sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

O dito e o feito

 

Antes do início:

DO BLOG DE LUÍS SOARES DE OLIVEIRA:

Luis Soares de Oliveira, 23 h:

ELES DISSERAM-ME

Do Embaixador António de Faria "Por mais grave que a situação se mostre, há sempre forma de encontrar um compromisso. Esse é o dever do diplomata".

Luis Soares de Oliveira 23 h  · 

Jo Biden fala sobre ataque à Ukrânia

Reacção «tímida» diz o PUBLICO. Réplica inovadora e inteligente, diria eu. Vamos ver.

 

Henrique Borges:  0k Creio que, entre todos os países do mundo, os EUA são os que menos autoridade moral têm para criticar qualquer intervenção militar ou violação da soberania. Mas evidentemente Biden já não tem qualquer consciência disso, nem sequer de muitas outras coisas… 

Luis Soares de Oliveira: Henrique Borges Subestimar é perigoso.

Isabel Themudo Gallego: O que ele diz é aprovado ou não por uma enorme equipa de profissionais. Começou de mansinho e assim me aconselhava meu Pai: “deixa-os pousar…” qualquer precipitação pode causar uma guerra horrenda!

Isabel Themudo Gallego. Estão com argumentos muito fracos como a invasão tida enquanto missão de Paz. Terão que melhor ar a argumentação.


Depois do início

DO OBSERVADOR:
GUERRA NA UCRÂNIA

Dia 2. O que se sabe sobre a invasão russa da Ucrânia

Sirenes e explosões têm sido ouvidos um pouco por todo o lado, em especial em Kiev, com as forças russas a cercar Kiev através do norte, sul e leste. Ucrânia fala em 137 mortos, militares e civis.

É o segundo dia da invasão russa. O cenário de guerra agrava-se na Ucrânia, com cada vez mais relatos de explosões e com um balanço oficial de 137 mortes, entre militares e civis. Fica aqui um ponto da situação cronológico do segundo dia conflito, enquanto continuamos a acompanhar os desenvolvimentos, minuto a minuto, no nosso liveblog que pode encontrar neste link.

O que aconteceu de madrugada?

Ucranianos refugiam-se no metro em Kiev

Sirenes e explosões têm sido ouvidos um pouco por todo o lado, em especial em Kiev, com as forças russas a cercar Kiev através do norte, sul e leste. Blindados russos terão sido parados na cidade de Ivankiv (80 km de Kiev), depois de os militares ucranianos terem explodido uma ponte para evitar a sua passagem. Em Lviv e Vinnytsia, as sirenes voltaram a tocar, enquanto ataques com mísseis atingiram um posto de fronteira no sudeste da Ucrânia na região de Zaporizhzhya. Também o Aeroporto Internacional de Rivne está sob ataque de mísseis. As forças russas tomaram controlo da central nuclear de Chernobyl, e terão danificado uma proteção que prevenia a fuga de radiação.

O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, escreveu sobre os “horríveis ataques com foguetes russos em Kiev” na sua conta oficial de Twitter. “Parem Putin. Isolem a Rússia. Cortem todos os laços. Expulsem a Rússia de todo o lado.”

Continuam a ser muitas as condenações da comunidade internacional, assim como o aumento de sanções à Rússia. Ursula von der Leyen garante que o país vai ser castigado pelo ataque atroz: “O Presidente Putin quis trazer a guerra de volta à Europa”, disse a presidente da Comissão Europeia. Joe Biden, presidente dos EUA, disse que “os próximos dias, semanas e meses vão ser duros”.

Enquanto a Rússia é sancionada, a Ucrânia recebe ajuda. As Nações Unidas destinam quase 18 milhões de euros para operações humanitárias no país, enquanto a UE anuncia “ajuda económica sem precedentes” de 1.200 milhões de euros. Já Polónia abre 9 centros para refugiados ucranianos e vai receber “tantos quantos houver em nossas fronteiras”, diz o ministro do Interior da Polónia, Mariusz Kaminski. Muitos ucranianos passam a noite no metro.

O Grupo de hackers Anonymous declarou “ciberguerra contra o governo russo”

Se do lado da Ucrânia, o Presidente Volodymyr Zelensky revelou a morte de 137 ucranianos, soldados e civis, dados do primeiro dia de invasão, na Rússia não se dá conta de quaisquer baixas. A mais recente atualização do site do Ministério da Defesa da Rússia dava conta de ter desactivado 83 instalações militares terrestres e abatido duas das suas aeronaves SU-27, duas aeronaves Su-24, um helicóptero e quatro drones Bayraktar TB-2.

A Ucrânia anunciou as perdas infligidas ao adversário: 6 helicópteros, mais de 30 tanques e 130 veículos armados. A perda de pessoal inimigo é de aproximadamente 800 pessoas, disse o Ministério da Defesa, sem especificar se são mortes ou prisioneiros de guerra.

O Presidente ucraniano disse estar “sozinho” frente ao exército russo, sinalizando que o Ocidente não está disposto a lutar ao lado da Ucrânia. Referiu também que é considerado um “alvo” a abater pela Rússia. Volodymyr Zelensky impôs a lei marcial — homens entre os 18 e os 60 anos não podem sair da Ucrânia.

Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, admitiu a “possibilidade” de a Rússia invadir outros países além da Ucrânia.

Bolsonaro desautoriza o seu vice-presidente, que criticou a invasão russa.

Casa Branca tem “informações credíveis” de que existem reféns na central nuclear de Chernobyl, tendo exigido a sua libertação.

Mais de 1700 pessoas detidas na Rússia por manifestações contra invasão.

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