Engraçado,
A missa
Em Goa, lembrando
- Dos livros
Da sua tradição
Por lá –
O que se passou
Cá, há
Trezentos e oitenta e um
Anos
- Mais um dia,
Com este
Que começou
Pouco há
Arrumadas as lembranças
Saudosistas
Dos tempos
Fascistas
De alguns que tentam
Rememorar
Um passado
Mal sentido,
Ou de sentido
Diluído.
Ido.
***************
Extraído da Internet:
01.12.2021
1 - Pelo segundo ano consecutivo, em virtude das restrições impostas pela
pandemia Covid-19, as c foram mais curtas, sem os habituais discursos das
personalidades presentes na Praça dos Restauradores, em Lisboa. As cerimónias
são organizadas pela Câmara Municipal de Lisboa e Sociedade Histórica da
Independência de Portugal.
GALERIA: Praça dos Restauradores.
2 - «A Bandeira Nacional e a Bandeira da Restauração da Independência, foram
içadas ao som do Hino Nacional, e do Hino da Restauração da Independência, na
presença do Presidente da República, Presidente da Assembleia da República,
primeiro-ministro, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Chefe do
Estado-Maior General das Forças Armadas, e do presidente da Sociedade Histórica
da Independência de Portugal.
A cerimónia
terminou com a deslocação do Presidente da República à coroa de flores junto ao
obelisco nos Restauradores.»
3 - Um dos conflitos mais
sangrentos da História de Portugal
No dia 1 de Dezembro de 1640, um grupo de nobres e
letrados portugueses, conspirados, punha fim ao domínio espanhol que subjugava
Portugal há 60 anos.
A Guerra da Restauração, um dos conflitos mais
sangrentos da nossa História, só terminaria a 13 de fevereiro de 1668, com a
assinatura do Tratado de Lisboa.
Com a Independência de Portugal, ascende ao poder o
Duque de Bragança, aclamado sob o nome de Dom João IV.
*****************
O texto e a foto de HENRIQUE SALLES DA FONSECA no A
BEM DA NAÇÃO, 01.12.21 e os Comentários dos seus amigos:
HENRIQUE
SALLES DA FONSECA
A BEM DA NAÇÃO, 01.12.21
FOTO E TEXTO: 1º de
Dezembro de 2021 - Missa em
português na Basílica do Bom Jesus na Cidade Velha de Goa em comemoração do 1º
de Dezembro de 1640
COMENTÁRIOS:
Anónimo 01.12.2021 15:37: É gratificante e emocionante a imagem que nos
proporcionas. Não necessita de palavras. É bom que o teu blog relembre a
Restauração, especialmente quando na década passada, por alguns anos, quando “Portugal
estava submetido a um regime de protetorado exercido pela chamada Troika” (para
utilizar uma expressão do Prof. Adriano Moreira), o respetivo feriado foi
proscrito.
A
religiosidade da imagem ligada a este dia fez-me lembrar um episódio que
se passou comigo quando vivia em Madrid. Se me autorizas, conto-o rapidamente.
Com relativa frequência, por motivos profissionais, tinha de me deslocar a
Barcelona e era certo e sabido que haveria um catalão que lá me diria que
Portugal havia recuperado a independência graças à revolta da Catalunha, também
em 1640, que levou à deslocação de tropas espanholas para aquela região. De
tantas vezes que ouvi isso, que decidi preparar uma resposta. Então, perante a
evocação da revolução catalã, passei a dizer algo como isto: “Uma
manhã de dezembro e 40 fidalgos bastaram a Portugal; para vós nem o apoio de
França nem a bênção do cardeal Richelieu foram suficientes”. (É claro que Portugal também beneficiou do apoio
francês e foram necessários muitíssimos dias até que víssemos reconhecida a
nossa independência por Espanha, mas estes diálogos de ocasião não necessitam
de tanto rigor histórico).
Mas
não é que uma vez um catalão retorquiu dizendo que a bênção do Cardeal tinha
deixado de ser eficaz por se ter aliado a príncipes protestantes e a sultões
turcos para combater o Sacro Império Romano?! Surpreendido com a observação, repliquei
que o fez para enfraquecer os Habsburgos e engrandecer a França, tudo por razão
de Estado, como ele dizia. Mas esperava que Richelieu não tivesse de prestar
muitas contas no dia do Juízo Final. Não
houve tréplica, mas, cautelarmente, passei a eliminar o Cardeal nas minhas
respostas standards seguintes. Sabes, Henrique, não há um único 1º de
dezembro que não me recorde das minhas idas, quando era criança, com
o meu pai, aos Restauradores ver os desfiles comemorativos que aí tinham lugar. Abraço. Carlos
Traguelho
Francisco G. de
Amorim 01.12.2021: Nesses
longínquos 1os. de Dezembro, aí por 1941 e 42, desfilei eu, "lusito"
da Mocidade Portuguesa. Uma vez fui a tocar o tambor e da outra como estafeta
do comandante.
Henrique Salles da Fonseca 03.12.2021:
É bem a nossa vergonha!!!...: Afinal quem, infelizmente, já não compartilha connosco
a nacionalidade é quem mantem a mentalidade bem portuguesa!!!... Jorge
Nogueira Vaz
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