De oportunidade e seriedade analítica, de MARGARIDA BENTES PENEDO Arquitecta e deputada municipal, acrescento,
em repetição, os comentários de igual excelência, de JOÃO FLORIANO e ARK BABUL, sobre um assunto claudicante por conta
de uma sociedade falsamente generosa e batoteira, nas suas defesas canhestras:
João
Floriano: «Não
vou acrescentar mais nada, porque é impossível. A crónica está simplesmente
genial, de uma clareza inexcedível e eu chamaria a atenção para as seguintes
constatações: a esquerda vive do confronto, vive da criação de ódios e fobias.
Se elas não existem, vamos simplesmente criá-las. As organizações LGBTI+ à
semelhança de outras que se distribuem por várias causas fracturantes (se não
há fractura vamos criá-la) fazem mal, causam prejuízos aos que dizem defender.
Homossexual e transsexual são casos diferentes. Aceito pacificamente que
ocasionalmente a natureza engana-se e troca os géneros e os corpos. O modo
leviano como a esquerda trata o assunto (e Portugal até nem é dos piores,
Espanha é muito mais radical) , como intervém e cria falsas ideias junto de adolescentes
influenciáveis, é um crime. Perante estes activistas de falsas causas que
apenas procuram um modo de vida à custa dos que censuram, há apenas uma
solução: tornar-nos nós mesmos activistas e denunciar todo o lixo criado por
estas «mentes iluminadas e moralmente superiores.»
Ark Babul: «Não é por acaso que os trans vão à casa branca,
ganham concursos de miss, ganham no desporto, são rostos publicitários, ao
contrário dos rostos homo. É que, a Ocidente, os homo estavam já estabilizados
e, tirando alguns mais intolerantes, principalmente nas faixas etárias dos mais
velhos, a vasta maioria estava-se nas tintas para a orientação sexual das
pessoas. Ora, é precisamente isso o que não pode ocorrer uma vez que o
marxismo, na sua versão cultural/identitária, alimenta-se destabilizando, pois
sabem que só assim a sua revolução mental se vai impondo. Por outro lado, o
movimento trans é um movimento de eugenia de jovens autistas e homossexuais,
que enche os bolsos a muita gente. Um passo
intermédio rumo ao transhumanismo.
LGBT: uma confusão
A extrema-esquerda vive do confronto.
Por isso promove deliberadamente a confusão e o estereótipo, prejudicando os
interesses dos homossexuais, dos transexuais, e, portanto, da própria
sociedade.
MARGARIDA BENTES
PENEDO Arquitecta e deputada municipal
OBSERVADOR.13
jul. 2023
Transformou-se num hábito. Na terça-feira passada discutiu-se um
voto de saudação ao Dia Internacional contra a Homofobia, Bifobia e Transfobia,
levado à Assembleia Municipal de Lisboa pela extrema-esquerda. Um ritual sonolento. A moralidade sobe ao púlpito e
verte sobre a assembleia aquela impostura com um arzinho moderno e santarrão.
Desta vez, queria alertar para “a violência e discriminação” sofrida por
pessoas LGBT, assinalando “retrocessos” preocupantes, já devidamente tornados
públicos pela ONU e pela União Europeia (a extrema-esquerda procura sempre, e
consegue, o respaldo moral e político da ONU e da UE); queria também marcar a
decisão da Organização Mundial de Saúde ao desclassificar a homossexualidade
como doença mental, em 1990.
Como pode um cidadão de bem recusar-se
a apoiar a condenação da violência e da discriminação? Ou o progresso da
medicina? À superfície, tudo isto parece merecer o nosso respeito. Não merece.
Sobretudo porque à sombra desta ideia florescem outras ideias e acções que
danificam os interesses dos homossexuais, dos transexuais e, portanto, da
própria sociedade.
Começa por ser lamentável a persistência da esquerda, a este
propósito, numa atitude confrontacional. Nos últimos anos não retrocedemos,
como dizia o papel. Pelo contrário, cada vez mais a sociedade aceita estas
pessoas e factos com naturalidade. E cada vez mais os activistas fomentam o
confronto e a estranheza através do estereótipo. Escolhem a dedo os aspectos
mais chocantes e provocam deliberadamente a divisão, em vez de mostrar que entre
todos nós é muito mais o que temos em comum do que aquilo que nos separa. Há
uma explicação simples para fazerem as coisas assim: essa é a sua razão de ser.
Este ambiente justifica a existência deles. No dia em que oficialmente acabar o
“preconceito” e a “discriminação”, os activistas tornam-se dispensáveis. Que
outro modo de vida vão inventar? Como vão subir na consideração da Pátria e do
seu semelhante? Quem reconhecerá o seu estatuto e autoridade?
Entremos na matéria. Ou, melhor, na
confusão que é tratar homossexuais e transexuais como se partilhassem um
problema comum. Nada mais errado. E entre eles existe uma diferença de
fundo que vale a pena descrever. A homossexualidade
é uma questão de orientação sexual; homens e mulheres que se sentem atraídos
por pessoas do mesmo sexo. Como bem decidiu, há mais de 30 anos, a OMS, nada
disto implica qualquer problema médico (de resto, não implica problema nenhum). A transexualidade é uma questão de
identificação sexual; homens e mulheres que se sentem nascidos em corpos do
sexo oposto. O que implica um problema médico sério.
Para um transexual, a dificuldade não
está na maneira como a sociedade reage; está na maneira como o seu corpo reage
às transformações médicas profundas, fundamentalmente irreversíveis, cuja
eficácia só pode ser garantida através de assistência e medicação permanente.
Não se pense que um transexual se submete a um tratamento, mais duas ou três
cirurgias, e fica com o problema resolvido. Não fica. É um engano grave levar
as pessoas a acreditar que é assim. Um transexual exige da medicina que ela
mude o seu corpo a níveis que o próprio corpo vai contrariar até ao fim da
vida. À custa de medicamentos com efeitos secundários e com interacção com
outros medicamentos; ninguém livra um transexual de uma doença de rins, ou de
coração, ou simplesmente de envelhecer. Mais cedo ou mais tarde, será
necessário compatibilizar novos medicamentos com aqueles que ele já toma e não
pode parar. Isto tem de ser dito e compreendido. Há uma leviandade irresponsável
no modo como este assunto tem sido abordado. A melhor medicina não transforma
um homem numa mulher, ou uma mulher num homem; quando muito, transforma uma
pessoa saudável numa pessoa doente para a vida inteira. Desse ponto em diante,
esta é a realidade de um transexual. A tal realidade que a esquerda quer
abandonar à decisão de miúdos com 16 anos.
Para
rematar com êxito a nobre missão de confundir tudo e semear desconforto entre
as pessoas, as associações activistas promovem o estereótipo. Primeiro
introduziram-se nas marchas do “orgulho gay”, e esse
foi o primeiro de uma série de danos. Estive nessas marchas quando
começaram a vir para Lisboa. Adorava. O ponto de encontro era na zona do
Príncipe Real. Dali arrancava, com amigos gigantescos, vestidos de sevilhana e
do que calhava, tropeçando em tacões altíssimos para noites de alegria e
divertimento. Até isso a esquerda nos tirou. Hoje uma marcha do “orgulho gay” é
uma afirmação política, condolente e narcisa, meio melindrada e movida a
ressentimento, contra o capitalismo e contra a democracia liberal. Ponham-lhe
em cima as cores que quiserem. E pior. Agora os activistas apresentam pessoas
vestidas na sex-shop, maquilhadas ao ridículo, cobertas de perucas; e vão às
escolas mostrá-las às crianças. Dizem-lhes que os homossexuais são aquilo.
Desculpem, senhores esquerdistas: não são. Essa é uma maneira de apalhaçar as
pessoas cujos direitos e dignidade os senhores dizem defender. Mereciam ser
tratadas com outro respeito.
LGBTQ DIREITOS
HUMANOS SOCIEDADE POLÍTICA PAÍS LISBOA
COMENTÁRIOS de 78
Barroso Gonçalves: A melhor síntese e foco que vi até hoje numa reflexão sobre este assunto. TIM
DO Á: Texto claro e bem fundamentado.
Com as marchas de orgulho gay (não sei que orgulho possa ser), a
homossexualidade transformou-se, realmente, num Carnaval ridículo e de
mau gosto. Os homossexuais também não merecem isso. João Floriano: Não vou acrescentar mais nada,
porque é impossível. A crónica está simplesmente genial, de uma clareza
inexcedível e eu chamaria atenção para as seguintes constatações: a
esquerda vive do confronto, vive da criação de ódios e fobias. Se elas não existem,
vamos simplesmente criá-las. As organizações LGBTI+ à semelhança de outras que
se distribuem por várias causas fracturantes ( se não há fractura vamos
criá-la) fazem mal, causam prejuizos aos que dizem defender. Homosexual e
transsexual são casos diferentes. Aceito pacificamente que ocasionalmente a
natureza engana-se e troca os géneros e os corpos. O modo leviano como a
esquerda trata o assunto ( e Portugal até nem é dos piores, Espanha é muito
mais radical) , como intervem e cria falsas ideias junto de adolescentes
influenciáveis, é um crime. Perante estes activistas de falsas causas que
apenas procuram um modo de vida à custa dos que censuram, há apenas uma
solução: tornar-nos nós mesmos activistas e denunciar todo o lixo criado por
estas «mentes iluminadas e moralmente superiores.» Rui Pedro Matos: Claramente de acordo! Parabéns! Simplesmente
Maria: Do melhor que já
vi escrito sobre o assunto. Obrigada. Carlos Fernandes:
Quantos Likes se
pode meter num aritgo? Infelizmente, os apalhaçados merecerão sempre mais
espaço nos noticíarios da SIC e da TVI do que gente séria. Seja homossexual,
transsexual ou heterossexual. TIM DO Á: A
homossexualidade não é uma doença mental. É uma deficiência mental. É um erro
da natureza, não físico. Contudo, não devem ser maltratados por isso. Mas
também não devem impor aos normais a sua deficiência como normalidade. Ark Nabul: Não é por acaso que os trans
vão à casa branca, ganham concursos de miss, ganham no desporto, são rostos
publicitários, ao contrário dos rostos homo. É que, a Ocidente, os homo estavam
já estabilizados e, tirando alguns mais intolerantes, principalmente nas faixas
etárias dos mais velhos, a vasta maioria estava-se nas tintas para a orientação
sexual das pessoas. Ora, é precisamente isso o que não pode ocorrer uma vez que
o marxismo, na sua versão cultural/identitária, alimenta-se destabilizando pois
sabem que só assim a sua revolução mental se vai impondo. Por outro lado, o
movimento trans é um movimento de eugenia de jovens autistas e homossexuais,
que enche os bolsos a muita gente. Um passo intermédio rumo ao transhumanismo. Rui Teixeira:
É esta claravidência de pensamento e de
comunicação que o país precisa... TIM
DO Á > Pedro Belo: Sim,
mas a natureza criou os 2 sexos com características específicas próprias com
vista à reprodução das espécies dos seres vivos. Ao não cumprirem o fim a que
se destinam já está criada a deficiência. Não tem bem a ver com gostos. Luis Miguel: Espetacular texto, que resume sem floreios este
assunto. A esquerda semeia o medo, o ódio e a divisão da sociedade em grupos
cada vez mais pequenos. O alvo é sempre o mesmo. O Homem branco heterossexual. O
problema da esquerda é que a cegueira e o ódio, está a prejudicar tudo e todos.
As mulheres que vêm a sua privacidade e diretos atingidos (Partilha balneários
e iminência de terem atletas trans (ex homens) a competir com elas no
desporto...) Os homossexuais que estavam perfeitamente integrados e aceites e
agora estão a ser arrastados para este lamaçal. Por outro lado grande parte dos
jovens que estão a ser encaminhados para a transição de sexo, são simplesmente
homossexuais.... Todos deviam ter curiosidade para acompanhar o que se passa
nos USA e UK nestes tópicos. É grave demais para ignorarmos. Sérgio: Artigo soberbo! Os esquerdalhos são ocos e inúteis e
inócuos que necessitam de constante protagonismo para sobreviver e numa
sociedade inapta e iletrada e anestesiada por banalidades e futilidades como a
nossa, eles crescem com cogumelos.... Jota Mamba: É óbvio que a homossexualidade é um desvio mental. É
óbvio que só deviam poder adoptar, os casais que teoricamente pudessem
procriar, nem uma pessoa "single" devia poder adoptar. É óbvio que a
transexualidade, para além dum exagerado desvio mental, é uma injustiça. A
possibilidade de uma pessoa mudar de sexo em termos de identificação pessoal é
no mínimo injusto, porque o sexo determina-se pela presença do cromossoma Y e
que é muito objectivo de determinar. Enquanto a presença ou ausência do
cromossoma Y se mantiver o sexo mantém-se, não muda. Se fosse justo aceitar a
mudança de sexo como é agora praticada, devia ser também aceite a mudança de
altura e a mudança de idade, de forma análoga. Há um dia alguém de meia idade
acorda de manhã e acho-se com 68 anos. Temos que aceitar, respeitar e permitir
que na identificação pessoal isso conste. E essa pessoa pode deixar de
trabalhar e receber a reforma inteira. Ou então, um baixote, acorda de manhã e
acha que tem 180cm de altura, e tudo é tratado em conformidade e pode concorrer
a uma força de segurança, por exemplo (imaginando que a altura real não lhe
permitia). Tudo isto soa a ridículo, como a transexualiade é ridícula. Mas a
verdade é que temos desaparafusados mentais que não conviviam bem com o
insucesso desportivo, acham-se meninas, a sociedade esquerdalha reconhece
oficialmente, e passa a ganhar medalhas na natação ou a dar porrada
indiscriminadamente em desportos de combate, por exemplo. Que ridículo... João Floriano> Francisco Silva: Será mesmo uma minoria? Eu já classifico os LGBTI+ como
extremistas tendo em conta as tomadas de posição que têm vindo a assumir não só
na CML como igualmente no Porto com o caso da marcha de orgulho Gay. Repare-se
na proliferação das bandeirinhas. A não afixação de um bandeira arco iris é
motivo para cancelar o estabelecimento comercial que preferiu não o
fazer. A nossa assembleia da república já esteve toda iluminada com as cores do
Arco Iris e desconfio que o Cristo Rei ainda não levou o mesmo tratamento por
dificuldades técnicas. Achar que apenas uma minoria é extremista nos LGBTI+ é
optimista da sua parte. Glorioso SLB: A OMS pode
dizer q ñ é uma doença, mas ñ é obrigatório os médicos e a sociedade
concordarem c isso. Há médicos q reconhecem a fibromialgia como doença, há outros
q dizem é apenas uma depressão somática. E sim, a homossexualidade é muito do q
a esquerda quer dizer às crianças q é. Por isso tenho a esperança q as crianças
olhem para “aquilo” e percebam q é algo aberrante. Mas q ñ deve ser penalizado.
Nem beneficiado. Mto menos c adopções de crianças ou cirurgias pagas pelo
Estado.
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