quinta-feira, 22 de junho de 2023

Desassombro


É uma característica que, afinal, mostra a alma de uma mulher – desta Mulher que não receia arrostar com as chufas dos contrários, pugnando, afinal, pelas nobres causas, de forma inteligente e segura e, afinal, de uma honestidade e frontalidade que já distinguíamos na sua irmã, Maria José Nogueira Pinto, de inesquecível memória. O CDS bem merece toda esta defesa corajosa e justa de Maria João Avillez. Como outros comentadores, também digo: BEM HAJA.

O CDS? Sim, o CDS

Ou há uma grande frente eleitoral – da ala direita do PS até um CDS que é imperativo ressuscitar, passando por independentes de crédito e provas dadas na vida – ou depois não se queixem do eleitorado.

MARIA JOÃO AVILLEZ Jornalista, colunista do Observador

OBSERVADOR, 21 jun. 2023, 00:2269

1Quantas pessoas saberão em Portugal que o CDS, apesar de ter perdido o seu grupo parlamentar em 2022, teve mais votos que outros partidos que elegeram um deputado? Poucas, muito provavelmente. Que o partido governa sozinho seis autarquias e quarenta em coligação com o PSD? Algumas. Que tem presença no parlamento europeu, facto político que não ocorre com a totalidade das famílias políticas com representação parlamentar, ou que integra os governos regionais da Madeira e dos Açores? Um pouco mais, talvez.

E apesar de me arriscar a provocar estranheza ou até sonolência posso lembrar mais, e vou fazê-lo: lembrar por exemplo a reestruturação financeira entretanto levada a cabo – que reduziu cargos e negociou contratos; a reintrodução das quotas; a (rápida) reeleição de estruturas concelhias e distritais, ditada pela implantação nacional do partido; a revisão estatutária; a criação de grupos programáticos — militantes e independentes — disponíveis para identificar problemas e sugerir soluções. Contar por exemplo as “Conversas do Caldas” que juntam quadros do partido, militantes e simpatizantes para pensar em voz alta a agenda do país. Evocar ainda a tenacidade do Instituto Adelino Amaro da Costa e falar sobretudo de uma Juventude Popular viva e aguerrida (é pena a media sistematicamente ignorar a sua capacidade de iniciativa). Um coração que ainda bate.

2Não vale a pena porém fazer de conta: ausente do palco parlamentar e com um líder mais presente na cena europeia onde é deputado, a realidade do partido alterou-se (quase) tragicamente: sem o hemiciclo, o CDS não só perdeu o principal instrumento de acção política, como a maior parte dos recursos financeiros e, claro, quase toda a possibilidade de exposição e atracção mediática. E sem essas (indispensáveis) muletas de écrans e microfones, o interesse político que o partido poderia suscitar, é como se não existisse: quase nada do CDS nos é “contadas”, logo o CDS não existe.

Neste estado de coisas nenhum quadro dirigente é remunerado (“sou o primeiro presidente a exercer funções a título gracioso: eu, o secretário geral e os secretários gerais adjuntos”, disse-me um dia Nuno Melo). Uma não remuneração que a natureza das coisas exige ser inversamente proporcional aos “trabalhos de Hércules” do presidente centrista: apesar de três dias por semana se desmultiplicar em operações partidárias – com alguma verosimilhança poderá até parecer ubíquo –, levantar um partido do chão e fazê-lo praticamente como rosto e figura “única” quase releva do absurdo.

Aventura incerta.

3Haveria mais alíneas na contabilidade de um combate desigual pela sobrevivência. Era-me fácil escolher entre novas iniciativas ou medidas, neste remar de meia dúzia de resistentes contra marés baixas políticas, mas prefiro ir ao essencial: o CDS faz falta: não apenas – o que não seria pouco – pela importância que teve, a marca que imprimiu nas governações, a impressão digital que deixou na história recente mas porque ninguém o representa no tabuleiro do jogo partidário. Ninguém acolhe hoje quem ontem a ele se acolhia, o seu capital político precisa de manter a sua morada política. Julgo mesmo que a possibilidade do seu desaparecimento quase pode configurar um caso de responsabilidade político-partidária. Exagero? Não me parece, apenas o quanto baste para fazer reflectir quem gosta de pensar a política e a ver bem casada com o país.

“O CDS não é um partido de protesto, de um homem só,‘borderline’do sistema, para isso já há o Chega. Também não é uma ideia dogmática de mercado sem particular sensibilidade social. Para isso existe a IL, que é um partido de centro-esquerda”, também me sublinhou Nuno Melo. “Experimentado e confiável”, o seu partido é o único fiel entre “o mercado e as preocupações sociais”, o “único partido da direita com experiência governativa”. Subentendido: quem o substitui?

Ninguém de facto. É tão preciso mimar os órfãos da família para que se reencontrem sob a bandeira do CDS na grande reunião das próximas eleições, como reconquistar os que se tresmalharam por outras moradas. Até lá, cada dia é um dia com uma certeza politica relevante: tem de haver lugar no parlamento e fora dele para esta “direita humanista, personalista, o único partido democrata cristão em Portugal, aberto a conservadores e liberais.”

Claro que Nuno Melo omite o que espadeirou aqui e fora de portas contra a anterior direcção. A cruzada esfacelou criteriosamente o partido até às vésperas da infausta última eleição que praticamente baniu o CDS do mapa nacional. A empreitada não foi difícil ao actual líder, tinha os favores da media e o baronato todo com ele, esse mesmo que num célebre congresso em Aveiro foi abruptamente arredado por uma jovem direcção cujos amanhãs aliás também pouco lhe sorriram: “Chicão” não teve sorte, o talento era intermitente, cometeu erros, a guerra civil foi impiedosa, não se sabendo hoje o que valem ou pesam as respectivas tropas ou sequer se existem. A questão é de resto secundária face à necessidade da permanência tonificada do próprio CDS.

4E agora? Agora ou Luís Montenegro percebe que – seja como for – tem de dar a mão ao seu (histórico) parceiro, ou nada feito: nem para o CDS, nem sobretudo para o próprio Montenegro. Não é de todo a primeira vez que o escrevo nem – pelo pastoso andar da carruagem… — será a última porque só há isto a dizer politicamente: ou há uma grande frente eleitoral que começa na ala direita no PS, vai até um CDS que é imperativo ressuscitar e deve englobar independentes de crédito ou… depois não se queixem. Não é preciso que a “gente” saiba ou que os jornais noticiem, é só indispensável que essa aliança venha a existir. Conhecida a seu tempo, claro. Que o mesmo é dizer que espero bem que na penumbra dos bastidores esteja já tudo a andar.

Eu lembro-me de como foi com as outras AD.

PS: Duas breves notas:

No último domingo fui á missa da tarde à Igreja de São Nicolau. Quis ir: tratava-se do regresso do seu pároco, padre Mário Rui Pedras, à sua “casa” e aos seus, após o, digamos, “afastamento” ditado por obscena denúncia anónima de abuso sexual e agora naturalmente saldada como não verificada. Uma indecência amplamente dada como “verdadeira” no rolo compressor mediático e que por lá ficou, estampada no ar do tempo.
A celebração deste último domingo, muito participada, teve a assinatura do celebrante: foi digna, sóbria, recolhida, com luminosa homilia sobre a compaixão. No final ouvimos as palavras – igualmente dignas e sóbrias – do sacerdote sem que porém se lhe pudesse notar sombra de desrespeito face a terceiros ou à própria hierarquia da Igreja.
Apenas a (inconfundível) marca da honra ferida. E o desejo de que dos consequentes procedimentos a desenvolver pela lei, lhe venha a ser devolvida a justiça e o desagravo a que como cidadão mas sobretudo como sacerdote tem absoluto direito. À noite, já após ser pública a notícia da “inocência” de Mário Rui Pedras, a TVI insistia na sanha: primeiro com “padre abusador”, depois com “padre pedófilo celebra missa”. Não há “enganos” destes. Raras vezes me vi directamente confrontada com tão abissal diferença de comportamento moral: a dignidade magoada de alguém contra a indecência de outrem, poderosamente difundida numa estação de televisão nacional, à hora de maior audiência. Para onde caminhamos?

O país descobriu recentemente que 87% dos portugueses – mais um pouco e eram todos? – se indignava contra a corrupção vigente na pátria. Vem a propósito recordar que, vai para mais de dois anos, alguém se comprometeu civicamente na batalha de despoluição de ar tão infectado, criando em 2021 o Prémio Tágides: Andre Corrêa de Almeida, professor em Nova Iorque. Há que saudar o gesto (e multiplicá-lo, se possível) – não são assim tão frequentes os exemplos de compromisso público numa sociedade civil instalada como a nossa mas é verdade: André vive e respira numa latitude com o hábito do compromisso e a prática da desinstalação…
Criado em 2021, o Prémio Tágides, é promovido anualmente de forma “a identificar, reconhecer, celebrar e premiar projectos, trabalhos e/ou iniciativas de pessoas que justamente se destaquem na promoção de uma cultura de integridade e prevenção e luta contra a corrupção em Portugal, em várias áreas da sociedade”. Na escolha dessas “pessoas” de exemplar conduta, tem estado envolvida gente boa e séria que se aflige com o flagelo da corrupção. Este ano, também: um júri reputado selecionará o premiado/a a partir dos candidatos ao prémio Tágides nas varias áreas que ele contempla. Uma ideia patriótica (apesar da palavra nos parecer já incapaz de produzir qualquer tipo de sobressalto).

POLÍTICA    CDS-PP

COMENTÁRIOS (de 65):

Filipe Costa: Eu era votante do CDS e PSD, votava de acordo com o programa político e escolhia o mal menor. Agora apareceram a IL e o Chega, já tenho mais escolha, escolho IL, sem desprimor pelo Chega, é a minha opção. Na IL concordo quase a 100% com a parte económica, na parte social, sou contra as manifs gay's, doutrinação escolar e eutanásia. Volto a votar no mal menor.               Liberales Semper Erexitque > Filipe Costa: A IL não promove "manifs" gay nem doutrinação escolar (tanto quanto eu saiba!), sendo obviamente favorável à liberdade das escolhas sexuais. Contribuiu para aprovar a despenalização da morte assistida, na qual a eutanásia praticamente desapareceu. Acabámos por ficar com variante suíça, a ajuda legal ao suicídio nos casos previstos na lei.              Jose Costa: Muito bem. Também me parece que o CDS era importantíssimo para a nossa democracia e para a direita. No entanto, como bem refere, graças ao actual presidente do partido e seus companheiros de caminho, o CDS morreu. Não se iluda com as autarquias que tem ou com os votos que teve, é uma questão de chegarem as próximas eleições para apagar do mapa esse grande partido. Votar naqueles que atraiçoaram o partido por questões de ego pessoal é que não, nunca, jamais. RIP          Liberales Semper Erexitque > Jose Costa: Cá está o que eu dizia mais abaixo, para descredibilizarem o CDS dizem que "morreu"! Veremos!               Glorioso SLB: Todos os agricultores, todos os pescadores, todos os aficcionados, todos os católicos, todos os q têm filhos no privado, todos os pequenos e grandes empresários, têm de votar CDS. Se estes todos votassem CDS, já daria um belo grupo parlamentar.            Manuel Fernandes > Glorioso SLB: O que é que o CDS fez por toda essa gente enquanto teve alguma oportunidade? O CDS, nas suas várias versões, o que sempre pretendeu (e algumas vezes conseguiu) foi entrar em coligações que lhe dessem lugares no poleiro do poder. Fosse com o PSD ou - como há que RECORDAR - com o PS. O CDS morreu (ou quase, concedo) porque sempre se NEGOU a ser o partido da direita e sempre ficou empoleirado na vedação a ver para que prado verde é que caía. E muitos dos seus eleitores (de direita) cansaram-se. Não há garantia nenhuma de que amanhã, com as mesmas pessoas, não faça o mesmo.               Glorioso SLBGlorioso SLB: Tlv. Mas as opções são PSD, Chega ou IL. E entre os quatro, sendo q nenhum é perfeito, e a realidade é diferente da teoria, voto CDS. Tlv seja a última eleição a q o CDS concorra.                 Glorioso SLB: O facto de ñ estar no parlamento, só se for a questão do subsídio. Os poucos portugueses q votam seguem mais as redes sociais e, a SIC Notícias, o Lobo Xavier, Cecília Meireles ou Paulo Portas do q o canal Parlamento.        Liberales Semper ErexitqueGlorioso SLB: Os jornalista dão muito mais espaço a deputados e a partidos representados... É a vida!               Glorioso SLB :Votei IL nas últimas eleições, pq ñ iria votar num miúdo q se rebaixou perante o Ljubomir. Mas claro q votarei no CDS nas próximas eleições. Liberal sem ser ultra-capitalista; social sem ser assistencialista. Conservador nos costumes, sem ser radical. E especialmente sem a agressividade de um Chega. Ñ há mais nenhum assim. Ñ sei é se há mtos portugueses q o sejam. Nuno Melo ñ é o meu líder, pq está entre o boçal e o marialva. Mas terá o meu voto.                 Liberales Semper Erexitque > Glorioso SLB: Tenho lido o que o Nuno Melo tem escrito no DN e as notícias que vão saindo sobre as intervenções do CDS, parece-me sólido. Claro que eu não concordo sempre com o CDS nem com ele, mas penso que é uma pessoa que tem o traquejo político que faltava ao "Chicão". Terá o meu voto, quando eu conseguir chegar à cabina!           Jorge Tavares: Não se deixem levar pelas tentativas de colar a IL ao Bloco de Esquerda nos costumes. As supostas semelhanças não são reais. As motivações da IL e do BE são completamente diferentes. A motivação da IL é genuína: eles são liberais nos costumes, porque são liberais. Ou seja, são coerentes. Já o BE, são falsos como Judas. Servem-se das causas dos costumes para atacar o capitalismo, sem acreditar nelas. Quando por algum motivo uma dessas causas passa de moda, passam para a seguinte. No passado, já tentaram o feminismo, o racismo, os movimentos gay, queer, LGBT, as mudanças de sexo, movimentos "identitários", revisionismos históricos, o movimento ecologista, a violência doméstica, a eutanásia, etc. Também se servem dessas causas para policiar a linguagem, algo que um verdadeiro liberal nunca faria - e a IL não faz. Lembrem-se sempre disto: não é por acaso que a esquerda é anti-capitalista. São-no porque odeiam a liberdade dos outros. É esse ódio que as faz odiar o capitalismo, porque percebem intuitivamente que o capitalismo nada mais é, que o respeito pela propriedade privada e a liberdade económica num contexto de livre concorrência. Em suma, os neo-comunistas do Bloco são o exacto contrário dos liberais.               Liberales Semper Erexitque > Jorge Tavares: A tentativa de colagem da IL ao BE é uma das múltiplas amostras de "pensamento criativo" da Chaga de falsidades, naturalmente para descredibilizar a IL a seu favor - para descredibilizar o CDS dizem que está morto. Penso que não vai funcionar, os eleitores da IL não vão fugir por acreditarem estar a votar num novo berloque. Até eu, que ando menos contente com a IL, nunca os confundi com as manas metralha...           Manuel Fernandes: Maria João Pinto da Cunha de Avillez faz parte, pelo berço e pela educação, da camada mais alta da alta burguesia lisboeta e, portanto, da classe politicamente dominante do País. Esta pertença é aprofundada pela sua descendência dos Duques de Palmela, dos Marqueses de Nisa e dos Condes de Galveias e de Mafra. Esta classe dominante sempre se achou dona da política nacional e sempre olhou com irritação para os provincianos, como Salazar e Cavaco, ou suburbanos, como Passos Coelho e agora Ventura, que ousam intrometer-se na política e enfrentar o seu domínio. (Mais do que qualquer outra coisa o que não perdoam a Passos Coelho é ter dito não a um dos seus, no caso a Ricardo Salgado).É esta irritação que condiciona toda a apreciação que Maria João Pinto da Cunha de Avillez faz do Chega, dos seus deputados e do seu líder. Gente de Mem Martins, de Setúbal, da província que vem incomodar a elite lisboeta. De facto, o Chega fala alto e fala dos assuntos que a alta burguesia prefere ignorar: os assuntos que são do dia-a-dia do povo que trabalha. Fala da corrupção (que a classe alta ou pratica ou ignora para não incomodar os seus, como Ricardo Salgado). Fala da imigração sem filtros nem controlo com quem tem de conviver na vizinhança suburbana, no comboio de Sintra ou no autocarro (sítios e coisas onde a Maria João Pinto da Cunha de Avillez nunca pôs os pés). Fala do roubo fiscal no IMI, no IUC, no ISP, no exagero dos IVA. Fala do cunhismo e do amiguismo que enche os quadros dos Observatórios e Institutos e Fundações criados para dar empregos (de preferência sem trabalho) aos filhos da alta burguesia, os tais “quadros” de que se gaba o CDS. (Cunhismo: alguém acredita que uma Maria João da Silva, nascida em Algueirão dum pai merceeiro, por muito inteligente que fosse, teria entrado para a redacção do Expresso com 17 anos? E ainda por cima com o beneplácito e a protecção do Balsemão?). Fala dos polícias, guardas e bombeiros, mal pagos e desprezados por essa classe dominante, que os considera como criados seus. Fala de todas estas coisas de que o CDS, muito douto, muito elite, muito fofo, nunca falou porque o CDS vive no mesmo mundo que Maria João Pinto da Cunha de Avillez. Não, Senhora Dona Maria João: o CDS não faz falta ao País. O CDS faz-lhe falta a si e à sua classe social, para votarem supostamente “à direita” sem ofenderem o establishment e para arranjarem tachos para a descendência. Coisa que o Chega nunca vos dará.               observador censurado > Manuel Fernandes: Parabéns! Disse aquilo que eu queria dizer mas não fui capaz. Os senhores do Campo Grande, Lisboa, precisam de alargar horizontes e ir viver para o país real, durante largos anos. Depois, talvez estejam em condições de escrever sobre Portugal. Felizmente, o CDS morreu. E espero que o Partido Socialista (PS) e o Partido Socialista Dois (PSD) morram também; que a Lei Eleitoral seja alterada e que nasçam novos partidos sem os 50 anos de vícios do CDS, PSD e PS, os quais não fazem falta a ninguém que vive no país real.              Carlos Chaves > Manuel Fernandes: Desculpe mas porque é que ataca o mensageiro, a pessoa, porque é que não discute a mensagem? Estamos mesmo mal formados no que respeita à democracia e respeito pela opinião que diverge da nossa!               Liberales Semper Erexitque > Manuel Fernandes: É completamente falso que o CDS seja insensível às camadas populares variadas que compõem Portugal, mas é completamente verdadeiro que não anda com elas na lapela, tentando sacar-lhes os votos com lisonjas, música nacional-futeboleira e fabricação e exploração de inimigos a abater (são um clássico, são indispensáveis). O seu comentário está bem escrito, sem dúvida, mas não deixa de ser um exercício de demagogia ao nível do partido cuja apologia faz. É um comentário de uma injustiça grosseira para com um outro partido que pouco pôde fazer ao longo da sua existência pelo país, tendo em conta que só passou dos 10% dos votos na sua infância.              Carlos Chaves > observador censurado: Isto é que são democratas, só eles é que têm razão... Os outros, com opinião diversa, são para abater! E pior esperam que outros falem por eles!               Alexandre Arriaga e Cunha > Manuel Fernandes: A Maria João tem contribuído desde tenra idade para a liberdade de imprensa em Portugal e não se cansa de nos dispensar informação útil e actual. Poucos, dos mais diversos meios sociais, sabem como ela o significado da palavra Trabalho! Os seus artigos costumam ser de uma riqueza muito acima da média e eu agradeço-lhe a dedicação que põe naquilo que faz👌 Que tenha uma vida longa e feliz.           Ricardo Ferreira: Mais uma sra saudosista... O CDS não faz falta para nada, tal como não faz o PCP. Deixem ambos extinguirem -se no tempo e ficarem só uma referência bibliográfica. Foram importantes, cada um da sua forma, para a democracia portuguesa... Mas não souberam evoluir a atualmente não percebem sodmciecdade em que vivem... RIP               servus inutilisRicardo Ferreira: O CDS faz falta sim. Há centenas de milhares de conservadores e democratas-cristãos que não estão representados nos actuais partidos parlamentares. Que deve corrigir erros estratégicos e tácticos e afastar os efebos portistas entretanto envelhecidos isso é óbvio. O CDS faz falta.

AM L: Concordo plenamente. O CDS faz muita falta no Parlamento nomeadamente para abordar preocupações sociais.                  voto em branco: a primeira frase da crónica é fortíssima e mostra como o nosso sistema eleitoral está enviesado para lisboa e porto. Actualmente só os votos nessas grandes cidades é que contam na eleicao de deputados de prtidos muito pequenos               Manuel Rodrigues: Parabéns, Maria João. O C D S faz parte do panorama político português e faz falta... Queremos de novo na A R um partido de direita, humanista, progressista... É preciso é trabalhar para tal ... No próximo  quadro parlamentar já vai  estar presente , por mérito próprio                Maria da Graça de Dias > Manuel Rodrigues: Suscrevo,  crente que assim será. CDS é indispensável no nosso cenário político, por tudo o que é e defende.                Ricardo Pinheiro Alves: O CDS vai voltar ao parlamento nacional, e muito em breve.

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Pedro Nobre: Maria João Avillez, excelente leitura. Parabéns.

 

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