É uma característica que, afinal, mostra
a alma de uma mulher – desta Mulher que não receia arrostar com as chufas dos
contrários, pugnando, afinal, pelas nobres causas, de forma inteligente e
segura e, afinal, de uma honestidade e frontalidade que já distinguíamos na sua
irmã, Maria José Nogueira Pinto, de
inesquecível memória. O CDS bem merece toda esta defesa corajosa e justa de Maria João Avillez. Como outros
comentadores, também digo: BEM HAJA.
O CDS? Sim, o CDS
Ou há uma grande frente eleitoral – da
ala direita do PS até um CDS que é imperativo ressuscitar, passando por
independentes de crédito e provas dadas na vida – ou depois não se queixem do
eleitorado.
MARIA JOÃO AVILLEZ Jornalista,
colunista do Observador
OBSERVADOR, 21
jun. 2023, 00:2269
1Quantas pessoas saberão em Portugal
que o CDS, apesar de ter perdido o seu grupo parlamentar em 2022, teve mais
votos que outros partidos que elegeram um deputado? Poucas, muito
provavelmente. Que o partido governa sozinho seis autarquias e quarenta em
coligação com o PSD? Algumas. Que tem presença no parlamento europeu, facto
político que não ocorre com a totalidade das famílias políticas com
representação parlamentar, ou que integra os governos regionais da Madeira e
dos Açores? Um pouco mais, talvez.
E
apesar de me arriscar a provocar estranheza ou até sonolência posso lembrar
mais, e vou fazê-lo: lembrar por exemplo a reestruturação financeira entretanto
levada a cabo – que reduziu cargos e negociou contratos; a reintrodução das
quotas; a (rápida) reeleição de estruturas concelhias e distritais, ditada pela
implantação nacional do partido; a revisão estatutária; a criação de grupos
programáticos — militantes e independentes — disponíveis para identificar
problemas e sugerir soluções. Contar por exemplo as “Conversas do Caldas” que
juntam quadros do partido, militantes e simpatizantes para pensar em voz alta a
agenda do país. Evocar ainda a tenacidade do Instituto Adelino Amaro da Costa e
falar sobretudo de uma Juventude Popular viva e aguerrida (é pena a media
sistematicamente ignorar a sua capacidade de iniciativa). Um coração que
ainda bate.
2Não vale a pena porém fazer de
conta: ausente do palco parlamentar e com um líder mais presente na cena
europeia onde é deputado, a realidade do partido alterou-se (quase)
tragicamente: sem o hemiciclo, o CDS não só perdeu o principal instrumento de
acção política, como a maior parte dos recursos financeiros e, claro, quase
toda a possibilidade de exposição e atracção mediática. E sem essas
(indispensáveis) muletas de écrans e microfones, o interesse político que o
partido poderia suscitar, é como se não existisse: quase nada do CDS nos é
“contadas”, logo o CDS não existe.
Neste estado de coisas nenhum
quadro dirigente é remunerado (“sou o primeiro presidente a exercer funções a
título gracioso: eu, o secretário geral e os secretários gerais adjuntos”,
disse-me um dia Nuno Melo). Uma não remuneração que a natureza das coisas exige
ser inversamente proporcional aos “trabalhos de Hércules” do presidente
centrista: apesar de três dias por semana se desmultiplicar em operações
partidárias – com alguma verosimilhança poderá até parecer ubíquo –, levantar
um partido do chão e fazê-lo praticamente como rosto e figura “única” quase
releva do absurdo.
Aventura incerta.
3Haveria mais alíneas na contabilidade de um combate
desigual pela sobrevivência. Era-me fácil escolher entre novas iniciativas ou
medidas, neste remar de meia dúzia de resistentes contra marés baixas
políticas, mas prefiro ir ao essencial: o CDS faz falta: não apenas – o que não seria pouco – pela importância
que teve, a marca que imprimiu nas governações, a impressão digital que deixou
na história recente mas porque ninguém o representa no tabuleiro do jogo
partidário. Ninguém acolhe hoje quem ontem a ele se acolhia, o seu
capital político precisa de manter a sua morada política. Julgo mesmo que a
possibilidade do seu desaparecimento quase pode configurar um caso de
responsabilidade político-partidária. Exagero? Não me parece, apenas o quanto
baste para fazer reflectir quem gosta de pensar a política e a ver bem casada
com o país.
“O CDS não é um partido de protesto, de um homem só,‘borderline’do
sistema, para isso já há o Chega. Também
não é uma ideia dogmática de mercado sem particular sensibilidade social. Para
isso existe a IL, que é um partido de centro-esquerda”, também me sublinhou
Nuno Melo. “Experimentado e confiável”, o seu partido é o único
fiel entre “o mercado e as preocupações sociais”, o “único partido da direita
com experiência governativa”. Subentendido: quem o substitui?
Ninguém de facto. É tão preciso mimar os órfãos da família para que se
reencontrem sob a bandeira do CDS na grande reunião das próximas eleições, como
reconquistar os que se tresmalharam por outras moradas. Até lá, cada dia é um
dia com uma certeza politica relevante: tem de
haver lugar no parlamento e fora dele para esta “direita humanista,
personalista, o único partido democrata cristão em Portugal, aberto a
conservadores e liberais.”
Claro que Nuno Melo omite o que
espadeirou aqui e fora de portas contra a anterior direcção. A cruzada
esfacelou criteriosamente o partido até às vésperas da infausta última eleição
que praticamente baniu o CDS do mapa nacional. A empreitada não foi difícil ao
actual líder, tinha os favores da media e o baronato todo com ele, esse mesmo
que num célebre congresso em Aveiro foi abruptamente arredado por uma jovem
direcção cujos amanhãs aliás também pouco lhe sorriram: “Chicão” não
teve sorte, o talento era intermitente, cometeu erros, a guerra civil foi
impiedosa, não se sabendo hoje o que valem ou pesam as respectivas tropas ou
sequer se existem. A questão é de resto secundária face à necessidade da
permanência tonificada do próprio CDS.
4E agora? Agora ou Luís Montenegro
percebe que – seja como for – tem de dar a mão ao seu (histórico) parceiro, ou
nada feito: nem para o CDS, nem sobretudo para o próprio Montenegro. Não é de
todo a primeira vez que o escrevo nem – pelo pastoso andar da carruagem… — será
a última porque só há isto a dizer politicamente: ou há uma grande frente eleitoral que começa na ala
direita no PS, vai até um CDS que é imperativo ressuscitar e deve englobar
independentes de crédito ou… depois não se queixem. Não é preciso que a “gente”
saiba ou que os jornais noticiem, é só indispensável que essa aliança venha a
existir. Conhecida a seu tempo, claro. Que o mesmo é dizer que espero bem que
na penumbra dos bastidores esteja já tudo a andar.
Eu
lembro-me de como foi com as outras AD.
PS: Duas breves notas:
No
último domingo fui á missa da tarde à Igreja de São Nicolau. Quis ir:
tratava-se do regresso do seu pároco, padre Mário Rui Pedras, à sua “casa” e
aos seus, após o, digamos, “afastamento” ditado por obscena denúncia anónima de
abuso sexual e agora naturalmente saldada como não verificada. Uma
indecência amplamente dada como “verdadeira” no rolo compressor mediático e que
por lá ficou, estampada no ar do tempo.
A celebração deste último domingo, muito participada, teve a assinatura do
celebrante: foi digna, sóbria, recolhida, com luminosa homilia sobre a
compaixão. No final ouvimos as palavras – igualmente dignas e sóbrias – do
sacerdote sem que porém se lhe pudesse notar sombra de desrespeito face a
terceiros ou à própria hierarquia da Igreja. Apenas a (inconfundível) marca da
honra ferida. E o desejo
de que dos consequentes procedimentos a desenvolver pela lei, lhe venha a ser
devolvida a justiça e o desagravo a que como cidadão mas sobretudo como sacerdote
tem absoluto direito. À noite, já após ser pública a notícia da
“inocência” de Mário Rui Pedras, a TVI insistia na sanha: primeiro
com “padre abusador”, depois com “padre pedófilo celebra missa”. Não há
“enganos” destes. Raras vezes me vi directamente confrontada com tão abissal
diferença de comportamento moral: a dignidade magoada de alguém
contra a indecência de outrem, poderosamente difundida numa estação de
televisão nacional, à hora de maior audiência. Para onde caminhamos?
O país descobriu recentemente que 87% dos
portugueses – mais um pouco e eram todos? – se indignava contra a corrupção
vigente na pátria. Vem a propósito recordar que, vai para mais de dois anos,
alguém se comprometeu civicamente na batalha de despoluição de ar tão
infectado, criando em 2021 o
Prémio Tágides: Andre Corrêa de Almeida, professor em Nova Iorque. Há que
saudar o gesto (e multiplicá-lo, se possível) – não são assim tão frequentes os
exemplos de compromisso público numa sociedade civil instalada como a nossa mas
é verdade: André vive e respira numa latitude com o hábito do compromisso e a
prática da desinstalação…
Criado
em 2021, o Prémio Tágides, é promovido anualmente de forma “a identificar,
reconhecer, celebrar e premiar projectos, trabalhos e/ou iniciativas de pessoas
que justamente se destaquem na promoção de uma cultura de integridade e
prevenção e luta contra a corrupção em Portugal, em várias áreas da sociedade”.
Na escolha dessas “pessoas” de exemplar conduta, tem estado envolvida gente boa
e séria que se aflige com o flagelo da corrupção. Este ano, também: um júri
reputado selecionará o premiado/a a partir dos candidatos ao prémio Tágides nas
varias áreas que ele contempla. Uma ideia patriótica (apesar da
palavra nos parecer já incapaz de produzir qualquer tipo de sobressalto).
COMENTÁRIOS (de 65):
Filipe Costa: Eu era votante do CDS e PSD, votava de acordo com o
programa político e escolhia o mal menor. Agora apareceram a IL e o Chega, já
tenho mais escolha, escolho IL, sem desprimor pelo Chega, é a minha opção. Na IL concordo
quase a 100% com a parte económica, na parte social, sou contra as manifs
gay's, doutrinação escolar e eutanásia. Volto a votar no mal menor. Liberales
Semper Erexitque > Filipe Costa: A IL não promove
"manifs" gay nem
doutrinação escolar (tanto quanto eu saiba!), sendo obviamente favorável à
liberdade das escolhas sexuais. Contribuiu para aprovar a despenalização da
morte assistida, na qual a eutanásia praticamente desapareceu. Acabámos por
ficar com variante suíça, a ajuda legal ao suicídio nos casos previstos na lei. Jose Costa: Muito bem. Também me parece que o CDS era importantíssimo para a nossa
democracia e para a direita. No entanto, como bem refere, graças ao actual
presidente do partido e seus companheiros de caminho, o CDS morreu. Não se
iluda com as autarquias que tem ou com os votos que teve, é uma questão de
chegarem as próximas eleições para apagar do mapa esse grande partido. Votar
naqueles que atraiçoaram o partido por questões de ego pessoal é que não,
nunca, jamais. RIP Liberales Semper Erexitque
> Jose Costa: Cá está o que eu dizia mais
abaixo, para descredibilizarem o CDS dizem que "morreu"! Veremos! Glorioso SLB: Todos os agricultores, todos os
pescadores, todos os aficcionados, todos os católicos, todos os q têm filhos no
privado, todos os pequenos e grandes empresários, têm de votar CDS. Se estes
todos votassem CDS, já daria um belo grupo parlamentar. Manuel
Fernandes > Glorioso SLB: O que é que o CDS
fez por toda essa gente enquanto teve alguma oportunidade? O CDS, nas suas
várias versões, o que sempre pretendeu (e algumas vezes conseguiu) foi entrar
em coligações que lhe dessem lugares no poleiro do poder. Fosse com o PSD ou -
como há que RECORDAR - com o PS. O CDS morreu (ou quase, concedo) porque sempre
se NEGOU a ser o partido da direita e sempre ficou empoleirado na vedação a ver
para que prado verde é que caía. E muitos dos seus eleitores (de direita)
cansaram-se. Não há garantia nenhuma de que
amanhã, com as mesmas pessoas, não faça o mesmo. Glorioso SLBGlorioso SLB: Tlv. Mas as opções são PSD,
Chega ou IL. E entre os quatro, sendo q nenhum é perfeito, e a realidade é
diferente da teoria, voto CDS. Tlv seja a última eleição a q o CDS concorra. Glorioso SLB: O facto de ñ estar no
parlamento, só se for a questão do subsídio. Os poucos portugueses q votam
seguem mais as redes sociais e, a SIC Notícias, o Lobo Xavier, Cecília Meireles
ou Paulo Portas do q o canal Parlamento. Liberales Semper ErexitqueGlorioso SLB: Os jornalista dão muito mais
espaço a deputados e a partidos representados... É a vida! Glorioso SLB :Votei IL nas últimas eleições,
pq ñ iria votar num miúdo q se rebaixou perante o Ljubomir. Mas claro q votarei
no CDS nas próximas eleições. Liberal sem ser ultra-capitalista; social sem ser
assistencialista. Conservador nos costumes, sem ser radical. E especialmente
sem a agressividade de um Chega. Ñ há mais nenhum assim. Ñ sei é se há mtos
portugueses q o sejam. Nuno Melo ñ é o meu líder, pq está entre o boçal e o
marialva. Mas terá o meu voto. Liberales Semper
Erexitque > Glorioso SLB: Tenho lido o que o Nuno Melo
tem escrito no DN e as notícias que vão saindo sobre as intervenções do CDS,
parece-me sólido. Claro que eu não concordo sempre com o CDS nem com ele, mas
penso que é uma pessoa que tem o traquejo político que faltava ao
"Chicão". Terá o meu voto, quando eu conseguir chegar à cabina! Jorge Tavares: Não se deixem levar pelas
tentativas de colar a IL ao Bloco de Esquerda nos costumes. As supostas
semelhanças não são reais. As motivações da IL e do BE são completamente
diferentes. A motivação da IL é genuína: eles são liberais nos costumes, porque
são liberais. Ou seja, são coerentes. Já o BE, são falsos como Judas. Servem-se das causas
dos costumes para atacar o capitalismo, sem acreditar nelas. Quando por algum
motivo uma dessas causas passa de moda, passam para a seguinte. No passado, já
tentaram o feminismo, o racismo, os movimentos gay, queer, LGBT, as mudanças de
sexo, movimentos "identitários", revisionismos históricos, o
movimento ecologista, a violência doméstica, a eutanásia, etc. Também se servem
dessas causas para policiar a linguagem, algo que um verdadeiro liberal nunca
faria - e a IL não faz. Lembrem-se sempre disto: não é
por acaso que a esquerda é anti-capitalista. São-no porque odeiam a liberdade
dos outros. É esse ódio que as faz odiar o capitalismo, porque percebem
intuitivamente que o capitalismo nada mais é, que o respeito pela propriedade
privada e a liberdade económica num contexto de livre concorrência. Em suma, os
neo-comunistas do Bloco são o exacto contrário dos liberais. Liberales
Semper Erexitque > Jorge Tavares: A tentativa de colagem da IL ao BE é uma das múltiplas amostras de
"pensamento criativo" da Chaga de falsidades, naturalmente para
descredibilizar a IL a seu favor - para descredibilizar o CDS dizem que está
morto. Penso que não vai funcionar, os eleitores da IL não vão fugir por
acreditarem estar a votar num novo berloque. Até eu, que ando menos contente
com a IL, nunca os confundi com as manas metralha... Manuel Fernandes: Maria João Pinto da Cunha de
Avillez faz parte, pelo berço e pela educação, da camada mais alta da alta
burguesia lisboeta e, portanto, da classe politicamente dominante do País. Esta
pertença é aprofundada pela sua descendência dos Duques de Palmela, dos
Marqueses de Nisa e dos Condes de Galveias e de Mafra. Esta classe dominante
sempre se achou dona da política nacional e sempre olhou com irritação para os
provincianos, como Salazar e Cavaco, ou suburbanos, como Passos Coelho e agora
Ventura, que ousam intrometer-se na política e enfrentar o seu domínio. (Mais
do que qualquer outra coisa o que não perdoam a Passos Coelho é ter dito não a
um dos seus, no caso a Ricardo Salgado).É esta irritação que condiciona toda a
apreciação que Maria João Pinto da Cunha de Avillez faz do Chega, dos seus
deputados e do seu líder. Gente de Mem Martins, de Setúbal, da província que
vem incomodar a elite lisboeta. De facto, o Chega fala alto e fala dos assuntos
que a alta burguesia prefere ignorar: os assuntos que são do dia-a-dia do povo
que trabalha. Fala da corrupção (que a classe alta ou pratica ou ignora para
não incomodar os seus, como Ricardo Salgado). Fala da imigração sem filtros nem
controlo com quem tem de conviver na vizinhança suburbana, no comboio de Sintra
ou no autocarro (sítios e coisas onde a Maria João Pinto da Cunha de Avillez
nunca pôs os pés). Fala do roubo fiscal no IMI, no IUC, no ISP, no exagero dos
IVA. Fala do cunhismo e do amiguismo que enche os quadros dos Observatórios e
Institutos e Fundações criados para dar empregos (de preferência sem trabalho) aos
filhos da alta burguesia, os tais “quadros” de que se gaba o CDS. (Cunhismo:
alguém acredita que uma Maria João da Silva, nascida em Algueirão dum pai
merceeiro, por muito inteligente que fosse, teria entrado para a redacção do
Expresso com 17 anos? E ainda por cima com o beneplácito e a protecção do
Balsemão?). Fala dos polícias, guardas e bombeiros, mal pagos e desprezados por
essa classe dominante, que os considera como criados seus. Fala de todas estas
coisas de que o CDS, muito douto, muito elite, muito fofo, nunca falou porque o
CDS vive no mesmo mundo que Maria João Pinto da Cunha de Avillez. Não, Senhora
Dona Maria João: o CDS não faz falta ao País. O CDS faz-lhe falta a si e à sua
classe social, para votarem supostamente “à direita” sem ofenderem o establishment
e para arranjarem tachos para a descendência. Coisa que o Chega nunca vos dará. observador
censurado > Manuel Fernandes:
Parabéns! Disse
aquilo que eu queria dizer mas não fui capaz. Os senhores do Campo Grande,
Lisboa, precisam de alargar horizontes e ir viver para o país real, durante
largos anos. Depois, talvez estejam em
condições de escrever sobre Portugal. Felizmente, o CDS morreu. E
espero que o Partido Socialista (PS) e o Partido Socialista Dois (PSD) morram
também; que a Lei Eleitoral seja alterada e que nasçam novos partidos sem os 50
anos de vícios do CDS, PSD e PS, os quais não fazem falta a ninguém que vive no
país real. Carlos Chaves > Manuel Fernandes: Desculpe mas porque é que ataca
o mensageiro, a pessoa, porque é que não discute a mensagem? Estamos mesmo mal
formados no que respeita à democracia e respeito pela opinião que diverge da
nossa! Liberales Semper
Erexitque > Manuel Fernandes: É completamente falso que o CDS
seja insensível às camadas populares variadas que compõem Portugal, mas é
completamente verdadeiro que não anda com elas na lapela, tentando sacar-lhes
os votos com lisonjas, música nacional-futeboleira e fabricação e exploração de
inimigos a abater (são um clássico, são indispensáveis). O seu comentário
está bem escrito, sem dúvida, mas não deixa de ser um exercício de demagogia ao
nível do partido cuja apologia faz. É um comentário de uma injustiça grosseira
para com um outro partido que pouco pôde fazer ao longo da sua existência pelo
país, tendo em conta que só passou dos 10% dos votos na sua infância. Carlos Chaves > observador censurado: Isto é que são democratas, só
eles é que têm razão... Os outros, com opinião diversa, são para abater! E pior
esperam que outros falem por eles! Alexandre Arriaga e
Cunha > Manuel Fernandes: A Maria João tem contribuído
desde tenra idade para a liberdade de imprensa em Portugal e não se cansa de
nos dispensar informação útil e actual. Poucos, dos mais diversos meios
sociais, sabem como ela o significado da palavra Trabalho! Os seus
artigos costumam ser de uma riqueza muito acima da média e eu agradeço-lhe a
dedicação que põe naquilo que faz👌 Que tenha uma
vida longa e feliz. Ricardo Ferreira:
Mais uma sra
saudosista... O CDS não faz falta para nada, tal como não faz o PCP. Deixem
ambos extinguirem -se no tempo e ficarem só uma referência bibliográfica. Foram
importantes, cada um da sua forma, para a democracia portuguesa... Mas não
souberam evoluir a atualmente não percebem sodmciecdade em que vivem... RIP servus
inutilisRicardo Ferreira: O CDS faz falta sim. Há
centenas de milhares de conservadores e democratas-cristãos que não estão
representados nos actuais partidos parlamentares. Que deve corrigir erros
estratégicos e tácticos e afastar os efebos portistas entretanto envelhecidos
isso é óbvio. O CDS faz falta.
AM L: Concordo plenamente. O CDS faz
muita falta no Parlamento nomeadamente para abordar preocupações sociais. voto
em branco: a primeira frase
da crónica é fortíssima e mostra como o nosso sistema eleitoral está enviesado
para lisboa e porto. Actualmente só os votos nessas grandes cidades é que
contam na eleicao de deputados de prtidos muito pequenos Manuel
Rodrigues: Parabéns, Maria João. O C D S faz parte do panorama político português e faz
falta... Queremos de novo na A R um partido de direita, humanista,
progressista... É preciso é trabalhar para tal
... No próximo quadro parlamentar já vai
estar presente , por mérito próprio Maria
da Graça de Dias > Manuel Rodrigues: Suscrevo, crente que assim será. CDS é indispensável no
nosso cenário político, por tudo o que é e defende. Ricardo
Pinheiro Alves: O CDS vai voltar ao parlamento nacional, e muito em
breve.
………………………………………………………………………………………………………………………………
Pedro Nobre:
Maria João Avillez, excelente leitura. Parabéns.
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