Fala-se de Liberdade, de Iniciativa
Liberal… De certeza que não se está a mentir? Essa IL em quem AG já confiou…
Afinal tem parecenças com o BE? Para quê tanta pesporrência? Porque não
organizam um velho CDS que parecia – dantes – mais leal nos propósitos… O que é
esse IL? O que é esse Chega? Porque não se juntam todos esses que aparentemente
pensam no país, a defender esse mesmo país, com leis mais justas, que
incentivem ao trabalho e não à mândria? Mas o povo sempre foi céptico a
respeito da liberdade – “eu não tenho
liberdade nem de pôr o pé na rua…” e isso está nos propósitos primeiros de
hoje: a defesa da Liberdade, pelos partidos que todos se dizem democráticos. De
verdade? Quod sensus?
É a liberdade, estúpidos!
A IL disfarça mal algum orgulho face à
comparação com o BE em matéria de “liberdades cívicas”, ainda que a relação do
BE com as “liberdades cívicas” seja idêntica à de Herodes com as criancinhas.
ALBERTO GONÇALVES,
Colunista do Observador
OBSERVADOR, 18 dez
2021
A
recorrente crítica de certa direita à IL prende-se com a suposição de que esta
defende uma economia de direita e, infelizmente, valores “sociais” de esquerda.
Ou que é liberal na economia e, infelizmente, liberal nos costumes. Ou
que, em suma, não passa de um Bloco de Esquerda com noções de economia. A crítica padece de mais equívocos do que uma comédia
lisboeta dos anos 1940, não necessariamente por mérito da IL, mas por demérito
do BE.
O
maior equívoco é presumir alguma relação do BE com a liberdade, excepto no
sentido de a suprimir. Não me vou
demorar no assunto. Vou lembrar que, nos costumes, nos valores ou
no que quiserem, o BE não favorece liberdade nenhuma. À semelhança das suas
congéneres estrangeiras, o propósito da seita é servir-se de “causas”,
selectivas, abastardadas ou cómicas, para dividir a sociedade e fomentar
conflitos. As
“vítimas” ocasionalmente imaginárias que o BE finge tentar resgatar só merecem
consideração se alinham na cartilha e não perturbam a respectiva “coerência”.
Um homossexual que sofra a opressão palestiniana não comove o BE. Um negro que
se recuse a jogar a “carta racial” não importa ao BE. Um doente que não deseje
morrer às mãos de um SNS inviável não conta com o BE. Um desgraçado que passe
fome num regime “progressista” não indigna o BE. O BE não ajuda ninguém: ajuda-se a si
mesmo à custa do desamparo alheio. Fundamentalmente leninista, o foco exclusivo
daquilo é a continuação da luta de classes por outros meios, e outras classes.
Além do oportunismo, dali não vem coisa diferente de proibições, imposições,
discriminações, repressões.
Eu acho que a IL não é
isso. Por acaso, acho igualmente que uma
parcela da IL embarca no equívoco inicial e disfarça mal algum orgulho face à
comparação com o BE em matéria de “liberdades cívicas”, ainda que a relação
do BE com as “liberdades cívicas” seja idêntica à de Herodes com as criancinhas.
Como a direita que a critica, a IL engole a patranha da “libertinagem”
bloquista. A diferença é que certa direita claramente não aprecia
“libertinagens”, ponto, e a IL, ou uma parte da IL, nebulosamente confunde o
oportunismo voraz do BE e do marxismo em geral com a “libertinagem” que sonha
abraçar.
Dado não ser conservador ou
tradicionalista, gosto que a IL seja liberal na economia e nos costumes. Porém, gostaria que fosse tão verdadeiramente
liberal nestes quanto o é naquela. A
liberdade não se reclama através da catalogação de “minorias” e da participação
em desfiles burlescos, e sim mediante a exigência de que cada indivíduo não se
veja prejudicado ou beneficiado em função do sexo, da raça, da naturalidade, da
religião ou das demais características e atitudes fortuitas ou adoptadas – e
afinal irrelevantes.
Remover,
na medida do possível, o peso do Estado inclui remover as considerações e as
regulamentações que o Estado nos despeja em cima de modo a distinguir
“identidades” postiças ou privadas. Em
contexto público, não há
“identidades”: há pessoas,
em princípio interessadas em alcançar a felicidade ou, vá lá, em passar pelo
mundo sem excessivo sofrimento. Se não
compete ao Estado promover a felicidade, deveria competir ao Estado não
provocar sofrimento. Eu
gostaria que a IL rejeitasse a intervenção do Estado no resto com o empenho com
que rejeita a intervenção do Estado na banca ou na TAP. Eu gostaria que
a IL assumisse que não existe oposição ao dr. Costa sem oposição a todas as
políticas decisivas, e nefastas, que emanam do dr. Costa e das metástases do
dr. Costa. No fundo, no fundo, o que eu gostaria era que a IL reconhecesse que o socialismo visa sempre
limitar-nos e diminuir-nos. E que rejeitasse todo o socialismo, do económico ao
“identitário”, do “ambiental” ao sanitário.
Apesar
de ser o único partido com um discurso avesso às políticas “da” Covid, a
consistência e a assiduidade do discurso deixam a desejar. Por mim, desejaria que a IL deixasse de oscilar entre
a rejeição dos abusos e a indiferença perante os abusos. Há dias em
que a IL parece liderar a resistência aos enxovalhos a que nos submetem. E há
dias em que parece acreditar na cândida ideia de que a política e a saúde não
se misturam, um disparate nocivo inclusivamente para a saúde – e vantajoso para
os piores políticos. Nos dias maus, em que se resigna ao hilariante “consenso
científico” fabricado nos “media” e em conselhos de ministros, a IL está a
legitimar sucessivos ataques à liberdade, justamente o que promete combater.
Não sei porque é assim. Do que
conheço do partido, que é pouco, sei haver lá gente que não suporta a
prepotência a pretexto da Covid, gente que não valoriza a prepotência e,
contam-me, gente que não admite que a prepotência é prepotência. Talvez os
tremeliques na retórica da IL traduzam esta, digamos, pluralidade de opiniões.
Ou talvez, visto que a maioria do eleitorado tem medo da Covid, a IL tenha medo
da maioria do eleitorado.
Mas
sobra a minoria, enfim uma minoria a que a IL poderia prestar atenção. Ignoro se são 30%, 20%, 10% ou 5% dos portugueses
aqueles que não toleram a interminável humilhação das máscaras, dos testes e
dos certificados. Em qualquer dos casos, são cidadãos que rejeitam a tutela
estatal nas questões que não respeitam ao Estado. E que compreendem que o
assalto do Estado às nossas vidas não é menos criminoso que o assalto do Estado
ao nosso bolso. A IL está a tempo de o
compreender também. Faltam seis semanas para que um arzinho de liberdade entre
em São Bento. Ou continue à porta, tímido e reverencial.
BLOCO DE
ESQUERDA POLÍTICA LIBERDADES SOCIEDADE INICIATIVA
LIBERAL
COMENTÁRIOS:
PinExcelente texto, parabéns. Subscrevo. A Encarnação: Infelizmente não é só a patética mimetização da
extrema-esquerda burguesa, bem reveladora da inferioridade mental dos
indigentes iélicos. Choca e muito a rapidez com que uma agremiaçãozeca dessas,
relativamente recente, representante legítima de meia dúzia de votos, adquiriu
todos os hábitos, vícios e práticas do entulho já longamente estabelecido. Até
aqui, na CdC do OBS, andam já, coordenados, a imitar os fascistas de esquerda,
com contas infindáveis, de gomes e oliveiras, para subverter a coisa e o seu
espírito. Triste gente nova muito velha. JB Dias:
Querem saber o que manipulação, distorção
da realidade e mentira cabeluda da boa? Leiam os comentários do
"maria" e no dia 30 votem onde este não o fizer! Liberal Assinante do Local:
Parece-me que hoje Alberto Gonçalves vai
longe demais em relação aos burguesinhos de esquerda, em que não vislumbra
nenhuma qualidade em momento nenhum. Está quase certo, mas tal como é melhor
não dizer nunca, também é melhor não dizer sempre. Lembro-me agora de Ana
Drago, a que chamou "Calimero" ao Pinto de Sousa. Era dos
burguesinhos de esquerda, não era? Não teria qualidades? A efectiva
contribuição dos burguesinhos de esquerda na luta contra a homofobia não tem
valor, não é também uma luta pela liberdade? Mesmo falando do racismo, esse
partido não deu nenhuma contribuição para ao menos denunciá-lo? TIM DO Ó > Liberal Assinante do Local: Homofobia e racismo. Tudo problemas inventados pela
esquerda e que nunca existiram em Portugal. Agora a esquerda tenta criá-los
dividindo os portugueses e tentando pôr uns contra os outros em tribos
inimigas. Que péssimo e ignóbil trabalho. Tenha juízo. CHEGA de disparates e de
divisões!! josé maria: Querem
a eliminação do subsídio de desemprego ? Votem IL. Querem a eliminação da progressividade fiscal, em sede
IRS, e a fixação de uma taxa única de 15%, para ricos, remediados e pobres ? Votem
IL Querem o subfinanciamento acrescido do
SNS ? Votem IL Querem a
retirada de 3.500 milhões de euros de despesas sociais prementes ? Votem IL.
Querem a descapitalização dos hospitais públicos e a
injecção de dinheiro dos nossos impostos nos hospitais privados ? Votem IL Liberal Assinante do Local > josé maria: Obrigado
por elencar algumas boas razões para votar na IL. Eu nem sei se são ou não da
IL as propostas, mas promissoras são! josé mariaLiberal > Assinante do Local: Querem a defesa da nacionalização da TAP ? Votem IL:
Candidato da IL a Lisboa já defendeu nacionalização da
TAP. “Uma excelente opção para o desígnio nacional que a empresa tem” josé maria > Liberal Assinante do Local: Querem coerência ideológica ?
Nacionalização da TAP ? Votem IL às segundas, quartas e sextas. Querem a privatização da TAP ?
Votem IL às terças, quintas e sábados. A IL é um enorme albergue espanhol, acolhe liberais e
estatizantes ao mesmo tempo... josé maria > Liberal Assinante do Local: Não querem intervenção do
Estado na Iniciativa Privada ? Votem IL. Querem intervenção do Estado na Iniciativa Privada ?
Votem IL. TIM DO
Ó > josé maria: Querem mais uma bancarrota, querem o fim do sistema nacional
de saúde, querem mais impostos, electricidade e gasolina mais caras, mais
corrupção, mais boys e girls e elites ainda mais ricas? Votem nos partidos da
geringonça e na esquerda.
Carlos Rosario: A esquerda em geral é preguiçosa
e nada empreendedora. Vive à sombra das empresas que outros criam e se esforçam
para manter, porque tem um sonho e são capazes de fazer. A esquerda está sempre
do contra e para se estar do contra é preciso que outros façam primeiro. Sem o
empreendedorismo de alguns os contestatários não tinham razão de existir, pois
nada fazem. As meninas do be são um exemplo disso. Foram um falhanço no teatro
e viraram-se para a política.
João Alves: Em matéria de costumes a direita não pode continuar a ter a atitude
bolorenta e bafienta de ignorar que determinados problemas sociais existem. A
única maneira de retirar às esquerda as bandeiras da defesa das pessoas que se
encontram nessas situações problemáticas é a de reconhecer a existência desses
problemas e encontrar soluções para elas, que não se inspirem na teoria
marxista refrescada pela noção gramsciana de hegemonia. Alberto Pires > Gil Lourenço: Oportuníssima a sua intervenção. Há de facto a mania
de que é a esquerda quem se preocupa com os problemas sociais porque usam essa
falácia até à exaustão. As preocupações sociais foram desde sempre objectivo de
doutrina da nossa matriz judaico-cristã, que é a responsável pela compreensão,
pela tolerância, pela misericórdia, pela caridade, pelo perdão (num tempo em
que esses sentimentos estavam totalmente ausentes do relacionamento social).
Daí decorrem muitos avanços, lembrando que na Idade Média, eram de natureza
religiosa as instituições que prestavam auxílio na doença (com conhecidos
apoios da realeza e da nobreza, mormente em Portugal). O nosso D. Pedro V e sua
Mulher, a Rainha D.Estefânia morrem muito jovens, vítimas da peste contraída em
visitas regulares aos doentes hospitalizados. Não consta que Marx, Engells ou
qualquer outro dos consagrados "espermatozóides" do comunismo e da
esquerda em sentido geral, se tenha alguma vez sacrificado pelo próximo. Bramavam,
zurravam para que se fizesse com o dinheiro dos outros. Como hoje a esquerda
também só zurra para fazer com o dinheiro dos outros. A Direita faz, sem
espalhafatos nem propaganda. Quem teorizou em documento detalhado e sólido as
relações laborais foi o Papa Leão XIII, no Séc. XIX. As grandes
instituições de assistência social, como a Santa Casa ou a Casa Pia não têm
nada a ver com a esquerda, nem sequer com a república, que quase só criou
desgraça. A esquerdalha apenas aproveitou o aspecto político das questões
sociais para procurar vantagens, mais nada. É preciso não perder a
oportunidade, como fez o caro Gil Lourenço, para desmascarar o embuste e a
mentira da esquerda, que muitos, por ignorância ou aleivosia, e sempre sem
vergonha, gostam de repetir. TIM DO Ó > João Alves: A esquerda quer lá saber da pobreza. Quer é aumentar
impostos, fazer negociatas com a energia para nós pagarmos cada vez mais e
tachos para os amigos e familiares. São um bando de burgueses gananciosos. Vão
destruir tudo, a começar pelo SNS. José Ramos: Um esplêndido artigo de AG -
confesso que temia que ele fosse outra vez falar do Contra-Almirante, que eu
gostaria muito de ver como Presidente em lugar do cata-vento (que certeiro foi
Passos Coelho) que reside ao lado dos pastéis. Felizmente, AG destrói a
"bondade" e a "democracia" do BE em comparação com a IL,
que alguns trauliteiros de alguma direita que se rege - ainda! - pelos costumes
dos do "Senhor Rey Dom Miguel" ou pelas opiniões, normalmente
"avalizadíssimas", do motorista de táxi comum. Alberto
Gonçalves desnuda-os e desanca-os, tal como aos "progressistas"
do BE, e está mais uma vez de parabéns. Alberto Pires > José Ramos: Os costumes do Senhor Rei Dom Miguel eram apoiados
pela maioria do Povo, que os tinha em boa conta. Quem os traiu (ao Rei e ao
Povo) e passou a usar de golpes "palacianos" e não o vulgar varapau
foi a "oficialagem" já muito contaminada pelo veneno do liberalismo e
por isso virou a casaca, traindo no campo das armas com decisões perfeitamente
inacreditáveis. Eu preferia, e prefiro, a solução popular. É muito mais limpa e mais
definitiva, Coçar as costas com um varapau sempre deu resultados seguros.
Livrem-me das intrigas e das traições... Meu caro, tenha cuidado, se me permite, ao falar de
"motoristas". Eles são os executantes regulares das grandes
estratégias do tempo sucialista, foi com o Sócrates, foi com o Cabrita, foi com
o Rendeiro, com o Vieira das Orelhas (amigalhaço de súcias de topo), não
saberemos até que ponto o(s) motorista(s) deste Pinho dos pinhões (digo, dos
milhões) irá ou não aparecer nos esquemas que se vão conhecendo. Por isso deve
haver alguma reserva no que lhes diz respeito, são os homens-chave do momento.
O que confessarão eles ao travesseiro? Ou melhor, o que poderiam eles contar de
interessante? Sabe-se que são sempre abandonados à sua sorte, pelos chefes, por
isso não será difícil despertar-lhes a coragem para "pôr a boca no
trombone" José
Ramos > Alberto Pires: Recordo sempre a quem defende o seu ponto de vista,
seja com varapau ou "encostados à parede", que as costas podem ser as
do "filósofo" e que a parede pode estar atrás delas. Sérgio: Excelente. Joaquim Rodrigues: Um dos grandes problemas de
Portugal é a falta de "políticas públicas “verdadeiramente liberais"
na actividade económica. Não é por acaso. O "capitalismo" em Portugal, quando nasceu, já nasceu torto.
Os "princípios
básicos" da "justa, livre, sã e leal concorrência”, da
"igualdade de oportunidades" e da "livre iniciativa" foram
desde sempre mandados às "malvas" e substituídos pelo "capitalismo
dos compadres", encostados ao Estado e protegidos pelo Estado.
Foi logo assim
na Revolução Liberal que, em Portugal, em grande medida, se ficou pela
expropriação das Ordens Religiosas e do Clero tendo, o património expropriado,
sido distribuído pelos “amigos e compadres” da elite pseudo-revolucionária, em
vez de ter sido distribuído pelo “povo” e pelos “assalariados rurais” como
aconteceu, em geral, nas Revoluções Liberais da Europa. Foi assim durante a vigência do
Salazar que, sendo profundamente anti-liberal, usou o Estado “Fomentador” para,
através do proteccionismo económico, promover “compadres e amigos”. Foi também assim no curto
período do PREC durante o qual os “comissários” do Cunhal usaram o Estado para
“chantagear” empresas e empresários e para tentar colocar toda a “economia” na
órbita e tutela do Estado.
Após o
assassinato de Sá Carneiro (e não foi por acaso que foi assassinado), ficamos
completamente à mercê dos herdeiros de salazar/cunhal, uns o contraponto dos
outros, mas agora, cada vez mais unidos, pelo totalitarismo, pelo
proteccionismo económico, pelo ódio à liberdade, à democracia, ao mercado e à
concorrência. Salazar e Cunhal são os
“pais ideológicos” da partidocracia reinante, do capitalismo de compadrio, do
simulacro de democracia que vivemos em Portugal e que está a sufocar o País. Como nos
mostraram os Sócrates, os Salgados, os Pinhos, os Berardos, os Vieiras e os
Linos deste País é esse capitalismo, o "capitalismo dos compadres"
que ainda hoje temos em Portugal. É por essa razão que a
Iniciativa Liberal é muito importante para Portugal. Elvis Wayne:
Gosto das crónicas do autor,
mas por vezes (nem sempre) o que parece em política é. A IL (e o bé) defendem a
eutanásia, o aborto, a canábis, as drogas "leves", a legalização da
prostituição, quotas raciais na polícia (e em mais sítios), a pantominice da
regionalização e claro (como não podia deixar de ser) velam pelos interesses da
máfia do alfabeto (lgtqwyz...). Quando vi em 2019 o programa da IL (altura em que pensei em neles
votar), fiquei com uma estranha sensação de déjà
vu. As parecenças entre o bé e IL fora da economia não são mera
coincidência. O bé é burlesco. Sendo
assim, ou a IL ganha juízo e se afasta da palhaçada do progressismo bacoco ou
então assume-se alegremente como um "bé com noções de economia". De resto, cumprimentos. Eduardo Soares > Elvis Wayne: Ser liberal não é defender qualquer uma das questões
que elencou. É aceitar que há quem defende e quem não defende é ficar calado
nas questões de consciência deixando as pessoas decidirem o que cada uma achar
melhor. Ao contrário da esquerda que entende dar "linhas gerais" na
abordagem a esses temas e impor uma "consciência" como a
correcta. Gil Lourenço > Eduardo Soares: Mas ser liberal não é pactuar
com quem defende a quotas...a IL assobia para o lado. Não censura o
politicamente correcto que por si só já é uma censura! Isto é ser liberal? Deve
estar a gozar! Ah, claro é o liberalismo dito americano! Já agora um verdadeiro
liberal não aceita o aborto: a vida deve ser inviolável! Seja como for pelo
menos não aceita que ele seja pago por todos os contribuintes! Gil Lourenço
> Joaquim Rodrigues: Estão tão nos antípodas que por
vezes se tocam. Vá ver as afirmações e posições de uma Maria Castelo Branco que
não é uma qualquer da IL... É claro que o BE não é democrata. Mas também
Pinochet não era democrata e lá se conciliou com o liberalismo económico. Ou
seja, aqui parece ser o contrário: é a IL que se aproxima em muitas coisas do
BE! A IL parece ser uma espécie de liberalismo no sentido americano ou
canadiano. Uma desilusão e inutilidade! Só se aproveita a parte económica... de
resto... Mas na parte económica já há outros partidos à direita que também
defendem essas posições. Pedromi: Na muche...chapeau!!!
Maria Alva: Óptimo artigo, excepto os
laivos negacionistas sanitários do AG, com os quais não me identifico. TIM DO Ó > Francisco Correia: Não é uma questão de Portugal
ou do Canadá; é uma corrente internacionalista global. Os liberais defendem
também a proliferação das drogas, a agenda LGBT, a destruição da família
enquanto pilar da sociedade, quotas raciais em prejuízo do mérito, divisão da
população em raças com guerras civis raciais, racismo anti-branco, a propaganda
da bandeira arco íris desestruturante (tantas as que aparece nos comícios da
IL), a globalização com a emigração descontrolada e substituição da população
do Ocidente, a ganância das multinacionais do capitalismo selvagem
globalizante, os super-milionários com fortunas obscenas superiores a países,
combatem a cultura e os costumes ocidentais eliminando as referências nacionais
criando um vazio nas populações, combatendo a História e os heróis do passado,
etc. Os liberais são um cancro que quer destruir o Ocidente para os grandes
multimilionários dos mercados poderem mandar no mundo e ter milhões de
"escravos". Os liberais são um projecto terrível de poder em curso
surgido no partido democrata dos EUA e que está a destruir a classe média. Só
não são piores que os comunistas. Chega! Francisco CorreiaTIM DO Ó: Não me parece nada que a IL seja esse papão que pintas
(piores que os comunistas). Seja como for, cada um é livre de votar onde
entender e no fim contam-se os votos.
TIM DO Ó > Francisco Correia: Eih, eu não disse piores que os
comunistas. Eu disse piores, só os comunistas. Os comunistas são piores. E os
socialistas também. Em todo o caso, é como diz. Todas as correntes têm direito
a ter representação política partidária e cada um votará no que entender. A
democracia é isso. I
G: Concordo com
todas as considerações excepto com as relativas a política sanitária que me
parece já para o autor entrar no domínio da crença. Amilcar Alhão: Acabei de ler o artigo.
Apraz-me aduzir dois singelos comentários, se não para quem os queira ler, pelo
menos para minha satisfação de os escrever: - estou totalmente de acordo com o
texto do AG (como em 99,99% das vezes); e - correndo o risco de me estar sempre
a repetir, mas não me canse de o fazer, aquilo que nos une, ou deveria
unir (à IL, ao PSD, ao CDS, E TAMBÉM AO CHEGA), é muito, muito, muito mais do
que aquilo que nos separa, a começar, a continuar e quase que também a
terminar, por correr por todos os meios democráticos e legais possíveis com o
socialismo-comunismo do poder. E eu diria que se ainda assim não for
suficiente, então é mesmo correr a pontapé e à viva força, pois É A
SOBREVIVÊNCIA DE PORTUGAL QUE ESTÁ EM CAUSA. Parece-me que com tanta gente
inteligente (daqui excluo desde já o Rui Rio, evidentemente), não me parece difícil.
Eu vou fazendo a minha parte. Elvis
Wayne > Amilcar Alhão: Exatamente, concordo em 100% ! TIM DO ÓAmilcar Alhão: Sim. Concordo em absoluto. A direita está sempre
dividida e cheia de complexos de inferioridade e devia-se unir para enriquecer
o país. A esquerda, essa une-se sem complexos e por isso consegue o seu
objectivo: empobrecer o país e enriquecer as elites e os lobies do poder. Joaquim Almeida: Excelente requisitório.
Parece-me que essa rapaziada IL - muitos, alguns, poucos ? - sofre
de esquizofrenia ideológica essencial. Consenso não é ciência:
ciência é conhecimento objectivo demonstrável, nâo é votação de braço no ar ou
secreta. Alfaiate Tuga: Tanto quanto me recordo o
único deputado eleito pela IL tem votado sempre contra as medidas estúpidas que
alegadamente visam evitar a propagação do Covid, penso que quanto a isto não
restam dúvidas e é exatamente isto que interessa, ações e não conversa. Se vamos
começar a avaliar um partido pelo que dizem alguns dos seus militantes ou até
dirigentes estamos mal, o que interessa é o que propõe e aprovam ou rejeitam no
parlamento, pois são as leis que de lá saem que teremos de cumprir. Agora
falando de liberdade, a defesa das liberdades individuais não podem ser
confundidas com a defesa da anarquia onde cada um faz o que quer, penso ser
consensual que tem de existir regras (leis), que imponham limites a certas
liberdades sob pena de tornarmos o país numa selva. Coisa diferente é discutir
quão limitativas da minha liberdade são as leis vigentes, por exemplo, não
concordo que a lei limite a minha liberdade de circular nas auto-estradas a
150kmh, é uma questão de magnitude, concordo que exista um limite mas não tão baixo
como os atuais 120kmh. Agora há outa liberdade que vejo fortemente restringida
e que me preocupa muito mais, é a liberdade de fazer o que quiser com os
proveitos obtido a trabalhar, pois o estado suportado por leis aprovadas no
parlamento obriga-me através de impostos diretos e indiretos a entregar-lhe
metade do meu rendimento privando-me assim de decidir o que fazer com ele.
Alguns dirão, não quero pagar impostos, eu digo, sim quero, mas mais uma vez é
uma questão de magnitude, dito de outra forma, quero mais liberdade para
decidir o que fazer com o meu dinheiro, não quero que seja o estado a decidir
em que escola devem andar os meus filhos, que hospital ou médico usar, etc.
pois no final o dinheiro que me é cobrado com o propósito de me prestar serviços
serve para resgatar bancos, TAP’s , EFACEC’s e alimentar uma imensidão de
funcionários públicos que já quase ninguém quer ver pela frente . A IL tem
andado bem na defesa destes propósitos , veremos quantos deputados terá na
próxima legislatura. Confundir o BE com o IL , talvez nos costumes, mas no que
respeita à liberdade de fazer com o meu dinheiro o que bem entender, a maninha
já explicou a quem tinha dúvidas, é preciso ir buscar o dinheiro onde ele está.
Portanto o IL até ver é o único partido que vejo como amplo defensor das
liberdades .
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Coronavirus
corona > Pedro Belo
1. O papel do Estado não é proporcionar felicidade.
Essa ideia é até, em certo sentido, perigosa. Se eu obtiver felicidade a matar,
a enganar velhotes ou a incendiar florestas o Estado não pode promover essa
minha felicidade. O Estado deve simplesmente garantir um conjunto de direitos.
Ainda que eles não concorram para a felicidade de alguns.
2. A abolição da pena de morte teve como ratio uma
ideia utilitária: com tantos territórios na África que outras potências
reclamavam era muito mais útil que as condenações implicassem o desterro para
esses mesmos territórios. Isso é patente nalguns debates parlamentares da
época.
3. A eutanásia é um processo complicado de facto.
Veja-se como evoluiu e para onde evoluiu na Holanda.
Coronavirus
corona > Pedra Nussapato
É uma questão de perspectiva. Se hoje entrasse na
Coreia do Norte a apregoar a liberdade individual eles olhariam para si como
uma cabeça retorcida. Porquê? Porque estão de tal forma lobotomizadas que quem
pensa diferente é um estranho.
Convinha recordá-lo que a grande maioria dos países
ocidentais continua a proibir a eutanásia. Das duas uma: ou é tudo gente com
uma mente retorcida ou o Nussapato é um génio que está uns séculos
avançados.
Há uma terceira hipótese: isto não tem nada de avanço
ou meio avanço. É um retrocesso. Um retrocesso para os meandilros do séc XIX e
para o positivismo que caracterizou não só esse século como a primeira metade
do século XX………………………………………………………………………………………………………………………..
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