E queixamo-nos nós das nossas
interferências de trazer por casa, pelos governantes que nos manipulam! Coisas
que por lá se passam também … Trata-se da questão do poder maior, ou seja, dos
poderosos autênticos, nas suas interferências de verdadeiras potências sobre
uma União europeia espartilhada e por isso destituída de força contra as
manigâncias e manipulações dessas grandes nações do poder… Mas os comentadores explicam
como deve ser.
Um conjunto de ferramentas da UE contra
a interferência e desinformação estrangeiras
A Rússia, a China e outros regimes
autoritários canalizaram mais de 260 milhões de euros em 33 países para
interferir nos processos democráticos, e esta tendência está claramente a
acelerar.
SANDRA KALNIETE e NUNO MELO, Eurodeputados do PPE na comissão INGE
05 fev 2022, 00:0818
Há dois anos, o Parlamento Europeu
instituiu a Comissão Especial sobre Interferência Estrangeira em todos os
Processos Democráticos na União Europeia (UE), incluindo a Desinformação
(INGE). O relatório
final da Comissão Especial sobre Interferência Estrangeira e Desinformação será
votado em março, um momento crucial e significativo, que lançará as bases
para o esforço coletivo da UE para combater a interferência estrangeira.
A Rússia, a China e outros
regimes autoritários canalizaram mais de 260 milhões de euros em 33 países para
interferir nos processos democráticos, e esta
tendência está claramente a acelerar.
Hoje,
podemos assistir ao efeito directo da desinformação
maliciosa e coordenada em combinação com a desinformação – as pessoas recusam-se a receber vacinas
certificadas, levando a hospitalizações em excesso e a inúmeras mortes que poderiam
ser evitáveis. Temos assistido a constantes campanhas de interferência e
de manipulação de informação dirigidas às medidas contra a propagação da
COVID-19, e as plataformas online têm tido um sucesso muito limitado no seu
combate.
Para
construir a resiliência e consciencialização da UE, precisamos urgentemente de um maior
desenvolvimento da divisão de Comunicações Estratégicas do Serviço
Europeu para a Acção Externa, incluindo maiores recursos para lidar com a
desinformação hostil proveniente da China e de outros países. A UE não deve
evitar falar a língua do poder a regimes autoritários hostis na sua vizinhança.
O
ataque híbrido em curso conduzido pelo regime
de Lukashenko contra a Polónia, Lituânia e Letónia, que procura
desestabilizar e fragmentar a UE,
deve servir como um poderoso sinal do que está em jogo. Ao mesmo tempo, as actividades
para combater a interferência de países terceiros não trarão resultados sem
esforços paralelos para reforçar a resiliência das nossas próprias sociedades.
Todos
os Estados-Membros devem incluir a literacia mediática e digital nos seus
programas educativos para combater a falta de sensibilização para a gravidade
destas ameaças. A UE deve, igualmente, intensificar e demonstrar
empenho para assegurar um financiamento sustentável, duradouro e transparente
do jornalismo independente e de investigação.
Compreensivelmente, as plataformas
online estão no centro das atenções quando se discute a
desinformação. Precisamos
de uma Lei dos
Serviços Digitais robusta
que exija uma maior responsabilização e transparência das plataformas e um
Código de Conduta vinculativo, implementado de forma abrangente a nível
nacional.
Pedimos
também uma avaliação do quadro regulamentar e das possibilidades de reforma
para uma regulamentação mais rigorosa do mercado de dados. Apesar de grandes partes da indústria de corretagem
de dados sejam legais, a realidade é que estamos
a operar num faroeste digital,
onde vários milhares de empresas privadas pouco regulamentadas possuem milhares
de dados sobre indivíduos.
Apelamos
à Comissão que elabore directrizes para os Estados-Membros, com o objectivo
de colmatar as lacunas que permitam um financiamento opaco dos partidos
políticos.
Deveríamos
não esquecer também a crescente e generalizada ameaça que representa a
interferência através da captura de elite, tentativas de manipulação com
diásporas nacionais e universidades. A
UE pode e deve tomar medidas para mitigar esta situação, reformando o Registo de Transparência, incluindo regras de transparência rigorosas, e
atualizando o mapeamento do financiamento estrangeiro para a actividade de
lobby relacionado com a UE.
Quando nos concentramos em
infraestruturas críticas e sectores estratégicos, precisamos de uma abordagem à
escala da UE para enfrentar ameaças híbridas, assegurando alternativas de
financiamento para evitar que grandes segmentos das infraestruturas críticas da
UE fiquem na posse de países terceiros.
Além
disso, para reforçar a cibersegurança e a resiliência, a UE deveria investir
mais nas suas capacidades na área das tecnologias 5G e pós-5G, de modo a
reduzir as dependências da cadeia de abastecimento dos fornecedores
estrangeiros.
Estamos
convencidos de que as questões que abordámos no trabalho da Comissão INGE
vão verdadeiramente além da política partidária. Ameaças hostis às nossas instituições democráticas
devem preocupar cada um dos deputados europeus em todo o espectro político. Por
muito difíceis ou desagradáveis que sejam, alguns medicamentos e a manutenção
da saúde podem parecer amargos e onerosos, mas as alternativas são ainda mais
sombrias e intragáveis.
Sandra
Kalniete, eurodeputada do Grupo PPE na comissão INGE e autora do relatório
sobre a ingerência estrangeira em todos os processos democráticos na União
Europeia, incluindo a desinformação.
Nuno Melo, eurodeputado do Grupo PPE na comissão INGE
UNIÃO EUROPEIA EUROPA MUNDO PROTEÇÃO DE DADOS PRIVACIDADE SOCIEDADE
COMENTÁRIOS:
Batt UE22: "A
Rússia, a China e outros regimes autoritários". A organização de Bruxelas cobiça e pratica exactamente
o mesmo tipo de regime e politicas que os países citados, apenas as suaviza com
semântica - vigarice, porque a orientação e na prática é o mesmo. Bruxelas é
uma cópia efeminada da Rússia e China, estão a usar o pretexto da
"cibersegurança" literacia digital (estupidificação de massas) para
implementar credenciação de acesso a dados e terminar com a liberdade de
expressão que foi a bandeira da internet: UNESCO 2016, "É provável que o factor individual mais importante para a
compreensão do impacto da internet sobre a liberdade de expressão seja o modo
como ela aumenta a nossa capacidade de receber, buscar e compartilhar
informações. Ela permite a criação e o compartilhamento colaborativos de conteúdos
– é um mundo onde qualquer pessoa pode ser autora e pode publicar. A
internet está auxiliando a desenvolver espaços que podem empoderar as pessoas,
permitindo que elas se comuniquem, colaborem e intercambiem visões e
informações. Isso representa, em um sentido real, a ‘democratização’ da
liberdade de expressão, uma vez que não se torna mais necessário depender dos
jornalistas profissionais ou dos gatekeepers para actuarem como porta-vozes
públicos de nossas visões." Depois de as ovelhas serem
devidamente "reeducadas" através do modelo autoritário de
credenciação de dados - ANS/UE - em que é eliminado por completo a liberdade de
expressão, será implementado a "credenciação de cidadania". Paulo F.:
A UE e os EUA também fazem o mesmo, mas como
é para pôr "lá" governos pro ocidentais não tem mal nenhum. Como se
está a ver na Ucrânia, onde Obama e Nuland minaram tudo até terem o governo que
queriam.
Elvis Wayne: Nesta
questão, como na questão israelo-palestiniana, a minha posição sempre foi uma:
desinteresse. Somos um canto obscuro e pobre, num continente já de si
envelhecido, dependente e sem assertividade no Mundo. Questões como essas não
nos dizem muito. Competia-nos apenas assegurar que não ficávamos demasiado
expostos a regimes como o chinês e nem isso conseguimos fazer, portanto, todo
este cacarejar não passa de folclore para encher jornais. Limite-se a
influência dos chineses, russos e demais países anti-ocidentais, mas de resto devíamos
posicionar-nos como a Suíça. na Suíça.Mr. Lobby David Pinheiro:
No último ato eleitoral o povo português mostrou um
elevado nível intelectual, exemplo para toda a Europa (e até elogiado por
esta). O povo português provou que tem uma capacidade intelectual, emocional e
física (foram votar mesmo com tanta gente confinada) tão grande que não é
necessário o Nuno Melo se preocupar com estas matérias da desinformação. Aqui
em Portugal temos o grande Kosta, não há nada a temer! André Pintelos:
Que hipocrisia! Surreal. Paulo F.: A
UE e os EUA também fazem o mesmo, mas como é para pôr "lá" governos
pro ocidentais não tem mal nenhum. Como se está a ver na Ucrânia , onde Obama é
Nuland minaram tudo até terem o governo que queriam. Elvis Wayne:
Nesta questão,
como na questão israelo-palestiniana, a minha posição sempre foi uma:
desinteresse. Somos um canto obscuro e pobre, num continente já de si
envelhecido, dependente e sem assertividade no Mundo. Questões como essas não
nos dizem muito. Competia-nos apenas assegurar que não ficávamos demasiados
expostos a regimes como o chinês e nem isso conseguimos fazer, portanto, todo
este cacarejar não passa de folclore para encher jornais. Limite-se a
influência dos chineses, russos e demais países anti-ocidentais, mas de resto
devíamos posicionar-nos como a Suíça. Mr. Lobby: O Parlamento Europeu
esqueceu-se da espionagem massiva dos EUA na Europa, que Snowden expôs em
2013?!... É que a verba agora aludida nem para pagar cigarros e
café bastava para a amplitude da operação de espionagem que os EUA montaram
sobre a Europa...
Der Führer > António
Cézanne: Apenas
estamos a indicar a hipocrisia. jorge espinha: E para nos proteger da
desinformação interna e da UE? Há ferramentas? Depois de 2 anos de pânico covid
é preciso ter lata para alertar a "desinformação" Russa. A Rússia é a
gasolineira da Alemanha e as acções alemãs estão condicionadas pelo gás natural
e não por campanhas de desinformação. E desde quando nós, Europeus nos preocupamos
por outra coisa que não seja o nosso bem estar? António Cézanne: E ainda há gente que perde
tempo a comparar a China com os EUA. Mas de onde vem essa gente? Tem alguma coisa que se possa
comparar entre eles? Já nem falo em questões de hábitos e costumes, que aí nada
mas mesmo nada tem a ver com o Ocidente. Claro que se perguntarem a qualquer europeu se prefere
a democracia dos EUA ou a justiça da China (estilo tiro ao alvo), ou mesmo a
censura da China que fecha jornais e prende jornalistas como quem dá um
espirro, claro que 90% prefere os EUA, os que não preferem são aqueles que
ainda vivem um anti americanismo primário que lhes foi injectado naqueles cérebros
quase à nascença e nunca mais conseguirem raciocinar correctamente sobre o
atraso mental em que sempre viveram. Por isso ainda vão perdendo tempo com essas
comparações ridículas, só que já ninguem os leva a sério, são espécies em
extinção.
César Fernando Diniz das Neves: A lata desta gente!!!! A UE e
os países que a compõem, junto com os EU, são os maiores violadores dos
Direitos do Homem deste planeta. Os emigrantes mortos e enfiados em campos de
concentração, numa clara violação dos artigos 13º e 5º da Carta Universal dos
Direitos do Homem que o digam. As 500000 crianças chacinadas
em resultado das invasões do Iraque e Afeganistão que o digam. As crianças chacinada nas
escolas nos bombardeamentos ditos cirúrgicos dos EU e da NATO no Mundo Árabe, e
que depois são chamados danos colaterais que o digam. A corrupção que a UE e os EU
instalam em África de modo a esmifrar todos os recursos aquela gente, e assim
impedir, não só o seu presente bem-estar, mas também a futura prosperidade dos
seus filhos, que o digam. Os cidadãos europeus raptados pelos EU nos seus
próprios países e enviados para Guantanamo para serem torturados, sem que
a UE nada faça que o diga. E podia continuar. De modo que fique claro: a UE não é democracia
nenhuma: pratica mais assassínios barbaridades e violações dos Direitos Humanos
que qualquer outro país ou entidade desta bola. d0c0ntra ovigia: E os 5 biliões de dólares que os USA usaram para mudar
o regime na Ucrânia? Quando questionados sobre o assunto Victoria Nuland,
foi clara, ‘Fuck the EU’. E ainda o que dizer destas interferências na
Alemanha, não pela Rússia mas pelos USA uma vez mais. "German
Parliamentary Committee investigation of the NSA spying scandal" Às vezes não sei
se estes comentadores são meio tolinhos ou simples idiotas úteis. Antes pelo contrárioAntes pelo
contrário: Porque querem o
mesmo que os russos!!! Nestas histórias nunca há "bons" e
"maus". Há interesses!!! Átila, o Huno. > Antes pelo
contrário: Rigorosamente os mesmos intervenientes que, de um e
outro lado da barricada, precipitaram o conflito ultramarino português e uma
guerra civil em Angola, cujos diamantes continuam a ser largamente apreciados,
em especial, por Americanos e Chineses. Como de costume, a História
veio dar razão ao dr. Oliveira Salazar que, ao contrário do bajulador do nosso
Ministro dos Negócios Estrangeiros, nunca quis ver Portugal reduzido a uma
condição de mendicância torpe e de subalternidade diplomática servil. Der
Führer: Sejam directos. O que a elite quer é mais
ferramenta de censura e controlo de informação. Andrade
QB: Havia uma
praxe militar em que se obrigava os recém-chegados a fazer um discurso de
cinco minutos sobre a importância da masturbação da barata na produção de arame
farpado. Seguramente que a malta do parlamento Europeu conseguiu falar
sobre o assunto muito mais do que cinco minutos. De qualquer moita tiram um
coelho que os alimenta, agora é esta onda das interferências estrangeiras como se
isso não tivesse sido sempre assim. Tomás Aquino: Excelente artigo... análise exemplar. Anarquista Coroado
> Tomás Aquino: Uma voz que chega da Idade Média. bento guerra: Blá-blá.parece que os americanos não fazem o mesmo Bia Moreira > bento guerra: Bla bla, se cortarem a desinformação que o senhor bento
vê por aí nas redes sociais e outros sites “de direita”, vão obrigá-lo a ler
notícias completas das mesmas sempre chatas fontes fidedignas e sobre essas é
mais difícil fazer mandar bitaites de um só frase… Bia Moreira > bento guerra: Se os Usa o fazem (sabe-o o bento, que é de direita, e por isso
muito esperto) não há que noticiar que se obteve dados de que
outros o façam?
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