Bélica no Continente. Começou assim, como
Cátia Bruno descreve.
Como acaba, desconhece-se ainda. Criem-se por cá espaços vazios, para o mundo
sobrepovoado poder preencher. Como de resto tem vindo a fazer…
Joe Biden vai reforçar o dispositivo militar
na Europa "nos próximos dias". Três mil tropas a caminho de Polónia
e Roménia
Tropas norte-americanas estão a caminho da Polónia e da
Roménia para apoiar as bases da NATO, em resposta às movimentações na fronteira
russa. Chegam "nos próximos dias".
OBSERVADOR, 02 fev 2022
O Presidente norte-americano Joe Biden aprovou formalmente o envio de tropas adicionais para a Europa Oriental, de
acordo com a CNN. Depois de
terem colocado cerca de 8.500 tropas “em estado de alerta”, os EUA vão agora
enviar três mil homens para reforçar as bases da NATO.
A
informação foi confirmada por um porta-voz do Pentágono, John F. Kirby. O
plano da Casa Branca é deslocar mil soldados que estão actualmente na Alemanha
para a Roménia e enviar outras duas mil tropas de uma base militar
norte-americana na Carolina do Norte para a Polónia. Fontes militares
norte-americanas dizem à CNN que
os militares devem chegar “nos próximos dias”.
“É
importante que enviemos um sinal forte ao senhor Putin e ao mundo de que a NATO
importa”, afirmou o porta-voz do Pentágono em conferência de imprensa.
“Estamos a deixar claro que estamos preparados para defender os nossos
aliados da NATO se for preciso.” Kirby sublinhou, porém, que o plano não é
enviar estas tropas para a Ucrânia: “Estas
forças não vão lutar na Ucrânia”.
A
decisão surge num momento em que a Rússia tem reforçado a sua presença militar
junto à fronteira com a Ucrânia. Apesar
de a Polónia e a Roménia, ambos Estados-membros da NATO, não estarem directamente
ameaçadas por presença militar russa, as queixas do Kremlin sobre a proximidade
da NATO nas
suas fronteiras fez com que os EUA decidissem dar um sinal a estes países
aliados. As tropas
norte-americanas na Roménia juntar-se-ão a forças francesas que já haviam sido
destacadas para o país no âmbito da Aliança Atlântica. Espanha também
enviou navios de guerra para o Mar Negro.
Ainda
na sexta-feira, Biden já tinha garantido que destacaria tropas para a Europa
“num curto prazo”, em resposta às movimentações da Rússia na fronteira com a
Ucrânia. A
formalização da promessa acontece menos de 24 horas depois do encontro
telefónico “quadrilateral” mantido entre o alto representante para a
política externa da União Europeia (UE), Josep Borrell, o secretário de Estado
dos EUA, Antony Blinken, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, e o
presidente em exercício da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa
(OSCE), o chefe da diplomacia polaca Zbigniew Rau, sobre os últimos
desenvolvimentos da crise da Rússia e da Ucrânia.
Do
outro lado, o chefe de Estado Russo mantém que não pretende invadir o país
vizinho e que os cerca de 100 mil soldados mobilizados para a fronteira são uma
espécie de escudo para eventuais ataques. Há oito anos em conflito com a Ucrânia, a Rússia
opõe-se à adesão deste país à NATO e tem recebido com cepticismo as
observações norte-americanas sobre a segurança do continente europeu.
Se
por um lado a UE, os EUA,
a NATO e a OSCE dizem estar
empenhados em “prosseguir as discussões para abordar a situação de
segurança actual, inclusive através do compromisso bilateral e multilateral e
uma estreita coordenação a todos os níveis”, Putin argumenta que o fim do actual impasse só pode ser alcançado
em conversações que tenham em conta os interesses de todas as partes, incluindo
as preocupações da Rússia sobre a segurança do seu território.
ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA AMÉRICA MUNDO NATO
COMENTÁRIOS:
Rui Mendes: Registo que o texto inicial foi corrigido. A gralha
era muito grave e um excelente indicador da falta de rigor q tem havido na
abordagem da "crise na Ucrânia" (em muitos casos no limiar da
ignorância, ou tentativa de manipular/induzir/ condicionar opiniões, ou
informações de "carácter histérico"). Para quem não leu o texto inicial,
transcrevo o anterior 1- parágrafo: "O Presidente norte-americano Joe
Biden aprovou formalmente o envio de tropas adicionais para a Europa Oriental,
de acordo com a CNN. Depois de terem destacado cerca de 8.500 homens para a
Ucrânia, os EUA devem enviar mais três mil homens para reforçar as bases da
NATO, diz a BBC." Sugiro que os leitores recentes o comparem com o actual
1- parágrafo. Descubram a diferença 🤔! Não é apenas uma questão de pormenor - é
uma subtileza q implica enormes consequências... Repito o q disse na mensagem (quando
alertei, para a "gralha"): Não lancem o pânico! Os USA obviamente
não colocaram/destacaram 8500 soldados na Ucrânia! Acrescento: nunca o
farão porque tem noção do que isso pode implicar. Hoje é dia 2 de Fevereiro - uma data
assinalada com muita emoção na Rússia (nos países que fizeram parte da
ex-URSS), na Alemanha, e em todos os países Aliados (na fase da inversão das
sucessivas vitórias nazis durante a 2- Guerra Mundial). Como afirmou ontem o nosso ministro da
defesa: "De resto, não faria sentido qualquer tipo de ação militar da NATO
nestas circunstâncias contra a Rússia ou contra a Bielorrússia". Claramente, o nosso ministro da defesa já
está a "implementar" a estratégia do recuo da UE da escalada que os
USA/UK/NATO criaram em relação à "invasão eminente da Ucrânia" 🤔. O discurso já está a mudar 😉! As sucessivas 🌊🌊 vagas de ameaças/provocações/sanções à
Rússia estão a "esmorecer". Algo se passa!? 👏👏PortugueseMan: ..America's national debt surpasses $30 trillion for
the first time ...America's national debt just hit another sobering
milestone.Total public debt outstanding is now above $30 trillion, according to
Treasury Department data published Tuesday. Bem, que nunca se ouça falar em ordenados em atraso
nos militares. Porque a marinha já está a sofrer com falta de
manutenção... Alberto
Pires: Há uns
dias atrás foi aqui anunciado, sem grande destaque de resto, que após uma hora
de conversa ao telefone com o presidente francês, o líder russo tinha decidido
mandar retirar as tropas da fronteira com a Ucrânia. Essa notícia, que parecia o início de
algum desanuviamento, não mais apareceu e pelo contrário, assistimos agora, com
alguma preocupação ao pretenso envio de tropas americanas para as bases da OTAN
em países próximos (Polónia e Roménia) e mesmo para a Ucrânia (contrariando
indicações do próprio presidente ucraniano, que pediu que não se agravasse o
problema). Afinal em que ficamos? Perante sinais evidentes de que a
Europa (através do presidente em exercício, o Sr. Macron) quer assumir a liderança de um problema
que diz essencialmente respeito à Europa, e discutir directamente com Putin a
forma de se chegar a um consenso, o sr. Biden insiste em manter a tensão, agravando os factos com o envio de
tropas? Mas quem é que afinal está interessado na tensão e em última
análise, na guerra? Onde estão os líderes europeus perante um problema que se
podem revelar de sérias consequências para a Europa? Onde está a
não-beligerância dos democratas americanos que acusaram vezes sem conta o
anterior presidente de estar a desencadear a 3ª guerra mundial, quando
ele não iniciou qualquer guerra e, antes pelo contrário, desanuviou as tensões
inclusivamente com a Coreia do Norte, sendo o primeiro líder americano e
ocidental a visitar esse país e a trazer o seu truculento líder para a mesa das
negociações? Basta de hipocrisias e de mentiras. A Europa não pode
alinhar com atitudes que podem fazer perigar a Paz e a sua estabilidade,
mantida ao longo dos anos com muita diplomacia. Emílio Durkheim, PhD > Alberto
Pires: meu caro, sabe quantas famílias e empresários
norte-americanos dependem do armamento para dar de comer à filharada e aos
enteados? É tão simples de perceber... Meliodas Da Silva > Alexandre
Machado: Acha
que Biden devia fingir de morto perante Putin? O tirano russo é como uma
criança birrenta, vai vendo até onde o deixam ir. Primeiro foi a Geórgia, não
se passou nada. Depois foi a campanha de fake news nas eleições americanas,
também não lhe aconteceu nada. Agora quer anexar o Leste da Ucrânia (se não for
o país todo). Teotonio Bernardo: O Putin só tem é que avançar pela Ucrânia
dentro duma vez por todas e só deve retirar de lá quando a NATO desaparecer da
Europa. A Ucrânia é o país mais pobre da Europa, pode ser que
fique melhor. Teotonio Bernardo: Mas o que é que os canalhas americanos têm
que ver com a Europa? Inventam guerras, metem os europeus ao barulho, deixam
a Europa de pantanas, enchem-se de dinheiro à custa da desgraça alheia. Emílio Durkheim, PhDT > eotonio
Bernardo: A
Europa tem que se desvincular dessa escumalhazita ASAP. Isso obviamente implica
desmantelar a NATO. Teotonio Bernardo > Emílio
Durkheim, PhD: Eles que levem a NATO para a fronteira com o México,
ou para outro sitio bem longe. Rui Mendes: Há uma gralha grave no primeiro parágrafo
do artigo. Transcrevo: "O Presidente norte-americano Joe
Biden aprovou formalmente o envio de tropas adicionais para a Europa
Oriental, de acordo com a CNN. Depois de terem destacado cerca de 8.500 homens
para a Ucrânia, os EUA devem enviar mais três mil homens para
reforçar as bases da NATO, diz a BBC." Não lancem o pânico! Os USA
obviamente não colocaram/destacaram 8500 soldados na Ucrânia! PortugueseMan: ...Tropas norte-americanas estão a caminho da Polónia
e da Roménia... Polónia e Roménia claro. Estes países começam a ficar preocupados
com as bases americanas que lá têm. Alexandre
Machado: Então
onde andam agora os arautos da decência que tanto festejaram o derrube do
demónio laranja?
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