A dar início à contenda? O Atentado
de Sarayevo, na Primeira Guerra Mundial… A Invasão alemã da Polónia na Segunda Guerra Mundial… O mundo
superpovoado a necessitar de contenção no povoamento e a precipitar o absurdo
da existência…
E
mais uma vez, na baila, a «Receita para fazer um herói»:
Tome-se um homem,
Feito de nada, como nós,
E em tamanho natural.
Embeba-se-lhe a carne,
Lentamente,
Duma certeza aguda, irracional,
Intensa como o ódio ou como a fome.
Depois, perto do fim,
Agite-se um pendão
E toque-se um clarim.
Serve-se morto.
REINALDO FERREIRA (1922-1959)
Dinamarca reforça prontidão de batalhão ao serviço
da NATO
O batalhão de
700-800 homens será mobilizado em Slagelse, cerca de 90 quilómetros a oeste de
Copenhaga. Estão a ponderar também a considerar o envio de dois caças F-16.
OBSERVADOR, 08 fev 2022
▲O país escandinavo disse estar pronto a enviar equipamento militar para a
Ucrânia
A
Dinamarca vai
reforçar o nível de prontidão de um batalhão para mobilização pela NATO em
resposta à “pressão militar inaceitável” da Rússia sobre a Ucrânia, anunciou esta terça-feira o Ministério da Defesa em
Copenhaga.
O
exército dinamarquês vai “reforçar
a preparação do batalhão de combate posto à disposição da NATO, para que
esteja disponível no prazo de um a cinco dias“, em
comparação com os 30 dias anteriores, disse o ministério num comunicado, citado
pela agência France-Presse (AFP).
O batalhão
de 700-800 homens será mobilizado em Slagelse, cerca de 90 quilómetros a oeste
de Copenhaga, segundo o ministério.
O
reino escandinavo da Dinamarca é
um dos países fundadores da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na
sigla em inglês) e é membro da União Europeia (UE).
Numa
altura em que os ocidentais temem uma invasão da Ucrânia pela Rússia, Copenhaga
está também a considerar o envio de dois
caças F-16 para a
ilha dinamarquesa de Bornholm, no Mar Báltico, se for “considerado
operacionalmente necessário”.
Durante
o verão, os F-16 foram temporariamente colocados naquela ilha em resposta às
violações russas do espaço aéreo dinamarquês.
“Por
enquanto, não há uma ameaça crescente contra a Dinamarca ou Bornholm“,
disse o chefe das Forças Armadas dinamarquesas, general Flemming Lentfer, à
agência noticiosa local Ritzau. “Estamos a reforçar as nossas
capacidades militares para podermos reagir mais rapidamente, se a situação
assim o exigir”, acrescentou.
Para
reforçar a presença da NATO na Europa Oriental, a Dinamarca enviou uma fragata para o Mar Báltico em janeiro, e quatro
F-16 para a Lituânia.
“A
acumulação militar da Rússia nas fronteiras da Ucrânia e a sua posição dura em
relação à NATO levaram o quartel-general da NATO a solicitar, em dezembro,
compromissos por parte dos Estados-membros para assegurar que a Aliança tenha
as capacidades necessárias à sua disposição”, justificou, na altura, o Ministério da Defesa.
Na
semana passada, o país escandinavo disse estar pronto a enviar equipamento
militar para a Ucrânia, para o qual contribuiu com quase 80 milhões de euros.
Esta
verba acresce a um programa de apoio de 22 milhões de euros anunciado em meados
de janeiro, pelo
ministro dos Negócios Estrangeiros dinamarquês, Jeppe Kofod.
Com
menos de seis milhões de habitantes, o reino da Dinamarca tem apenas uma
fronteira terrestre, com a Alemanha, mas a sua zona económica exclusiva toca as zonas exclusivas
da Alemanha, Suécia, Países Baixos, Reino Unido, Noruega, Islândia, Polónia e
Canadá.
Em
janeiro, a Finlândia, que não é membro da NATO, também reforçou a prontidão
das suas forças militares devido à tensão sobre a Ucrânia.
A
Ucrânia e os seus aliados ocidentais
acusam a Rússia de ter concentrado dezenas de milhares de tropas na fronteira
ucraniana para invadir novamente o país, depois de lhe ter anexado a península
da Crimeia em 2014.
A
Rússia nega qualquer
intenção bélica, mas condiciona o desanuviamento da crise a exigências que diz
serem necessárias para garantir a sua segurança, incluindo garantias
de que a Ucrânia nunca fará parte da NATO.
CONFLITO NA UCRÂNIA UCRÂNIA
EUROPA MUNDO DINAMARCA
NATO
COMENTÁRIOS:
Alberto Sérgio Sousa: Esse império do comunismo está de volta... às portas da Europa
central!!!... Os estalinistas saudosistas devem estar exultantes. Já não vai
ser necessário ganhar eleições para usurpar o poder... PortugueseMan: E a Rússia está a colocar
MIGs-31 com mísseis hipersónicos em Kalinigrado. Ou seja, na fronteira com a
Polónia. Mas vamos continuar com a narrativa de que estes movimentos todos têm a
haver com a Ucrânia...
Observador Atento: Não seria melhor contratar alguns poucos milhares de
mercenários afegãos (de preferência talibãs) aos “senhores da guerra” de lá e
os enviar à Ucrânia ? Creio que os russos pediriam para uma urgente reunião à mesa com os
ucranianos e, talvez, os alemães. Pensando melhor; talvez haja maior problema para
retirar os talibãs depois ... esqueçam essa ideia louca ... e continuem a
escalar para a guerra.
Visio Nário > Observador Atento:
Hahaha; dava um
belo filme!
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