Notícias ao minuto. Por José Carlos Duarte. Lido de
baixo para cima, para um impacto mais eficaz. A vindima faz-se até ao lavar
dos cestos… Para continuar, pois. Talvez não seja preciso o inesperado de um atentado
de Sarajevo. Ao minuto é mais embalador, com os avisos dramáticos de Biden, que
só não amolece um coração empedernido como o de Putin, este amoravelmente
apoiado, à distância, pelo nosso PCP compincha.
Há 9h22:32
Ciberataque à Ucrânia pode
ter atingido vários serviços — e pode ser um ensaio para um eventual invasão
O
ciberataque ao ministério da Defesa ucraniano e a dois bancos foi mais grave do
que se pensava inicialmente. De acordo com o The Washington Post, o governo
russo atingiu sistemas críticos de setores essenciais na Ucrânia —
desde os transportes às telecomunicações —, podendo ter acedido a dados
confidenciais.
Segundo
o mesmo jornal, que cita os serviços de inteligência norte-americanos, este
ciberataque poderá ser um ‘ensaio’ para uma eventual invasão russa. O Kremlin poderá estar a testar o impacto
que consegue criar nos serviços de internet da Ucrânia, para, se chegar o dia
da invasão, conseguir levar a cabo a ofensiva com eficácia e desnorteando as
autoridades de Kiev.
Outras
possibilidade admitida pelos serviços de inteligência norte-americanos passa
apenas pela vontade de Moscovo de criar o pânico na Ucrânia.
Ao
Washington Post, uma fonte dos serviços de inteligência dos EUA não
conseguem descodificar por completo as intenções, mas garantem que estão a
trabalhar com a Ucrânia para “fortalecer a sua ciberdefesa”.
Há 9h22:32
IL diz que Portugal devia ter sido mais "vocal e
claro no apoio ao povo ucraniano"
“Gostávamos
que tivesse sido claro no apoio ao povo ucraniano. Existem em Portugal mais de
40 mil pessoas de origem ucraniana, muitos deles já cidadãos portugueses”,
lamentou Cotrim de Figueiredo.
Há 9h22:18
NATO e EUA apelam a não
reconhecimento de separatistas do Donbass pela Rússia
Para
o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, o reconhecimento das
autoproclamadas repúblicas do Donbass por Moscovo seria uma “violação
flagrante” da soberania e integridade da Ucrânia.
Há 9h21:57
Ucrânia. Macron e Biden instam a prudência e
a comprovação de retirada russa
Na
conversa entre Macron e Biden, a quarta que mantêm sobre a crise entre Rússia e
Ucrânia, os Presidentes salientaram que a retirada de unidades russas da
fronteira ucraniana deve ser comprovada.
Há 10h21:17
Biden ameaça: se soldados da NATO forem alvo de
ataque, EUA "vão responder"
Biden
ameaça Putin de que, se houver um ataque aos cidadãos norte-americanos na
Ucrânia, Washington vai responder de forma “simétrica”, mencionando também os ciberataques.
“Estamos
preparados para responder”, assegura Biden, que ressalva que os EUA não
procuram um conflito directo com a Rússia.
No
final da conferência, deixa um apelo à partilha de responsabilidade histórica à
Rússia, pedindo que o país respeite a “estabilidade global” pelo “bem do futuro
comum”. “Se a Rússia invadir a Ucrânia, as nações responsáveis não hesitarão em
responder.”
Biden
deixou uma mensagem final: se o país estiver em risco hoje, vai pagar um preço
mais elevado amanhã, não respondendo às perguntas dos jornalistas.
Há 10h21:12
Em
caso de invasão, Biden avisa para problemas internos como aumento do preço
da energia.
Joe
Biden avisou os norte-americanos que, em caso de invasão, os EUA sofrerão
consequências: “Defender a democracia e a liberdade traz custos”, agradecendo
a união entre democratas e republicanos neste assunto.
“Podemos
ser impactados pelos preços de energia”, avisa Biden, que diz que está a tomar
medidas para preparar ferramentas para minimizar os impactos.
Há 10h21:04
Biden
avança que vai ajudar exército ucraniano em caso de invasão russa
Joe
Biden avançou que, em caso de invasão russa à Ucrânia, o cenário será muito
diferente daquele traçado em 2014, aquando da anexação da Crimeia.
O
Presidente dos EUA explicou que a Rússia sofrerá uma “pressão imensa”
nas “maiores instituições financeiras” e nas “indústrias chaves”. “Estas
medidas estão prontas se a Rússia decidir mover-se”, ameaça.
O
chefe de Estado disse ainda que o Nord Stream 2 não vai entrar em funcionamento, caso a Rússia invada
a Ucrânia.
E
Biden vai mais longe, prometendo apoio ao exército ucraniano em
caso de invasão. “Vamos proceder ao seu treino e aconselhamento”, avançou.
Há 10h21:00
"A
NATO está mais unida que nunca", garante Biden
O
Presidente dos EUA muda agora de assunto para falar sobre a NATO. Sobre a
organização, garante que está mais “unida e galvanizada” do que nunca.
A
organização serve, segundo Biden, para também a partilha de valores
democráticos e defenderá a Ucrânia em caso de invasão.
Há 10h20:54
Biden
afirma: "O mundo não esquecerá se a Rússia escolher" o caminho da
"morte e da destruição"
Joe
Biden apelou novamente a que os norte-americanos abandonem a Ucrânia “antes que
seja demasiado tarde”.
Segundo
o Presidente dos EUA, o país tem divulgado os planos russos para demonstrar
a “seriedade” da situação e sublinhou: “Os EUA não são uma ameaça à Rússia.
A Ucrânia não é uma ameaça. Não temos mísseis na Ucrânia, não temos planos para
os colocar lá”.
“Não
queremos desestabilizar a Rússia”, assegurou Biden, que também deixou uma
mensagem aos cidadãos russos, questionando se eles apoiam uma “guerra
destrutiva contra a Ucrânia”, um país e povo que a Rússia partilha “história,
cultura e laços”.
Evocando
a II Guerra Mundial, Joe Biden declara que se a Rússia atacar a Ucrânia será
uma “guerra de escolha sem razão e causa”.
“Não
digo isto para provocar, mas para falar a verdade”, esclarece o Presidente dos
EUA, que diz que se a Rússia invadir a Ucrânia as perdas humanas serão
“imensas” e será uma “trapalhada” para os objetivos estratégicos da Rússia.
Moscovo
sofrerá também a “condenação internacional” e o mundo “não esquecerá se
a Rússia escolher” o caminho da “morte e da destruição”.
Há 10h20:45
EUA
não confirmaram redução de presença militar junto à fronteira: "Invasão é
manifestamente possível"
Apesar
de a Rússia ter anunciado a retirada de tropas junto à fronteira ucraniana, Joe
Biden diz que os EUA não confirmaram essa informação, ainda que tal fosse uma
boa notícia.
“A
Rússia tem mais de 150 mil militares junto à fronteira da Ucrânia”, sublinhou
Biden, que assegura: “Uma invasão é manifestamente possível”:
Há 10h20:40
Biden:
"Devemos dar à diplomacia todas as chances para ter sucesso",
mas adesão da Ucrânia à NATO não deve ser "sacrificada".
Joe
Biden afirmou que têm tentado a via diplomática de forma de uma forma
insistente e que tem feito tudo para conseguir que os EUA e a Rússia se
entendam sobre a questão na Ucrânia.
“Devemos
dar à diplomacia todas as chances para ter sucesso”, afirmou o Presidente dos
EUA, que anunciou que o país apresenta várias medidas para conseguir chegar a
bom porto com a Rússia.
Ainda
assim, Joe Biden considera que não se deve “sacrificar princípios”. “As nações
têm direito à soberania, à integridade territorial e devem ter liberdade para
decidir a quem se querem associar”, destacou o Presidente do EUA, aludindo à
entrada da Ucrânia na NATO.
Há 10h20:34
Biden: "EUA estão preparados para qual for
o cenário" na Ucrânia.
O
Presidente da EUA começa a falar ao país, dizendo que o país está preparado
para todos os cenários, seja a via da “diplomacia”, seja a via militar.
Em
conferência de imprensa, Joe Biden diz que uma invasão russa à Ucrânia ainda é
“uma possibilidade real”.
Há 11h20:31
Joe Biden,
Presidente dos EUA, fala ao país sobre a Ucrânia.
Há 11h20:28
PCP
condena
"escalada de confrontação" contra Moscovo.
Face
à intensificação da “acção agressiva” de Washington e da NATO, o PCP “alerta
para o perigo de acções de provocação” contra as “populações russófonas de
Donbass e os seus direitos e aspirações”.
Há 11h19:42
Líder da oposição britânica apela a sanções imediatas à Rússia.
O
líder da oposição britânico, Keir Starmer, considera que o Reino Unido deve
lançar “já” sanções “severas” contra a Rússia. Keir Starmer
diz ser “importante” que o país continue unido com os aliados diante de
uma possível invasão.
Em
declarações ao canal de televisão Channel 4, o líder do partido Trabalhista,
Keir Starmer, referiu que o governo não tomou qualquer acção para gerir
eficazmente o assunto. “Queremos ver o governo a ir mais longe e rápido.”
“Também
acho que é muito importante, neste momento, que a mensagem seja enviada de
forma clara que, se a Rússia age, haverá consequências sérias”, afirmou Keir
Starmer.
Há 12h18:53
Biden
não vai "anunciar novas medidas" sobre a Ucrânia.
A
porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, antecipou, na sua conta pessoal do
Twitter, que, na declaração de hoje de Joe Biden, o Presidente vai dar um
“ponto de situação” sobre os eventos relacionados com a Ucrânia e não
vai anunciar novas medidas.
“Ele
vai falar sobre a situação no terreno, os passos que foram seguidos, as acções
que estamos preparados para tomar”, adiantou Jen Psaki, acrescentando que Joe
Biden também vai referir o impacto que uma eventual invasão terá no mundo e nos
EUA.
Há 13h17:54
Joe Biden
faz declaração às 20h30
sobre Ucrânia
O Presidente
da Ucrânia, Joe Biden, vai fazer hoje uma declaração ao país às 15h30 (20h30
em Lisboa) sobre a situação na fronteira entre a Ucrânia e a Rússia.
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