sábado, 26 de fevereiro de 2022

Malandrice


E assim, sofismando em subtilezas de linguagem, assentes na lógica matemática, HSF e CF se divertem a deitar por terra a seriedade e compostura dos revolucionários de pacotilha, demonstrando a perene semelhança – ou igualdade – que identifica a mole humana, dê por onde der. E esta, hein?!

SEMANTICANDO...

 HENRIQUE SALLES DA FONSECA

A BEM DA NAÇÃO, 25.02.22

 Na terminologia revolucionária, «antifascista» é eufemismo de comunista, de revolucionário;

Fascismo é a ausência de Estado de Direito, é a governação ao sabor do capricho do ditador;

Revolução é o corte com o quadro legal precedente;

Revolução permanente é a persistência do Estado revolucionário, antagónico ao quadro legal estável, oposto ao Estado de Direito.

Antifascista é, pois, anti-revolucionário pois fascista e revolucionário são sinónimos.

Tags: avulsos

COMENTÁRIO

 Anónimo  25.02.2022  15:31

Meu Amigo, só tu, nesta fase de-novo trágica para a Europa, conseguiste fazer-me sorrir. Cheguei às mesmas conclusões, embora por outro caminho. Admito, tal como tu, que é verdadeira a premissa que no Fascismo e na Revolução há ausência de Estado de Direito. Ora, axiomaticamente, duas quantidades iguais a uma terceira são iguais entre si, isto é, Fascismo, Revolução e ausência de Estado de Direito são equivalentes, portanto Fascismo e Revolução equiparam-se. Ora, sabemos da Lógica Matemática, que se A implica B, então o contrário de B implica o contrário de A. No caso vertente, se Fascismo e Revolução se igualam, então antirrevolução equivale a antifascismo, ou, como dizes, o que é o mesmo, antifascista é antirrevolucionário. E se antifascista é antirrevolucionário, não é verdadeira a terminologia revolucionária, que explicitas no início do post, que um antifascista seja revolucionário… Como se queria demonstar...(q.e.d.) Grande abraço. Carlos Traguelho

  Alice Gouveia  25.02.2022 Henrique, depois de tanto explanar, chegamos ao mesmo. Isto dá um nó no cerebelo! BFS.

Henrique Salles da Fonseca : 26.02.2022 Meu caro amigo Tempos difíceis mas amigos lúcidos e informados, que nos ajudam ...Já pensou em escrever, para além destas fantásticas crónicas, algo como uma história do Portugal recente ou dos Portugueses que marcaram a nossa história, ou da Europa que se apaga... Estou a começar a divagar, mas acho que seria bom e diferente de tudo o que se tem escrito. Parabéns e abraço António Galvão Lucas


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