Com a chancela irónica de Luis Soares de Oliveira:
I - 11 de fevereiro às 13:12 ·
«Vamos à frente da Alemanha...e atrás da Irlanda!!! (Clique para ver o
final da bicha e a moral da história : os "crescidos crescem menos".»
Estamos em 25º lugar, com 2%. Depois da França, em 23º (com 2,7%), da Áustria
(2,3%), em 24º , e antes da República
Checa (1,9%), Alemanha (1,8%) Itália (1,7%), Espanha,
em último (-0,2% ) – estando a Irlanda
em 1º (21, 5%), o Luxemburgo em 2º
(9,1%)…,
Ficamos, assim entre os crescidos,
apesar do comentário depreciativo de:
Ana Luísa Thierstein Santos: Sim... mas continuamos muito pior que todos eles... e
sem perspectivas de melhorar.
II – 13 de Fevereiro, às 13 horas:
« Disseram-nos:»
“Que pouco sabemos de tudo quanto há para se saber! Eu gostaria de ter
diante de mim uma longa existência, em lugar de morrer, porque aprendi muito da
vida nestes quatro dias. Mais, julgo eu, que durante toda a minha vida gostaria
de ser velho e de saber realmente. E pergunto-me se continuamos sempre a
aprender ou se há uma determinada quantidade de coisas que podemos alcançar.
Julguei que sabia muito acerca de uma porção de coisas e verifico agora que não
sei. Eu queria dispor de mais tempo.” Ernest HEMINGWAY
COMENTÁRIOS:
Henrique Borges: Se soubermos 0,001% já é bom.
João De Almeida Tété:
Um dos maiores
membros do "Clube dos Inocentes" como lhe chamava Willi Muzenberg.
Essa falsa humildade de Hemingway, a par de outros, permitiu a Muzenberg criar
a mentira mais duradoura da história!
“Penso eu de que”:
À quoi bon?
É realmente muita pretensão, julgo eu,
essa de Hemingway, sabendo da impossibilidade de tal estatuto de omnisciência,
para mais, permanente, sem admitir crescimento, ao menos os tempos da
inocência e do encantamento gradual da vida – (fora os ameaços): das dores,
das decepções, das lágrimas, dos pesadelos, e das alegrias - da essência da
vida, afinal…
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