Na crónica de JNP, lembrando o passado, para confronto
dramático desse passado épico com a actualidade, empenhada em extorquir, de mão beijada… ou
mesmo sem tal esforço, que a desfaçatez alastrou, e o beijo torna-se desnecessário,
pelo menos em grande parte dos casos, julgo. É claro que o Historiador não se
ofende com as diatribes dos seus muitos opositores, donde ninguém os tira,
porque também nunca quiseram saber, o hábito – do parasitismo, do optimismo, do servilismo, do despudor … -
fazendo mesmo o monge, o que parece,
sendo-o. Os como JNP, que assume as suas convicções, sem medo, não passam de Velhos
do Restelo, definitivamente preconceituosos, a desfazer, pelos Novos do actual
Restelo.
500 anos depois da morte do Venturoso
Nos cinco séculos da morte de D.
Manuel I, o que é que nos diz a Aventura e a Grandeza do Portugal e dos
portugueses de então?
JAIME NOGUEIRA
PINTO
OBSERVADOR, 17 dez
2021,
Gaspar Correia diz que a 6 de Dezembro de 1521 D. Manuel foi
apanhado por “doença mortall e se achou muito mal o que sempre foy em
crescimento”. O crescimento duraria uma semana, ao fim da qual, a 13 de
Dezembro, o rei Venturoso expirava.
E
expirava, segundo Damião de Góis, rodeado pelas ordens – clero, nobreza e povo – e consciente de que, quando chegara ao trono,
“achara muito menos rendas do que aquelas que agora deixava em outros muitos
reinos e senhorios”. Rendas que “gastara conquistando os inimigos da
nova Santa Fé ganhando-lhes vilas, castelos e mares e terras até às partes da
Índia e terras do cristianíssimo Preste João”.
Palavras
do próprio Rei, juiz em causa própria, mas que não andavam longe da verdade.
Bafejado pela sorte
O
Venturoso foi bafejado pela sorte: desde logo, a Sorte, o Destino, o que
fosse, trouxera-lhe o trono por uma rara convergência de acasos: o seu
antecessor, D. João II, que era seu primo e cunhado, tivera, do casamento com
D. Leonor, um único filho, o infante D. Afonso de Portugal, que nascera
em 18 de Maio de 1475. Esse D. Afonso, segundo as crónicas, era cheio de
perfeições morais e físicas, pensante e reflectido, caçador e nadador.
Casou com 15 anos, como era costume nos da sua condição, e casou com uma
princesa: D. Isabel, filha dos Reis Católicos, Fernando de Aragão e Isabel de
Castela. Mas D. Afonso morreu em 13 de Julho de 1491 de uma queda de
cavalo, em Santarém. Havia ainda um outro filho do Rei, o bastardo D.
Jorge, filho de D. João II, o Príncipe Perfeito, e de uma
Senhora, Dona Ana de Mendonça, “muito fidalga e de mui nobre geração”.
O
bastardo real fora criado e educado na Corte, entregue à tia, a princesa D.
Joana. Depois da morte de D. Afonso, D. João II tentou que o Papa
legitimasse D. Jorge de Lancastre.
O Rei quereria, com essa legitimação, ser sucedido pelo filho e evitar que lhe
sucedesse o seu cunhado e primo, D. Manuel, duque de Beja, irmão do duque de
Viseu, D. Diogo
que tinha conspirado contra ele e que o próprio Rei matara à punhalada.
Embora D. Manuel não estivesse envolvido na conspiração, a sua ascensão ao
trono traria para o poder a casa Beja-Viseu, que lhe fora hostil. Mas D.
Leonor opôs-se, com o apoio de parte da Corte e contando, em Roma, com a
poderosa influência de D. Jorge da Costa, o célebre Cardeal de Alpedrinha; e os
Reis Católicos também terão jogado contra a legitimação do bastardo. E D.
Jorge, afastado do trono, investido nos mestrados de Santiago e de Avis e feito
duque de Coimbra por D. Manuel I, morreria já velho, em 1550.
Assim,
não estando, na altura do nascimento, na primeira linha da sucessão, o duque de
Beja acabaria por ser aclamado rei à morte de D. João II, em 1495.
D. Manuel herdou um Reino
estabilizado, com o poder real bem centralizado por um antecessor que soubera
pôr termo às ambições feudalizantes da alta nobreza e “atar ao leme” um homem,
todo um povo, que, vencendo o medo, tomara o Mar ao “Mostrengo”. Tal como
El-Rei D. João II, o novo Rei não mostraria grandes inclinações para a partilha
do poder, e poucas vezes iria reunir as Cortes.
Iria, sim, retomar a expansão marítima
que, em 1487-1488, ficara, com Bartolomeu Dias, um pouco para nordeste do Cabo
da Boa Esperança. Impondo-se ao Conselho Régio, D. Manuel manda seguir adiante
a expedição de Vasco da Gama. Como esclarece Luís Filipe Thomaz na sua
magnífica síntese A Expansão Portuguesa – Um
prisma de muitas faces (Gradiva, 2021), o novo Rei
mostrara-se, desde logo, um monarca idealista “ligado às ideias da
Cruzada e do Império”.
No
seu clássico The King’s Two Bodies. A
Study in Medieval Political Theology, Kantarowitz estuda profunda e minuciosamente a
hagiografia político-dinástica. As segundas exéquias de D. João II, a jornada solene
de trasladação do corpo do Rei para a Batalha, terão inspirado algumas
ilustrações do Livro de Horas de D. Manuel,
manifestando também, avant-la-lettre, a
ideia de Kantarowitz de que os reis podiam morrer, nos seus corpos físicos, mas
que “o Rei” não morria nunca.
Assim, D. Manuel promove o culto do antecessor, mas também do
Rei Fundador, cujo túmulo, em Coimbra, visita em 1503, evocando o milagre de
Ourique. Afirmar a sacralidade da monarquia era importante para a imposição às
ordens – ao clero, à nobreza e ao povo.
D.
Manuel fora educado pelos franciscanos na escola de S. Boaventura, num
cristianismo voltado para ideais universalistas, como a reconquista de
Jerusalém e o combate aos Muçulmanos. Não
admira, pois, que impulsionasse a continuação da expansão, mesmo em permanente
tensão com o Conselho Régio.
E a expansão, por descoberta e conquista, tinha uma complexidade de causas ou
razões, tanto comerciais, do ouro da Mina às quintaladas da pimenta, como
estratégicas e ideológicas (ou religiosas); sendo talvez estas últimas as que
mais motivavam e impulsionavam o Venturoso.
No século XV, depois da vitoriosa
guerra da independência, os reis de Aviz tinham, inteligentemente, mantido a
paz com Castela na Península, condição para que a expansão se fizesse
tranquilamente. Só a aventura de D. Afonso V com a Beltraneja,
paralisada em Toro, quebrara essa paz.
Outro momento quente fora resolvido por arbitragem
papal em Tordesilhas. Mas, para
lá da independência conseguida por Afonso Henriques e confirmada por D. João I
e Nun’Álvares, subsistia
o ideal da cruzada. Ideal que
D. Manuel vai retomar.
Os dois impérios
A
expedição de Vasco da Gama foi de uma dimensão material modesta, em naus,
tripulações e homens de armas; Cabral, em 1500, já levava 13 naus e Vasco da
Gama, em 1502, levava 20. Foram aumentando os recursos em naus, marinheiros,
soldados e artilheiros, enquanto se construíam fortalezas na costa do Índico.
Para comandar e coordenar tal operação, D. Manuel nomeia Vice-Rei D.
Francisco de Almeida, com amplos poderes, como representante do próprio Rei.
Era
um poder centralizado, com competências político-militares e de controle
económico-financeiro. Os inimigos de fundo eram os Turcos – e os Venezianos,
vítimas colaterais da nova rota marítima Lisboa-Índico no seu comércio das
especiarias.
Afonso
de Albuquerque, nomeado
por um D. Manuel confrontado
por alguma indisciplina de D. Francisco de Almeida, vai ser o
homem da consolidação estratégica do Oceano Índico como “Mare Clausum”
português. Para tal, conquista
Ormuz, Goa e Malaca, mas não consegue tomar Aden. Desde o princípio – com a
rivalidade entre o Rajá de Cochim e o Samorim de Calecute – os portugueses perceberam a importância da
natureza fragmentada dos espaços de conquista, que, de resto, se restringiam às
zonas costeiras estratégicas, que serviam de base aos navios que patrulhavam o
Índico. A
artilharia naval era um grande trunfo e os potentados locais viam vantagens em
ter como aliados estes europeus barbudos e cristãos que tinham canhões e
pareciam não ter medo de nada.
Quantos
eram? Vitorino
Magalhães Godinho estudou o
assunto: segundo os registos da época, entre 1497 e 1540
partiram para a Índia 73.500
portugueses e de lá regressaram 33.700. Quer dizer que por lá ficaram, vivos ou mortos, 40.000. Também sabemos que, desses, havia, em 1513, 2.500 homens de armas, em 1516, 4.000 e em 1540,
7.000. Também se mantinham umas dezenas de barcos de guerra, grandes e pequenos.
“De
vós tão longe sempre obedientes” –
diria Camões, resumindo a profunda disciplina que marcava este império
marítimo e comercial, a milhares de milhas do Reino, a dezenas de semanas de
distância do poder central. Há conflitos de poder – D. Francisco de
Almeida mandou deter Afonso de Albuquerque quando ele lá chegou, e Albuquerque
foi afastado por intrigas – mas não há guerra aberta, como em alguns episódios
da América colonial espanhola.
Paralelamente
a este império formal, oficial, nos
limites do Índico, entre a
costa oriental africana e o estreito de Malaca, havia outro império – o império sombra, informal, que não era de Portugal
mas que era dos portugueses, dos aventureiros, dos comerciantes, dos piratas,
dos mercenários. Enquanto Albuquerque fora um governador concentrado
nos problemas político-militares, exercendo um controle apertado sobre navios e
fortalezas da Índia, Lopo Soares de Albergaria, que lhe sucederia, deixaria que o império informal
se alargasse e desse lugar a “um movimento irreversível de colonização
espontânea”.
No
final do reinado de D. Manuel, os impérios
formal e informal estavam de pé:
Diogo Lopes de Sequeira, governador
da Índia, iniciou
as relações com o Preste
João da Etiópia, por onde
já andava Pero da
Covilhã. Tinham-se
feito já contactos com o Império chinês. Para lá de Malaca, havia uma diáspora
portuguesa de missionários, aventureiros, guerreiros, piratas, que convertiam, empreendiam,
lutavam, saqueavam, comandavam milícias ou traficavam tudo. D. Manuel, que em 1518 surpreenderia e escandalizaria
a Corte, casando com a infanta D. Leonor – a irmã do futuro Carlos V, destinada
ao seu filho e sucessor, D. João III
–, fora o inspirador e o regedor, a partir de Lisboa, do
grande império português do século XVI, da grande Aventura Portuguesa, formal e
informal.
Hoje, a milhas, não só dessa grandeza e
do ímpeto que a tornou possível, mas também da memória dessa grandeza como
grandeza, é bom lembrar os portugueses e os governantes de então – entre todos,
D. Manuel, o Venturoso, nos 500 anos da sua
morte.
A SEXTA COLUNA CRÓNICA OBSERVADOR HISTÓRIA
COMENTÁRIOS:
Alberto Pires: Não temos
nada a ver com esse Povo incrível que viveu por estas bandas até aos finais do
Séc. XIX. A cambada de bas-tardos, madra-ços, preguiço-sos, menti-rosos,
inve-josos, mente-captos, incompe-tentes, mesqui-nhos e cobar-des que habita
hoje o mesmo território nada tem a ver com essa gente antiga, que se regia por
outros valores e ambições, arriscando a vida todos os dias por esse mundo fora.
Gente que, como dizia Gilberto Freire, nascia em Portugal para morrer não se
sabe aonde. Nada nos liga a essa gente, hoje que trememos de medo com a
"ómicron", que empenhamos a "alma", a
"imortalidade", a "honra" e a falta de vergonha por 10
euros, ou nem isso... Quando rastejamos solícitos perante uma esmola qualquer
vinda de fora e nos esgadanhamos para lamber os pés de quem no-la lançou,
soberbo. Quando abrimos os olhos esbugalhados perante qualquer criatura que
debite um linguajar que não entendemos ou nos apresentemos como os futuros
"criados de mesa" de toda a Europa (até falamos inglês), para vender o
"nosso" Sol (e à mistura uns sanduíches do nosso presunto, que nem se
sabe de onde vem). Que amargura olhar para os restos miseráveis de um Povo que
foi até ao outro lado do Mundo, primeiro que qualquer outro, fez o
indiscutivelmente diferente e distinto Estado da Índia (onde deixou parte da
alma na pedra das igrejas) e fez o Brasil imenso, sólido, o País do
futuro, (que já dá de comer a meio mundo) ou, ainda, já no estertor da
vida, uma África que desaproveitou o que herdou de graça e hoje se multiplica
em misérias (não por culpa deles, que foram abandonados, como miseravelmente
foram atraiçoados, pela canalha reinante, todos os que ainda acreditaram no
ressurgir do ideal e partiram para África para ali levantar nações e unir
povos). É tempo perdido falar no passado, que por muito que se rebolem não é o
desta gente mesquinha e ordinária, que mal alinha duas palavras seguidas, ou
que afina por critérios idiossincráticos tão pouco recomendáveis como válidos
ou sérios ou mesmo razoavelmente decentes (refiro-me a uma pretensa
"fina-flor" que se acha instruída por bater com a mão no peito e aceitar a "má consciência" de um
passado que não conhece e onde manifestamente não se revê, gente balofa,
inútil, à procura de um risco no tempo para parecerem gente, dizerem meia dúzia
de patacoadas e de vulgaridades e parecerem bem aos olhos da tolerância deste
tempo). Gente pateta, que pede desculpa de existir, mas ao mesmo tempo quer
impor a sua reivindicaçãozinha, na hora da disputa do pequeno espólio de
pilha-galinhas, por mais uma hora extraordinária, por mais centavos na
"reformita de final de vida" ou um naco de pão mais fresco que o dos
outros. Ou que se desmultiplica em razões para "compreender" os
gatunos e os larápios do nosso tempo. Gatunos que antigamente eram pendurados
por uma corda à vista de todos. O JNP é um saudosista de um tempo que
já passou, sou da mesma escola. Esses tempos foram-se, não voltam, acabou a
massa incrível de que eram feitas essas pessoas. É como o Pão, sem fermento não
cresce, fica ázimo, achatado, plano, seco, vira sola em pouco tempo, mas há
quem goste...e nele consiga encontrar alimento (entende-se a metáfora,
espero). Basta ler Pessoa para perceber como lhe doía falar nisso, nessa
quase certeza que, sendo um visionário, já lhe ofuscava literalmente a vista. E
na forma pungente como chora e reclama na "Mensagem" a alma que não
queria acreditar ter-se perdido. Já não és nevoeiro, Portugal, és
cemitério. Ping
PongYang > Alberto
Pires: Já pensou que o Tenente Oliveira e
Carmo e os outros 60 que lá deixaram o pêlo (não pedras) talvez tivessem preferido viver até aos 80 e tal
anos se tivessem tido oportunidade para isso? É hoje sabido que foi a primeira vez que qualquer um deles viu
um avião a jacto. Não foi simples abandono: Foi um crime !
Deixe-se de poesias. Antonio Mendes: De Espanha nem bom vento nem bom casamento… José Ramos: Como de costume com Jaime Nogueira Pinto, uma excelente e sábia lição de História. Contra os maus ventos e marés dos "wokes",
revisionistas históricos (ou melhor, histéricos), e outros analfabetos
funcionais incapazes de situar no tempo e nas circunstâncias o facto histórico,
continuarei a cantar "o peito ilustre Lusitano, a quem Neptuno e Marte
obedeceram" e a orgulhar-me disso. Ping PongYang:
Faaaaado, tristeeee faaadooooo... Tudo
tem a sua época, contexto e prazo de validade ! Faz hoje 60 anos
que um punhado de valentes foi colocado numa situação impossível por causa
dos fadinhos saudosistas (os Ingleses, saíram pelo próprio
pé em 1947). Temos que aprender a olhar para o passado sem saudosismos. Sai
muito caro! Cisca Impllit:
A queda de um cavalo e não se ter aceite
D. Jorge, levou a um que culminou com o começo da expulsão dos judeus, de
quem muitos portugueses têm o seu sangue! Paula Barbosa > Cisca
Impllit: Mas
Portugal está cheio de judeus e de descendentes deles.... Eu sou uma delas...Lá
para trás houve um casamento misto. As Beiras interiores e Minho e Trás os
Montes então, têm vilas e aldeias perfeitamente judias...É só começar a falar
com aqueles velhotes, e eles começam logo a assumir-se ou a indicar as várias
famílias judias...E lá por isso eu vou renegar ou amaldiçoar o D. Manuel????? E
se o filho (de D. JoãoII) não tem caído, em boa hora, do cavalo, hoje
éramos mais uma reles região de Espanha, tipo Castela Velha.... Esqueçam... Cisca Impllit > Paula
Barbosa: Os
melhores de nós foram expulsos, e fizeram florescer outros Países e
outras cidades. Sim, isso e mais uma data de homens nobres perdidos em Alcácer -
empobrecemos enquanto nação e como povo. Paula Barbosa: Um pouco da nossa História, sabe bem , de vez em
quando. Obrigado. Portugal, não
começou outro dia, como por exemplo, os EUA. Levar um banho de história , sobre
Vasco da Gama, por um funcionário de um hotel nas Seychelles, por eu me admirar
que a sala de jantar ter um enorme mural com o nome do Almirante, foi para mim
comovente. Porcaria de País, com dois milhões de habitantes miseráveis, que em
quinhentos se atirou para os mares, e descobriu rotas marítimas , desde a
América do Norte (Labrador) até à Austrália e Indonésia, Japão, etc. Agora
construímos uma lancha de luxo para a GNR, decisão do Cabrita, e eles
encalham-na logo na praia de Carcavelos, num dia de mar de azeite.
Confrangedor... Maria
Correia: Muito bom. Obrigada advoga
diabo: Não fossem, ao longo da História de
Portugal, personagens como Salazar, herói de JNP, e sucedâneos, como mais
recentemente Cavaco, e não obstante figuras como Mário Soares, herdeiro do
espírito e façanhas de muito outros, e de Guterres e Costa por estes dias, o
país seria hoje bem mais desenvolvido e dispensaria, ainda com mais veemência,
exercícios saudosistas, que, como este, só pretendem semear amargura! TIM
DO Ó > advoga diabo: Com Salazar
e Caetano Portugal era o país que mais crescia na Europa na década de 60 e de
70. As
finanças eram sãs. Era rico em reservas de ouro e divisas e não devia nada
a ninguém. E o escudo era a 6.ª moeda mais forte do mundo (suportada por 850
toneladas de ouro – hoje já só tem 350). O país era soberano. Com o 25 de Abril
perdeu o império, a independência, 2/3 das reservas de ouro e tem uma dívida
astronómica para as próximas gerações pagarem. A abrilada interrompeu o
crescimento económico português e endividou-nos e veio a corrupção generalizada
que nos empobrece e enriqueceram as elites políticas de esquerda caviar. Se não
fosse a revolução dos cravos, possivelmente hoje seríamos um país rico. Em vez
de caminharmos para sermos o mais pobre da Europa apesar dos milhões que
recebemos da UE e do endividamento gigante que os nossos filhos terão de pagar.
Estamos arruinados: Estado, bancos, empresas, famílias. Vendemos tudo. Portugal
tinha vida própria e era respeitado e a sua voz era escutada, ao contrário de
hoje. E o império português foi o único exemplo de multiculturalismo de sucesso
no mundo. Agora é uma insignificância cujo único interesse é andar de mão
estendida a mendigar para viver à custa dos outros. Uma vergonha e uma
tragédia. Somos uns fracos e desgraçados sem ambição, nem patriotismo, nem
ética. Não merecemos os antepassados que temos. CHEGA! josé maria: o que é que nos diz a Aventura e a Grandeza do Portugal
e dos portugueses de então. Jaime Nogueira Pinto, você é capaz de melhor do que
esse palavreado bolorento, salazarento e requentado... Se pensar mais nas
pessoas reais do que nas ideias grandiloquentes e ideais, vai ver que é capaz... FFFF NNNN > josé maria: Nada mais triste que um português com vergonha de ser
Português... Elvis
Waynejosé maria:
Emigra para o Gâmbia se tens vergonha de
ser Português. Vitor
Batistajosé maria: Você
não passa de um triste formatado mental. Américo
Curadojosé maria:
És mesmo um Zé Maria!... Coitado do Zé
Maria!... TIM
DO Ó > josé maria: Com Salazar e Caetano Portugal era o país
que mais crescia na Europa na década de 60 e de 70. As finanças eram sãs. Era
rico em reservas de ouro e divisas e não devia nada a ninguém. E o escudo era a
6.ª moeda mais forte do mundo (suportada por 850 toneladas de ouro – hoje já só
tem 350). O país era soberano. Com o 25 de Abril perdeu o império, a
independência, 2/3 das reservas de ouro e tem uma dívida astronómica para as
próximas gerações pagarem. A abrilada interrompeu o crescimento económico português
e endividou-nos e veio a corrupção generalizada que nos empobrece e
enriqueceram as elites políticas de esquerda caviar. Se não fosse a revolução
dos cravos, possivelmente hoje seríamos um país rico. Em vez de caminharmos
para sermos o mais pobre da Europa apesar dos milhões que recebemos da UE e do
endividamento gigante que os nossos filhos terão de pagar. Estamos arruinados:
Estado, bancos, empresas, famílias. Vendemos tudo. Portugal tinha vida própria
e era respeitado e a sua voz era escutada, ao contrário de hoje. E o império
português foi o único exemplo de multiculturalismo de sucesso no mundo. Agora é
uma insignificância cujo único interesse é andar de mão estendida a mendigar
para viver à custa dos outros. Uma vergonha e uma tragédia. Somos uns fracos e
desgraçados sem ambição, nem patriotismo, nem ética. Não merecemos os
antepassados que temos. CHEGA! Guilherme d'Orey: Acho que ficaria bem haver uma palavra em relação aos
Judeus e conversões forçadas, expulsões,... O pedido por um Tribunal de Inquisição
que acabaria por mandar embora de Portugal uma parte da sua comunidade
intelectual e deixaria o Reino sob opressão intelectual durante 3 séculos... José Carvalho: Excelente exposição, a que eu só acrescentaria a ideia
da unificação política da Península, de acordo com os seus sogros. Tal ideia
resulta evidente da aprovação do príncipe Miguel de Portugal como futuro rei de
Portugal, Castela e Aragão, aprovação confirmada por cada um dos três reinos. Américo Silva: D. João II matou o duque de Bragança para o roubar.
Naquele tempo a sociedade não era a pasta mole do presente, e acabou
envenenado. Empenhou o reino para casar o filho, os nobres gozaram, o povo
pagou com juros. Os judeus em Portugal foram pagos com o seu próprio sangue,
mas aos judeus estrangeiros e genoveses o povo pagou o último cêntimo. Deste
modo D. Manuel herdou um reino rico de pessoas pobres, que tinham que se lançar
ao mar e morrer na Índia pelo pão de cada dia. Maria Nunes: O cognome de D. Manuel l está muito bem atribuído pois,
por destino ou acaso, foi no seu reinado que Portugal se destacou nos
descobrimentos. Fomos grandes e arrojados. Tenho orgulho dessas descobertas,
feitas em condições terríveis, em que desbravámos tantas terras. Em caravelas
diminutas, enfrentando tempestades e, principalmente o desconhecido, demos
novos mundos ao mundo.
Manuel Lourenço: Na sala da
capítulo do Mosteiro dos Jerónimos está desde há alguns dias a armadura que se
supõe ser do Rei D. Manuel I. Exemplar magnífico, mas não consta qualquer
explicação e contextualização dessa armadura, a não ser que foi financiada a
sua vinda por empréstimo pela Fundação BCP. Triste país...
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