terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Mudanças de padrão


Um texto ambíguo de Raquel Abecasis. Não o percebi e tenho pena. Alguns comentadores explicitarão a questão. Não creio numa atitude rasteira de bajulice, tendo lido textos mais isentos da autora.

Caucasianos e outras loucuras no país das maravilhas

Os portugueses sabem que não vão passar os próximos quatro anos com discussões surreais que não têm nada a ver com as suas vidas. Isso é para os deputados que asseguraram o lugar no Parlamento.

RAQUEL ABECASIS, Jornalista e ex-candidata independente pelo CDS nas eleições autárquicas e legislativas

OBSERVADOR, 15 fev 2022

Quem ficou surpreendido com os resultados eleitorais, tem agora a prova de que os portugueses, diante do leque de possibilidades que tinham por diante, como sempre, escolheram bem. Pelo menos os que contaram para essa escolha. Portugal deve ser o único país que se diz democrático e, ao mesmo tempo, em vez de encontrar soluções para reduzir a abstenção, aposta, eleição após eleição, na desistência de mais eleitores. Desta vez foram os eleitores do círculo da Europa que ficaram a saber que para a próxima não é preciso incomodarem-se. Os políticos dispensam o seu voto.

Passado o frenesim eleitoral, eis que o país acordou sem problemas de maior. O debate político dedica-se há mais de quinze dias a dar palco a malucos que falam de brancos caucasianos (a sério? donde é que surgiu isto agora?). Num nível mais sofisticado, discute-se a interessante eleição de um vice-presidente da Assembleia da República. Todos sabemos como essa importante escolha é determinante para o nosso futuro. E ainda, guiados por gráficos televisivos, discutimos os lugares em que se vão sentar os senhores deputados.

Diante de debates tão substanciais, não temos dificuldade em concluir que António Costa é o único adulto na sala. O resto do país político ainda está na creche. Uns com a síndrome de Benjamin Button, à medida que envelhecem tornam-se crianças de colo sem discernimento, como o PSD e o CDS. Outros com problemas de adaptação à sala dos crescidos, como a IL e o Chega. Outros com necessidades especiais e com dificuldade em adaptar-se à nova realidade, como o PCP e o BE.

Quem passa pelos principais debates, ditos políticos, fica com a sensação de que Portugal está imune às grandes questões que afligem o mundo: crise energética e de fornecimentos, inflação, regresso às regras do euro, aumento das taxas de juro, instabilidade internacional e a perspetiva de uma guerra na Europa. Tudo temas menores para os partidos políticos que nos pediram o voto há meia dúzia de dias.

Diz-se que o povo é sábio e a realidade tem-no demonstrado. À falta de alternativa escolheram o adulto que até já estava habituado a tomar conta da casa. Desta vez aprenderam a lição e preferiram evitar que António Costa fosse vítima de más influências. É que os portugueses estão mesmo preocupados com o que aí vem. Sabem que não vão passar os próximos quatro anos a brincar às políticas com discussões surreais que não têm nada a ver com as suas vidas. Isso é para os deputados que asseguraram o lugar no Parlamento.

Resta agora esperar que com o novo governo venha uma vontade acrescida de fazer o que ainda não foi feito. António Costa gosta de bater recordes a abater muros. Tem agora a oportunidade de fazer cair o muro do imobilismo e aproveitar as condições únicas de governabilidade que os portugueses lhe quiseram dar para reformar e modernizar o país.

Eu estou a torcer pelo sucesso do próximo governo. E já agora torço também para que os quatro anos de pousio tragam alguma lucidez aos restantes partidos políticos. A prolongar-se a falta de noção do debate dos últimos dias, o mais certo é que em 2026 levem uma abada ainda maior.

ANTÓNIO COSTA   POLÍTICA   PARLAMENTO   LEGISLATIVAS 2022   ELEIÇÕES

COMENTÁRIOS:

Francisco Tavares de Almeida: Raquel Abecasis comeu qualquer coisa que lhe fez mal? As melhoras. Está a sofrer uma alteração genética devido a vacina mRNA? Deus nos livre. Ficou sensível à atracção pelo poder vitorioso? Deus a ajude. A ideia de António Costa adulto, só para quem já esqueceu von der Leyen e dizer que agora há muito trabalho pelo frente e ele a responder se já podia ir ao banco. Há alguma verdade na "menoridade" das oposições que, aliás a mim parece-me mais desnorte mas António Costa obteve a maioria absoluta pela maneira hábil com explorou a política do medo. Medo de reformas com cortes como no tempo de Passos Coelho, e medo de uma aliança com o Chega, como nos Açores. O último artigo da profª Patrícia Fernandes devia ser obrigatório. Na primeira democracia do mundo, na mesma agora doente de onde alguns importam a cultura de cancelamento e o movimento "woke" há native americanslatinosafro-americans e caucasians . O termo caucasiano está timbrado e nem é necessário que todos o sejam, muito menos que sejam puros, seja lá o que puro quer dizer. Tal como os afro-americanos, podem ter a ridicularia de 1/8 de sanque negro (é curioso ser igual à classificação de cristãos-novos pela Inquisição) e serem originários da Polinésia ou das Caraíbas, sem nada ter a ver com África. E até aprovo que políticos e outros insistam publicamente em que os portugueses são caucasianos pois isso poderá diminuir a probabilidade de jovens obrigados à emigração, serem nos EUA classificados de "latinos".         Serranos Rebelos: A cronista mostra tudo: dor de cotovelo, vendida ao politicamente correcto, a preparar a mudança para um poleiro nas girls, enfim, nada de novo nesta direita moderada e sem força nem ideias             Meio Vazio: Pelos vistos, não ser "caucasiano" é uma chatice. Afinal, toda gente (os que dizem "vade retro" ao conceito de "raça", os "não noruegueses, suecos e alemães") deseja mesmo é ser o mais branco possível...       João Ramos: Wishful thinking…            Mr. Lobby: Na década de 90, regressei da Noruega com alguns colegas de estágio (2 noruegueses, 1 sueco e 1 alemão) que vieram passar duas semanas de férias ao Algarve.  Em conversa de esplanada, os meus colegas de estágio ficaram surpreendidos por os portugueses se considerarem brancos... Concluíram assertivamente:  «We are white, but you (portuguese people) are definitely not!...»              Paulo Silva > Mr. Lobby: E ao fim das duas semanas os ‘brancos’ estariam mais vermelhos por fora, que os camaradas por dentro…         Mr. L obby > Paulo Silva: Desde o século XIX que os naturalistas britânicos designam taxonomicamente o indígena da península ibérica como índio ibérico, alertando no entanto para a significativa miscigenação que ocorreu deste indígena com os múltiplos povos que afluíram à Ibéria, provindos do norte de África, da Europa Central, da península itálica, etc...            Paulo Silva > Mr. Lobby: Tais naturalistas britânicos estariam a falar de ‘etnia’ avant-la-lettre, e não de ‘raça’, ou de ‘variante humana’ conforme definida por Blumenbach. Os povos subsaarianos não têm todos o mesmo tom de pele e assumem-se como negros. Quanto às teorias de miscigenação dos indígenas da Ibéria, (em particular os portugueses e seus ancestrais), não serão bem como se pensa. Mas afinal sempre existem caucasianos brancos, estão no norte da Europa…            Antonio Joao: concordo em absoluto, vamos, cada vez mais pobres e dominados pelo socialismo português da pobreza  e desvio dos nossos impostos cá em Portugal, de joelhos andar aqui entretidos com minhocas importadas da américa como: um caucasiano existe quando se trata de lhe chamar logo terrorista, onde não existe quando se trata de dizer que todos os outros povos são melhores mais inteligentes mais bondosos com melhor religião e o diabo a quatro vindo de um ocidente em estado suicidário e a desonrar a sua história e antepassados.               Manuel Brito > Antonio Joao: AJ como ainda agora se viu numa anjinha aqui noutro artigo sobre a a realidade portuguesa e muito bem diz a Dra. Abecassis, mais sofisticada e alertada para a nossa realidade, os portugueses pensam que vivem na América e que são ricos para se darem ao luxo de discutir problemas americanos como os caucasianos e a cor da pele  em vez da inflação e preço da energia!            Eduardo Manuel Sá Gouveia > Antonio Joao: Dr. António Costa - cada vez mais uma referência para os seus pares no sul da Europa. Um Primeiro Ministro de enorme dignidade. De enorme competência e dedicação inexcedível. Um orgulho para todos os portugueses. Alguém que faz da solidariedade a sua bandeira. Um histórico socialista, reconhecido a nível internacional como amigo dos pobres e dos trabalhadores. mas também um grande amigo dos empresários a quem ajuda o mais que pode com linhas de crédito generosas. Muita força, Dr. António Costa e muita coragem para este que é desafio das nossas vidas.           advoga diabo: Extraordinário o que uma maioria absoluta pode fazer! Um milagre! Já não bastava o, agora aparentemente ex, furioso iliberal Poças lá em cima, vem agora a irrevogável (?) RA incensar o até há pouco desastrado Costa, via radical "esquerdista" indignação! Que se passa?            David Pinheiro: Aguardo esclarecimentos sobre a acusação da IL ter "problemas de adaptação à sala dos crescidos". Agradecido.           Manuel Brito > David Pinheiro: concordo a IL é um dos grandes adults in the room, se não o único!  Sou apoiante da IL e só não gostei do Cotrim ter sido um bocado tipo creche a querer sentar-se ao pé dos meninos que fazem  mal a Portugal: os boys do PS. Essa não percebi e fez-me ter medo de ter votado IL. Espero que não me façam arrepender e que o Cotrim e o CGP que é muito melhor  sejam agressivos com o PS em vez de colaboradores, isso seria uma decepção imensa.        David Pinheiro > Manuel Brito: IL é moralmente de esquerda e quanto ao resto de direita. Sempre o afirmou, continua a afirmá-lo. É liberal em toda a sua extensão. Pessoalmente não gosto de liberdade moral quando esta interfere na liberdade dos outros (aborto, adopção por casais não heterossexuais monogâmicos, liberalização total de drogas, nudez ou sexo em público, ...) ou quando é desnecessária para a liberdade individual (casamento homossexual, casamento polígamo, casamento zoófilo, morte assistida a pedido, ...). Mas não percebo a afirmação da autora...             João Floriano: Desta vez não percebi a crónica de Raquel Abecasis, este elogio a António Costa. Lá por ser o único adulto na sala, não quer dizer que seja um bom adulto. E não o é certamente, falando em termos políticos. Ainda não percebi todo este alvoroço à volta das declarações politicamente incorrectas (para alguns) de Pacheco Amorim. Tenho de ter vergonha por ter nascido onde nasci, com  a cor de pele que tenho?  A melhor frase sobre o que estamos  a viver, sobre esta tirania do politicamente correcto, vem precisamente de alguém que morreu em 1881: Dostoievski «A tolerância chegará a tal ponto que as pessoas inteligentes serão proibidas de fazer qualquer reflexão para não ofender os imbecis          J T > João Floriano: Comentário completamente ao lado. Discussões sobre raça, ainda para mais num país altamente miscigenado como Portugal, além de serem completamente estéreis, só servem para atear fogos. Os portugueses são caucasianos? Poderá afirmar-se que sim na sua maioria, mas e depois? Além de uma afirmação dessas tender a excluir os que não o são, dando a entender que só são portugueses os que forem mais caucasianos, não vejo nenhum benefício para o país. E o que é um bom português? Para mim é um cidadão português que contribui para o prestígio, o desenvolvimento e a melhoria do país e isso é independente da raça e das origens da pessoa.          João Floriano > J T: Portanto em sua opinião a declaração do Amorim serviu para atear fogos. E as declarações de pessoas como Mamadou Ba, Joacine e companhia, serviram para quê? Para apagar os fogos não me parece que tivesse sido.          J T > João Floriano: Lá por haver uns psicopatas como o Mamadou e a Joacine, etc, a situação não vai melhorar em nada por haver alguém a dizer umas baboseiras em sentido contrário. Um mal nunca se combate com outro mal.          João Floriano > J T: Não posso estar mais de acordo. Só que as diferenças de tratamento entre as baboseiras de figuras como as que referi e as baboseiras (opinião sua) de um deputado do CHEGA, têm um tratamento diferente sobretudo na CS.            J T > João Floriano: Sim, também estou de acordo com isso. A CS é tendencialmente muito favorável à esquerda. O showbiz é normalmente muito liberal nos costumes e a esquerda está normalmente associada a isso. E a CS também está sempre a "defender" (note-se o entre aspas) o chamado "social" e a direita está associada (muitas vezes mal) às empresas e aos patrões.           João Floriano > J T: A nossa troca de ideias foi motivada pelas declarações de PAmorim, demasiado empoladas pelos motivos que todos nós sabemos mas o que me chamou mesmo a atenção na crónica da  Raquel foi o elogio a António Costa. A menos que haja aqui um exercício de ironia que eu não consegui apreender.           Paulo Silva > J T: Começo a achar que para muitos críticos da frase, «É preciso matar o homem branco», o mal está no ‘branco’...          Eduardo Manuel Sá Gouveia > João Floriano: O doutor António Costa poderá a curto prazo vir a ser um estadista da estatura dos maiores líderes mundiais do século XX, como Ghandi, Mandela, Churchill, Ronald Reagan, Margaret Thatcher, Gorbachev, Roosevelt ou Luther King...é disto que estamos a falar. Trata-se de um homem de enorme dignidade, de um grande amigo dos pobres, a quem ajuda de noite, longe das câmaras, em segredo. Também ajuda refugiados, analfabetos, idosos, acompanhantes de luxo e sem ser de luxo, a pequena Greta, Mamadu Ba, a comunidade LGBTTPQTPPCTPMRPPI2+ mas - sei de fonte segura - não quer que se saiba por humildade. E não só ele o faz, mas também outros notáveis do PS, como o doutor Tiago Brandão Rodrigues, doutor Carlos César, doutor Pedro Nuno Santos, Doutor José Magalhães, Doutor Galamba, e muitos outros - são grandes amigos de todos os que sofrem. Muita força para a eleição, doutor.          Julius Evola: É "uma loucura" falar dos brancos porque? Temos de ter vergonha do que somos? Não temos direitos como os outros? Nomeadamente o da autodeterminação? Europa para os Europeus!          Meio Vazio: A propósito de caucasianos,  a mais bizarra "loucura" é  denunciada pela falta de coerência de quem rasga as vestes na sequência da declaração do referido senhor, "especialistas" incluídos: "Não há raças humanas (a sua existência é um problema apenas para os realmente racistas), mas os portugueses são uma amálgama de  ...raças".        Carlos Chaves: Caríssima Raquel, não foram só os “políticos” que dispensaram os votos dos nossos concidadãos a viver no estrangeiro, nomeadamente na Europa foi o próprio Presidente da República que convocou o futuro primeiro-ministro para contactos de formação de governo, ainda antes da contagem oficial dos votos dos círculos da Europa e resto do Mundo! É certo que os resultados não iriam influenciar a configuração partidária saída da votação no território nacional, mas caramba um pouco de respeito pelos eleitores que fora do território nacional lutam pelas suas vidas e que muitos ajudam a compor as contas nacionais com as suas “famosas” remessas, investimentos e visitas a Portugal  …. É simplesmente inaceitável! Adorei a menção à síndrome de “Benjamin Button”, mas daí a vê-la apoiante fervorosa de António Costa… confesso que não estava à espera!  Os partidos a que implicitamente chama de “crianças na sala” são partidos democráticos eleitos democraticamente, ao contrário dos que diz estarem a “adaptar-se à nova realidade” que apesar de eleitos democraticamente muito deixam a desejar em relação à democracia que advogam.    Eduardo Manuel Sá Gouveia > Carlos Chaves: Doutor António Costa - Mais uma grande medida de um grande estadista. Um homem que vai ficar na História de Portugal como um primeiro-ministro da solidariedade, da igualdade, dos pobres e desgraçados desta vida, das causas sociais e ambientais, dos direitos dos animais e LGBTPQTPPCTPMRPPFUPFP252+I, da pequena Greta, Mamadu Ba, da educação inclusiva e de muito mais.      Paulo Silva: Cara articulista Raquel Abecassis, mas o que é que lhe aconteceu?!... Todos falam daqueles de que não falam... LOL! Temos pena, mas André Ventura e o «Chega!» já são uma realidade material e incontornável. Temas como o da imigração ou a fraca democraticidade do sistema eram elefantes na sala que ninguém queria ver. A. Costa 'adulto'?!… O ‘adulto’ na sala que mais parece o pequeno ditador…        Eduardo Manuel Sá Gouveia > Paulo Silva: Doutora Raquel Abecassis - mais um grande artigo onde expõe a sua visão para uma educação moderna, inclusiva, cooperativa, solidária, em que o ambientalismo, o eco-socialismo e a promoção dos valores LGBTTPQTPPCTPMRPP2+ não são palavras vãs. Muita força para continuar, doutora.           Carlos Santos: A SIC num inenarrável fact-check respondeu à questão "São os portugueses Caucasianos e brancos?" com a resposta "falso". Assim segundo o raciocínio dos tresloucados especialistas consultados, os portugueses não são Caucasianos porque não são da região do Cáucaso... Fingiram que não sabiam o que quer dizer Caucasiano. Quanto a serem de raça branca dizem que também não são porque primeiro não existem raças mas apenas a espécie humana e segundo os portugueses são uma mistura genética de povos nomeadamente árabes, norte-africanos e subsarianos. Ou seja os negros podem ser negros, os indianos podem ser indianos, os índios podem ser índios mas os brancos já não podem ser brancos. São destituídos da sua identidade porque é racista terem uma identidade ao contrário dos outros povos. Passando por cima do senso comum, passando por cima da cor da pele, formas faciais e tipo de cabelo, passando por cima de qualquer estudo genético, passando por cima da história, estes novos "cientistas" provenientes das escolas do bloco de esquerda querem retirar-nos a nossa identidade como se ser branco fosse um pecado que tem de ser negado e quando não negado, vilipendiado. Claro que todos os povos são produtos de misturas, ninguém é 100% alguma coisa e isso não tem mal nenhum. Claro que há nacionais portugueses com outras origens, quer sejam africanas, indianos ou ucranianas. Claro que ninguém vale mais ou menos pela sua raça. Mas responder "falso" a essa questão é o equivalente em estupidez declarar que o povo angolano não é negro ou africano. Nem sequer foram pela desculpa que há portugueses de muitas raças diferentes. Recusaram-se simplesmente a aceitar o facto que a maioria dos portugueses são brancos tal como a maioria dos africanos são negros. A seguir gostaria de ver o fact-check da SIC responder à questão: "São os angolanos negros e africanos?"          Eduardo Manuel Sá Gouveia > Carlos Santos: Sim, Sr. Carlos, sem dúvida, a comunidade cigana, os negros que são vítimas da discriminação, os homossexuais, bissexuais, transsexuais e outras pessoas de estilo alternativo da comunidade LGBTTPQTPPCTPMRPPFUPFP252s+, são, seguramente, objecto de ajuda constante do doutor Adão e Silva, professor Fernando Medina, doutor Carlos César e muitos socialistas que preferem não revelar os seus actos de caridade em público.          Paulo Silva > Carlos Santos: Parabéns pelo seu comentário. Expôs a CS falaz, bem como a questão ontológica das ‘raças’ como deve ser colocada, e pôs o dedo na ferida da hipocrisia.

 

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