domingo, 12 de dezembro de 2021

Mas rir, é o melhor remédio

 

Pelo menos nestas alturas de engripamentos descuidosos, provocadores de arreganhos e tosses. Por isso, os comentários seguintes, sobre o assunto enfocado pelo P. GONÇALO PORTOCARRERO DE ALMADA, provocam, a quem não tem nenhum (comentário, digo) para fazer - por ignorância, ou suspeição inútil ou atrevida – salvaram um monótono domingo de tosses e engasgamentos, estes últimos confundidos na gargalhada sadia, pelo nosso são humor… Somos um povo alegre.

«Sioux Boumerang > António Neves:  LO , Força aerea portuguesa ,isso não faz parte da mesma porcaria onde roubam metrelhadoras e granadas em paiois e depois aparecem na mata logo ali ao lado ? Rapazinhos já são gente seria querem ver . É que como sei o que é um paiol até dá vontade de rir que um tenha sido assaltado pelo ze dos pardais e depois como não cabiam na sach v5 deixou o resto logo ali , mas o ministro da defesa nem demitido foi para espanto dos " rapazinhos " . Eles nem se metem em  coisas dessas ,as armas para o iraque , inclusive as quimicas que dizimaram aldeias inteiras no irão cairam lá de paraquedas vindas de marte , e é como os jornalistas , tambem naose suissidam muitos mas teve que ser logo aquele que investigava o saco azul , deve de ter zido alguma pá em mau estado que o fez saltar da ponte , é o que qualquer tecnico psicologo dirá ,  eram as pás eram , e o carlucci era um bom rapaz e o faria Simões conhecia o bem LOL ! Eram amigos .

António Monteiro >António Neves: Mais uma encomenda... Charlatões

Luís Barreto > Sioux Boumerang: Quem se suissidou no seu comentário deve ter zido a língua portuguesa.»

 

Camarate, 41 anos depois

Portugal foi o único país da Europa ocidental que, em 2019, retrocedeu “no que concerne à independência judicial, à corrupção e à igualdade perante a lei.

P. GONÇALO PORTOCARRERO DE ALMADA

OBSERVADOR, 04 dez 2021

Segundo o último relatório do Instituto Internacional para a Democracia e Assistência Social (Internacional Idea), de Estocolmodivulgado pela ex-Ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, no Público de 24-11-2021 – Portugal, em relação ao ano 2019, sofreu “um retrocesso no que concerne à independência judicial, à corrupção e à igualdade perante a lei”, sendo “o único país da Europa Ocidental a registar tal retrocesso em sede de avaliação nestes itens.”

No mesmo jornal, na edição do dia seguinte, João Miguel Tavares recordou que, nessa semana, fazia “sete anos que José Sócrates foi preso à chegada de Paris” e que o ex-primeiro-ministro socialista “perdeu mais uma das muitas dezenas (em breve, centenas) de recursos que já interpôs no âmbito da Operação Marquês a propósito de tudo e um par de botas, com o senhor juiz desembargador a notar que o requerente tem vindo a investir ‘numa interminável rotação de requerimentos/reclamações/decisões/recursos’, não parecendo muito interessado em chegar a uma ‘boa decisão do processo’.”

Este ex-primeiro-ministro português beneficia da morosidade da justiça portuguesa que, pelo contrário, foi tão nociva para o primeiro-ministro que, faz hoje precisamente 41 anos, foi assassinado em Camarate. Quatro décadas não foram suficientes para que a justiça portuguesa resolvesse um dos maiores escândalos judiciais da História de Portugal: o atentado que vitimou o primeiro-ministro, Dr. Francisco Sá Carneiro e o seu chefe de gabinete, Dr. António Patrício Gouveia, o Engº Adelino Amaro da Costa, ministro da Defesa, as mulheres dos dois membros do Governo e os pilotos.

Em boa hora o Dr. Alexandre Patrício Gouveia publicou, em 2019, uma exaustiva investigação sobre Os mandantes do atentado de Camarate, com prefácio do Professor Doutor Diogo Freitas do Amaral. Poder-se-ia supor que um irmão de uma vítima não tem, por esse seu tão próximo parentesco, as condições de imparcialidade e objectividade necessárias para ajuizar um facto que lhe é, não obstante os anos volvidos, tão doloroso. Porém, como esclarece Freitas do Amaral, o autor, “sem se deixar dominar pelo desgosto traumático que sofreu”, conseguiu “investigar e redigir um livro tão objectivo e rigoroso quanto o faria um escritor que não fosse familiar de nenhuma das vítimas. Um livro que […], de forma rasgadamente inovadora, aborda o problema das causas e dos responsáveis da tragédia de Camarate numa perspectiva até aqui ignorada ou esquecida: a de uma possível interferência estrangeira”.

No prefácio, a que também pertencem as demais citações literais, Freitas do Amaral constata que “o desastre ocorrido em Camarate (concelho de Loures), a 4 de Dezembro de 1980, foi objecto de duas linhas de investigação paralelas que nunca convergiram: a linha das autoridades administrativas e judiciais (Polícia Judiciária, Direcção-Geral da Aviação civil, Ministério Público, e dois Tribunais): durou apenas 15 anos e foi sempre concluindo que Camarate não fora um crime, mas um mero acidente fortuito; a linha das Comissões Parlamentares de Inquérito, criadas na Assembleia da República, com participação de Deputados de todos os partidos e de representantes das famílias das vítimas: durou 35 anos (mais do dobro da primeira) e, aos poucos foi encontrando provas, cada vez mais fortes, de que Camarate havia sido um crime.” Ao contrário do que seria de esperar, a primeira linha de investigação foi a de que, contra todas asv evidèncias, defendeu aprioristicamenre a tese do acidente. A conveniência política deste resultado ditou, no abalizado parecer de Freitas do Amaral, uma série de anomalias, comoo afastamento de inspectores que achavam [que tinha sido um atentado], a lentidão excessiva na recolha de elementos de prova, a recusa de exames laboratoriais indispensáveis, e a sistemática qualificação das testemunhas de forma preconcebida: se afirmavam factos (por ex., a explosão da avioneta no ar, enquanto subia) que apontavam para a ideia de atentado, eram todas consideradas não credíveis – mesmo que se tratasse de pessoas de grande confiança, como o agente da PSP que chefiava a segurança pessoal do Primeiro Ministro; se afirmavam factos diferentes (por ex., que a avioneta só se incendiara depois de cair no chão), eram todas declaradas como muito credíveismesmo que se tratasse de pessoas completamente desconhecidas e que só ‘viram’, por acaso, a queda do avião ao volante de automóveis em andamento rápido, no troço final da auto-estrada Lisboa-Porto, em frente à zona Portela-Camarate. Dois pesos, duas medidas.”

De facto, a actuação do Ministério Público no caso Camarate […] não partiu da ignorância dos factos e das causas para a descoberta das provas, e daí para a avaliação destas e para a solução das respectivas contradições, com vista a chegar à conclusão sobre se houve ou não crime. Pelo contrário, partiu da prévia convicção (intuitiva?) de que não tinha havido crime e, com base nessa convicção, fez a lista dos argumentos e das provas mais convenientes para justificar a conclusão, decidida a priori, sem nunca admitir ou ponderar os argumentos ou as provas que apontavam no sentido contrário. Esclarecedor …”

Paradoxalmente, a investigação parlamentar, que parecia ser a que mais riscos corria de ser enviesada e parcial foi, na realidade, a mais isenta e objectiva: “as investigações das Comissões Parlamentares de Inquérito, no âmbito da Assembleia da República, correram realmente muito bem, pois sempre foram orientadas pela ideia da descoberta da verdade, ouviram muitas dezenas de testemunhas e de peritos, e basearam-se em exames laboratoriais de carácter científico.”

Para o autor do prefácio, “a melhor prova de que as Comissões Parlamentares de Inquérito fizeram um trabalho honesto, imparcial e convincente, está nisto: as conclusões propostas pelo PSD e pelo CDS nas 4 Comissões, entre 1982 e 1991, – que apontavam apenas para a possibilidade de ter havido crime em Camarate – não conseguiram convencer nem o PS, nem o PCP, nem o MDP/CDE. Mas, no final dos trabalhos da 5ª Comissão (1995) – ao mesmo tempo que se concluía, sem margem para dúvidas, que o Cessna se tinha despenhado em resultado da explosão a bordo de uma bomba muito potente quando ele ainda estava no ar, e em rota ascendente (o que significava um atentado) – foi essa a primeira vez que, simultaneamente, tanto o PS como o PCP e o MDP/CDE aprovaram, ao lado do PSD e do CDS, por unanimidade, a conclusão (1ª) de que a avioneta caiu por ter sido destruída e incendiada por uma bomba de grande teor explosivo, deflagrada com a aeronave ainda a subir; e, por maioria superior a 2/3 (apenas com a abstenção do PCP), a conclusão (2ª) de que isso evidenciava a existência de um atentado.”

Note-se, contudo, que “o PCP não votou contra esta 2ª conclusão, que era uma decorrência lógica da 1ª, em que tinha votado a favor, mas apenas se absteve, por entender que, no plano jurídico, a qualificação de um facto como crime pertence aos Tribunais, e não ao Parlamento.” Por que razão, então, o Ministério Público e os Juízes não acolheram esta conclusão evidente?! Porque consideraram as conclusões das Comissões Parlamentares de Inquérito “irrelevantes”, pois eram “determinadas por motivações partidárias”! Mas, como muito bem contrapõe Freitas do Amaral: “Está-se mesmo a ver, não está? Com Cavaco Silva em primeiro-ministro, e dispondo de uma maioria absoluta formada exclusivamente pelo seu partido, o PS, o PCP e o MDP/CDE a quererem, por razões partidárias, fazer um favor político ao PSD e ao CDS!”

Diga-se ainda que, “a partir da 6ª Comissão (1996) e até à 10ª, que foi a última (2015), as duas referidas conclusões da 5ª Comissão foram mantidas e sempre repetidas, com as mesmas votações.”

De todas as justiças europeias, a portuguesa foi a única a ser condenada pelo Instituto Internacional para a Democracia e Assistência Social: que vergonha para Portugal! Mas forçoso é reconhecer que, tanto o caso Camarate como a Operação Marquês provam que, infelizmente, o nosso país tem ainda muito a melhorar “no que concerne à independência judicial, à corrupção e à igualdade perante a lei.” É pena, porque Sá Carneiro e Amaro da Costa, bem como as demais vítimas, mereciam que se lhes tivesse feito justiça. Portugal também.

CAMARATE   PAÍS   CORRUPÇÃO   JUSTIÇA   ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA 

COMENTÁRIOS

Joao Manuel: Não deixa de ser demasiado estranho um padre católico tentar escrever sobre as "memórias" da sua organização, A morte (assassinato)(?) do ex-primeiro ministro como título do artigo, para depois referir o "retrocesso", é no minino hilariante. Uma organização (que, diga-se  em abono da verdade) está ao serviço do dinheiro e das suas mais descaradas e vis pretensões, sabemos que sempre foi seu "apanágio" apoiar o anti progresso contribuindo descaradamente para tudo aquilo que refere. Vir com críticas, é descaramento em demasia.            Manuel Couto > Joao Manuel: Boa achega Joao Manuel                 Manuel Rodrigues: Como habitualmente, os interesses  ideológicos  partidários foram determinantes na pesquisa e esclarecimento da verdade. Optou-se pela  opacidade!!!           Luís Abrantes: A morte de Sá Carneiro foi uma perda irreparável para a democracia portuguesa… assassinado pelos interesses ligados aos sacos azuis militares resultantes do tráfico de armas… o psd ficou entregue a gente que ainda hoje se confunde com os socialistas… e Freitas do Amaral também por lá acabou… restam dúvidas a quem…???              Utilizador Removido: Autor removido do sistema.           Vasco Gomes > Utilizador Removido: Certamente que o preocupa a si. Nem por isso tudo o que afirma é factual e você sabe muito bem disso.               Luís Abrantes > Utilizador Removido: Vasco… Sá Carneiro morreu porque os Portugueses deixaram… o negócio dos militares e americanos valia biliões… Vasco Gomes > Utilizador Removido: https://rr.sapo.pt/noticia/amp/politica/2015/12/04/caso-camarate-novo-livro-defende-tese-de-acidente/41214/

Vasco GomesLuís Abrantes: https://rr.sapo.pt/noticia/amp/politica/2015/12/04/caso-camarate-novo-livro-defende-tese-de-acidente/41214/          Utilizador Removido >Vasco Gomes: Autor removido do sistema.          Miguel Eanes: Segundo um familiar de uma das vítimas, os americanos estão por trás da morte de Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa, e não a esquerda, como muitos insistem em afirmar, mas sem provarem. Vamos continuar no dilema Acidente ou Atentado?             Nuno Pinto > Miguel Eanes: Os de esquerda que se guiam pelo lema, os fins justificam os meios, vão continuar a querer confundir, aqueles que querem ser enganados. Se encontraram restos de explosivos nos destroços, não é preciso ser um génio para concluir que foi atentado e golpe de estado.            Elvis Wayne > Miguel Eanes: Admitindo que foi um atentado, então o culpado mais provável foi a esquerda. Para que é que iam os 'muricanos assassinar um PM normal, sem barbas de ayatollah nem charutos à Fidel? Portugal, esse portento da cortiça, do tinto e da geopolítica mundial. Não faz muito sentido. O mais provável é ter sido uma de entre as muitas viúvas do PREC.

Nessa altura mal tinham passado 5 aninhos e a sede do poder estava bem viva. Para além do mais, não é verdade que contávamos com pelo menos uma organização terrorista de esquerda em pleno período de atividade em 81? É fácil inventar 'muricanos e maçons ou mossads, quando a resposta é tão evidente e simples. Podia ter sido um acidente ou podiam ter sido uns tresloucados da esquerda.            Luís Abrantes > Miguel Eanes: Tristemente… americanos e militares portugueses não são inocentes…           Anibal Augusto Milhais > Elvis Wayne: Ó Elvis não digas disparates, nem foi a esquerda nem a direita, foi o desleixo. Só me admira ao ler os relatórios, como é não aconteceu mais cedo.      Luís Barreto: Não tenho opinião formada sobre nenhuma das teses em disputa, acidente ou atentado. Mas não deixo de achar estranho que as pessoas prefiram valorizar os testemunhos de um alucinado traficante e sequestrador condenado a seis anos e meio de prisão e de um bruxo nas horas vagas que disse inicialmente que tinha plantado a bomba no avião para intimidar o Sá Carneiro e, depois, já disse que era para o Amaro da Costa. Também acho estranho que os deputados das comissões de inquérito que acreditaram nesses incríveis seres, não tirem todas as consequências disso e se limitem a ser fortes com a justiça portuguesa e não exijam uma simples explicação ao Governo norte-americano que, de acordo com aquelas “testemunhas” foi o mandante do atentado. E também acho estranho que a CIA, se quisesse matar alguém, pagasse quase um milhão de dólares a dois idiotas que contam o que “fizeram” a toda a gente que os quer ouvir, e não pusesse um operacional deles - dos que a gente nem sabe que existe - a tratar do assunto. Como também acho estranho que, caso tivesse havido um engenho explosivo, nenhum perito que analisou os destroços tenha dado por isso. Mas devo ser eu, que sou céptico, que estou a ver mal a coisa.            Luís Abrantes > Luís Barreto: Acredite…            Paul C. Rosado: Em tempos também eu me inclinava para as teses de atentado. Depois comecei a perceber de aviação e formei- me em Engenharia. Hoje, depois de bem estudar o caso e baseado nos meus conhecimentos, acho que o mais provável é mesmo ter sido um trágico acidente. Mas certezas não há...           Luís Abrantes > Paul C. Rosado 😳😳😳               klaus muller: Gosto sempre de vir aqui espreitar, não só para ler o artigo do padre Almada, como é óbvio, mas também para ler o que o figurinha  Alexandre Ateu  diz. É que, depois, fico sempre com a sensação que afinal há pelo menos um que é bem menos inteligente do que eu.                       António Neves: Estimado Senhor: Gostaria de ter a oportunidade de o poder esclarecer sobre este assunto, sobre o qual ousou escrever; nomeadamente poder informá-lo sobre os erros que a sua escrita opinativa encerra sobre o caso. Porventura: - Estudou ou, sequer, conhece o teor das mais de 2 000 páginas dos 9 relatórios finais das 10 Comissões Parlamentares de Inquérito ? - Se não conhece, vamos falar de quê ? - Ao menos acredita no que nesses relatórios ficou plasmado para a História ? - Teve oportunidade de apreciar como estavam as pás do Motor 2, motor direito ? - Teve oportunidade de apreciar como estavam as pás do Motor 1, motor esquerdo ? - Que ilação retira daí ? - Sabe o que isso significa ? - E sobre a posição dos flaps ? - E sobre a válvula selectora de combustível ? - E sobre o estado das velas ? - E sobre a fuga de óleo do Motor 1 ? - E sobre o que o malogrado piloto escreveu sobre aquela aeronave quando a trouxe da Venezuela, em setembro desse ano? - Sabe que na inspeção feita na TAP foi verificado que todas as tubagens do Motor 1, esquerdo, estavam vazias, secas e sem vestígios de corante azul do combustível que deveria ter e não tinha nos depósitos da asa esquerda ? - Alguma vez se interrogou por que motivo aquele avião teria sido sabotado quando havia três aeronaves disponíveis para aquela missão? - Que experiência aeronáutica possui em termos de manutenção, ou de Placa / Linha da frente, ou de voo em termos operacionais ? - Que experiência possui V Exª sobre Investigação Criminal, nomeadamente de Investigação do crime de Incêndio? - E da investigação do Crime de Homicídios ? - E que sabe sobre explosivos ? - Que habilitação tem em V Exª em Medicina Legal, nomeadamente em Tanatologia Forense ? Porventura já teve oportunidade e/ou interesse em ler último livro que, sobre Camarate, foi apresentado no dia em que Francisco Sá Carneiro faria 87 anos, em 19JUL21? Se V Exª me conceder a oportunidade para lhe oferecer um exemplar  desse livro, autografado pelo autor, por favor, disponha. A título meramente informativo, o autor foi a primeira pessoa da Investigação Criminal a chegar junto dos destroços; o autor esteve na FAP - Força Aérea Portuguesa onde acompanhou vários acidentes e sabotagens em aeronaves. Com estima, António A Neves

Luís Barreto > António Monteiro: O livro existe mesmo e o seu autor é o senhor que acima comentou, com referência a factos e fazendo perguntas pertinentes. Charlatão, do ponto de vista de debate, é você, que não diz absolutamente nada que o contrarie e ainda o insulta gratuitamente.            António Monteiro > Luís Barreto: https://observador.pt/2015/06/23/camarate-testemunha-central-assassinada-conclui-comissao-inquerito/  Preciso de vários dias para argumentar que Camarate foi um Atentado.  Falta de combustível?  Livros há muitos  e Mercenários em vários ramos também existem. Boa sorte             Vasco Gomes > António Monteiro: A testemunha “central” era o dono do avião. Quando disse que ia repor a verdade ia era defender a honra do avião, já antes arrasada pelo próprio piloto que morreu no acidente… https://rr.sapo.pt/noticia/amp/politica/2015/12/04/caso-camarate-novo-livro-defende-tese-de-acidente/41214/

maria ribeiro: Segundo Patrício Gouveia com prefácio de Freitas do Amaral, quem matou Sá Carneiro e Amaro da Costa foram os mandados por Kissinger.  Foi um pequeno incidente na óptica americana, com um país menor, se acreditarmos na tese.                   Luís Barreto > maria ribeiro: E acredita a sério nisso? Acha que se houvesse a mínima hipótese credível de a administração norte-americana ter sido a responsável pelo atentado nenhum governo português, nenhum chefe da oposição, o partido comunista, os génios deputados das comissões de inquérito, ninguém neste país ter, no mínimo, exigido explicações? Não digo declarar guerra mas, caramba, chamar o embaixador? Essa tese é inacreditável.            Luís Abrantes > maria ribeiro: É a tese mais credível mas politicamente incorrecta… os militares portugueses sabem-na toda…        Antonio Leitao: Se foi acidente, digam o que havia no Saco Azul. Eu na guerra nem cerveja fresca tinha. Em Nambuangongo precisavamos de meia duzia de metrelhadoras dignas desse nome, nem uma tinhamos. entretanto o dinheiro ia para o Saco Azul. Xicalhada malvada.         Luís Abrantes > Antonio Leitao: Altas patentes militares portuguesas encheram-se e não foi pouco…         Antonio Leitao > Luís Abrantes: Foi por essa razão que fizeram da guerra ganha-pão.           Luís Abrantes > Antonio Leitao: E o 25 Abril não passou de zanga dos capitães quanto a dinheiros e progressão de carreira face aos milicianos…              Antonio Leitao > Luís Abrantes: Os Oficiais de carreira nao deviam com bons olhos ver Oficiais Milicianos irem uns meses ao Ultramar voltarem à  Metropole e pouco depois voltavam à guerra mas como Tenentes Com. de Comp. e là eram promovidos a Capitaes. Havia no meu Bat. um  Capitao da minha idade e consta que fez assim. Os Os do Quadro nao gostavam, criaram o Movimento dos Capitaes que culminou com a queda do regime e tanto melhor, mas nao era o objectivo initial.

Francisco Tavares de Almeida: Sr. Pe. Portocarrero, já que escolheu meter as mãos na ...., permita-me algumas observações.

1. Num artigo destes seria bom ter lembrado Augusto Cid que sacrificou o seu futuro profissional a defender a tese do atentado, e o dono do Cessna, assassinado pouco depois depois de ter dito a amigos em público (no Clube de Tiro de Monsanto) que não iria descansar até averiguar a verdade.

2. Diz o sr. pe. Portocarrero, e bem, que a investigação partiu do princípio que fora um acidente. Ora eu lembro-me bem do dr. Freitas do Amaral, vir à televisão declarar que não existia qualquer prova de que não fosse um acidente. Pretenderia evitar alguma reacção popular excessiva mas parte (importante acho eu) das deficiências na investigação inicial, deveu-se a ser convicção de que era essa a vontade política.

3. Diz o sr. pe. Portocarrero, e bem, que vários inspectores foram afastados do caso. Ora eu lembro-me bem que o PR Ramalho Eanes, logo nomeou para sub-director-geral da PJ (cargo que nunca tinha existido) um seu muito próximo, o ten.-cor- Lencastre Bernardo, ou seja que, no mínimo, não ignoraria esses afastamentos (flagrante o do que estava no aeroporto e tinha visto uma chama no avião antes da queda e que foi enviado para Macau sem que as suas declarações ficassem no processo). 

4. Esta última, uma nota pessoal. Preferia que se deixasse de falar no assassínio de Sá Carneiro e se passasse a falar no assassínio de Amaro da Costa porque já existe evidência suficiente para concluir que Sá Carneiro foi um dano colateral.         

josé maria: Camarate, a extrema-direita, o negócio de armas com o Irão e os CODECO, explicam muita coisa... Antonio Mendes: Como é que os psicólogos explicam que as pessoas se recusem a aceitar que os entes queridos morreram de acidente e querem sempre encontrar um culpado. Este comportamento é hoje patente na família Carreira que abraça o motorista (noivo da Sara) mas continua a clamar por culpados. Será Deus o culpado Snr. Padre? Não me parece.         Vasco Gomes > Antonio Mendes: Todos os relatórios técnicos (da Aviação Civil) reforçam a tese de acidente, incluindo os realizados com recurso a novas tecnologias. Não me parece que a PGR tivesse qualquer interesse obscuro em concluir pela inexistência de crime ou de provas de crime. As CPI que se fizeram não relevaram os pareceres da Aviação Civil (que também não me parece que tivessem interesse em concluir por este ou aquele resultado). Preferiram mergulhar nos depoimentos de testemunhas (alguns de notórios mitómanos criminosos), teorias para todos os gostos, supostos encobrimentos, etc. Não é novidade nem é um exclusivo português. Ainda hoje se discute quem matou JFK na América e, provavelmente, irá continuar a discutir-se até ao fim dos tempos. É como você diz: há um culto exacerbado do bode expiatório. Há dias dizia-me um médico amigo, desencantado, que a família de um senhor que faleceu no seu turno no hospital participara dele, por não acreditar que ele morrera de causas naturais. O senhor tinha 94 anos.          Elvis Wayne > Vasco Gomes: um médico amigo, desencantado, que a família de um senhor que faleceu no seu turno no hospital participara dele, por não acreditar que ele morrera de causas naturais. O senhor tinha 94 anos. Mas isso é uma situação diferente. Provavelmente são chicos-espertos que estão à procura de sacar algum ao hospital ou médico em questão. Já em Camarate é bem provável que os ditos bombistas sejam mais do que uma mera fantasia do "culto do bode expiatório". Ainda há muitas questões a esclarecer. Cumprimentos.            Vasco Gomes > Elvis Wayne: Não digo que não mas digo que não é possível, em boa consciência, alguém dizer que se tratou de um atentado. Deixando de lado a boa ou má actuação da justiça ou a boa ou má actuação do parlamento, os livros que se escreveram a dizer que foi um atentado, os livros que se escreveram a dizer que foi um acidente, há algo que temos de concordar: todos os acidentes de aviação são obrigatoriamente investigados por peritos da Aviação Civil. O que distingue um perito de uma testemunha, de um autor de um livro, da polícia, do procurador, do juiz, do advogado, do deputado e de toda a gente que analisou este caso, é o grande pormenor de ele conseguir, com base em ciência pura e objetiva, a partir da análise dos destroços, da caixa negra, etc, chegar à causa do acidente ou, pelo menos, excluir causas possíveis do acidente. Como disse acima, foram feitas várias peritagens pelas entidades competentes da Aviação Civil, a última das quais, salvo erro, já com recurso a novas tecnologias, em 2002. Nenhuma, repito, nenhuma admitiu a hipótese de o acidente ter sido provocado por mão criminosa. Todas apontam para a tese do acidente ocasionado em falha mecânica ou estrutural do próprio avião. Sei disto porque me interessei muito por esta questão, logo que li o livro do Augusto Cid, nos anos oitenta. É possível que alguém quisesse a morte de Sá Carneiro ou de Amaro da Costa? Claro que é. Eram um primeiro-ministro e um ministro da Defesa. O PREC não estava longe. Viviam-se tempos conturbados. Mas o mesmo é verdade para dezenas ou centenas de primeiros ministros e ministros da Defesa de dezenas e centenas de outros estados, desde então e até agora. Se calhar é verdade hoje em dia. Sabe-se lá o que é que o António Costa e o esqueci-me do nome da Defesa têm entre mãos? Mesmo assim, todos os peritos em todas as peritagens disseram que foi acidente. E eu, por mim, acredito mais num engenheiro aeronáutico, em análises químicas, num técnico da Cessna, etc, do que em qualquer outra pessoa.  Deixo-lhe a si uma única sugestão: pesquise com alguma profundidade o passado daquele avião. É porque no meio das minhas leituras a única pessoa que encontrei com culpas no cartório foi o membro da segurança do primeiro-ministro e do ministro da Defesa ou de ambos que deixou aquela gente entrar NAQUELE avião. Fosse ele quem fosse.             CarlosMSantos: Como é que podemos ser respeitados na Europa com uma justiça destas e como é que o país pode evoluir com dados tão negativos na corrupção? Esperemos que o próximo acto eleitoral desperte a consciência dos portugueses para uma mudança onde haja transparência e justiça.           Eduardo Abreu: Excelente escrito do Padre Gonçalo Portocarrero de Almada. A lembrar Francisco Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa. Dois grandes Homens assassinados há 41 anos a quem Portugal muito deve. Honra lhes seja feita. Bem hajam os que não os esquecem e tentam seguir o seu exemplo.           advoga diabo: Concorde-se, ou não, com as opiniões desses exemplos de "isenção" que são Paula Teixeira da Cruz ou João Miguel Tavares, e, quanto a Camarate, ser há décadas público e publicado que o avião acidentado já tinha dado problemas na tarde do dia do desastre, um padre(!!!) escrever assim sobre isto, revela quão errada foi a sua escolha vocacional!           António Soares > advoga diabo: Tu só devias pronunciar-te sobre a qualidade da lavadura que te é servida no Largo do Rato!      Elvis Wayne > advoga diabo: Já a diabinha tem vocação para trambolho, mas enveredaste pelo ramo da propaganda goebblesiana (para o qual não tens manifestado grande aptidão). Está a falar dos "manifestos problemas do Cessna", pobre coitada. Trancada numa cave qualquer no Largo dos Ratos, nunca deves ter visto um avião na vida,  filha.           José Manuel Pereira: Excelente artigo. E foi assassinada em Camarate a hipótese de vivermos uma verdadeira democracia em Portugal, como se vê...            bento guerra: Se calhar, através da "confissão", essa esperta criação da ICAR, o Vaticano já sabe a verdade.

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