quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

Falta de hábito

 

Falta de hábito

De estudo autêntico. Daí que em vez de propostas consistentes, também para o caso de uma governação futura, decidida em eleições próximas, os discursos se percam na verborreia habitual, farfalhuda e seguidista de antigos hábitos,  de psitacismo quimérico e vão.

Muita agitação, zero ideias

O grande objetivo que os partidos têm a propor é o de anunciarem com quem vão casar no dia seguinte às eleições. O PSD promete casar com o PS. O PS diz que ainda vai pensar com quem quer casar.

RAQUEL ABECASIS, Jornalista e ex-candidata independente pelo CDS nas eleições autárquicas e legislativas

OBSERVADOR, 14 dez 2021,

Estamos a poucos dias de eleições e para além de cartazes com mensagens vazias e de reuniões partidárias a discutir o sexo dos anjos, nada de novo no horizonte.

A indigência política que atravessa o país é confrangedora. Num cenário de eleições antecipadas, num momento de grande indefinição nacional e com um número nunca antes visto de opções partidárias a proporem-se ao eleitorado, esperava-se um fervilhar de ideias, propostas e objetivos capazes de ajudar à escolha dos eleitores. É isso que se espera de uma democracia saudável, em reconfiguração partidária e com novos challengers a disputarem o eleitorado. Mas a realidade é outra: não há uma única ideia, estratégia ou motivação séria para fazermos opções.

Do PSD ao PS, passando pela IL e pelo Chega, estão todos entretidos a definir fasquias eleitorais e números mínimos de deputados a eleger. O grande objetivo que têm a propor ao eleitorado é o de anunciarem com quem vão casar no dia seguinte às eleições. O PSD promete casar com o PS. O PS diz que ainda vai pensar com quem quer casar. A IL diz que só casa com o PSD se o PSD não flirtar com o PS. O CDS está deprimido porque sem casamento antecipado provavelmente perdeu a hipótese de constituir família. O Chega promete um grande resultado para estragar todos os casamentos que não o incluam. Enquanto isso, à esquerda, o objetivo é o de sempre: nacionalizar tudo, esmifrar os malvados patrões e distribuir o dinheiro que não temos pelos serviços públicos que não funcionam e pelos trabalhadores que não trabalham. Catarina Martins chega mesmo a prometer aumentar todos os salários em Portugal. Como? Aumentando. E mais não diz.

O centro tornou-se a única estratégia nacional. Todos querem os votos do centro, mas, verdadeiramente, ninguém percebe para quê, nem ninguém explica para quê. É ao centro que se ganham eleições, dizem os candidatos a Primeiro-ministro. Mas para votar neles, o tal centro precisava de saber ao que vêm. Este fim-de-semana, o PS até chamou a sociedade civil para afinar ideias. E a sociedade civil pediu o óbvio: estabilidade nas políticas, objetivos definidos e incentivos a esses objetivos. “A ciência não conhece ciclos políticos”, alertou a investigadora Elvira Fortunato.

O grande drama nacional é este: não há plano, não há estratégia, ninguém sabe para onde se caminha. E quando assim é, não há razões para votar em ninguém, o país vai ficando para trás e, num mundo cada vez mais competitivo, Portugal vai desaparecendo, talvez não do mapa, mas dos planos estratégicos dos outros países e da vida dos próprios portugueses que chegam ao mercado de trabalho.

Enquanto isto, nas sedes partidárias compõem-se listas de candidatos a deputados que ninguém conhece, nem ninguém quer conhecer. E os líderes partidários, quando aparecem, é para fazer comentários bacocos nas redes sociais a desprestigiar as instituições, mesmo quando elas fazem o seu trabalho. Para Rui Rio, a detenção de João Rendeiro fugido à justiça é uma má notícia e uma manobra eleitoralista de António Costa. Está tudo dito.

É por isso que, enquanto eleitora indecisa, deixo o desafio: dão-se alvíssaras por uma boa ideia que me faça ir votar no dia 30! Tenho a certeza de que não sou a única.

ELEIÇÕES LEGISLATIVAS POLÍTICA   PARTIDOS E MOVIMENTOS 

COMENTÁRIOS

josé maria: E o CDS da Raquel Abecassis continua em mergulho Titanic... Muita turbulência e zero ideias... Joaquim Moreira: Na sua penúltima crónica "Contra tudo e contra todos" elogiei a Raquel Abecasis, por gostar muito de quem sabe o que diz! Nesta "Muita agitação, zero ideias", tenho que dizer que há coisas que diz, que não condiz! E, para não variar, tem que ver com o PSD de Rui Rio e o que tem para apresentar. Ao dizer que “O PSD promete casar com o PS”, está a dizer o que parece! Pela simples razão que, “em política o que parece é”. E assim, enganam o Zé! Como se pode confirmar neste veredito: “Para Rui Rio, a detenção de João Rendeiro fugido à justiça é uma má notícia e uma manobra eleitoralista de António Costa. Está tudo dito”. De facto, até a Raquel Abecasis repete o que a maioria da CS diz! E ignora olimpicamente, que foi o PSD de Rui Rio a apresentar uma proposta muito consistente e coerente, sobre a (In)Justiça vigente! Por isso, o que disse no twitt foi algo muito pouco surpreendente! Criticou o aproveitamento político que foi feito pelo mais alto dirigente da PJ nacional, por um dia inteiro a politizar na CS! Dirigente, que foi reconduzido pela sua amiga ministra, muito recentemente! Por isso, estando nós em pleno “socialismo em Portugal”, é “natural”, que tenha aproveitado para fazer propaganda em nome do “governo” e do PR de Portugal!              Anarquista Inconformado:  Há quem confunda o estado da Raquel e o seu próprio estado com o Estado da Nação. Que grandeza de vistas.          Alberico Lopes: Ó Raquel: a minha primeira reacção quando li o twitter do Rui Rio acerca do folclore do Luiz Neves da PJ com aparecimento simultâneo em todas as televisões, quer de cabo quer nas tais generalistas, com mensagens gravadas, portanto absolutamente iguaizinhas, dizia eu, fiquei a pensar que o fulano não estaria nos seus melhores dias! Mas depois, quando vim a saber que a PJ já sabia desde 9 de Setembro que o Rendeiro estava a gozar do bom e do melhor na África do Sul, fiquei a matutar que, se calhar, a coisa até foi combinada com o nosso Costa para sair nesta altura! Será que o Rui Rio sabe ou tem mais alguns dados que nos possa dar para ficarmos bem elucidados? Vamos aguardar!                João Floriano > lberico Lopes: E agora para além de Rendeiro temos a detenção de Manuel Pinho e da esposa. O timing não é por acaso. Rui Rio fez uma boa análise. Ediberto Abreu: Não, não é a única, há muitos mais que por este andar vão ficar no sofá, a pensar se realmente valerá a pena ainda salvar este país. Eu sou um deles, o que me faz sentir mal...mas só isso...        João Ramos: Bom artigo que bem descreve o que é a situação política e suas respectivas “estratégias “, o PS conseguiu fazer deste país um local medíocre e repleto de gente medíocre, só não concordo é com defesa da abstenção, pois isso é o mesmo que dar força aos partidos mais votados pois a abstenção é dividida pelos partidos votados e na proporção das suas votações sendo uma desvantagem enorme para partidos mais pequenos e mais recentes e que são talvez os mais lutadores num país de amorfos e acomodados com esta decadência que tem mesmo que acabar algum dia, nem que seja à força e oxalá que não, mas o não votar poderá ter esse efeito algum dia            Artur Mendes: ... Dado o sucesso de audiências a  SIC anuncia uma nova série: Quem Quer Namorar Com Um Politico...:A. Carnide: Não é a única, de facto, Raquel, há muitos a partilhar do mesmo sentimento. O seu artigo é bem revelador do estado da nação. Portugal está nas mãos de gente que não tem o mínimo respeito pelos portugueses, particularmente pelos que têm a infeliz ideia de criar postos de trabalho e riqueza           João Afonso:  Dos outros partidos não sei, mas do PSD só não há propostas porque houve eleições internas, razão defendida por Rio na tentativa de adiar as eleições internas. Rui Rio continua calado em relação às grandes propostas com que pretende convencer os eleitores no próximo dia 31 de janeiro, e quando "fala", parece que quase ninguém gosta. Esta maioria que o critica é, com certeza, constituída por detractores, desleais, traidores e por gente que não consegue alcançar a grandeza do líder. Falta pouco para Rio passar o crivo de mais uma (4ª) eleição.           Jose Oliveira: D. Raquel, estou como a sra, mas aqui lhe deixo uma reflexão que me passou pela cabeça. Creio ser aceite comummente que o dr. André Ventura assusta todos os outros partidos quando anuncia como algumas bandeiras, o combate à corrupção e as reformas da S. Social e da Justiça, pois bem, com tanta "garra" seria interessante ver o que ele faria se estivesse algum dia numa posição em que pudesse realmente fazer alguma coisa. Eu poderia apostar por aí. Quem leu alguma coisa sobre a Segunda Guerra e os regimes de então da Alemanha, Itália, URSS, Espanha etc, sabe que o Chega e o dr. Ventura não têm nada a ver com aquilo. Contudo o " mantra" que a esquerda lançou sobre o Chega ser da extrema direita não é inócuo, é só ver a quantidade de líderes fora da esquerda que antes de eleições já repudiam publicamente o Chega e por vezes até impõem que só aceitarão convites (?), se os "convidadores" também repudiarem. Era interessante desta vez ter quem agitasse mesmo as águas e talvez o dr. Ventura acima de 10% pudesse fazer isso.             João Floriano > Jose Oliveira: Haja alguém que me compreende. Adorei o seu comentário. Obviamente que não sou de modo algum isento: eu votarei CHEGA e não tenho qualquer problema em catalogar o meu voto como voto de protesto. Até o voto de protesto é rotulado pejorativamente pela esquerda que nos quer ver no bom estilo come e cala-te.           José Miranda > Jose Oliveira: Totalmente de acordo. Eu voto Ventura !             Gil Lourenço > Jose Oliveira: Esse mantra não foi lançado apenas pela esquerda, mas também pela dita direita fofinha, basta ler os artigos aqui neste jornal pelos da IL e outros...        Lino Oliveira: A falta que faz o VOTO em BRANCO SEGURO, isto é, com quadradinho no boletim de voto e que conte para as percentagens. Voto em branco é a posição democrática que nada que é proposto lhe permite optar. Não contar para nada não é democrático.              JoséCosta: Para mim os crimes de Pinho, Sócrates, Bava, são mais importantes do que o Rendeiro, que vendeu uns papéis a especuladores e ficou com o dinheiro dos papalvos            bento guerra: A política é vender votos, só variam os slogans. A clientela é fiel, até lhe irem aos bolsos               JoséCosta:  Após reflexão, já sei para onde vai o meu voto no dia 30. Após 40 anos de rebaldaria política vou votar no CHEGA para gerar a confusão na casa da democracia          advoga diabo: Aqui o azedume CDS faz sentido, afinal a senhora foi formatada por aquela coisa. Mas, descanse, aquilo vai morrer e ninguém dará por nada!               bento guerra > advoga diabo: E tu, quando é que voltas para a fornalha?            joaquim zacarias: A Raquel critica e bem o sistema, daí ser fácil definir em quem votar, ou seja, no partido que mais e melhor  o denuncia. Chega de conversa mole.: José Costa: As suas dúvidas são também as minhas, quando isto naufragar, espero que o naipe dos nossos políticos de algibeira se afogue.         Francisco Tavares de Almeida.: Como já por aqui escrevi, hesitava entre o voto útil no PSD, o voto de protesto no Chega ou o voto em consciência na Netflix. Ao recusar o entendimento prévio com o CDS isto é, ao recusar simultaneamente qualquer amarra à direita e a dinâmica de uma nova AD que poderia ser mobilizadora e beneficiaria do método de Hondt, excluí a opção PSD. O voto no Chega pode ser problemático. Parece-me claro que o Chega crescerá o suficiente para, à semelhança do que aconteceu em França com os Le Pen, levar os partidos de governo a adoptarem algumas das suas propostas para lhe retirar eleitorado. Mas creio que ninguém aceitará governar com o Chega e se este tiver um resultado forte, as esquerdas, incluindo PSD, assustam-se e ficarão dispostas a engolir alguns sapos. Já adivinho Costa a olhar para o semáforo alemão e, com a habilidade que ninguém - muito menos eu - lhe nega, vejo-o a gerir um acordo informal com o BE e o PSD. Um casamento bígamo como poderia dizer a Raquel Abecasis. E, acrescento eu que sou mauzinho, inspirado no exemplo do recém-falecido herói de Abril. Ainda vou esperar pela campanha mas já me parece que, além da Netflix vou ter de subscrever a HBO.     Francisco Correia: Os jornalistas também têm muita culpa no cartório. Nas entrevistas, façam perguntas sobre o que cada um propõe para resolver os problemas do país.           Quinta Sinfonia > Francisco Correia: Tal e qual. O problema é que isso não dá nem audiências nem capas de jornais.           João Floriano: Não, não é a única a achar que até agora a campanha pelas legislativas (ainda não começou oficialmente, pois não?) é um perfeito deserto sem qualquer oásis à vista e mesmo quando parece que vislumbramos uma qualquer réstia de verde com uma fonte vemos logo que se trata de miragem. Continuamos sem saber quais as grandes ideias que os partidos têm para nos tirar do buraco. E não sabemos, nem iremos certamente saber porque os debates televisivos que poderão ser decisivos, podem não ser mais do que a normal peixeirada com acusações mútuas. Entretanto já deu para ver que  a campanha do PS vai ser passar a ideia que estamos apenas num interlúdio blasé e que o programa segue dentro de momentos; No pasa nada!  Depois há uma certa promiscuidade política em que alguns nos querem fazer acreditar que não há esquerda, não há direita...... Dá sobretudo jeito para futuras coligações: vamos para qualquer lado desde que o tacho esteja assegurado, que os tempos vão maus.  Enfim a perfeita feira de vaidades e sobretudo de mediocridades.           Quinta Sinfonia: Irra, todos os anos que há eleições é a mesma conversa: não se discutem ideias, não há propostas, etc, etc, mas quando elas aparecerem, lá para janeiro, vão ser olimpicamente ignoradas pelos jornalistas nos debates e não só, para depois os seus colegas “comentadeiros” concluírem  novamente que não se falou de propostas nos debates …para finalmente concluírem pela enésima vez  que esta é a pior campanha eleitoral de sempre, é sempre assim.  Ainda este fim de semana Henrique Monteiro se referiu a esse ponto, com a presença quer do primeiro-ministro quer do presidente da república, a propósito das apresentação de um conjunto bastante vasto de propostas da SEDES para o país (verdadeiras reformas e um autêntico programa político) os jornalistas presentes na sala optaram por fazer perguntas absolutamente ao lado ignorando por completo as propostas ali discutidas. Conclusão, está também na hora de os jornalistas deixarem de ser tão corporativos e fazerem a sua autocrítica e deixarem de responsabilizar os políticos por tudo e por nada. Na campanha interna do psd levaram o tempo todo a perguntar o que os candidatos faziam se ganhassem ou se perdessem as eleições relativamente a entendimentos com outros partidos, depois mais tarde queixam-se que os candidatos só falam disso para além de deturparem o que ele disseram, francamente           João Floriano > Quinta Sinfonia: Bom dia Quinta Sinfonia. Nem quero pensar o que ia pela cabeça de Costa e Marcelo enquanto o orador da SEDES expunha as suas ideias. mas não devia ter nada a ver com o que estava a ser dito. António Costa já interiorizou que vai de novo ser PM e o único problema é saber se sozinho ou com quem. E Marcelo vai atrás de Costa.  Quanto à CS bem pode esperar que mude de agulha e faça o que lhe compete. Deus queira que eu esteja enganado mas entre nós os dois, quem vai ter mais azia na manhã de 31 de janeiro será o Quinta.               Quinta Sinfonia > João Floriano: Bom dia Floriano  : Foi só um desabafo feito à pressa relativamente aos media, nomeadamente aos seus profissionais que normalmente se chamam jornalistas mas por vezes mais parecem pés de microfone. Se há coisas que me irritam desde há muito tempo é esta mania de numa entrevista ou debate não se fazerem determinadas perguntas (ex. saúde, segurança social ) e mais tarde aparecerem uns iluminados a criticar que fulano(a) esteve muito mal pois nem sequer falou sobre saúde e segurança social… surreal 😁 Relativamente à minha suposta azia ser superior à sua pós eleições (penso que se refere a uma grande votação no Chega e péssima do psd) chamo a sua atenção para duas coisas: - Primeiro, temos que ter consciência  que a bolha que frequenta a comunicação social, e neste caso, nós que gostamos de vir aqui e comentar, somos uma ínfima minoria, que evidentemente gosta de política e de a discutir, mas que na sua grande maioria, sendo de direita ou esquerda, por aí vai ficar, contudo não representa a esmagadora maioria dos eleitores que decidem eleições e em que muitos deles nem sequer sabem quem sãos os ministros e votam por coisas tão singelas como  por exemplo a simpatia do candidato ou coisas do género. Assim, é muito provável que o que aqui se passa não seja um espelho do que a maiorias dos eleitores pensa ou vai fazer dia 30 de janeiro.  -Segundo, tendo simpatia pelo psd, nem sempre votei psd, Santana não levou o meu voto e confesso, Sócrates no início ainda me enganou embora nunca tivesse votado nele, nas autárquicas tenho votado em vários partidos, nas presidenciais Marcelo não levou o meu voto nas primeiras eleições (votei no candidato que ficou em último, Henrique Neto) pelo que não sou um laranjinha, deste modo uma possível azia nunca será por o psd ter perdido por poucos ou por muitos (isto para mim nunca foi futebol), será sempre por na minha perspectiva o país ter perdido e principalmente o futuro dos meus filhos.            João Floriano > Quinta Sinfonia: Em relação à CS estão muito na moda as entrevistas em que  a isenção é coisa que não existe. Já vi entrevistas  em que o entrevistador só não se deita no chão para o/a entrevistada limpar as solas dos sapatos porque parece mal e outras em que não se usa de chicote porque também parece mal. Parece que a isenção deixou de figurar no léxico jornalístico. Quanto à azia, nem sequer estava a pensar em comparar os resultados que vamos obter. Não era por aí. Vejo uma enorme acomodação e sobretudo aquele encolher de ombros e o chavão: «para ficar pior, deixa ficar como está». Lembra-se certamente da nossa conversa do Jedi? Continuo precisamente aí. Isto não é futebol, é um facto mas olhe que às vezes dava jeito que fosse: é mais fácil mudar de equipa técnica quando os resultados não aparecem do que mudar uma ideologia de esquerda que só nos tem feito mal. E andamos com péssimos resultados já há muito tempo. Ainda voltando à azia, se o CHEGA tiver 12% já é excelente. Se o PSD tiver menos do que em 2019, é um desconsolo. Eu nunca votei Marcelo e nunca tive hesitações quanto  a isso. Percebi desde o início o populismo e o folclore que por ali andava.              Alberico Lopes > Quinta Sinfonia: Um verdadeiro tratado de verdadeira política, Quinta Sinfonia! Folgo de o ler e, quando afirma que não votou Marcelo mas sim Henrique Neto, fico contente por apesar de termos perdido para o senhor dos anéis, melhor, senhor das selfies, ficou bem demonstrado que o Povão não é capaz de distinguir um artista de circo dum estadista!            Rui Pessoa: Os círculos uninominais com a possibilidade de escolher o nome do candidato preferido dentro da lista de candidatos de cada partido poderão introduzir alguma melhoria e responsabilizar individualmente os deputados perante os eleitores.         Cisca Impllit > Rui Pessoa: Nem mais!          Joao Rodrigues > Rui Pessoa: A clique política nunca vai permitir. Teria que haver uma revolução. Vivemos numa democracia muito enviesada, veja-se por exemplo que quem escolhe a alternativa de governo, a recente escolha do líder do psd é um bom exemplo, é uma minoria de cidadãos filiados... Deste modo nunca sairemos do caciquismo.              João Floriano > Rui Pessoa: Total acordo! Como vai conseguir isso contra interesses cada vez mais alapados? Esta mudança iria provocar um verdadeiro terramoto no Parlamento. Quem lá está dentro defende os seus próprios interesses não o dos eleitores.          António de Mendonça: Apoiadissíssima. Na mouche!        Lidia Santos: Muito bom. Adorei a parte dos casamentos que considero genial  e verdadeiro!           Paulo Cardoso: Muito bom, Raquel. Muito  bom. Algum humor, sarcasmo e ironia. Muitas e grandes verdades.           FCE: Gosto de ler as suas análises. Subescrevo. Cada vez mais desiludido. Dei comigo a pensar da mesma forma: vou votar em quem?             H Almeida > FCE: Creio que muita gente faz essa pergunta (eu faço-a!). Chegou-se ao ponto em que o país lá prossegue nesta modorra anestesiante, sem saída. Mas que precisa de um forte abanão ou um balde de água bem fria, lá isso precisa. Um terramoto político na noite do 30 de janeiro ajudaria...            Joao FigueiredoH Almeida: o terramoto politico deveria ser o voto em branco e não a abstenção, pq o voto em branco significa que fomos à chamada e nenhum dos pretendentes nos interessava, a abstenção é deixar a escolha na mão dos outros ...na minha humilde opinião.          João FlorianoH Almeida: Eu estou pronto para o terramoto. Não votarei em branco, não me abstenho, votarei em quem os põe fulos de raiva: CHEGA.           Elvis WayneJoao Figueiredo: Sabe bem que para os políticos tanto lhes, faz não sabe? Nulo  ou branco, ambos beneficiam o vencedor (pelo método de Hondt).

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