorrido as aulas à distância. Se as associações de pais não têm levantado problemas até agora, porque haverão de protestar em janeiro? E as culpas neste momento não vão para os pais porque ia causar muito incómodo. Afinal de contas num governo habituado a sacudir as culpas seja do que for, a responsabilidade da baixa taxa de vacinação recai toda nos  pais.           FME > João Floriano: É verdade, mas pode eclodir no meio da campanha eleitoral uma mudança de paradigma no combate ao Ómicron em alguns dos países da Europa que habitualmente seguimos. Se na Alemanha, por exemplo, decidirem dominar esta variante através da imunidade de grupo natural, Portugal, ou melhor, o governo, fiel seguidor da medidas sanitárias na Alemanha vai ficar numa situação complicada se não fizer o mesmo por cá. A estratégia das medidas do governo estarem a ganhar à Ómicron ia para as calandras.  Esta possibilidade da imunidade de grupo natural com a variante Ómicron (creio que é bastante provável, nem que seja para os governos se livrarem desta espiral negativa em que se encontram) iria obrigar à abertura das escolas e mandaria o plano de vacinação dos mais jovens para a sarjeta. Daí, Graça Freitas já ter vindo comunicar que não acredita na imunidade de grupo naturalA política e as medidas sanitárias estão cada vez mais parecidas com o futebol, e aquela máxima do Mesquita Machado do Guimarães está cada vez mais atualizada: "O que hoje é verdade, amanhã pode ser mentira!"  Costa era o DDT, deixou de ser. A maioria de Medina em Lisboa deu numa derrota. O diabo da Ómicron pode na verdade ser um Santo. Abrir as escolas para espalhar a Ómicron em vez de as fecharem pode ser afinal o mais acertado. Finalmente, os negacionistas, afinal, podem ser outros.       Francisco Bandeira > FME: A Graça Freitas não acredita na imunidade de grupo mas acredita numa vacina limitada como sabemos, temos na mesma contágio e contagiados entre vacinados, e que já está ultrapassada para esta variante.           José Tomás > FME: Tudo certo, mas essa máxima não era do Mesquita Machado, mas do Pimenta Machado. Honra lhe seja feita! Bom Ano Novo!           Chapada de luva branca recheada de mão peluda FME: A grande aposta do PS para esta campanha eleitoral foi precisamente demonizar ao máximo a variante Ómicron. Se lermos os comentários do José Maria neste fórum percebemos facilmente esta estratégia. Esta merece ser devidamente salientada! Muito boa visão do assunto.            Quinta Sinfonia > João Floriano: Bom dia Floriano “Se ficar o bicho come, se correr o bicho pega” esta é a situação do governo. Chegados aqui, não há soluções indolores para Costa. Apesar de tudo, julgo que fechar as escolas não vai ser a estratégia, mais que não fosse por causa dos famosos computadores, onde andam eles? Era um tema perfeito para a oposição…            João Floriano > Quinta Sinfonia: Bom dia Quinta. Veja só o poder da CS. Eu não tinha ideia que a vacinação da gaiatada estivesse a ser um flop como atesta o texto de Alexandre H.Cristo. A sensação que se tem quando vemos as notícias é que está  a ter aceitação. A propósito de temas quentes para  a oposição: acho  tudo muito morno. FME > João Floriano: Se a imunidade natural passar a ser uma estratégia de alguns países europeus com esta variante, a oposição poderá ter aí um tópico para se inspirar. Quer queiramos, quer não, a pandemia está implícita na campanha eleitoral e influência o voto de muitos portugueses.           Fernando Pereira Quinta Sinfonia: Concordo, mas se não fecharem, lá para as tantas vai haver tanta gente de quarentena que vai dar quase ao mesmo. Mesmo passando a quarentena de 10 para 5 dias, se houver10x ou 20x mais casos, é muita gente em casa.            FME > José Tomás: Votos de um excelente Ano Novo 2022!          Quinta Sinfonia > FME: FME, exactamente. A pandemia que parecia ser o escudo protetor de Costa pode afinal vir a ter um efeito bumerangue 🙂 Aguardemos.          Quinta Sinfonia > João Floriano:  Claramente. Não há uma discussão livre nos media sobre as medidas tomadas, quem discorda simplesmente não tem direito de antena,  estão todos imbuídos num espírito de defensores do interesse nacional como se só houvesse um… uma machadada na credibilidade e independência dos media que só vem demonstrar a fragilidade das nossas democracias ocidentais.         Quinta Sinfonia > Fernando Pereira: Vão ter que se atravessar e assumir as consequências … finalmente 🙂          FME > Quinta Sinfonia: Imagine a "europa" a desconfinar apostando na imunidade natural (creio que em janeiro somos o único pais europeu com eleições) e o governo PS a defender as restrições contra uma importante faixa da população (creio que até já "somos" a maioria) a pedir o regresso a uma vida normal tendo em conta os danos patogénicos da variante Ómicron. Como diz o João Florêncio, a oposição continua num silêncio ensurdecedor. Felizmente temos o Pedro Simas e o Manuel Carmo Gomes para darem na cabeça dos especialistas do governo. Nesta altura a luta deveria estar ao rubro com o PS a anunciar o diabo da Ómicron e a oposição a defender que deveríamos aproveitar a pouca eficácia da Ómicron para obtermos a imunidade natural. Mas não, muito calculismo, muito calculismo que até mete impressão. A relação política entre o governo e a oposição é feita como se estivessem dentro de uma biblioteca! Enfim, que tristeza.           Joaquim Albano Duarte:  Aí vem o discurso irresponsável do costume, há vírus? Não há problema, as escolas mantêm-se abertas por razões sociais, etc. Nem depois de ter visto o que aconteceu o ano passado, com ambulâncias à porta dos hospitais à espera de lugar altera este discurso absolutamente irresponsável. Não me esqueci do ano passado, os alunos a trabalhar nas escolas com distância social de 20cm, muitos sem máscara e os seus pais trancados em casa em segurança e depois ao final do dia chegavam os seus filhos acompanhados com o vírus espalhando-o! Enfim!      Chapada de luva branca rechada de mão peluda > Joaquim Albano Duarte: Vou-lhe explicar com muita calma como se fosse um velho com a 4ª classe: Esta variante não é tão mortal como a do ano passado. Na África do Sul a quantidade de infectados até já está a baixar, já "todos" ficaram infectados e imunizados (e lá não há muitas vacinas) e agora o vírus já não tem muito quem infectar. E as hospitalizações e mortes estão muito mais baixas do que nas outras vagas. É um vírus diferente! Isto é assim: Ou se estuda e se sabe do que é que se está a passar na realidade, ou se tem medo. Que vote outra vez PS nestas eleições, pode ser que seja a última vez que o faça nos poucos anos que lhe restam na vida. E se entretanto precisar de assistência médica urgente e o SNS o deixar pendurado a morrer sozinho num corredor de hospital... PARABÉNS!        Gustavo Costa: Caro Alexandre, uma nota: no dia 10 de janeiro não haverá nenhuma criança vacinada - algumas terão apenas a primeira dose. As regras só mudam para quem tem a vacinação completa há mais de 14 dias. Como o intervalo entre doses é de 6 a 8 semanas, só haverá crianças com o processo completo dentro de mês e meio a 2 meses. Nessa altura já o surto de Ómicron estará reduzido a uns resquícios.  E creio que as medidas de confinamento de assintomáticos (a maioria das crianças tem muito poucos ou nenhuns sintomas) estarão eliminadas muito antes disso. Hoje há motivos para ter esperança. Ainda que não venha do Ministério da Educação. Chapada de luva branca recheada de mão peluda > Gustavo Costa: Muito bem observado! Obrigado.

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