quinta-feira, 15 de junho de 2023

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Audiovisual. 476º DIA.
GUERRA NA UCRÂNIA

Ponto de situação. O que se passou durante o 476.º dia de guerra na Ucrânia?

Líder da Bielorrússia diz que Rússia vai ganhar em breve a guerra. Já o líder do grupo Wagner rejeita novos contratos com a Defesa e diz que os mercenários não vão passar "vergonha" outra vez.

RITA CIPRIANO: Texto

EDGAR CAETANO: Texto

ANDRÉ FILIPE ANTUNES: Texto

OBSERVADOR, 14 jun. 2023, 17:28  

Ao 476.º dia da invasão, o Presidente da Bielorrúsia mostrou-se confiante que o conflito na Ucrânia vai acabar em breve com uma vitória russa. Em entrevista ao canal 1 russo, Alexander Lukashenko disse que as forças ucranianas têm sofrido várias derrotas pesadas e que a recente destruição de tanques Leopard é evidência disso mesmo. Lukashenko confirmou ainda a chegada das primeiras armas nucleares russas ao país, algumas das quais mais poderosas do que as bombas usadas no ataque a Hiroshima e Nagasaki em 1945.

No terreno, 0 Ministério da Administração Interna da Ucrânia comunicou que 28 localidades na margem direita do Rio Dnipro, controlada pelas forças ucranianas, permanecem inundadas na sequência da destruição da barragem de Kakhovka. Mais de 700 mil pessoas estão a ser afectadas pela escassez de água provocada pela destruição da barragem, estima a UNICEF;

Eis um resumo dos outros acontecimentos que marcam este, o 476.º dia da invasão:

O que se passou durante a tarde?

De acordo com informações divulgadas pela vice-ministra da Defesa ucraniana, Hanna Maliar, as forças de Kiev avançaram cerca de 300 metros em direção a Zaporíjia e Bakhmut nas últimas 24 horas;

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) espera uma “boa solução” para a futura integração da Ucrânia na aliança, prevendo um “programa plurianual” de reformas pelas autoridades ucranianas;

O Parlamento russo aprovou nesta quarta-feira legislação para que presidiários possam alistar-se no exército e combater na Ucrânia.

O que se passou durante a manhã?

A administração russa de Nova Kakhovka, em Kherson, acusou a Ucrânia de ter atacado uma zona residencial na cidade, provocando um ferido e problemas na distribuição de energia eléctrica;

Subiu para 12 o número de vítimas mortais provocadas pelo ataque russo desta terça-feira na cidade natal de Volodymyr Zelensky, Kryvyi Rih, na região de Dnipropetrovsk;

Pelo menos seis pessoas morreram e outras 16 ficaram feridas durante uma série de ataques russos nas regiões de Odessa e Donetsk durante a madrugada;

O comandante checheno e membro da Duma Adam Delimkhanov, braço direito do líder da Chechénia, Ramzan Kadyrov, foi ferido na Ucrânia, informou o Ministério da Defesa russo. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que Moscovo está “gravemente preocupado” com o “Herói da Rússia”.

A Força Aérea da Ucrânia informou ter destruído três mísseis e nove drones russos durante a noite, refere o The Kyiv Independent.

Yevgeny Prigozhin reiterou que não assinará contratos com o Ministério da Defesa russo. “Nenhum dos soldados do Wagner está preparado para descer o caminho da vergonha outra vez. É por isso que não vão assinar os contratos”, declarou o líder do grupo Wagner;

A agência de notícias estatal russa noticiou que a visita do director-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Rafael Grossi, à central nuclear de Zaporíjia, foi adiada por um dia, estando agora prevista para esta quinta-feira;

O número de refugiados na Ucrânia aumentou de 27.300, no final de 2021, para 5,7 milhões, no final de 2022, “representando o mais rápido fluxo de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial”, segundo o mais recente relatório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.

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