Graças a Alberto Gonçalves e ao seu poder de desmistificação / desmitificação...
Festas
Felizes (um guia de obediência, perdão, segurança)
Posso vestir-me como quiser? Isso é
que era bom. A dra. Graça impôs na DGS o “novo código de vestimenta”, que
derrama para as habitações comuns. Consta de sobretudo e cachecol, e manta nas
perninhas.
Alberto Gonçalves, Colunista
do Observador
OBSERVADOR, 25 dez 2021, 00:1675
Posso festejar o Natal?
É
evidente que pode. Mas se, após cumprir todas as regras que se seguem,
continuar a achar que sobra alguma coisa parecida com uma festa, você tem um
problema grave.
Posso festejar a Passagem de
Ano?
Poder, pode. Mas pense melhor: em
princípio, você vive em Portugal, o país do dr. Costa, do prof. Marcelo, da
dra. Graça e do vice-almirante. É accionista compulsivo da TAP, da RTP e de
portentos similares. Partilha uma dívida pública de luxo. Paga impostos de
rico. Prepara-se para discutir com a Bulgária o primeiro lugar em nível de vida
na UE, dependendo da orientação do gráfico. De brinde, é regularmente
homenageado pelos senhores que mandam, que o obrigam a esconder a cara e o
fecham em casa quando lhes apetece. Você tem razões para festejar todos os
anos, todos os meses e todos os dias. Mas com cautela, claro.
Posso passar as festividades com a família?
Depende
da interpretação da “lei”. E depende da família. O dr. Costa, que é quem
decide, informou que passará o Natal com os parentes dele. Na falta de melhores
esclarecimentos, o mais seguro é seguir o exemplo e comer com os parentes do
dr. Costa. Afinal, você já pagou e repagou os repastos deles.
Posso participar em ajuntamentos na via pública?
Pode,
desde que sejam de carácter político. O dr. Costa proíbe tudo excepto arruaças
de campanha. Não há qualquer problema em se aglomerarem 10 ou 100 alminhas se,
à aproximação da polícia, esconderem as cervejas e desatarem a gritar “vivas!”
ao PS.
Posso participar em ajuntamentos na via privada?
Pode,
embora dê jeito residir no Convento de Mafra ou similar, já que a DGS exige
“espaços amplos”,
característica incompatível com a sala de estar do T3 médio. Também se limita o
convívio a pessoas da mesma “bolha familiar ou social”, pelo que encher a casa
com desconhecidos está fora de questão. Questão de bolhas.
Posso ir a restaurantes?
Naturalmente.
Contanto que exiba ao virologista de serviço ou ao ajudante de cozinha o
certificado com duas ou três doses de vacinação, e desempenhe na presença do
homem testes de despistagem da Covid, da tuberculose e do HIV. Também se
aconselham análises rápidas à urina, de carácter facultativo.
Posso ir a
discotecas e a bares?
Pode
ir. Não pode é entrar porque estarão fechados. As pessoas que seguem a “ciência” descobriram
anteontem que, em contexto de pândega, as vacinas, os certificados, os testes,
as máscaras e os escafandros não protegem do contágio, logo do internamento, do
ventilador e da morte certa.
Posso vacinar-me no período das festas?
Deve. Mas não pode: os centros de vacinação estarão
fechados para descanso do pessoal, o qual tem direito aos festejos da época
– isso se os festejos estivessem autorizados. O fundamental é perceber que a vacina, leia-se sempre a dose da vacina que a pessoa
ainda não levou, é determinante para se regressar à normalidade e deixar para
trás medidas tão cretinas quanto as medidas importantíssimas que aqui se
enumeram.
Posso duvidar da eficácia da vacina e dos testes e das máscaras sem
ser chamado de “negacionista”?
Não pode, seu chalupa. O negacionismo
é um exclusivo das “autoridades”, que ridicularizam a vacina pedindo testes a
vacinados, que ridicularizam os testes fechando os locais que os exigiam e que
ridicularizam as máscaras ao forçar imposições que desprezam a sua sacrossanta
relevância. A diferença é que ao negacionismo das autoridades chama-se
“ciência”.
Posso testar-me?
Pode,
e à bruta. Testar-se é, aliás, das raras actividades que não estão interditas
ao cidadão comum. Caso este deseje mostrar-se virtuoso, é livre de passar a
semana inteira a escarafunchar cotonetes nas narinas a fim de demolir “as
cadeias de transmissão” e a nasofaringe.
Posso exigir
teste negativo e certificado de vacinação aos meus familiares?
Então
não pode? A medida até tem um efeito higiénico: os que aceitarem tamanha
vergonha provam que são tão idiotas quanto você; os que recusarem vêem-se
livres de vez de frequentar a casa de um idiota.
Posso exigir que os meus convidados tirem os sapatos à entrada?
Sim,
ora essa! É o seu nariz que sentirá o cheiro – ou sentiria, caso não estivesse
estrafegado à conta de sucessivos testes.
Posso vestir-me como quiser?
Isso
é que era bom. A dra. Graça impôs na DGS o “novo código de vestimenta”
(sic), que derrama para as habitações comuns. Surpreendentemente, não é a
camisa-de-forças. Consta de sobretudo e cachecol, a que acresce gorro,
peúgas grossas e manta nas perninhas. Isto por causa da necessidade de
ventilação: há que abrir as janelas e assegurar correntes de ar incompatíveis
com a Covid e compatíveis com a pneumonia.
Posso comer e beber?
Se
insistir muito. O ideal seria não o fazer nunca, e por dois motivos. O primeiro
é a tendência para o vírus se alojar no tecido adiposo e, em jargão clínico,
lixar os gordos. O segundo motivo é a ingestão de alimentos ser um exercício
complicado de realizar com máscara, já que exige rapidez (levante a máscara
apenas por um instante e baixe-a de repente, a tempo de a sujar com aletria) e
distância (a DGS recomenda mesas separadas, presumivelmente uma por comensal).
Posso ir trabalhar?
Pode,
mas apenas em teletrabalho, ou seja, trabalhe a ver televisão. Se não integrar
a administração pública, aproveite os reclames e reze para um dia destes não
receber um telesalário.
Posso andar sem
máscara na rua?
Para já, sim.
Os “especialistas” aguardam a eventual mudança de opinião do dr. Costa para
emitir um parecer.
Posso ir a
concertos, jogos da bola, casamentos ou funerais?
Desde
que pague ou o convidem, sim. Leve certificado, teste negativo, resultado da
colonoscopia e, sendo um enterro, o testamento vital.
Posso trocar prendas depois do Natal?
Pode,
lá para o fim de Janeiro. Ou, preferencialmente, nos inícios de Junho. Segundo
diversos especialistas televisivos, incluindo o dr. Portas, a Ómicron
aproveita-se dos saldos para se infiltrar no intervalo entre o preço anterior e
o preço com desconto.
Posso recear a
Ómicron?
É
imperativo que a receie, ouviu? Se, de acordo com recentes estudos, a nova
variante do vírus raramente provoca mais que uma constipação, é fundamental que
pelo menos provoque medo. Esqueça os estudos, realizados por choninhas que passam
o tempo em laboratórios, e atente nos “especialistas” que não saem das
televisões. Eles não falham.
Posso aguardar por mais restrições?
Pode,
e com entusiasmo se faz favor.
A dra. Graça explica com uma espécie de analogia: “Estamos a fazer uma
maratona numa cordilheira, mais do que uma maratona são várias maratonas que
não sabemos quando acaba. Temos de estar muito atentos aos sinais, às novas
variantes e ao aumento de novos casos.” Embora a direcção da DGS não se
distinga nos domínios do português e da saúde pública, é exímia a negociar
alucinogénios de categoria. Além disso, há eleições daqui a um mês, e o
eleitorado agradece enxovalhos.
Posso invocar a
Constituição para ignorar esta palhaçada e viver dignamente?
Você
é parvo ou faz-se? A Constituição servia para atacar o governo do Passos Coelho
sempre que este perturbava os funcionários públicos e outras ofensas assim
vitais. Hoje, se é que ainda não faleceu, a Constituição não serve para nada,
muito menos para garantir a liberdade dos cidadãos e picuinhices do género.
Posso esperar que, conforme
previsto, a palhaçada acabe a 10 de Janeiro?
Você
é de facto ignorante. Há dois anos que sabemos que isto são só duas ou três
semanas.
Posso achar que nenhuma das “regras” acima é susceptível de ser
respeitada por um adulto que não sofra de perturbações mentais?
Não
pode, sua anta negacionista. As “regras”, a “lei” ou a “ciência”, conforme o
que quiserem chamar às eructações do dr. Costa, são para se cumprir, apreciar
e, manda a cortesia, agradecer. Não faltava mais nada, do que questionarmos
uma sumidade que diz “eurossóis”.
COMENTÁRIOS:
Liberal Assinante do Local: Censurado
pelo comunossauro: Rir ainda é o melhor remédio. Um bem-haja a Alberto
Gonçalves deste cidadão que fez durante o Natal em relação às recomendações da
DGS o mesmo do que o presidente da assembleia da república fez outrora em
relação ao segredo de justiça. Tiddly Winks:
Todos os pontos
na mouche. Infelizmente, texto que só será apreciado pela pequena parte
da população Portuguesa que não é carneiro covideiro.
Maria da Conceição Gaivão: Obrigada
por nos fazer rir no meio desta loucura cada vez mais opressiva! José Ramos:
Ainda me estou a rir ao fim de um quarto
de hora. E a espirrar, mas deve ser dos 15 testes que fiz hoje. Boas
entradas AG e pessoas com sentido de humor, nitidamente
"negacionistas". Filipe Costa: "Eurossois" é meio caminho para pedir mais
euros à UE. Rita
Salgado: Brilhante!
Falta ainda mencionar que as televisões passaram a entreter-se com a
estatísticas de testagem!! Importantíssimo! Já não interessam os mortos,
hospitalizados ou em UCI. O que importa agora são o número de testagens e de
"infectados"!! Bom ano novo AG! Que continue por aqui com as suas
crónicas !
Rosa Teixeira: Brilhante. Plasticina Jack:
O Natal é quando o Dr. Alberto Gonçalves
quiser. Aproveito para dizer o quanto magnifico, fabuloso e lindo que é este
escriba. Jorge
Serôdio: Excelente. Verdade nua e crua. PEDRO LOPES RIBEIRO: muitíssimo bem escrito. uma perfeita caricatura dos
nossos governantes de desenho animado... Frederico Barahona Fragoso: Posso me rir deste artigo? Pode, desde que chore!!!
Todos os dias!!! Obrigado AG...Boas Festas!!!
Alberto Vaz: "Invocar
a Constituição para ignorar esta palhaçada...?...Você é parvo ou faz-se?..." Não suporto este depravado, mas pronto ADOREI! josé maria: E não é que até achei piada a este texto do Alberto? Só
gostava de saber que texto é que escreveria se os deuses ficassem doidos
e o nomeassem Primeiro-Ministro...Como é que o Alberto geriria a pandemia ?
Tipo Jair Bolsonaro mas muito mais à lagardère? Tiago Vasconcelos: AG tem piada. Porém, esta obsessão contra as medidas de
confinamento é um tanto tonta e tem ajudado a converter um dos melhores
cronistas de direita da nossa imprensa num personagem repetitivo, confrangedor,
e esvaziado de ideias sobre o que escrever. Não me admiraria que este jornal
venha a considerá-lo um embaraço tal como aconteceu com a Sábado e o DN. josé maria > Tiago
Vasconcelos: Se fosse em
realidade meramente virtual, eu gostaria muito de ver o Alberto Gonçalves
substituir a Marta Temido, desde Março de 2020... Paulo Narciso > josé maria: Até
um chimpanzé teria feito melhor que a tremido. Liberal Assinante do Local
> Tiago Vasconcelos: Olhe que ele tem ideias, podem é não ser as suas, caro
Tiago Vasconcelos!
Laurentino Cerdeira: Muito bom e bem esquematizado! Obrigado e Boas Festas! Paulo Almeida > Alberto Gonçalves: Caro
Alberto, O
que o ser humano precisa é que se ultrapasse a linha do politicamente correcto.
Ouvir o George Carlin uma vez por dia... Fazia-lhe melhor que uma maçã. A opinião dos outros não nos diz respeito. E é certo
que comentários são também liberdade de expressão. E vai sempre haver povo que
não tendo vocabulário ou ideias próprias recorrem ao degredo. É a sina deles. O
caminho deles. Um dia alguns até se tornarão pessoas porreiras. Outros
políticos. Um Abraço, saúde e que nunca lhe apareçam filtros, pois exprimir
o que vai na alma sabe bem e dá saúde. Até sábado (ou um ideias feitas!) P. S. : as suas crónicas têm o record de comentários em
moderação. É bom sinal! No entanto qualquer dia o Observador despacha-o, pois
vão ter que ter um recurso ao fim-de-semana só para isto. Joaquim
Moreira: Na verdade, com menos ou mais acutilância
estas crónicas são a prova de que há muita ignorância! Que é aproveitada pela
ciência para lixar a nossa paciência! Com a total conivência de quem exerce o
poder, e por uma questão de conveniência! Quando tudo isto um dia acabar,
espero que seja possível meditar sobre a gravidade do estado em que se encontra
a sociedade. Depois
de afectada por um vírus que, começando por ser mortal, acabou a provar que
esta sociedade sofre duma doença divinal. Percebeu que afinal, cada um de nós é
um simples mortal! Que para morrer, basta ter nascido e estar a viver! Mas
apanhou um susto tal, que tudo o que diz aqui Alberto Gonçalves não é pura e
simples ironia, é tradução duma realidade, que até parece inverdade! PENSADOR: Artigo precioso quer no conteúdo quer também na forma!
AG é demasiado para mentes tacanhas e acéfalas que "comem" tudo o que
lhes impingem goela adentro! Continue AG! Precisamos de si! Dr. Feelgood: Desta vez não consigo - e semsigo ! -
domá-lo, como disse um jovem que se afiambrou a uma dama em hora de ponta no
Metropolitano ao qual ela se insurgiu nos termos de " seu mal educado, não
tem vergonha ? " Nos
idos tempos do PREC em curso a.k.a 1980. Esta
blague em blog sobre as paradas das paródias dos acéfalos avençados deste
local, é de ir às lágrimas e uma verdadeira prenda de Natal. Que contes muitos, ó Gonçalvista ! Zé Telhado: Muito bom! 😂 Magnífico
retrato da situação atual! Manuel
Martins: AG é para mim, e apesar de considerar
que assume por vezes posições de extremismo e arrogância, uma lufada de
ar fresco , num universo de comentadores e comunicação social globalmente
dependente e manietada, quer ideologicamente quer politicamente. O humor e inteligência que usa nos seus textos são
raros no panorama nacional. Manuel Duarte: Se no início
não concordava com este senhor por falta de informação sobre a pandemia, neste
momento tendo mais a concordar. Esta democracia proíbe agora ajuntamentos
com mais de dez pessoas, a
ditadura proibia ajuntamentos com mais de três pessoas, a diferença entre
democracia e ditadura é abismal. Hipoteticamente
falando, algumas pessoas correm o risco de no futuro passarem a viver na
clandestinidade. (A um familiar meu que foi a uma consulta no hospital, foi-lhe
dito que se não se vacinasse na próxima vez não seria atendido) Ao que chegámos! Pedra Nussapato: Querida mãe Ciência, graças às vacinas e acesso
facilitado a testes que nos providenciaste, este ano pude passar o Natal com
toda a família, tal como acontecia antes da pandemia. Se puderes, fala com o
Pai Natal para ver se consegue liberar o dr Alberto Scrooge das suas restrições
fictícias e demagógicas, que é para ver se ele volta novamente a ser feliz.
Obrigado!
Plasticina Jack > Pedra Nussapato: O Sr. Alberto é uma pessoa muito feliz. Além disso, é
bonito, gracioso e magnifico! João Afonso:
"Posso invocar a Constituição para ignorar esta palhaçada e viver
dignamente? Você é parvo ou faz-se? A Constituição servia para
atacar o governo do Passos Coelho sempre que este perturbava os funcionários
públicos e outras ofensas assim vitais. Hoje, se é que ainda não faleceu, a
Constituição não serve para nada, muito menos para garantir a liberdade dos cidadãos
e picuinhices do género." Para quem anda confuso, esta é
a primeira diferença entre esquerda e direita, a saber, a Liberdade e o
respeito que ela lhes merece. Já sobre os "eurossóis", não concordo nada
que goze com deficientes!!
Manuel Gamito: Perfeito!!!! advoga diabo: Uma ficção irresponsável de mau gosto. Tem aplauso de
quem merece!
Apontador dos FRO€$: Ter um povo como o português, manso, submisso,
acrítico, resignado, obediente é o sonho de qualquer ditador. Está-se a
assistir a uma psicose das massas, alienadas (quais “zombies”) da realidade que
as rodeia, indiferentes aos avanços graduais mas totalitários dos tiranetes que
nos governam. É este o país que desejamos deixar aos nossos filhos e netos?
Será que queremos ser lembrados por eles no futuro como cobardes? Não conseguem
ver a distopia nisto tudo? Isto é Orwell ou Huxley a acontecer aqui e agora.
Como é possível em tão pouco tempo termos passado das 2 semanas para “achatar a
curva” até à segregação e discriminação de pessoas? Isto abre um precedente
grave. O que poderá vir a seguir? Campos de Concentração? Um sistema de Crédito
Social como na China? Se continuarmos nesta dissonância cognitiva a obedecer
acefalamente passaremos rapidamente de uma democracia “com falhas” para uma
ditadura plena. A censura já aí está. O controlo dos “media” também. E do
Estado de Direito, a avaliar pelos atropelos à Constituição, já pouco resta.
Tiddly Winks > Apontador dos FRO€$:
Já há campos de concentração na
Austrália. Já se está a instituir o sistema de crédito social da China. Já
existe discriminação contra os não vacinados. A democracia já era… JP Miranda: Tal como numa qualquer ditadura tentar brincar e
rirmos do absurdo, da tirania e da prepotência e assim, de algum modo,
conservar alguma sanidade e lucidez para resistir e um dia ripostar a esta
cambada de déspotas paranóicos histéricos. Obrigado Alberto Gonçalves. Plasticina Jack:
Queria dizer aqui o quanto o Sr.
Gonçalves, que escreve este brilhante texto, é esbelto, garboso, inteligente e
muito simpático.
Alberico Lopes: Como
de costume, brilhante, Alberto! Dr. José Cigarrão: Está
tudo às claras. Todo um recondicionamento (quando não um atropelo) dos
direitos, liberdades e garantias individuais à pala da maior farsa das nossas
vidas. Já nada tem a ver com saúde. João Ribeiro:
óptima leitura para uma manhã de 25 de
Dezembro, a relativização de todas as patacoadas que as "entidades
oficiais" nos impingem é fundamental. Então a Dra. Graça já ultrapassou os
limites do aturável....mas agora não convém estragar mais ninguém, pois não? Alice Pinto: Que haja alguém que se atreva a nos abrir os olhos. Já
chega de ajoelhar JB Dias: Com humor se vão expondo muitas verdades que o frenesim
noticioso e a espuma dos dias de alguma forma vão encobrindo... PS: para que
conste aqui declaro que escrevo estas não inanidades por prazer e sentido
cívico, que vivo à minha conta e não à de infelizes e/ou ignorantes que podem
em consequência continuar a sê-lo em paz, que não aceitei ser inoculado com um
preparado experimental, não aprovado, e cujos efeitos secundários de médio e
longo prazo são desconhecidos e que tento o mais que posso ignorar as ditas
"regras anti contágio", o que parece funcionar dado até a esta data
ninguém me ter contagiado e não ter eu contagiado ninguém. Continuo saudável e
na real mas confesso que me vai já faltando a paciência ... Andrade QB: O aproveitamento da pandemia para reforçar o poder
instalado (governo e pés de microfone, diga-se, jornalistas, como ouvi
classificar muito bem ontem) é um facto, mas só possível pelo egoísmo
reinante. O que é verdadeiramente desanimador é que essa manipulação só é
possível pela malvadez humana que nunca se coibiu de atirar para o altar
do sacrifício fosse a quem fosse na esperança de isso lhes dar jeito, nem que
seja de queimar jovens na fogueira para que chova. É esta malvadez latente que faz com que toda a gente
esteja de acordo que quem garante a papinha ao almoço seja forçado a ir
trabalhar seja ele o agricultor, o operário da fábrica de enchidos ou os
empregados das mercearias. Já os restaurantes, coisa de privilegiados e de
gente estranha que não está em casa com o ordenado ou pensão a cair no Banco
todos os meses, e esses terríveis antros de devassa em que só a sua
pronúncia faz subir a tensão aos milhões de velhos, podem ir pelo esgoto
perante o aplauso da turba ao deus justiceiro Costa. O deus Costa, sabe disso, conhece isso e aproveita
isso, chega ter ouvido ontem a sua proclamação de que não são meia dúzia
de eleitores descontentes que o travam na sua missão de proteção do seu
rebanho. A ele é suficiente a fidelidade do rebanho. Jose Costa: Muito bom e com piada. O tema já cansa mas a loucura
que vivemos e a seita que apoia este estado de coisas justifica mais um artigo.
Dia 30 vamos ver se ACosta é premiado ou penalizado. Luis Santos:
Feliz natal,Alberto Gonçalves. Como sempre um artigo cinco estrelas. Carlos Matos: Excelente ! H
Esteves: A qualidade dos
governos é o espelho da qualidade da media dos povos governados. S
Belo: Excelente e divertido, apesar de o tema ser, obviamente, enfadonho.
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