Não só leva tempo como se fica mais bem
visto aos olhos próprios e alheios nessa superioridade ossosa sempre de bom-tom
resguardar, sobretudo quando faltam carnes de outra suculência e variedade
especulativa - como se tem visto. Mas o
artigo de JOÃO PEDRO MARQUES é brilhante, e bem assim os de alguns comentadores
sábios e conscientes da gravidade da questão social.
A extrema-esquerda não larga o osso (mas tem zero em aprendizagem)
Os militantes woke, obcecados com a
questão da antiga escravatura, fazem agora render o peixe do Conde de Ferreira.
A extrema-esquerda quando abocanha não larga.
JOÃO PEDRO MARQUES Historiador
e romancista
OBSERVADOR, 12
jun. 2023, 00:1756
No
último Expresso, José
Soeiro, sociólogo, colunista desse jornal, militante do Bloco de Esquerda e
ex-deputado por esse partido,
repescou o assunto do Conde de Ferreira e da censura de uma exposição artística
no Centro Hospitalar Conde de Ferreira, no Porto.
Esta repescagem não é de estranhar. Como
já vimos no passado a respeito de Grada Kilomba — cujo banalíssimo facto de não ter
sido escolhida para representar Portugal na Bienal de Veneza levantou clamores
de “racismo”, fez com que, durante
meses, muitos radicais de esquerda escrevessem rios de tinta, rasgassem vestes
e arrepelassem cabelos — os militantes woke, obcecados com a questão da antiga
escravatura, fazem agora render o peixe do Conde de Ferreira. A
extrema-esquerda quando abocanha não larga. Por
isso José Soeiro recebe o testemunho de um companheiro de equipa e volta ao
assunto, prosseguindo a corrida. Nada traz de novo a não ser um
ataque ao PSD, por intermédio da sua vereadora na Câmara do Porto, mas, de
caminho, diz algumas asneiras.
Não, José Soeiro, o Brasil não prolongou
o tráfico transatlântico de escravos até 1888. Esse foi o ano em que o Brasil
emancipou os escravos existentes no país. O
tráfico de negros vindos de África já havia terminado mais de trinta anos
antes, na sequência da pressão britânica e da lei Eusébio de Queirós, de 1850.
E sim, ex-deputado Soeiro, por muito que
lhe custe a engolir ou a entender, em
1761 Portugal aboliu, de facto, a “escravatura” no seu território europeu,
só que, como já
se esclareceu dezenas de vezes, essa palavra tinha, nos séculos
XVIII e XIX, um significado diferente daquele que actualmente, por norma, se
lhe dá. Significava “tráfico de escravos” (ou “tráfico da escravatura”, como
também se dizia) e o Marquês de Pombal proibiu efectivamente, ainda que de
forma parcial e limitada, esse tráfico, isto é, interditou a entrada de novos
escravos na metrópole portuguesa. Para a sujeição de pessoas ao trabalho
coercivo, à perda de controlo sobre o seu corpo e o dos seus filhos e outras
formas daquilo a que Orlando Patterson chamou “morte social”, usava-se a
palavra “escravidão” ou, mais correctamente, a expressão “estado de
escravidão”.
E de novo não, José Soeiro, não sugira
que há silêncio acerca da escravatura ou do Conde de Ferreira e de outras
pessoas que ganharam dinheiro com o tráfico de escravos. Já houve esse
silêncio, de facto, mas acabou há muito. Eu próprio escrevi um livro, em 1999,
cujo título é Os Sons do Silêncio, o meu colega José Capela publicou, em 2012,
um estudo sobre negreiros específicos intitulado Conde de Ferreira & Cª.
Traficantes de Escravos, Arlindo Manuel Caldeira escreveu, em
2013, Escravos e Traficantes no Império Português, e há muitas outras
publicações sobre o assunto. Acresce que também há, desde Abril de 2017 — ou
seja, há mais de seis anos —, um amplo debate público sobre a questão da
escravatura, debate que tem gerado mais de uma centena de artigos, livros, e
colóquios, entrevistas e muitas intervenções radiofónicas e televisivas.
José Soeiro parece ignorar tudo isso e
fala na “necessidade de aprofundar o debate” sobre o tráfico de pessoas
escravizadas. Porquê? Porque convém aos woke de extrema-esquerda fazer de conta
que o debate não existe, ou que é débil, e que há um pesadíssimo e impenetrável
silêncio a cobrir o envolvimento de Portugal na questão da escravatura.
Precisam desse imaginário silêncio para justificar a continuação da sua
campanha política de endoutrinação e lavagem aos cérebros. É falso, dupla e
triplamente falso que assim seja, mas a extrema-esquerda tem uma relação muito
particular com falsidade e verdade, e não será esse pequeno detalhe que a fará
desistir ou mudar de rumo. O que importa é não largar o osso da escravatura,
ainda que se continue teimosamente tão ignorante como em 2017, quando este
debate público começou.
EXTREMA ESQUERDA POLÍTICA ESCRAVATURA SOCIEDADE CM
PORTO PORTO PAÍS
COMENTÁRIOS (de 56)
Mario Areias: Parabéns pela forma educada e assertiva como chama ignorante a esse
ex-deputado. Também dá para ver o baixo nível de alguns "deputados"
que servem o país. Nuno Borges: Agora é a esquerdalha que vai
buscar escravos às costas da Líbia para os trazer para a Europa. E em muito
mais quantidade que no tempo do tráfico triangular. Bem sei que é para ajudar a
destruir a Europa, mas não deixam de ser escravos. E naquele tempo os escravos
eram transportados de graça, coisa que agora têm de pagar. Ark Nabul: A "esquerda"
fornece a teoria. A verdade, porém, é que é toda a sociedade que a torna real.
Aos poucos foi-se condicionando o pensamento ao ponto de milhares, ou mesmo
milhões, a ocidente, acreditarem que existem mulheres do sexo masculino ao
mesmo tempo que dedicam um mês a celebrar pessoas apenas porque a sua
orientação sexual é incapaz de gerar vida, dedicando apenas um dia a quem se
reproduziu e a quem nasceu há não mais que uma dúzia de anos. Quando uma sociedade se dedica
a adorar o seu fim, ele torna-se inevitável.
Luis Gonçalves: Da mesma maneira que a esquerda radical não larga o osso, é muito
importante que pessoas como o Sr JPM, autor desta rubrica, não desista de
denunciar as mentiras e a propaganda. Continue, força, nunca desista. TIM DO Á: Mas não esquecer que é a
extrema-esquerda manietada e subsidiada pelos liberais meta milionários Woke
globalistas dos EUA. A esquerda apenas figura como idiotas úteis desses liberais
que são os verdadeiros mentores da deriva totalitária mundial. João Alves > TIM DO Á: Explique factualmente como. TIM DO Á > João Alves: Bom, o plano ainda é um pouco dissimulado, mas começa a mostrar-se. Vou dar pistas. Projecto económico
bem sucedido que evolui para projecto de poder político mundial. Governo único
mundial (perigo de ditadura global). Perda de soberania e destruição das
nações. Dos seus valores, cultura, história, tradições, censura, delito de
opinião em tudo o que vá contra a mistura de raças, imposição de ideologias
e destruição da família. Transformar os grupos nacionais em grupos
supranacionais através de novas divisões e conflitos: homem/mulher,
branco/preto, heterossexual/homossexual, etc. Livre comércio mundial,
livre circulação de pessoas mundial, migrantes, mistura de populações e de
raças, agenda gay, e climática, eliminação das fronteiras, cancelamento dos
resistentes ao mundo global. Amálgama mundial, confusão, perda de referências.
Predomínio e poder das organizações mundiais não eleitas, dominadas por burocratas
obscuros não sufragados e colocados pelo grupo de Bilderberg. Na ONU, UE,
FMI, Banco Mundial, OMS, etc. O dinheiro dos meta milionários já não lhes
basta. Segue-se o projecto de poder. Estamos da fase em que o dinheiro compra a
preparação do plano. Empresas multinacionais, mercados, comunicação social
mundial, universidades, cultura, cinema, etc. Falsos filantropos.
Marginalização dos conservadores e nacionalistas, diabolizados. A
revolução está em marcha a passo acelerado. As causas altruístas como instrumento
de persuasão de massas, agenda globalista dos meta milionários poderosos,
monopolistas, pseudo filantropos, imperialismo meta capitalista liberal.
monopolista, fanatismo climático. Desaparecimento e escravização das
classes médias. Elites astronómicas, quase deuses versus povo dependente que
sobrevive. Movimentação clara dos grandes bilionários em ONGs e nas
organizações mundiais. Aparentemente há sempre uma causa destinada ao bem estar
mundial dos grandes filantropos. Infantilização das populações,
paternalismo liberal. Altruísmo mundial para enfraquecer as soberanias
nacionais. Direcção única para os destinos do mundo. Projecto imperialista meta
capitalista. Revolução cultural ao encontro dos globocratas. Sabia que o
movimento internacional violento de extrema-esquerda Anti-fa é financiado pelo
meta milionário liberal globalista George Soros? Quem vencerá dentro do grupo de
Bilderberg quando for implantada a nova ordem mundial? Irão depois substituir
as democracias nacionais por um regime tecnocrata único de burocratas apátridas
cosmopolitas na sombra dos metamilionários e suas fundações. Leia também Jaime Nogueira Pinto, nas entrelinhas. O que vem
aí é perigoso e está imparável pelo poder económico mundial e poderá ser a
maior ditadura de controlo de populações de todos os tempos. Já dominam o
centro, a esquerda que tornaram caviar e a direita fofinha. Resta a resistência
dos consey a quem diabolizam como direita radical. Mas o tempo o dirá se terão
sucesso ou resistência. Para já esses liberais têm pouca oposição. Em Portugal, a IL e o partido Livre são os.partidos
que mais representam os desideratos dos liberais globalistas. João Alves > TIM DO Á: Diagonalmente delirante.
Nuno Borges > TIM DO Á: toda a esquerda é financiada directa ou indirectamente por Moscovo TIM DO Á > João Alves: Vá observando.
TIM DO Á > Nuno Borges: Olhe que não. Nem a propósito. Leia hoje o artigo sobre George Soros no Eco. Nuno Borges > TIM DO Á: Soros é um homem do KGB. Queixa-se mas já não precisa de
receber financiamentos de Moscovo. TIM DO Á > Nuno Borges: Dos democratas
norte americanos. Há aí alguma confusão. São os EUA quem defende o mundo
LGBT, a mistura de raças, entre outras modernidades liberais. Não é a Rússia.
São os EUA os criadores do mundo Woke que Soros defende. Não os russos.
Sérgio Esquerdalhos com tiques autoritários e mania de
superioridade moral.... Escumalha
de parasitas escroques.
Maria Augusta Martins: Deixe lá
enquanto houver pretos escravos não faltarão. É assim há séculos e não está
para acabar como se vê pelas queixas, Luisa Falcão > Maria
Augusta Martins: Não conhece aquele dito: não sirvas a quem serviu, não
emprestes a quem pediu? Diga lá, nesta frase onde estão os pretos? Olhe que nem
tudo o que parece é…!!!???
Maria Augusta Martins > Luisa Falcão: Por cá é mais
-Não sirvas a quem serviu Nem peças a quem pediu Tanto
faz ser a branco como a preto ou a chim e então se derem uns chutos na bola
são vendidos por balúrdios, se correrem ou saltarem como gazelas também tem uma
boa cotação. Haja euros que não faltam escravos. João Eduardo Gata: Parece-me que de facto o Bloco de Esquerda se
caracteriza sobretudo pelo seu Dogmatismo e Oportunismo, com que procura
esconder a sua Ignorância e Superficialidade sobre tudo ou quase tudo de
relevante em termos sociais, políticos, e económicos. Pedro Reis: é como os
caniches, só largam com um biqueiro... Maria Cordes: Que maçada os Romanos, terem vindo ensinar os grunhos
da Península Ibérica a construir estradas, aquedutos, termas, leis, latim, etc.
Fizeram escravos, levaram metais preciosos, exploraram minas. O muito que nos
deram e por cá deixaram, ainda está cá, como testemunhas mudas. O que seria do
Brasil, se Pedro Álvares Cabral não tivesse desembarcado e a corte não se
tivesse mudado. Penas na cabeça e tangas, sem marca. Maria Melo > Maria Cordes: E de África?
Aliás, infelizmente, ainda se vêem guerras tribais Francisco H. da Silva: Um excelente artigo. Todavia,
penso que não se deve zurzir só na extrema-esquerda woke, os hiper-liberais
contribuem, aberta ou ocultamente, com a sua quota-parte de responsabilidade
(aliás, o problema não é só nosso, mas com principal incidência e com uma
dimensão muito mais significativa na chamada anglo-esfera. Veja-se o que, no
lado norte-americano, dizem Alexandria Ocasio-Cortez, Bernie Sanders, Elizabeth
Warren, Ilhan Omar, Tashida Tlaib, Ayanna Pressley,. Veja-se os partidos e
movimentos europeus que apoiam o movimento Hiper Liberais;: Democratas 66
(Holanda) , Partido radical (Itália), Volt Europa (paneuropeu), Extrema
esquerda: trabalhistas (RU), PS (França) , Bloco Esquerda (portugal) e Podemos
(Espanha) Liberais mas com manifestas
simpatias pelo wokismo temos Justin Trudeau (Canadá), Jacinda Arden (Nova
Zelândia) e Nichola Sturgeon (Escócia) e por aqui me fico. Os hiper-liberais
não só aplaudem mas através dos media, da academia, de uma parte expressiva da
classe política e até das grandes empresas (high tech e indústrias tradicionais
- porque o wokismo está na moda e vende bem - leia-se Vivek Ramaswamy -
“Woke, Inc.”) Os liberais que apoiam o movimento "woke" e a
cultura do cancelamento geralmente acreditam numa
justiça social e na igualdade., uma panaceia que vem resolver todos os males da
sociedade actual. Com ou sem conhecimento fundamentado pugnam pelo
reconhecimento e pela rectificação de injustiças históricas (ora, porque
pretéritas são virtualmente irreparáveis e, como se sabe, obedeciam a
padrões mentais, jurídicos e morais diferentes dos nossos) e aos desvios
e discriminações actuais, máxime as que assentam na raça, no género, na
orientação sexual e noutras identidades marginalizadas ou consideradas como tais. Os wokes e os hiper-liberais argumentam
que é importante desafiar e desmantelar os sistemas de opressão e discriminação
(muitos de definição vaga, imprecisa ou meramente fantasiosa) com o objectivo
declarado de se criar uma sociedade mais inclusiva, solidária e
equitativa.Creio que reduzir-nos apenas à extrema esquerda e a movimentos
multifacetados e amiúde centrífugos dentro desta é redutor. É de mais fácil
rotularem, mas o movimento é bem mais complexo do que apresenta ser à primeira
vista. José
Paulo C Castro > Francisco H.
da Silva: Teoria interseccional. O que os
une é o alvo comum. E, neste caso, é o conservador o alvo. Não necessariamente
o de direita. O proletário de outros tempos também é inimigo. (O nome vem de prole, dos
muitos filhos). Meteram na cabeça que há excesso de população quando há apenas
população mais envelhecida, graças ao progresso na saúde. A base da pirâmide
etária está igual, ou pouco maior... E é um excesso de população urbana, apenas. Mantém-se ou até
diminuiu a densidade nas zonas rurais Mário Alves
> José Paulo C
Castro: Em 50 anos a população quadruplicou
e não há excesso de população? Quanto precisa de aumentar para que haja
excesso? José Paulo C
Castro > Mário Alves: A população na base da pirâmide não quadruplicou. A do topo da pirâmide é
que aumentou muito mais, decuplicou ou ainda mais, transformando a pirâmide em
cilindro (ou até cogumelo, em algumas locais). Só que isso só dura enquanto
houver antibióticos eficientes. A base da pirâmide é que indica a projecção do
futuro. Não alargou assim tanto. Muito menos nos países mais desenvolvidos.
Será esse o nível excessivo ? Não me parece. Nesses 50 anos, nos adolescentes,
10-14 anos, você passou de 400 milhões para 650 milhões no mundo. Nem chega a
duplicar. Se considerar zonas rurais apenas, você observa uma diminuição nessa
faixa etária. A pressão humana em 80% do território mundial (o rural) está
igual ou menor. J. Lopes: Faz muito bem em escrever mesmo
pra contrariar um ignorante, mas há algum woke que o não seja ou oportunista? Muito
bem, até por haver portugueses no caso, que vão atrás destas cantilenas e
destas novas interpretações da história, podem não largar o osso, mas Balsemão,
no caso, vai "descamando", os dentes já caíram decerto, como os
navios das ONGs no Mediterrâneo, apoiados e pagos por Soros e o grupo de Klaus,
com a intenção de provocar caos social na Europa, o 1º dos Rothschild dizia: "Investe
quando o sangue correr nas valetas, depois de financiar os 2 lados de uma
qualquer guerra ou revolução", foi um dos que apoiou os bolcheviques e os
"brancos", por fim só Lénine, o torcionário criador de outro monstro
igual a ele Stalin. Maria da Graça de Dias > J. Lopes: Comentário pertinente e bem oportuno. MCMCA A > J. Lopes: A família Rodeschild é mestra desde há vários séculos em apoia ambos os
lados de uma contenda. Ficou famoso um dos 5 filhos de nome Nathan e o seu
golpe da bolsa de Londres. Nathan , que apoiava franceses e ingleses tinha
espiões no cam+o de batalha de Waterloo e soube muito antes do parlamento
britânico que aWellington tinha ganho a guerra. No dia 20 de Junho de 1815,
proclamou, entre lágrimas, no parlamento britânico que a Inglaterra tinha
perdido a guerra: a bolsa caiu e ele comprou tudo. É assim que funcionam os
financeiros mentem, mentem,mentem para levar a sua avante João Alves > MCMCA A: Não haverá por
aí um fundindo de anti-semitismo? Rui
Pedro Matos: Muito bem! A
esquerda é muito má e esquizofrénica!
José Vaz: Eu conheço
pessoalmente o Soeiro, melhor conheci no passado no início do bloco de
esquerda, não passa de um radical de esquerda Leninista e com uma admiração mal
disfarçada de Estaline o carniceiro. A nível intelectual o rapaz é
completamente nulo mas um zero completo que unicamente debita a cartilha da
esquerda radical doa dois ou 3 livros que leu. Nem sei como uma pessoa do seu
nível intelectual perde tempo com tal personagem e digo o sinceramente. antonio Coutinho: O Dr.João Pedro Marques insiste em discutir as coisas
na base dos factos e razão. Ocasio Cortez disse lapidarmente que os factos não
interessam mas apenas a moral, a sua "moral". Tudo isto é poder e
nada mais que isso. A única forma de combater isto é como António Costa e Silva
e Sergio Sousa Pinto já o mostraram: pelo ridículo. O que os wokes dizem é
inútil e torna-nos a todos mais estúpidos... tal a palermice João Floriano:
Por estes dias têm aparecido notícias sobre a possível
indemnização por parte de cidades americanas a descendentes de pessoas em
situação de escravidão no passado. Fala-se sobretudo de Nova York mas uma
pesquisa muito rápida junta São Francisco a Nova York ( a Big Apple na costa
Leste, a cidade do Flower Power na costa Oeste). Há já artigos desde 2014. A
questão das presidenciais americanas pode estar a alimentar estas notícias. No
fundo, bem no fundo, trata-se de dinheiro, muito dinheiro que as organizações
woke que se dedicam ao assunto perseguem como cães pisteiros. Alguém
comentou aqui ontem, creio eu, que as questões climáticas se transformaram num
big business (isto a propósito da importância das abelhas na vida do planeta).
As questões levantadas pela escravatura, quer seja pelo negócio em si como pelo
sofrimento humano, não fogem igualmente ao «business». Em
Portugal, não sendo um big business é no entanto um business e um modo de
subsistência para muita gente em observatórios, lobbies e na CS. Depois há os
idiotas úteis, também os podemos apelidar de oportunistas úteis, movidos pelos
ventos e marés que correm, que aproveitam para aumentar a sua popularidade,
pedindo desculpas para as quais não foram mandatados, deixando no ar sugestões
e promessas que nos podem sair caras e fazendo muitas figuras tristes. A nossa
extrema esquerda sabe que o tema rende votos e dinheiro. É um tema sensivel,
dramático, um dos mais terríveis em termos de direitos humanos. Por isso não
larga o osso até porque tem muitas ajudas. A aprendizagem é o que menos
interessa. O que verdadeiramente interessa é a sua versão dos factos. Quem se
atreve a contestar é alvo da sua ira. A extrema esquerda muito dificilmente
largará o osso tanto neste assunto, como em muitos outros. a maior parte, são
pessoas que nunca fizeram nada de útil na vida, não sabem fazer nada. Vão viver
de quê? E estão habituados a viver bem à custa de dizerem mal de quem
lhes enche o prato com os seus impostos. MCMCA A > João
Floriano: Excelente comentário. Follow the money dizem os americanos Américo
Silva: João Pedro Marques, vou contar-lhe uma
história porque encontro em si valor: quando os bárbaros invadiram o império
optaram por tributar e não escravizar, porque assim obtinham maior rendimento,
do mesmo modo nas diferentes colonizações e nos diferentes tempos, a tributação
concorreu com a escravatura pela extorsão aos submetidos, e a guerra civil nos
USA substituiu a escravatura pela tributação pelas vantagens desta. José Paulo C Castro > Américo
Silva: A escravatura seria, então, uma forma de tributação
perpétua. Então, ao aboli-la, introduziu-se um prazo no tributo e um limite na forma do mesmo. Américo SilvaAmérico
Silva: Enquanto isso na civilização
ocidental continua a separação entre senhores, seleccionados pelo tempo e
acrescidos de quantidade considerável de judeus, e servos, e no processo de
fazer a história são os senhores que apontam o dedo ao povo europeu submetido,
lavando-se a si próprios, e o wokismo não é mais que instrumento de limpeza
própria. Américo Silva Américo
Silva: A elite senhorial financia os
wokes, fornece a comunicação social e as editoras, fornece barcos a gretas,
entra nas bibliotecas e universidades, domina a justiça, coloca os WASP a
dormir na rua enquanto lhes aponta mil e um pecados & all, é a vida. João Floriano
> Américo
Silva: Boa análise Américo. Vai no
sentido do que escreve o Francisco H. da Silva. Muito mais complexo do
que aparenta e por isso mesmo muito mais assustador. Estamos a viver um período
de mudança extrema que em muitos aspectos se assemelha com a Queda do Império
Romano do Ocidente e a Ascensão do império a Oriente. O que daqui vai sair é
algo completamente novo e não acredito que seja para melhor. Américo Silva > João
Floriano: Bom dia, muito obrigado, também
concordo com o seu comentário acima. MCMCA A > José Paulo C
Castro: Depende do nível e extensão dos
impostos/extorsão. Se for num nível muito elevado (extorsão) equivale a
escravatura financeira porque ninguém possui nada somente quem detém o poder de
emitir impostos seja ele suserano, senhor feudal, estado comunista, estado
burocrático socialista, etc. Se se prolongar no tempo de vida de um ser humano
poderá dizer que é perpétua para esse ser humano. Aboliu-se, teoricamente, a escravatura mas ela esteve e está presente de um
modo intermitente ou não em muitas sociedades e toma muitas formas a mais
flagrante é praticada pela ONGs financiadas pela ONU e peritas na angariação e
transporte de hordas de migrantes que, lançados em sociedades envelhecidas, sem
capacidade de os enquadrar irão semear ventos e tempestades futuras (bem
evidente no que se passa na Suécia). O que se está a passar tem um objectivo que muitos
dizem ser o controlo populacional, outros controlo demográfico outros ainda
orgia de poder (Bill Gates será um destes casos porque pensa ser Deus e tudo
controlar). Mas quem manda no mundo sabe o que anda a fazer e não será em nosso
proveito mas no deles
Maria Nunes: Dr. João Pedro Marques, obrigada por mais uma excelente lição de História. Eduardo Cunha: o sr. Soeiro ser colunista do
expresso diz muito sobre o dito pasquim. Álvaro Venâncio: Excelente e esclarecedor
artigo. Alfredo Vieira:
Essa gente nunca quis
"debates"…
Carminda Damiao: Excelente artigo. Continue a desmascarar o Wokismo. Meio Vazio:
Pobre sociologia. José Paulo C Castro: A verdadeira máxima woke é: "The issue
is never the issue. The issue is always the revolution." (Jason Benham).
Nunca vão largar o osso, nem interessa
esclarecer o assunto. Só interessa atingir os alvos do assunto e juntar num
mesmo bloco os opositores a esses alvos. Chama-se teoria interseccional. João
Alves > José Paulo C
Castro: … ou então uma prática hegemónica de inspiração
gramsciana klaus
muller: O tal Sr. J. Soeiro faria melhor se
analisasse o actual tráfico mediterrânico que os novos negreiros que as ONGs praticam
à descarada.
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