Pelo menos nestas alturas de engripamentos descuidosos, provocadores de arreganhos e tosses. Por isso, os comentários seguintes, sobre o assunto enfocado pelo P. GONÇALO PORTOCARRERO DE ALMADA, provocam, a quem não tem nenhum (comentário, digo) para fazer - por ignorância, ou suspeição inútil ou atrevida – salvaram um monótono domingo de tosses e engasgamentos, estes últimos confundidos na gargalhada sadia, pelo nosso são humor… Somos um povo alegre.
«Sioux Boumerang > António Neves: LO , Força aerea portuguesa ,isso não faz parte
da mesma porcaria onde roubam metrelhadoras e granadas em paiois e depois
aparecem na mata logo ali ao lado ? Rapazinhos já são gente seria querem ver .
É que como sei o que é um paiol até dá vontade de rir que um tenha sido
assaltado pelo ze dos pardais e depois como não cabiam na sach v5 deixou o
resto logo ali , mas o ministro da defesa nem demitido foi para espanto dos
" rapazinhos " . Eles nem se metem em coisas dessas ,as armas
para o iraque , inclusive as quimicas que dizimaram aldeias inteiras no irão
cairam lá de paraquedas vindas de marte , e é como os jornalistas , tambem
naose suissidam muitos mas teve que ser logo aquele que investigava o saco azul
, deve de ter zido alguma pá em mau estado que o fez saltar da ponte , é o que
qualquer tecnico psicologo dirá , eram as pás eram , e o carlucci era um
bom rapaz e o faria Simões conhecia o bem LOL ! Eram amigos .
António Monteiro >António Neves: Mais uma encomenda...
Charlatões
Luís Barreto > Sioux
Boumerang: Quem se suissidou no seu comentário deve ter zido a língua portuguesa.»
Camarate,
41 anos depois
Portugal foi o único país da Europa
ocidental que, em 2019, retrocedeu “no que concerne à independência judicial, à
corrupção e à igualdade perante a lei.”
P. GONÇALO PORTOCARRERO DE ALMADA
OBSERVADOR, 04 dez 2021
Segundo
o último relatório do Instituto Internacional para a Democracia e Assistência
Social (Internacional Idea), de Estocolmo – divulgado pela
ex-Ministra da Justiça, Paula
Teixeira da Cruz, no Público
de 24-11-2021 – Portugal, em relação ao ano 2019, sofreu “um retrocesso no
que concerne à independência judicial, à corrupção e à igualdade perante a
lei”, sendo “o único país da Europa Ocidental a registar tal retrocesso em sede
de avaliação nestes itens.”
No
mesmo jornal, na edição do dia seguinte, João
Miguel Tavares recordou que,
nessa semana, fazia “sete anos que José
Sócrates foi preso à
chegada de Paris” e que o ex-primeiro-ministro socialista “perdeu mais uma
das muitas dezenas (em breve, centenas) de recursos que já interpôs no âmbito
da Operação Marquês a propósito de tudo e um par de botas, com o senhor juiz
desembargador a notar que o requerente tem vindo a investir ‘numa interminável
rotação de requerimentos/reclamações/decisões/recursos’, não parecendo muito
interessado em chegar a uma ‘boa decisão do processo’.”
Este ex-primeiro-ministro português
beneficia da morosidade da justiça portuguesa que, pelo contrário, foi tão
nociva para o primeiro-ministro que, faz hoje precisamente 41 anos, foi
assassinado em Camarate. Quatro
décadas não foram suficientes para que a justiça portuguesa resolvesse um dos
maiores escândalos judiciais da História de Portugal: o atentado que vitimou o
primeiro-ministro, Dr. Francisco Sá Carneiro e o seu chefe de gabinete, Dr. António
Patrício Gouveia, o Engº Adelino Amaro da Costa, ministro da Defesa, as
mulheres dos dois membros do Governo e os pilotos.
Em
boa hora o Dr. Alexandre
Patrício Gouveia publicou, em 2019,
uma exaustiva investigação sobre Os mandantes do atentado de Camarate,
com prefácio
do Professor Doutor Diogo Freitas do Amaral. Poder-se-ia supor que um irmão de uma vítima não tem,
por esse seu tão próximo parentesco, as condições de imparcialidade e
objectividade necessárias para ajuizar um facto que lhe é, não obstante os anos
volvidos, tão doloroso. Porém, como esclarece Freitas do Amaral, o autor, “sem
se deixar dominar pelo desgosto traumático que sofreu”, conseguiu “investigar
e redigir um livro tão objectivo e rigoroso quanto o faria um escritor que não
fosse familiar de nenhuma das vítimas. Um livro que […], de forma rasgadamente
inovadora, aborda o problema das causas e dos responsáveis da tragédia de
Camarate numa perspectiva até aqui ignorada ou esquecida: a de uma possível
interferência estrangeira”.
No prefácio,
a que também pertencem as demais citações literais, Freitas do Amaral
constata que “o desastre
ocorrido em Camarate (concelho de Loures), a 4 de Dezembro de 1980, foi objecto
de duas linhas de investigação paralelas que nunca convergiram: a linha das autoridades administrativas e judiciais
(Polícia Judiciária, Direcção-Geral da Aviação civil, Ministério Público, e
dois Tribunais): durou apenas 15 anos e foi sempre concluindo que
Camarate não fora um crime, mas um mero acidente fortuito; a linha das Comissões Parlamentares de Inquérito,
criadas na Assembleia da República, com participação de Deputados de todos os
partidos e de representantes das famílias das vítimas: durou 35 anos (mais
do dobro da primeira) e, aos poucos foi encontrando provas, cada vez mais
fortes, de que Camarate
havia sido um crime.” Ao contrário
do que seria de esperar, a primeira linha de investigação foi a de que, contra
todas asv evidèncias, defendeu aprioristicamenre a tese do acidente. A conveniência
política deste resultado ditou, no abalizado parecer de Freitas do Amaral, uma
série de anomalias, como “o afastamento
de inspectores que achavam [que tinha sido um atentado], a lentidão
excessiva na recolha de elementos de prova, a recusa de exames laboratoriais
indispensáveis, e a sistemática qualificação das testemunhas de forma
preconcebida: se afirmavam
factos (por ex., a explosão
da avioneta no ar, enquanto subia) que
apontavam para a ideia de atentado, eram todas consideradas não credíveis –
mesmo que se tratasse de pessoas de grande confiança, como o agente da PSP
que chefiava a segurança pessoal do Primeiro Ministro; se afirmavam factos diferentes (por ex., que a avioneta só se incendiara depois de
cair no chão), eram todas declaradas como muito credíveis – mesmo que se tratasse de pessoas completamente
desconhecidas e que só ‘viram’, por acaso, a queda do avião ao volante de
automóveis em andamento rápido, no troço final da auto-estrada Lisboa-Porto, em
frente à zona Portela-Camarate. Dois pesos, duas medidas.”
De
facto, “a
actuação do Ministério Público no caso Camarate […] não partiu da ignorância
dos factos e das causas para a descoberta das provas, e
daí para a avaliação destas e para a solução das respectivas contradições, com
vista a chegar à conclusão sobre se houve ou não crime. Pelo contrário, partiu da prévia convicção
(intuitiva?) de que não tinha havido crime
e, com base nessa convicção, fez
a lista dos argumentos e das provas mais convenientes para justificar a
conclusão, decidida a priori, sem nunca admitir ou ponderar os argumentos ou as
provas que apontavam no sentido contrário. Esclarecedor …”
Paradoxalmente,
a investigação parlamentar, que parecia ser a que mais riscos corria
de ser enviesada e parcial foi, na realidade, a mais isenta e objectiva:
“as investigações das Comissões Parlamentares de Inquérito, no âmbito da
Assembleia da República, correram realmente muito bem, pois sempre foram
orientadas pela ideia da descoberta da verdade, ouviram muitas dezenas de
testemunhas e de peritos, e basearam-se em exames laboratoriais de carácter
científico.”
Para
o autor do prefácio, “a melhor prova de que as Comissões Parlamentares de
Inquérito fizeram um trabalho honesto, imparcial e convincente, está nisto: as
conclusões propostas pelo PSD e pelo CDS nas 4 Comissões, entre 1982 e 1991, –
que apontavam apenas para a possibilidade de ter havido crime em Camarate – não
conseguiram convencer nem o PS, nem o PCP, nem o MDP/CDE. Mas, no final dos trabalhos da 5ª Comissão (1995) – ao mesmo tempo que se concluía, sem margem para
dúvidas, que o Cessna se tinha despenhado em resultado da explosão a bordo de
uma bomba muito potente quando ele ainda estava no ar, e em rota ascendente (o
que significava um atentado) – foi essa a primeira vez que, simultaneamente,
tanto o PS como o PCP e o MDP/CDE aprovaram, ao lado do PSD e do CDS, por
unanimidade, a conclusão (1ª) de que a avioneta caiu por ter sido destruída e
incendiada por uma bomba de grande teor explosivo, deflagrada com a aeronave
ainda a subir; e, por maioria superior a 2/3 (apenas com a abstenção do PCP), a
conclusão (2ª) de que isso evidenciava a existência de um atentado.”
Note-se,
contudo, que “o PCP não votou contra esta 2ª conclusão, que era uma
decorrência lógica da 1ª, em que tinha votado a favor, mas apenas se absteve,
por entender que, no plano jurídico, a qualificação de
um facto como crime pertence aos Tribunais, e não ao Parlamento.” Por que razão, então, o Ministério
Público e os Juízes não acolheram esta conclusão evidente?! Porque consideraram
as conclusões das Comissões Parlamentares de Inquérito “irrelevantes”, pois
eram “determinadas por motivações partidárias”! Mas, como muito bem contrapõe
Freitas do Amaral: “Está-se mesmo a ver, não está? Com Cavaco Silva em
primeiro-ministro, e dispondo de uma maioria absoluta formada exclusivamente
pelo seu partido, o PS, o PCP e o MDP/CDE a quererem, por razões partidárias,
fazer um favor político ao PSD e ao CDS!”
Diga-se
ainda que, “a partir da 6ª Comissão (1996) e até à 10ª, que foi a última
(2015), as duas referidas conclusões da 5ª Comissão foram mantidas e sempre
repetidas, com as mesmas votações.”
De todas as
justiças europeias, a portuguesa foi a única a ser condenada pelo Instituto
Internacional para a Democracia e Assistência Social: que vergonha para
Portugal! Mas forçoso é reconhecer que, tanto o caso Camarate como a Operação
Marquês provam que, infelizmente, o nosso país tem ainda muito a melhorar “no
que concerne à independência judicial, à corrupção e à igualdade perante a lei.”
É pena, porque Sá Carneiro e Amaro da Costa, bem como as demais vítimas,
mereciam que se lhes tivesse feito justiça. Portugal também.
CAMARATE PAÍS CORRUPÇÃO JUSTIÇA ASSEMBLEIA DA
REPÚBLICA
COMENTÁRIOS
Joao Manuel: Não deixa de ser demasiado estranho um padre católico tentar escrever sobre
as "memórias" da sua organização, A morte (assassinato)(?) do
ex-primeiro ministro como título do artigo, para depois referir o
"retrocesso", é no minino hilariante. Uma organização (que,
diga-se em abono da verdade) está ao serviço do dinheiro e das suas mais
descaradas e vis pretensões, sabemos que sempre foi seu "apanágio"
apoiar o anti progresso contribuindo descaradamente para tudo aquilo que
refere. Vir com críticas, é descaramento em demasia. Manuel Couto > Joao Manuel:
Boa achega Joao Manuel Manuel Rodrigues: Como habitualmente, os interesses
ideológicos partidários foram determinantes na pesquisa e esclarecimento
da verdade. Optou-se pela opacidade!!! Luís Abrantes: A morte de Sá Carneiro foi uma
perda irreparável para a democracia portuguesa… assassinado pelos interesses
ligados aos sacos azuis militares resultantes do tráfico de armas… o psd ficou
entregue a gente que ainda hoje se confunde com os socialistas… e Freitas do
Amaral também por lá acabou… restam dúvidas a quem…??? Utilizador Removido: Autor removido do sistema. Vasco Gomes > Utilizador Removido: Certamente que o preocupa a si.
Nem por isso tudo o que afirma é factual e você sabe muito bem disso. Luís Abrantes > Utilizador Removido: Vasco… Sá Carneiro morreu
porque os Portugueses deixaram… o negócio dos militares e americanos valia
biliões… Vasco Gomes > Utilizador Removido: https://rr.sapo.pt/noticia/amp/politica/2015/12/04/caso-camarate-novo-livro-defende-tese-de-acidente/41214/
Vasco GomesLuís Abrantes:
https://rr.sapo.pt/noticia/amp/politica/2015/12/04/caso-camarate-novo-livro-defende-tese-de-acidente/41214/ Utilizador Removido >Vasco Gomes: Autor removido do sistema. Miguel Eanes: Segundo um familiar de uma das
vítimas, os americanos estão por trás da morte de Sá Carneiro e Adelino Amaro
da Costa, e não a esquerda, como muitos insistem em afirmar, mas sem provarem.
Vamos continuar no dilema
Acidente ou Atentado?
Nuno Pinto > Miguel Eanes: Os de esquerda que se guiam pelo lema, os fins
justificam os meios, vão continuar a querer confundir, aqueles que querem ser
enganados. Se encontraram restos de explosivos nos destroços, não é preciso ser um
génio para concluir que foi atentado e golpe de estado. Elvis Wayne > Miguel Eanes: Admitindo que foi um atentado, então o culpado mais
provável foi a esquerda. Para que é que iam os 'muricanos assassinar um PM
normal, sem barbas de ayatollah nem charutos à Fidel? Portugal, esse portento da
cortiça, do tinto e da geopolítica mundial. Não faz muito sentido. O mais
provável é ter sido uma de entre as muitas viúvas do PREC.
Nessa altura mal tinham passado 5 aninhos e a sede do
poder estava bem viva. Para além do mais, não é verdade que contávamos com pelo
menos uma organização terrorista de esquerda em pleno período de atividade em
81? É fácil inventar 'muricanos e maçons ou mossads, quando a resposta é tão
evidente e simples. Podia ter sido um acidente ou podiam ter sido uns
tresloucados da esquerda. Luís
Abrantes > Miguel Eanes: Tristemente… americanos e militares portugueses não
são inocentes… Anibal
Augusto Milhais > Elvis Wayne: Ó Elvis não digas disparates, nem foi a esquerda nem a
direita, foi o desleixo. Só me admira ao ler os relatórios, como é não
aconteceu mais cedo. Luís
Barreto: Não tenho opinião
formada sobre nenhuma das teses em disputa, acidente ou atentado. Mas não deixo
de achar estranho que as pessoas prefiram valorizar os testemunhos de um
alucinado traficante e sequestrador condenado a seis anos e meio de prisão e de
um bruxo nas horas vagas que disse inicialmente que tinha plantado a bomba no
avião para intimidar o Sá Carneiro e, depois, já disse que era para o Amaro da
Costa. Também acho estranho que os deputados das comissões de inquérito que
acreditaram nesses incríveis seres, não tirem todas as consequências disso
e se limitem a ser fortes com a justiça portuguesa e não exijam uma simples
explicação ao Governo norte-americano que, de acordo com aquelas “testemunhas”
foi o mandante do atentado. E também acho estranho que a CIA, se quisesse matar
alguém, pagasse quase um milhão de dólares a dois idiotas que contam o que
“fizeram” a toda a gente que os quer ouvir, e não pusesse um operacional deles
- dos que a gente nem sabe que existe - a tratar do assunto. Como também acho
estranho que, caso tivesse havido um engenho explosivo, nenhum perito que
analisou os destroços tenha dado por isso. Mas devo ser eu, que sou céptico,
que estou a ver mal a coisa. Luís
Abrantes > Luís Barreto:
Acredite… Paul C. Rosado: Em tempos também eu me
inclinava para as teses de atentado. Depois comecei a perceber de aviação e
formei- me em Engenharia. Hoje, depois de bem estudar o caso e baseado nos meus
conhecimentos, acho que o mais provável é mesmo ter sido um trágico acidente.
Mas certezas não há... Luís
Abrantes > Paul C. Rosado 😳😳😳 klaus muller: Gosto sempre de vir aqui
espreitar, não só para ler o artigo do padre Almada, como é óbvio, mas também
para ler o que o figurinha Alexandre
Ateu diz. É que, depois, fico sempre com a sensação que afinal há
pelo menos um que é bem menos inteligente do que eu. António Neves:
Estimado Senhor: Gostaria
de ter a oportunidade de o poder esclarecer sobre este assunto, sobre o qual
ousou escrever; nomeadamente poder informá-lo sobre os erros que a sua escrita
opinativa encerra sobre o caso. Porventura: - Estudou ou, sequer, conhece o
teor das mais de 2 000 páginas dos 9 relatórios finais das 10 Comissões
Parlamentares de Inquérito ? - Se não conhece, vamos falar de quê ? - Ao menos
acredita no que nesses relatórios ficou plasmado para a História ? - Teve oportunidade
de apreciar como estavam as pás do Motor 2, motor direito ? - Teve oportunidade
de apreciar como estavam as pás do Motor 1, motor esquerdo ? - Que ilação
retira daí ? - Sabe o que isso significa ? - E sobre a posição dos flaps ? - E
sobre a válvula selectora de combustível ? - E sobre o estado das velas ? - E
sobre a fuga de óleo do Motor 1 ? - E sobre o que o malogrado piloto escreveu
sobre aquela aeronave quando a trouxe da Venezuela, em setembro desse ano? -
Sabe que na inspeção feita na TAP foi verificado que todas as tubagens do Motor
1, esquerdo, estavam vazias, secas e sem vestígios de corante azul do
combustível que deveria ter e não tinha nos depósitos da asa esquerda ? -
Alguma vez se interrogou por que motivo aquele avião teria sido sabotado quando
havia três aeronaves disponíveis para aquela missão? - Que experiência
aeronáutica possui em termos de manutenção, ou de Placa / Linha da frente, ou
de voo em termos operacionais ? - Que experiência possui V Exª sobre
Investigação Criminal, nomeadamente de Investigação do crime de Incêndio? - E
da investigação do Crime de Homicídios ? - E que sabe sobre explosivos ? - Que
habilitação tem em V Exª em Medicina Legal, nomeadamente em Tanatologia Forense
? Porventura já teve oportunidade e/ou interesse em ler último livro que, sobre
Camarate, foi apresentado no dia em que Francisco Sá Carneiro faria 87 anos, em
19JUL21? Se V Exª me conceder a oportunidade para lhe oferecer um
exemplar desse livro, autografado pelo autor, por favor, disponha. A
título meramente informativo, o autor foi a primeira pessoa da Investigação
Criminal a chegar junto dos destroços; o autor esteve na FAP - Força Aérea
Portuguesa onde acompanhou vários acidentes e sabotagens em aeronaves. Com
estima, António A Neves
Luís Barreto > António Monteiro: O livro existe mesmo e o seu
autor é o senhor que acima comentou, com referência a factos e fazendo
perguntas pertinentes. Charlatão, do ponto de vista de debate, é você, que não
diz absolutamente nada que o contrarie e ainda o insulta gratuitamente. António Monteiro > Luís Barreto: https://observador.pt/2015/06/23/camarate-testemunha-central-assassinada-conclui-comissao-inquerito/ Preciso de vários dias para argumentar que Camarate foi um Atentado.
Falta de combustível? Livros há muitos e Mercenários em vários
ramos também existem. Boa sorte Vasco Gomes > António Monteiro: A testemunha “central” era o
dono do avião. Quando disse que ia repor a verdade ia era defender a honra do
avião, já antes arrasada pelo próprio piloto que morreu no acidente…
https://rr.sapo.pt/noticia/amp/politica/2015/12/04/caso-camarate-novo-livro-defende-tese-de-acidente/41214/
maria ribeiro: Segundo Patrício Gouveia com prefácio de Freitas do Amaral, quem matou Sá
Carneiro e Amaro da Costa foram os mandados por Kissinger. Foi um pequeno
incidente na óptica americana, com um país menor, se acreditarmos na tese. Luís Barreto > maria ribeiro: E acredita a sério nisso? Acha que se houvesse a
mínima hipótese credível de a administração norte-americana ter sido a
responsável pelo atentado nenhum governo português, nenhum chefe da oposição, o
partido comunista, os génios deputados das comissões de inquérito, ninguém
neste país ter, no mínimo, exigido explicações? Não digo declarar guerra mas,
caramba, chamar o embaixador? Essa tese é inacreditável. Luís Abrantes > maria ribeiro: É a tese mais credível mas politicamente incorrecta…
os militares portugueses sabem-na toda… Antonio Leitao: Se foi acidente, digam o que
havia no Saco Azul. Eu na guerra nem cerveja fresca tinha. Em Nambuangongo precisavamos
de meia duzia de metrelhadoras dignas desse nome, nem uma tinhamos. entretanto
o dinheiro ia para o Saco Azul. Xicalhada malvada. Luís Abrantes > Antonio Leitao: Altas patentes militares
portuguesas encheram-se e não foi pouco… Antonio Leitao > Luís Abrantes: Foi por essa razão que fizeram da guerra ganha-pão. Luís Abrantes > Antonio Leitao: E o 25 Abril não passou de
zanga dos capitães quanto a dinheiros e progressão de carreira face aos
milicianos… Antonio
Leitao > Luís Abrantes: Os Oficiais de carreira nao deviam com bons olhos ver
Oficiais Milicianos irem uns meses ao Ultramar voltarem à Metropole e
pouco depois voltavam à guerra mas como Tenentes Com. de Comp. e là eram
promovidos a Capitaes. Havia no meu Bat. um Capitao da minha idade e
consta que fez assim. Os Os do Quadro nao gostavam, criaram o Movimento dos
Capitaes que culminou com a queda do regime e tanto melhor, mas nao era o
objectivo initial.
Francisco Tavares de Almeida: Sr. Pe. Portocarrero, já que escolheu meter as mãos na
...., permita-me algumas observações.
1. Num artigo destes seria bom ter lembrado Augusto
Cid que sacrificou o seu futuro profissional a defender a tese do atentado, e o
dono do Cessna, assassinado pouco depois depois de ter dito a amigos em público
(no Clube de Tiro de Monsanto) que não iria descansar até averiguar a verdade.
2. Diz o sr. pe. Portocarrero, e bem, que a investigação
partiu do princípio que fora um acidente. Ora eu lembro-me bem do dr.
Freitas do Amaral, vir à televisão declarar que não existia qualquer prova de que
não fosse um acidente. Pretenderia evitar alguma reacção popular excessiva
mas parte (importante acho eu) das deficiências na investigação inicial,
deveu-se a ser convicção de que era essa a vontade política.
3. Diz o sr. pe. Portocarrero, e bem, que vários
inspectores foram afastados do caso. Ora eu lembro-me bem que o PR
Ramalho Eanes, logo nomeou para sub-director-geral da PJ (cargo que nunca tinha
existido) um seu muito próximo, o ten.-cor- Lencastre Bernardo, ou seja que, no
mínimo, não ignoraria esses afastamentos (flagrante o do que estava no
aeroporto e tinha visto uma chama no avião antes da queda e que foi enviado
para Macau sem que as suas declarações ficassem no processo).
4. Esta última, uma nota pessoal. Preferia que se
deixasse de falar no assassínio de Sá Carneiro e se passasse a falar no
assassínio de Amaro da Costa porque já existe evidência suficiente para
concluir que Sá Carneiro foi um dano colateral.
josé maria: Camarate, a extrema-direita, o negócio de armas com o Irão e os CODECO,
explicam muita coisa... Antonio Mendes: Como é que os psicólogos
explicam que as pessoas se recusem a aceitar que os entes queridos morreram de
acidente e querem sempre encontrar um culpado. Este comportamento é hoje
patente na família Carreira que abraça o motorista (noivo da Sara) mas continua
a clamar por culpados. Será Deus o culpado Snr. Padre? Não me parece. Vasco Gomes > Antonio Mendes: Todos os relatórios técnicos
(da Aviação Civil) reforçam a tese de acidente, incluindo os realizados com
recurso a novas tecnologias. Não me parece que a PGR tivesse qualquer interesse
obscuro em concluir pela inexistência de crime ou de provas de crime. As CPI
que se fizeram não relevaram os pareceres da Aviação Civil (que também não me
parece que tivessem interesse em concluir por este ou aquele resultado). Preferiram
mergulhar nos depoimentos de testemunhas (alguns de notórios mitómanos
criminosos), teorias para todos os gostos, supostos encobrimentos, etc. Não é
novidade nem é um exclusivo português. Ainda hoje se discute quem matou JFK na
América e, provavelmente, irá continuar a discutir-se até ao fim dos tempos. É
como você diz: há um culto exacerbado do bode expiatório. Há dias dizia-me um
médico amigo, desencantado, que a família de um senhor que faleceu no seu turno
no hospital participara dele, por não acreditar que ele morrera de causas
naturais. O senhor tinha 94 anos. Elvis Wayne > Vasco Gomes: um médico amigo, desencantado, que a família de um
senhor que faleceu no seu turno no hospital participara dele, por não acreditar
que ele morrera de causas naturais. O senhor tinha 94 anos. Mas isso é uma situação
diferente. Provavelmente são chicos-espertos que estão à procura de sacar algum
ao hospital ou médico em questão. Já em Camarate é bem provável que os ditos
bombistas sejam mais do que uma mera fantasia do "culto do bode expiatório".
Ainda há muitas questões a esclarecer. Cumprimentos. Vasco Gomes > Elvis Wayne: Não digo que não mas digo que não é possível, em boa
consciência, alguém dizer que se tratou de um atentado. Deixando de lado a boa
ou má actuação da justiça ou a boa ou má actuação do parlamento, os livros que
se escreveram a dizer que foi um atentado, os livros que se escreveram a dizer
que foi um acidente, há algo que temos de concordar: todos os acidentes de
aviação são obrigatoriamente investigados por peritos da Aviação Civil. O que distingue
um perito de uma testemunha, de um autor de um livro, da polícia, do
procurador, do juiz, do advogado, do deputado e de toda a gente que analisou
este caso, é o grande pormenor de ele conseguir, com base em ciência pura e
objetiva, a partir da análise dos destroços, da caixa negra, etc, chegar à
causa do acidente ou, pelo menos, excluir causas possíveis do acidente.
Como disse acima, foram feitas várias peritagens pelas entidades competentes da
Aviação Civil, a última das quais, salvo erro, já com recurso a novas
tecnologias, em 2002. Nenhuma, repito, nenhuma admitiu a hipótese de o acidente
ter sido provocado por mão criminosa. Todas apontam para a tese do acidente
ocasionado em falha mecânica ou estrutural do próprio avião. Sei disto porque
me interessei muito por esta questão, logo que li o livro do Augusto Cid, nos
anos oitenta. É possível que alguém quisesse a morte de Sá Carneiro ou de Amaro da Costa?
Claro que é. Eram um primeiro-ministro e um ministro da Defesa. O PREC não
estava longe. Viviam-se tempos conturbados. Mas o mesmo é verdade para dezenas
ou centenas de primeiros ministros e ministros da Defesa de dezenas e centenas
de outros estados, desde então e até agora. Se calhar é verdade hoje em dia.
Sabe-se lá o que é que o António Costa e o esqueci-me do nome da Defesa têm
entre mãos? Mesmo assim, todos os peritos em todas as peritagens disseram que
foi acidente. E eu, por mim, acredito mais num engenheiro aeronáutico, em
análises químicas, num técnico da Cessna, etc, do que em qualquer outra
pessoa. Deixo-lhe a si uma única sugestão: pesquise com alguma profundidade o
passado daquele avião. É porque no meio das minhas leituras a única pessoa
que encontrei com culpas no cartório foi o membro da segurança do
primeiro-ministro e do ministro da Defesa ou de ambos que deixou aquela gente
entrar NAQUELE avião. Fosse ele quem fosse. CarlosMSantos: Como é que podemos ser
respeitados na Europa com uma justiça destas e como é que o país pode evoluir
com dados tão negativos na corrupção? Esperemos que o próximo acto eleitoral
desperte a consciência dos portugueses para uma mudança onde haja transparência
e justiça. Eduardo
Abreu: Excelente escrito
do Padre Gonçalo Portocarrero de Almada. A lembrar Francisco Sá Carneiro e
Adelino Amaro da Costa. Dois grandes Homens assassinados há 41 anos a quem
Portugal muito deve. Honra lhes seja feita. Bem hajam os que não os esquecem e
tentam seguir o seu exemplo. advoga diabo: Concorde-se, ou não, com as
opiniões desses exemplos de "isenção" que são Paula Teixeira da
Cruz ou João Miguel Tavares, e, quanto a Camarate, ser há décadas
público e publicado que o avião acidentado já tinha dado problemas na tarde do
dia do desastre, um padre(!!!) escrever assim sobre isto, revela quão errada
foi a sua escolha vocacional!
António Soares > advoga diabo: Tu só devias pronunciar-te sobre a qualidade da
lavadura que te é servida no Largo do Rato! Elvis Wayne > advoga diabo: Já a diabinha tem vocação para trambolho, mas enveredaste
pelo ramo da propaganda goebblesiana (para o qual não tens manifestado grande
aptidão). Está a falar dos "manifestos problemas do Cessna", pobre
coitada. Trancada numa cave qualquer no Largo dos Ratos, nunca deves ter visto
um avião na vida, filha. José Manuel Pereira: Excelente artigo. E foi
assassinada em Camarate a hipótese de vivermos uma verdadeira democracia em
Portugal, como se vê... bento guerra: Se calhar, através da "confissão", essa
esperta criação da ICAR, o Vaticano já sabe a verdade.
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