Desprezo dos muitos “peritos” por um país,
na sua menoridade a vários níveis. Mas um país que tem em seu poder, escritores
da dimensão política satírica, de HELENA MATOS, não merece
as arremetidas desses a quem HELENA
MATOS condena, associando-os aos que por cá
exibem a sua explosiva moda de pseudo decência pensante, pretendendo apagar um
passado de glórias reais, desse povo (ou outro parecido) que partiu outrora do
lugar que esses buscam hoje, afincadamente – não para educar como foi então, mas
provavelmente para destruir, como se vai vendo… Mas desprezo me merecem esses tais
do eficiente – e ridículo, naturalmente - Grupo de Trabalho da ONU.
O embuste sistémico
Vacinam-se crianças contra uma doença
que quase não as afecta. O país cai para a cauda da Europa mas o Governo lança
a regionalização. Uns peritos da ONU declaram-se chocados com o racismo
sistémico .
HELENA MATOS OBSERVADOR, 12 dez 2021
O embuste da regionalização. Em 2025, todos os países que chegaram à UE
depois da queda do muro de Berlim já terão ultrapassado Portugal, à excepção
da Bulgária (Portugal
devia patrocinar a Bulgária por nos fazer o extraordinário favor de ainda ser
pior que nós. Os protagonistas de amores impossíveis tinham sempre Paris
para recordar os dias em que tinham sido felizes. Portugal tem sempre
a Bulgária para se convencer que é possível ter números piores). Dito
doutro modo, em 2025 estaremos na cauda da UE. Mas felizmente, além da
referida Bulgária, teremos a
regionalização para nos
poupar ao confronto com tão constrangedora realidade e, não menos importante, reforçar António Costa como um político hábil. Numa sala cheia de autarcas, durante o XXV Congresso
da Associação Nacional de Municípios Portugueses, António Costa declarou que vamos ter a regionalização. É claro que esta depende da avaliação que se fizer
sobre as alterações nas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional
(CCDR) mas o primeiro-ministro já deixou claro que essa avaliação vai ser positiva. Obviamente
também há que ouvir o povo mas depois de dois anos de pandemia e meia dúzia de
unanimismo os eleitores perceberam que na política tal como na pandemia se têm
de portar bem.
Em
resumo, depois de ter desperdiçado uma conjuntura económica excelente sem ter
feito uma única reforma, tendo aliás
promovido tudo aquilo que impede qualquer reforma, António Costa prepara-se para fazer
mais uma geringonça, ou seja criar uma engrenagem que permita manter o
PS no poder A regionalização vai ser o cimento dessa geringonça. Costa terá um aliado venerando e obrigado na
figura de Rui Rio. Obviamente a regionalização não resolverá problema
algum do país e acrescentará camadas na máquina do Estado. Mas o embuste da
regionalização vai distrair o país de si mesmo.
O embuste do racismo sistémico. É dos livros: os peritos da ONU que visitam
Portugal partem sempre chocados. Os últimos chocaram-se
com a presença do “passado colonial” e afiançam que “Portugal ainda tem uma
narrativa colonial tóxica”.
Já tivemos peritos da ONU chocados com a austeridade ou com os despejos (infelizmente
nunca se chocaram com as medidas que levaram o país à falência ou com as
consequências do congelamento das rendas). Agora, e como não podia deixar de ser, temos os peritos da ONU chocados com o racismo em
Portugal. Afinal
para cada fase da agenda da esquerda temos os peritos da ONU adequados!
Os
peritos que agora nos visitaram integram o Grupo de Trabalho da ONU sobre Afrodescendentes, identificação que em si mesma gera alguma confusão
pois, segundo a ONU News, as especialistas deste grupo “não são contratadas pelas Nações Unidas
e nem recebem salários”. Apesar
da sua indefinida situação laboral, as especialistas nesta sua viagem a
Portugal trabalharam muito e muito rapidamente: chegaram a 29 de Novembro
e a 8 de Dezembro já davam uma conferência em que se declaravam “surpreendidos e chocados com os relatos sobre
brutalidade policial, mas também com a presença do passado colonial português.”
Como tinham chegado a tais conclusões enquanto viajavam entre Lisboa, Porto
e Setúbal? Na verdade, os membros da delegação, que umas vezes são tratados
como “as especialistas” e outras como “os peritos”, encontraram-se
com os activistas do costume e repetiram-lhe quase ipsis verbis o
argumentário e as reivindicações, nomeadamente a de alteração dos programas de História e
respectivos manuais que pelo tom das declarações produzidas nenhum destes
peritos alguma vez viu à frente.
Para
compor o ramalhete das indignações à medida, em tudo o que mexia estes peritos
entreviram racismo: morreu um preso numa cadeia portuguesa? É racismo.
Um táxi recusa-se a entrar na Cova da Moura? É racismo. A propósito desta ida de táxis à Cova da Moura não
posso deixar de sugerir aos peritos que, da próxima vez que vierem a Portugal,
se instalem num hotel próximo da Cova da Moura. Desse modo constatarão os
inúmeros problemas que afectam os residentes da zona, sejam eles
afrodescendentes, celtiberodescendentes ou visigododescendentes: insegurança em
algumas ruas; falta de transportes públicos; um centro de saúde a funcionar num
prédio de habitação; uma saída da estação de comboio (a da Damaia) fechada (há
mais de dez anos!!!) precisamente para o lado da Cova da Moura e da Damaia de
Cima… (A outra sugestão é que aproveitem a permanência nessa zona para
abordarem as diversas expressões do racismo entre afrodescendentes
e entre afrodescendentes e ciganos. Acreditem que vão ter matéria para
vários relatórios.)
Todo
o arrazoado dos peritos não passaria de um conjunto de mistificações rotineiras
— a colagem dos peritos da ONU às teses
da esquerda (ou vice-versa) tornou-se uma rotina sobretudo no campo dos
direitos humanos — caso não
tivesse consequências e estou certa que vai ter: segundo aqui se informa “estes peritos vão em 2022 apresentar
um documento completo sobre a visita a Portugal ao Conselho de Direitos Humanos“.
Obviamente lá teremos então a reivindicação de mais um observatório, de mais uma comissão, de mais
cargos… tudo legitimado pelo rótulo “peritos da ONU”.
Por
fim e porque há que descarbonizar, vamos poupar-nos a viagens inúteis: se o peritos
da ONU vêm a Portugal fazer de megafone das teses do senhor Mamadou, podem
muito bem ficar em casa bastando-lhes mandar de lá as opiniões próprias e
alheias devidamente assinadas. Pelo menos contribuíam para a salvação do
planeta como agora é moda dizer.
O embuste da protecção das crianças. Enquanto se lança uma campanha de vacinação para
crianças contra a COVID, doença que praticamente não afecta as crianças,
cresce, sem que
isso cause qualquer perturbação, o número de crianças internadas por infecção
pelo vírus sincicial respiratório (VSR) que está na origem das bronquiolites. Em Portugal, cerca de 20% das admissões hospitalares de
crianças com menos de dois anos têm como motivo uma bronquiolite
aguda. Apesar do seu elevado contágio até agora não se
fechou nenhuma creche por aí existirem crianças infectadas com o vírus
sincicial respiratório. Não se isolou ninguém por ter um irmão, um colega ou um
filho com bronquiolite. Por mais estranho que tal pareça a quem veja o estado
de pânico provocada pela COVID, nos Cuidados Intensivos não existem crianças
com COVID mas sim com bronquiolites. Entre Julho e Dezembro, tiveram de ser
ventiladas trinta das crianças internadas no Hospital de Santa Maria com
bronquiolites. A maior parte delas tinha menos de um ano, como explicou o
pediatra intensivista Francisco Abecasis, na SIC. Se
queremos mesmo proteger as crianças temos
de falar de bronquiolites e não de COVID.
Mas é como se nas perguntas dos jornalistas e nas respostas dos políticos
apenas existisse espaço para a COVID. O embuste tornou-se o
novo normal.
REGIONALIZAÇÃO PAÍS
RACISMO DISCRIMINAÇÃO SOCIEDADE CORONAVÍRUS SAÚDE PÚBLICA SAÚDE POLÍTICA
COMENTÁRIOS
Castro: Excelente, mas faltou referir o embuste das "alterações
climáticas". Don Duarte de Bragansa: De acordo com a SIC o Rendeiro
vai ficar na prisão de Gauteng, onde um cuzinho branco não permanece inviolado
durante mais de dois dias e por sete matumbos pretos de cada vez. Três vezes
por dia. Viva o Rei de Portugal! Jorge Tavares: É a criminalização do passado.
Os que viveram no séc. XVI ou no XVIII, não pensavam como um activista radical
dos tempos de hoje, nem tinham os seus hábitos. A essa diferença, chamava-se
antigamente "História". Agora, chama-se "crime" - porque segundo
esses combatentes da guerra cultural, só por criminalidade é que o passado não
é igual ao presente. Para os revisionistas radicais, não há
"intercâmbio de culturas". Tudo do passado é reduzido ao
"império", retratado como uma espécie de nazismo intercontinental,
onde só terá havido escravização e genocídio. Só nosso, nunca dos outros:
querem ensinar a História aos portugueses, como se no século XVI tivéssemos
sido uns nazis, entre uma generalidade de povos fofinhos, já na fase de
convívio pacífico de algum fórum internacional. Maria Augusta: Não há milagres, com uma
população maioritária e cre-ti-na-mente xuxo-comuna do 26 de Abril,
queríamos o quê? -Enriquecimento? -Desenvolvimento em função de um sector privado que seja o motor poderoso
de uma Economia que cria emprego e riqueza e que não seja parasitada por
um Estado macrocéfalo que carrega de impostos as empresas e as pessoas?
-Melhor SNS? -Melhor Educação? -Maior apoio aos verdadeiramente
pobres? -Melhor Democracia? Lamentavelmente não é possível. Resta-nos a cauda da Europa, estamos
lá bem, é o nosso lugar por merecimento e direito. Um orgulho! Duarte Correia: A região andaluza talvez seja
maior do que Portugal. Bem vistas as coisas, Portugal é uma região, um canito
que quer ladrar com voz grossa como um cão a sério. Ediberto Abreu: Cada vez que vejo o Costa até
os pelos da nuca se eriçam...tenho receio que ele prometa mais alguma coisa... vitor Manuel > Ediberto
Abreu: Não é preciso prometer mais.
Com a ratificação do dito Acordo de Mobilidade da CPLP, haverá dias muitíssimo
piores. Mas esta canalha de povo que unicamente se preocupa-se com o próprio
umbigo, só tem o que merece. Enquanto não transformarem a maior parte do país numa
gigantesca Cova da Moura, não descansarão. Álvaro Venâncio: Excelente. MCMCA A: Costa sempre resolveu os problemas criando comissões e
agora vai fazer o mesmo no país paralisado: vamos criar a regionalização.
Sempre a empurrar com a barriga para a frente satisfazendo clientelas com
tachos. Relativamente às vacinas é paradigmático do estado doentio de uma sociedade
que não tem pejo de afirmar usar as crianças como escudo dos mais velhos. É o
vale tudo. Quanto ao racismo as orientações da ONU vão no sentido de criar uma guerra
racial e não de a evitar. Primeiro potenciando uma imigração extensa de África
e depois instigando ódios entre as diferentes tribos humanas. O mundo tem gente
a mais e não existe uma guerra de extermínio envolvendo países ocidentais (as
últimas guerras europeias envolveram os Balcãs e foram de pequena extensão quando
comparadas com a WW I e II). É tempo de vir mais uma em ambos os lados do
Atlântico para remover da face da terra umas centenas de milhão se possível. A
política da ONU visa uma diminuição da população mundial e disso não existem
dúvidas: desde os programas educacionais para crianças e jovens onde a disforia
sexual é usada sem critério para catalogar e tratar hormonalmente pessoas,
impedindo-as de vir a ter filhos, até à instigação de ódio racial em países
onde ele é minímo.
J FerreiraMCMCA A: Pois olhe que isso da diminuição da população (
ocidental ) já me passou pelo pensamento tendo em conta o que vejo a acontecer. Jorge
Tavares >MCMCA A: O socialismo sempre teve
necessidade de colocar as pessoas, umas contra as outras. Empregados contra empregadores
Inquilinos contra senhorios
Novos contra velhos Mulheres contra Homens
Residentes contra turistas
Professores contra os pais dos
alunos etc, etc, etc f Teixeira:
Não somos um país
racista mas, com o esforço de Mamadous e BE's em geral, com toda a publicidade
que conseguem, vamos tornar-nos racistas. Eles vão acabar por conseguir o que
querem: ter razão, nessa altura vai acabar tudo à batatada e os Mamadous também
vão levar. Depois queixem-se, nessa altura terão razão! Lourenço de Almeida: tem 100% de razão em tudo o que
diz neste artigo. S
Belo > Joaquim Rodrigues:
Palpita- me que a
regionalização vai aumentar exponencialmente o número de comensais à mesa
do orçamento. Simplesmente
Maria: Há um belíssimo animal que de
tão acossado vive em permanente alerta. Cumpre a meritória e democrática tarefa
de lançar o aviso para a comunidade dos perigos irreversíveis do embuste. Esse
animal é a suricata. Também nos humanos há
pessoas de inteligència superior e sentidos bem despertos como a autora,
que cumprem a tarefa social de denunciar e avisar a comunidade para o perigo do
embuste. Muito obrigada! Gonçalo
Leite: Não acho que a
regionalização tenha que ser um embuste e que vá aumentar as camadas de estado.
É tão velha a ideia da regionalização como a ideia que não é necessário e basta
descentralizar, ora nunca tivemos uma regionalização, e tivemos inúmeras
promessas de descentralização que nunca foram cumpridas. Então vejo que a
regionalização é o único caminho que temos para nos vermos livres do
centralismo de Lisboa, que há anos que não deixa os restantes Portugueses
viverem e desenvolver o seu território sem o Ámen de Lisboa. Sim também não
podemos confiar no António Costa e no Rui Rio, mas pelo menos tentamos fazer de
forma diferente, permitindo tentar resultados diferentes. Se servir para
retirar o funcionalismo público de Lisboa, já é uma grande vitória. João Floriano > Gonçalo Leite: Deveria ser como diz mas
levantam-se algumas questões: os centros de
decisão criados devido à regionalização terão capacidade para levantar as suas
próprias verbas e promover o seu desenvolvimento ou vão continuar a olhar para
Lisboa e a fazer o seu orçamento consoante o que lhes é enviado? Pode também
acontecer que o poder central se sinta «desobrigado» de apoiar as regiões.
Nesse caso o desiquilíbrio seria ainda maior do que é hoje. O funcionalismo
público não vai sair de Lisboa nem dos locais onde comodamente se instalou. Vão
ser criados mais funcionários públicos para promover a ligação entre as regiões
e o poder central, além de que haverá um aumento acentuado do pessoal
«regionalizado». Se já temos verdadeiros caciques locais, o seu número
certamente aumentará com a regionalização. J. Saraiva: Relativamente aos peritos da
ONU, uma das coisas que vieram avaliar foi (segundo o que disseram) a afrofobia
"Aversão ou hostilidade por África, ou quem é Africano"...
- Um Angolano, Moçambicana
brancos, podem ser alvos de afrofobia? - Se forem, podem utilizar o SOS Racismo por serem
Africanos? Tendo em conta, que tenho brancos e negros na minha família, uma vez
perguntei a uma negra se poderia utilizar o SOS Racismo. Ela disse-me que não,
porque sou branca e devo se entender criar um SOS Racismo para brancos.
- Os Uigures que estão em
campos de trabalhos forçados na China, são alvos de racismo? E as castas na
Índia? Mesmo, mesmo, o que eu acho é
que muitas vezes os piores racistas, são os falsos anti-racistas, e que estes
peritos têm a importância que lhes dermos.
Amilcar Alhão: Os países que deixaram o socialismo, estão mais ricos. Nós, que abraçamos
entusiasticamente o socialismo, estamos mais pobres. Qual é a surpresa???
Quanto ao racismo, só posso
dizer que INFELIZMENTE não o somos, ou quando somos não somos o suficiente. E é
fácil de comprovar a desgraça dessa lacuna pelo que tem sucedido ao Ocidente, à
Europa, e a Portugal em particular. Somos demasiado benevolentes e tolerantes
para quem só nos ataca, nos quer mal, nos prejudica, pessoas que recebemos sem
termos qualquer obrigação para tal, e para os seus aliados, os traidores da
Esquerda. João
Floriano > Amilcar Alhão:
Mas continuamos a
dar palco a estes mentirosos, eles sim, verdadeiros racistas. O grupo da ONU
que veio passear a Lisboa e tirou as brilhantes conclusões que aqui podemos
ler, deveria ter sido confrontado sobre o processo de recolha de informação. Em
vez disso elaboram um documento com uma série de inverdades que certamente será
muito útil para uma certa figura menor/menoríssima da política nacional pedir
um gabinete de apoio aos direitos humanos com orçamento próprio………………………………Tiddly
Winks: Parabéns mais uma
vez por dizer as verdades nuas e cruas. A das bronquiolites é um facto
que é verdadeiro visto já se ter passado mais de um caso na minha família.
Quando aos “peritos” da ONU, quem liga a este órgão estafado e que hoje
se tornou um porta voz da Extrema Esquerda? Paulo Cardoso > Tiddly Winks: O progressismo da extrema
esquerda começa a tomar conta da esquerda moderada e mesmo do centro. A ONU, o
parlamento europeu e mesmo o fórum económico mundial, são um espelho dessa
realidade. A ONU, apesar de estafada, ainda tem muito visibilidade. O
progressismo é ávido de visibilidade. A ONU será cada vez mais, o palco
preferencial dos progressistas e, ao mesmo tempo, aquele que vai proporcionar a
catequização de mais fiéis. Eu não me encontro assim tão tranquilo. Zé Pagador: Parabéns pela denúncia do logro…………………………………………….
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