Era o Deus bíblico, que traçou o caminho
das criaturas que primeiro criou, e das que lhes sucederiam: “Comerás
o teu pão com o suor do teu rosto, até que voltes à terra de onde foste tirado:
porque tu és pó e em pó te tornarás.” E daqui não escapamos, todos temos
consciência disso, pelo menos os que cresceram o suficiente para criarem essa
consciência. Mas o desejo dos homens, é retardar esse momento fatal do seu
contributo para o adubar da terra, e uma virose sombria e os governos compinchas
proporcionaram-lhes hoje esse poder, com uma clausura imposta, afastamentos e
máscaras compinchas por mor dos contágios, segundo informam, pesem embora os
murmúrios a respeito do exagero de tais medidas forçadas, que destroem
economias, numa artimanha tenebrosa, que impõe submissão e vacinas para
enriquecimento laboratorial, ao que se diz. E naturalmente, para o domínio do
governante, no seu poder de absolutismo virtuoso, de quem nos ama, acima do
resto.
Sim, retardar esse momento fatal é o desejo
de todos nós, a vida é preciosa, mesmo para os que vão sofrendo dores, que os
médicos e os sábios fabricantes de drogas propícias tentam minorar, dedicadamente,
e hoje são os governos que se amerceiam de nós, e nos impõem obediência, a
vários tipos de restrições, com uma autoridade que em muito se sobrepõe às tão
decantadas igualdade e liberdade das propostas fictícias da democracia.
Mas leiamos antes o conciso texto,
enriquecido de anotações bibliográficas, como ponto de partida para uma
reflexão séria de Patrícia
Fernandes, sobre os problemas existenciais em torno da morte e do
sofrimento, que o “carpe diem” da actualidade calidamente condena, e por isso
se submete ao confinamento imposto.
A obsessão sanitária
Politicamente, este paradigma
clarificou-se nos dois últimos anos ao demonstrar como estamos cada vez mais
predispostos a sacrificar liberdade, direitos e, sobretudo, dignidade na luta
contra a doença.
PATRÍCIA FERNANDES, Professora
na Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho
OBSERVADOR. 31 jan 2022
Entre
os livros mais marcantes das duas últimas décadas encontramos O ano do pensamento mágico, da jornalista e escritora Joan Didion
sobre a morte do marido, o também
escritor John Gregory
Dunne. O livro promove uma reflexão
intelectual sobre a dor e o luto, num estilo que impressiona pelo esforço de
analisar fria e racionalmente o sofrimento que resulta da perda daqueles que
amamos. Parte dessa reflexão debruça-se sobre a relação que temos hoje
com a morte, o mesmo é dizer, a dificuldade que demonstramos em lidar com a
morte. Didion recorre aos trabalhos de Philippe Ariés,
que assinala uma revolução, a partir de 1930 e na maioria dos países
ocidentais, nas atitudes aceitáveis perante a morte: “A morte, tão omnipresente no passado que era algo
familiar, seria apagada, desapareceria. Iria tornar-se vergonhosa e proibida.”; e de Geoffrey
Gorer, que descreve esta
rejeição como resultado da pressão crescente para o novo dever ético: “divertirmo-nos”.
A
morte suscitou sempre incompreensão e talvez tenha gerado, por isso, o fenómeno
religioso, como narrativa que permitia dar sentido à vida.
Assim, não terá sido
por acaso que a nova relação do homem moderno com a morte tenha acontecido após
o decreto nietzschiano de que deus está morto. Em A sociedade do cansaço, Byung-Chul
Han estabelece uma segunda relação a partir de Zaratustra: com a morte de deus, a saúde torna-se a nova deusa. O mesmo é dizer: “Se houvesse um horizonte de
sentido para lá da vida nua, a saúde
não se teria absolutizado desta forma.” Como
perdemos esse sentido e a vida se tornou apenas isto, então ela deve ser
prolongada ao máximo, preservada ao máximo, mantendo à máxima distância o
momento final.
Este tornou-se o novo paradigma da
sociedade moderna, marcado por uma obsessão sanitária, que recusa não só a
morte, mas também a dor. Em A sociedade paliativa, o mesmo Han
diz-nos:
“Hoje,
as pessoas devem sofrer da ‘síndroma da princesa e a ervilha’. O paradoxo desta síndroma da dor consiste no facto de
se sofrer cada vez mais com cada vez menos. A
dor não é uma grandeza verificável, mas uma sensação subjectiva. As
expectativas crescentes da medicina, a par da falta de sentido da dor, fazem
com que mesmo pequenas dores pareçam insuportáveis. E não temos relações de
sentido, narrativas, instâncias ou objectivos superiores capazes de envolver a
dor e de a tornar suportável. Uma
vez desaparecida a ervilha que causa dor, as pessoas começam a sofrer com
colchões macios. O que dói
é precisamente a falta de sentido persistente da própria vida.”
Este
livro é escrito em contexto pandémico, mas a sociedade paliativa e sanitária já
estava sedimentada. No final do século XX, a obsessão com uma alimentação
saudável já tinha sido reconhecida como distúrbio psicológico – recebendo,
oficialmente, uma designação: ortorexia. Os livros sobre alimentação, saúde e beleza multiplicaram-se
nas prateleiras das livrarias, ao mesmo tempo que iam surgindo estudos sobre
pessoas dependentes de exercício físico. Na última década, proliferaram
os equipamentos digitais e respetivas aplicações, que se oferecem para
monitorizar todo o tipo de informações sobre o nosso corpo e a nossa saúde, num
heterodiagnóstico que se simula de autodiagnóstico. E o espaço
público encheu-se de mensagens irrealistas sobre juventude e beleza, como se
fosse possível imortalizarmo-nos nesse momento de ouro. A constante mensagem de Cristiano Ronaldo
sobre a importância de uma boa alimentação, exercício físico e estilo de vida
saudável é um bom exemplo do novo paradigma.
Será
este o último homem nietzschiano? De facto, a sociedade moderna multiplicou as
possibilidades de uma existência de conforto e a tecnologização crescente
contém a promessa de uma vida radicalmente nova. É este o projeto transhumanista: a passagem de um
corpo biológico para um corpo melhorado, capaz de superar a dor, a doença, o
envelhecimento, a morte. Afinal, como
sugere o transhumanista David Pearce, quem quer
viver com dor e doença? E quem não quer viver jovem, feliz e para sempre?
Politicamente,
este paradigma clarificou-se nos dois últimos anos ao demonstrar como estamos
cada vez mais predispostos a sacrificar liberdade, direitos e, sobretudo,
dignidade na luta contra a doença. Pedro Simas, uma das poucas vozes sensatas do nosso espaço público
nos últimos dois anos, acredita que regressaremos tranquilamente à vida de
sempre, segurando a vitória de as democracias se terem revelado tão capazes de
lidar com o vírus como os regimes mais autoritários. Mas não é difícil ser-se menos optimista: basta
pensar nos países que considerávamos democráticos e que entraram em derivas
totalitárias assustadoras. Ou no modo como a maioria da população
tem aceitado e apoiado muitas das medidas que nos colocam no limite dos valores
constitucionais liberais, ao mesmo tempo que acusa de negacionismo todos
aqueles que ousam questionar a sua legitimidade e necessidade.
De
facto, não foi necessário transformar os países europeus em regimes de tipo
chinês. E não foi necessário porque o novo paradigma da obsessão sanitária já
nos tinha predisposto a aceitar quase tudo o que é apresentado como visando a
nossa saúde – seja o
combate ao sal, ao açúcar, às carnes vermelhas, aos germes, às bactérias, ao mar
frio e às brincadeiras na terra. E, claro, ao tabaco –
uma obsessão que se traduz agora na pretensão, por parte do governo da Nova
Zelândia, de proibir totalmente o
tabaco para quem tenha nascido depois de 2008, medida já elogiada em Portugal.
Eis
a obsessão sanitária do último homem: “This is a historic day for the health of
our people”, afirmou a ministra da saúde neozelandesa, simbolizando
o fardo que vamos deixando aos mais novos, escondidos em máscaras e com medo de
tudo. E talvez seja por isso que se tenha
discutido muita coisa durante a campanha eleitoral, mas não a gestão política
da pandemia. E que, independentemente dos resultados de ontem e dos acordos
pensados a partir de hoje, seja pouca a esperança de que a obsessão com testes,
certificados e doses de reforço contínuas termine em breve.
Professora da Universidade da Beira Interior
PANDEMIA SAÚDE LIBERDADES SOCIEDADE
COMENTÁRIOS:
Dr. José Cigarrão: O artigo poderia continuar para o apuramento da descontinuidade entre
aquilo que na microfísica se impôs como práticas higiénicas de preservação de
si e, por outro lado, as efectivas consequências da imposição do regime de
totalitarismo veterinário, nomeadamente o enfezamento progressivo dos povos, um
paradigma da saúde como dependência. Não é por coincidência que a
resistência às vacinas tem um pólo importante entre os que cultivam estilos de
vida saudáveis. Isso poderia levar a rever o pressuposto da Patrícia,
talvez a exclusão da morte e da dor da vida do homem médio não decorra de uma
transformação de mentalidades mas antes de uma imposição de um modelo de saúde
como algo que é garantido do exterior, como serviço médico... Dr. José Cigarrão > Dr. José
Cigarrão: Não por acaso, esse modelo em
que a saúde é conquistada de fora, a partir de objectivação de dados segundo
parâmetros preestabelecidos é justamente o modelo chinês. Também não por acaso,
se há domínio em que o "cliente" não tem quem o defenda, em que
prevalece a opacidade, é justamente o domínio médico, mesmo que alguns
espertalhões digam que estamos desde há décadas num paradigma centrado no
doente.... Balelas sem qualquer correspondência na realidade, o doente não
tem voz nem representação. Daí que a saúde surja sempre como algo
sacralizado, contacto com um limite mediado por corifeus com limitado
escrutínio. Não convém questionar quem tem tais poderes, mesmo se ainda
acreditar em algo para lá da carne. Joao R > Dr. José Cigarrão: A propósito dessa perspectiva é
interessante verificar que no leste europeu as sociedades lidaram com a
pandémica de modo muito mais relaxado. A diferença, penso que tem a ver com o
facto de a classe médica no sistema comunista nunca ter consolidado o mesmo
poder e importância que conseguiram os congéneres nos países ocidentais.
Seguindo esta linha de pensamento, a influência desta classe na política a fim
de minimizar o impacto da pandemia nos hospitais à custa de todo o resto da
sociedade foi muito menor que nos países ocidentais, ou países tipo Alemanha e Áustria.
O problema é que é exactamente esta classe que é suposto fazer recomendações
acerca da estratégia mas têm o maior conflito de interesses em termos de
minimizar o impacto na sua vida e trabalho. Dr. José Cigarrão > Joao R: Sim. Mesmo Putin, com uma margem muito diminuta da população vacinada
chegou a afirmar que a omicron era a vacina. A Roménia teve uma resistência
ímpar à vacina e ao certificado, mesmo com uma mortalidade muito elevada (as
contas fazem-se no fim...). Mas essa diferença de poder da medicina em
diferentes sociedades tem de ser lida em dois prismas. Por um lado, a
mentalidade da própria população que não confia em sistemas de saúde muito
precários. Por outro, indo de encontro ao que diz sobre o conflito de
interesses, as corporações farmacêuticas não vão investir recursos económicos e
influência em locais/estados que não estão dispostos a alocar uns 10% do PIB
para fármacos de qualidade duvidosa. Muito menos se esses fármacos forem um
cavalo de Tróia para diversos tipos de enfermidade, e enfraquecimento
sistemático das populações... Dr.
José Cigarrão: O artigo poderia continuar para o apuramento da descontinuidade entre
aquilo que na microfísica se impôs como práticas higiénicas de preservação de
si as efectivas consequências da imposição do regime de totalitarismo
veterinário, nomeadamente o enfezamento progressivo dos povos, um paradigma
da saúde como dependência. Não é por coincidência que a resistência às
vacinas tem um pólo importante entre os que cultivam estilos de vida saudáveis.
Isso poderia levar a rever o pressuposto da Patrícia, talvez a exclusão da
morte e da dor da vida do homem médio não decorra de uma transformação de
mentalidades mas antes de uma imposição de um modelo de saúde como algo que é
garantido do exterior, como serviço médico... Fear is Death: Cuidado, Professora, com este
tipo de pensamento crítico ainda a cancelam e acaba na fila de um centro de
emprego. Em relação a duas questões que "deixou": Afinal, como sugere o
transhumanista David Pearce, quem quer viver com dor e doença? E
quem não quer viver jovem, feliz e para sempre? Certamente que não pretendo
viver com dor e doença permanentes, mas para dar valor à saúde é preciso passar
pela dor e pela doença. É uma forma de, se me é permitido dizer, descer à terra e aceitar que
somos finitos. A felicidade é efémera e está, quanto a mim, nas pequenas coisas da vida.
Bens materiais, sejam caros, muito caros ou excentricamente caros, são prazeres
enquanto são novidade. Depois tornam-se vulgares. Em relação ao jovem para
sempre, há um filme que retratou bem essa possibilidade: In Time. Vida
sem morte não é vida. Perde todo o sentido. Viver 100 ou 200 anos,
mesmo que num corpo jovem... Que tédio. É preciso estar de tal forma agarrado
ao materialismo e ao possuir para não ver aí nenhum mal. É a minha opinião.
Respeito perfeitamente quem tenha a oposta. Cada um na sua. Haja respeito pela
individualidade e muitos problemas cessarão. João Afonso: Não é demais elogiar, de novo,
a autora e os excelentes textos que escreve. Apreciei imenso ler esta
crónica, não só pelo tema brilhantemente desenvolvido, mas também porque a
minha própria experiência com a morte, que aconteceu na primeira
infância, marcou indelevelmente a minha personalidade e o modo como
entendo a vida. Seria melhor que as pessoas se preocupassem em viver
com dignidade, em liberdadde, com coragem e com verdade, do que perder todo o
tempo de vida, ou grande parte dela, a ter medo de morrer, porque isso não é
sequer viver, nem é digno de nenhum ser humano. Alguidar de Henares:
Não se percebe de onde vem esta
obsessão de que não podemos ficar doentes. As pessoas preocupam-se com o
Covid mas não se preocupam com mais nada. É muito mais provável que se
morra num desastre de automóvel do que do vírus Chinês. Mas as pessoas
estão histéricas com as mentiras que a CS propaga. Joao R: Era bom era começar a falar da
irresponsabilidade daquela parte da população que aceita dar mão de liberdades
fundamentais sem exigir explicações. Daqueles que aceitam a imposição de
vacinações para pessoas que claramente não precisam delas como se vê bem no
caso das crianças e reforço para jovens. Aqueles irresponsáveis que aceitando
este tipo de estratégia está essencialmente a recusar-se participar em
discussões que põem em causa direitos fundamentais. Agora são as vacinas, e
passaportes covid, daqui a pouco serão outras liberdades e depois queixem-se
quando for tarde demais, quando já tiverem demostrado que estão dispostos a
deixar que levem todas as liberdades e se limitam a fazer o que lhes mandam sem
exigirem explicação para a necessidade das regras. Caso ainda não tenham
percebido isso não é uma democracia onde cada um participa na formação da
sociedade e as opiniões de todos são ouvidas, é sim uma ditadura. E quem
permite essa ditadura são todos aqueles que preferem seguir “as regras” porque
dá muito trabalho questioná-las .
………… Pedro Pedreiro > Joao R: Se pensarmos bem, a democracia, poder do povo, da
maioria portanto, pode resvalar, como Tocqueville chamou a atenção para uma
ditadura da maioria. Ora é justamente isso que assistimos nesta perseguição aos
não vacinados e a quem ousa colocar questões. O problema é que estar certo ou
ter razão não é uma questão de maioria. Não é por uma maioria acreditar que o
Sol gira à volta da Terra, que ele gira. Joao R > Pedro Pedreiro; Também me debati
sobre a questão da perspectiva que a democracia poder ser uma ditadura da
maioria. Mas a verdade é que existem direitos que se sobrepõem ao que uma
eventual maioria possa querer. O maior problema é que as pessoas que fazem
força por medidas irracionais não são uma maioria, a maioria são aquelas que
seguem as regras sem as discutir e tanto seguem umas regras como seguiriam
outras. Essa minoria paranóica e exagerada é que gosta de se fazer passar por
maioria para assim tentar legitimar as suas posições. Se fosse uma maioria
assim tão óbvia não teriam inventado passaportes covid porque não seriam
necessários, nem criado multas e obrigações para o uso de máscaras e outras
paranóias com pouca utilidade. O problema continua a ser a passividade da maioria
que habituada a seguir regras (o que em geral é desejável) não se sabe impor e
exigir explicações quando andam a inventar e a “anhar” sem objectivos claros ou
com objectivos sem sentido como atrasar a pandemia quando já não estão em causa
os serviços hospitalares. Salazar
Presente: Bom artigo.
Parabéns. Vai sendo raro encontrar uma análise coerente, com conteúdo e
argumentação que se entenda e com a qual concordando ou não, se consegue
vislumbrar um raciocínio lógico, razoável e de bom senso. Grreite Rissete: Enquanto as elites que estão a
lucrar com tudo isto, com o apoio dos “media”, tiverem o “rebanho” controlado,
isto está para durar. É que ninguém espera que sejam os “covideiros”, em hipnose colectiva, a
acabar com a pandemia. Isto só irá acabar quando as “ovelhas” acordarem e
disserem BASTA! Quem são os “covideiros”? São quem faz da Covid uma Religião e da Ciência… Dogma. São os que andam sozinhos
de máscara na rua e no carro. Incutem o seu medo nos filhos pequenos ao obrigá-los
a andar de máscara e inoculam-nos à 1ª oportunidade. Estão viciados no
“Fear Porn” das TV´s. São os escolhidos pelos “media” nas entrevistas de rua.
Para estes Virtuosos, as mortes e sequelas das inoculações expostas no V A E R
S e no E U D R A são “fake news” dos “negacionistas”. Sofrem do Síndrome de
Estocolmo pois acreditam que as injecções são seguras apenas porque a DG$ assim
o disse. E de Psicose das Massas pois concordam e defendem o certificado
N A Z I, a vacinação obrigatória e “alcatrão e penas” para todos esses Hereges
e Impuros que não seguem as regras das “autoridades”. Como padecem de
dissonância cognitiva, nem os e-mail´s comprometedores do F a u c i os
convencem. Têm tanto medo de morrer que até se esquecem de… viver! Quem
são as “ovelhas”? São os que seguem os primeiros em comportamento de rebanho
apenas para serem aceites e não serem rotulados de “negacionistas”. São os
obedientes. Os que cedem à pressão. Os que se inoculam, não por medo da C o v i
d, mas para poderem viajar e ir ao ginásio, restaurantes e afins. São os que
acreditam que “Vai Ficar Tudo Bem”. Muitos destes, como em devido tempo não
fizeram o “trabalho de casa”, estão agora arrependidos. Mas alguns “acordaram”
e como recusam os “booster´s”, também já são considerados não-inoculados e,
como tal, proscritos. Mas felizmente ainda há os que resistem a toda esta
histeria colectiva, que questionam a bizarria de certas decisões e que seguem a
verdadeira Ciência (não confundir com CI€NCIA). Maria da Conceição Gaivão: Muito interessante e
inteligente, apesar de assustadora!
Desejo que esteja enganada mas o raciocínio é mesmo
muito coerente e pertinente! Tanta “revolução/evolução” política, social,
filosófica, científica, tecnológica, para construirmos uma sociedade de
ignorantes, irresponsáveis e egoístas cobardes. Pedro Pedreiro > Maria da
Conceição Gaivão: Excelente comentário! Carlos Grosso: Esclarecedora, como é habitual. A vantagem da vida é
que se manterá inexoravelmente finita. Que tristeza seria prolongar a
existência dos actuais sem dar luz à existência dos vindouros. Basta imaginar a
tristeza que seria se os antepassados tivessem tido a oportunidade de decidir
permanecer. Que espaço nos teria sido dado? Quanta vida nos teria sido
sonegada? A maravilha mais maravilhosa da vida é a sua contínua renovação. Comparem
a beleza do choro de uma criatura absolutamente frágil, mas que acabou de nascer,
com a ternurenta fragilidade da bisavó dessa criatura, se ainda por cá andar. Obrigado,
Patrícia Fernandes. José
Silva > Carlos
Grosso: A vida humana será em breve infinita, desmaterializada
e indeterminada. Será um estado de existência infinitamente melhor do que
aquele que ainda é finito, materializado e determinado. Fear is Death > José Silva: Tenho direito a escolher se quero fazer parte desse transhumanismo ou vai
ser de obriga? Esclareçam para saber como vos devo contrariar. Se por palavras
ou de outra forma assim mais virada para o lado animal. José Silva > Fear is
Death: Liberdade total para cada qual
fazer do seu corpo o seu templo ou para destruir e reconstruir esse templo
segundo o seu desejo. Mas... inevitabilidade total para a superação da carne e
do paradigma biológico e orgânico.
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