sábado, 29 de julho de 2023

Passos de uma tragédia

 

Já mais de 27 meses após o começo, com o cinismo sem tréguas, mas outras manifestações de uma dedicação causadora da inútil admiração. Oxalá o próximo “novo Natal” ucraniano fosse milagroso para a Ucrânia, o “Menino Jesus das palhinhas” antecipando a sua bênção da paz a um povo merecedor, pela sua valentia e patriotismo exemplares.

GUERRA NA UCRÂNIA

Alertas activos

Em directo/ Putin estuda plano de paz dos líderes africanos e enviou quase 10 milhões de toneladas de cereais para África. Kiev járespondeu

Rússia diz que impediu ataque "terrorista" do regime de Kiev durante a manhã. Conselheiro de Zelensky responde e define termos ucranianos para negociações.

ADRIANA ALVES: Texto

OBSERVADOR, 28/7/23

O alegado ataque ucraniano tinha Moscovo como alvo - Valery Sharifulin / TASS Host Photo Agency / HANDOUT/EPA

Momentos-chave

Há 5mPutin anuncia acordo para "ordem mundial multipolar"

Há 32mMíssil atinge prédio residencial em Dnipro

Há 2hBruxelas impõe sanções a entidades russas por campanha de desinformação

Há 3hUcrânia diz estar a repelir ataques constantes em Kupiansk e Lyman

Há 3hUcrânia muda celebração do Natal em quebra com tradição ortodoxa

Há 4hConselheiro de Zelensky responde a Putin e define termos ucranianos para negociações

Há 4hQatar envia 90 milhões de euros em ajuda humanitária à Ucrânia

Há 4hRússia diz ter abatido segundo míssil ucraniano

Há 4hRússia ameaça navios civis no Mar Negro, diz Ucrânia

Há 4hPonto de situação. O que se passou nas últimas horas?

Há 5hKremlin acusa Ucrânia de ataque terrorista com míssil em cidade na fronteira

Há 5h"Rússia aterroriza o nosso país mas também o desporto", lamenta atleta desqualificada do Mundial de esgrima

Há 7hA diferentes vozes, Rússia volta a acusar Ucrânia de impedir negociações

Há 7hRússia deu armas e treino militar a mais de 40 países em África

Há 8hRússia estuda plano de paz apresentado pelos líderes africanos. Em que consiste?

Há 8hPresidente do Congo apela ao fim da guerra na Ucrânia

Há 8hZelensky diz que vitória da Ucrânia deve demover russos de lançar novas ofensivas

Há 8hJapão aumenta sanções contra a Rússia

Há 8hPresidente do Egipto apela à Rússia para regressar ao acordo de cereais do Mar Negro

Há 9hPutin está a estudar plano de paz proposto por países africanos

Há 10hRússia denuncia ataques ucranianos em Donetsk e Kherson

Há 12hEUA devem começar a entregar tanques Abrams à Ucrânia em setembro

Há 12hPutin espera “maior coordenação” com Moçambique no Conselho de Segurança

Há 13h"Só restam migalhas" da relação entre Moscovo e Washington, diz embaixador russo

Há 13hReino Unido enviou por acidente emails a aliado russo

Há 13hRússia diz ter travado ataque ucraniano com drone em Moscovo

Actualizações em directo

Há 5m20:13 Agência Lusa

Putin anuncia acordo para "ordem mundial multipolar"

O presidente russo anunciou hoje, no último dia da cimeira Rússia/África, em São Petersburgo, que Moscovo e os países do continente estão empenhados em promover uma “ordem mundial multipolar” e em combater o “neocolonialismo”.

“O compromisso de todos os nossos Estados com a formação de uma ordem mundial multipolar justa e democrática (…) foi reafirmado”, declarou Vladimir Putin no discurso de encerramento, referindo-se à “determinação comum de lutar contra o neocolonialismo” e as sanções “ilegítimas”.

No final da cimeira Rússia-África, foi adoptada uma declaração conjunta que prevê o reforço da cooperação nos domínios do abastecimento alimentar, da energia e da ajuda ao desenvolvimento, apelando “à criação de uma ordem mundial multipolar mais justa, equilibrada e sustentável, opondo-se firmemente a qualquer forma de confrontação internacional no continente africano

Há 32m19:45: André Filipe Antunes 

Míssil atinge prédio residencial em Dnipro

Uma série de explosões foram registadas nas cidades de Dnipro e Zaporíjia, de acordo com a agência russa Interfax, citada pelo Kyiv Independent.

Meios de comunicação ucranianos deram conta de explosões na cidade de Dnipro por volta das 20h30 locais (18h30 em Lisboa).

Imagens divulgadas nas redes sociais mostram queum apartamento na cidade terá sido atingido.

Há 38m19:39: Agência Lusa 

Paris2024: Comité Olímpico assegura vaga a atleta ucraniana desclassificada

O Comité Olímpico Internacional (COI) garantiu hoje que a atleta ucraniana Olga Kharlan, desclassificada dos Mundiais de Esgrima, em Milão, por se ter recusado a cumprimentar a russa Anna Smirnova, vai ter um lugar nos Jogos Olímpicos Paris2024.

A decisão foi anunciada por Thomas Bach, presidente do COI, numa carta que foi divulgada pelo ministro ucraniano dos Desportos, Vadym Gutzeit.

“Tendo em conta a sua situação particular, o Comité Olímpico Internacional atribui-lhe uma vaga suplementar para os Jogos Olímpicos de Paris2024, no caso de não conseguir qualificar-se no período restante”, refere a carta do líder do COI dirigida a Olga Kharlan, que perdeu pontos importantes na luta por um lugar em Paris.

A desqualificação foi decidida pouco depois do final do combate entre Olga Kharlan, tetracampeã do mundo de sabre, e Anna Smirnova, que foi o primeiro confronto entre atletas ucranianos e russos em qualquer modalidade desde a invasão da Ucrânia, à excepção do ténis, que se disputou na quinta-feira.

Há 1h19:29 Agência Lusa:

Alcançado compromisso para nova “ordem mundial multipolar”

O Presidente russo anunciou hoje, no último dia da cimeira Rússia/África, em São Petersburgo, que Moscovo e os países do continente estão empenhados em promover uma “ordem mundial multipolar” e em combater o “neocolonialismo”.

“O compromisso de todos os nossos Estados com a formação de uma ordem mundial multipolar justa e democrática (…) foi reafirmado”, declarou Vladimir Putin no discurso de encerramento, referindo-se à “determinação comum de lutar contra o neocolonialismo” e as sanções “ilegítimas”.

Isolada na cena internacional desde que invadiu a Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, Moscovo organizou a segunda cimeira Rússia/África reunindo este ano delegações de 49 países africanos, incluindo 17 chefes de Estado.

No final da reunião, foi adoptada uma declaração conjunta que prevê o reforço da cooperação nos domínios do abastecimento alimentar, da energia e da ajuda ao desenvolvimento.

Há 2h18:42 André Filipe Antunes:

Bruxelas impõe sanções a entidades russas por campanha de desinformação

O Conselho Europeu decidiu impor novas sanções a um conjunto de sete indivíduos e cinco empresas russas que terão, segundo Bruxelas, levado a cabo uma “campanha digital de manipulação de informação”.

Em comunicado citado pelo The Guardian, o organismo europeu responsabilizou as entidades sancionadas pelas referidas atividades de desinformação, com o nome “RRN (Recent Reliable News), com o objectivo de distorcer a informação e disseminar propaganda a favor da guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia”.

Há 2h18:21Agência Lusa:

Turquia compromete-se a ratificar a adesão da Suécia à NATO em outubro

O Governo da Turquia submeterá a votação no Parlamento a adesão da Suécia à NATO quando este órgão de soberania reabrir, a 1 de outubro, após as férias de verão, anunciou esta sexta-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros turco.

“Tomaremos a nossa decisão final assim que o parlamento reabrir em outubro”, disse Hakan Fidan, durante uma conferência de imprensa com o homólogo húngaro, Peter Szijjarto, em Budapeste, onde se encontra em visita oficial.

Fidan sublinhou que, no debate internacional destinado a analisar a adesão da Suécia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), a Turquia “agiu em coordenação com a Hungria”, o único Estado membro da Aliança Atlântica que ainda não deu luz verde ao processo.

Esta sexta-feira, o ministro turco recordou que Ancara já aprovou a adesão da Finlândia, mas insiste em que a NATO respeite os seus próprios critérios de luta contra o terrorismo quando se trata do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), a guerrilha curda da Turquia, ou das Unidades de Defesa do Povo (YPG), a milícia curda da Síria.

Há 3h17:37 André Filipe Antunes:

Ucrânia diz estar a repelir ataques constantes em Kupiansk e Lyman

As forças ucranianas anunciaram ter repelido uma série de ataques russos na região de Donetsk, nas direcções de Kupiansk e Lyman, acrescentando que os ucranianos têm conseguido manter as suas posições defensivas face às incursões russas.

De acordo com Oleksandr Syrsky, comandante das forças terrestres de Kiev, a principal tarefa das tropas no terreno nos últimos dias tem sido a destruição do dispositivo de artilharia russo. Citado pela agência estatal ucraniana Ukrinform, Syrsky disse também que Kiev tem conseguido pequenos avanços na região de Bakhmut, no âmbito da contraofensiva.

“O inimigo está constantemente a atacar as direcções de Kupiansk e Lyman usando as suas unidades mais avançadas. Todos os dias, repelimos inúmeros ataques nestas áreas. Nenhuma das nossas posições foram perdidas”, afirmou.

Há 3h17:10 André Filipe Antunes

Ucrânia muda celebração do Natal em quebra com tradição ortodoxa

A Ucrânia anunciou que as celebrações de Natal no país vão passar a celebrar-se a 25 de dezembro e não, como até aqui, a 7 de janeiro, numa quebra com a tradição da Igreja Ortodoxa russa.

O decreto-lei foi aprovado pelo parlamento ucraniano e assinado pelo Presidente Volodymyr Zelensky esta sexta-feira e é o mais recente exemplo da cisão cultural promovida pela Ucrânia entre as igrejas de Kiev e Moscovo desde o início da invasão russa.

“A perseguição incessante e bem sucedida por uma identidade própria contribui para que cada ucraniano viva a sua vida de acordo com as suas próprias tradições e feriados”, pode ler-se numa nota explicativa no site do parlamento ucraniano, citada pelo The Guardian.

Há 4h16:44 André Filipe Antunes 

Conselheiro de Zelensky responde a Putin e define termos ucranianos para negociações

Depois de Vladimir Putin ter dito que Moscovo está a estudar o plano de paz africano — e acusado a Ucrânia de não estar interessada em negociações — o conselheiro do Presidente ucraniano, Mykhailo Podolyak insurgiu-se contra o que diz ser a “tradicional ‘ladainha das negociações’ russa”.

Numa publicação no Twitter, Podolyak respondeu às afirmações russas de que Kiev se recusa a falar com o Kremlin: “Sim, recusam-se. Porque não faz sentido nenhum. Porque é a Federação Russa que mina a lei internacional e a segurança mundial”.

O conselheiro de Zelensky aproveitou ainda para reiterar as condições ucranianas para começar uma negociação com o Kremlin:

A Rússia sair da Ucrânia;

A mudança da elite política russa;

Admitir os crimes de guerra cometidos;

Extraditar os autores desses crimes;

Há 4h16:33 André Filipe Antunes 

Qatar envia 90 milhões de euros em ajuda humanitária à Ucrânia

O Qatar comprometeu-se a enviar um pacote de ajuda humanitária à Ucrânia no valor de 100 milhões de dólares (cerca de 90 milhões de euros), para serem utilizados em áreas como a saúde, a educação e a desminagem do território.

O anúncio foi feito hoje pelo primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyal, depois de se encontrar com o seu homólogo qatari.

Há 4h16:29 André Filipe Antunes:

Rússia diz ter abatido segundo míssil ucraniano

O Ministério da Defesa russo disse ter interceptado um segundo míssil ucraniano perto da cidade de Azov, cidade próxima de Rostov-on-Don.

“A 28 de julho, por volta das 17h15 [hora local], o regime de Kiev levou a cabo uma segunda tentativa de ataque terrorista, utilizando um míssil anti-aéreo do sistema de defesa aérea S-200 reconvertido em míssil de ataque”, afirmou o Ministério, citado pela agência estatal Tass.

Já durante a manhã, a Rússia disse ter abatido um míssil ucraniano perto da cidade de Taganrog, facto que terá resultado numa explosão na cidade.

Há 4h15:51 Adriana Alves:

Rússia ameaça navios civis no Mar Negro, diz Ucrânia

O chefe de gabinete do Presidente da Ucrânia disse que a Rússia está a ameaçar navios civis no Mar Negro. Através de uma publicação no Twitter, Andriy Yermak apelou à comunidade internacional que condena o que descreveu como “métodos terroristas”.

“Os navios de guerra russos estão a ameaçar civis no Mar Negro, violando todas as normas da lei internacional”, afirmou.

Há 4h15:49: André Filipe Antunes:

Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

O Ministério de Defesa russo disse que as defesas aéreas impediram um ataque ucraniano com drones na região de Moscovo;

O Ministério de Defesa russo acusou ainda Kiev de ser responsável por uma explosão que se registou em Taganrog, uma cidade da região de Rostov na fronteira entre os dois países;

No segundo dia da cimeira Rússia-África, em São Petersburgo, Vladimir Putin garantiu aos líderes africanos que Moscovo respeita e está a estudar o plano de paz que propuseram para pôr fim ao conflito na Ucrânia. No entanto, quer Putin quer o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, argumentaram que a Rússia está disposta a discutir um acordo de paz, mas que a Ucrânia está a impedir as negociações;

O Presidente do Congo, Denis Sassou Nguesso, defendeu o fim da guerra entre a Rússia e a Ucrânia e sublinhou a importância do plano de paz africano;

O Presidente do Egipto, Abdel Fattah al-Sisi, pediu a Moscovo para reavivar o acordo de cereais do Mar Negro;

O Presidente russo afirmou que, só nos primeiros seis meses do ano “quase dez milhões” de toneladas de cereais russos foram enviados para África, mesmo apesar das sanções de que a Rússia é alvo;

Numa intervenção transmitida pela televisão estatal, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que a vitória na guerra tem de ser de tal ordem que demova os russos de voltar a lançar uma ofensiva sobre o país;

Em Kherson, os serviços de emergência relataram que três civis ficaram feridos devido a bombardeamentos ucranianos sob a margem esquerda do rio Dnipro;

O autarca nomeado pelo Kremlin para a região de Donetsk disse que um ataque ucraniano com drones em Shakhtarsk atingiu uma infraestrutura petrolífera;

Os EUA devem começar a entregar tanques Abrams à Ucrânia em setembro;

A decisão dos Estados Unidos de enviar bombas de fragmentação para a Ucrânia é um “novo golpe” às relações entre Moscovo e Washington, afirmou o embaixador russo no país, que classificou as relações diplomáticas entre os dois países como “praticamente inexistentes”;

O Japão anunciou um reforço das sanções contra a Rússia, proibindo a exportação de carros híbridos, elétricos e equipados com motores de 1.900 cc.;

O Presidente da Rússia disse esperar “maior coordenação” com Moçambique das acções no Conselho de Segurança da ONU, numa altura em que o país africano assume o mandato de membro não permanente, no período 2023/2024;

Oficiais do Ministério da Defesa britânico enviaram por engano emails que se destinavam aos Estados Unidos para o Mali, um aliado da Rússia. Uma investigação está neste momento em curso, confirmou um porta-voz do ministério;

Olga Kharlan, atleta ucraniana que foi desqualificada por não ter cumprimentado a russa Anna Smirnova depois do jogo entre ambas no Mundial de esgrima, falou pela primeira vez sobre a “injustiça” de que foi alvo. “A Rússia aterroriza o nosso país, mas também o desporto”, lamentou a atleta.

Há 5h15:47

Kremlin acusa Ucrânia de ataque terrorista com míssil em cidade na fronteira

O Ministério de Defesa russo disse que a Ucrânia é a responsável por uma explosão que se registou em Taganrog, uma cidade da região de Rostov na fronteira entre os dois países.

O gabinete liderado por Sergei Shoigu revelou que foi abatido um míssil S-200 ucraniano que sobrevoava a cidade, a cerca de 48 quilómetros da fronteira com a Ucrânia.

Fragmentos de um míssil ucraniano abatido caíram no território de Taganrog. Como resultado do ataque terrorista cometido pelo regime de Kiev, vários edifícios foram danificados”, afirmou, citado pela Sky News. O ministério disse ainda que há registo de vítimas civis.

Há 5h15:06 Bruno Roseiro

"Rússia aterroriza o nosso país mas também o desporto", lamenta atleta desqualificada do Mundial de esgrima

Olga Kharlan, atleta ucraniana que foi desqualificada por não ter cumprimentado a russa Anna Smirnova depois do jogo entre ambas no Mundial de esgrima, falou pela primeira vez sobre aquilo que considera ter sido uma “injustiça” e apontou a mira à Rússia pela decisão que a afastou da fase seguinte apesar da vitória.

“Quando me inteirei de que me queriam desqualificar através do cartão preto mataram-me. Doeu-me tanto que gritei de dor. Aquilo que percebemos é que esse país [Rússia] aterroriza o nosso país, as nossas pessoas, as nossas famílias mas também o desporto. Não estendi a mão a esta atleta e actuei com o coração. Não se pode forçar ninguém a estabelecer a paz com um aperto de mão, especialmente aos ucranianos. Nunca”, reforçou, citada pelo jornal Marca.

Há 7h13:46: Adriana Alves 

A diferentes vozes, Rússia volta a acusar Ucrânia de impedir negociações

O porta-voz do Kremlin foi o primeiro a pronunciar-se sobre o assunto. Esta manhã Dmitry Peskov voltou a fazer uso do argumento de que a Rússia está disposta a discutir um acordo de paz e que é a Ucrânia que está a impedir as negociações.

“O lado russo permanece aberto a negociações, algo que não pode ser dito sobre os ucranianos”, sublinhou Peskov. E acrescentou: “Eles ficam-se por uma posição irreconciliável, especialmente agora que estão numa situação bastante difícil”.

Na cimeira Rússia-África, o líder russo repetiu o mesmo argumento, numa reacção aos comentários do presidente da comissão da União Africana. Em São Petersburgo, Moussa Faki Mahamat sublinhou que valorizam muito a integridade e soberania dos Estados, bem como a resolução de conflitos através do compromisso.

Há 7h13:15 Agência Lusa:

Rússia deu armas e treino militar a mais de 40 países em África

“A Rússia assinou contratos de cooperação técnico-militar com mais de 40 países de África, aos quais fornecemos uma ampla diversidade de armas e equipamento de defesa”, sublinhou o chefe de Estado russo.

“Com o fim de fortalecer a capacidade defensiva dos países do continente, estamos a desenvolver a cooperação nos âmbitos militar e técnico-militar”, disse Putin no discurso que proferiu perante dezenas de líderes africanos, no último dia da Cimeira Rússia-África, que terminou hoje em São Petersburgo.

Há 8h12:42: Adriana Alves

Rússia estuda plano de paz apresentado pelos líderes africanos. Em que consiste?

Desde o início da guerra na Ucrânia, a 24 de fevereiro do ano passado, foram vários os planos de paz apresentados para pôr fim ao conflito. Da China à Indonésia, vários países se mobilizaram com propostas para se alcançar uma solução.

Em junho, uma delegação liderada pelo Presidente de África do Sul visitou a Ucrânia e de seguida a Rússia para se encontrar com Volodymyr Zelensky e Vladimir Putin com um plano de paz próprio. Estes são os dez pontos propostos:

É necessário um mediador para ouvir cuidadosamente a Ucrânia e a Rússia;

A paz deve ser alcançada através da diplomacia;

É necessário abrandar o conflito;

A soberania dos Estados deve ser respeitada;

A segurança de todos os países deve ser garantida.

É necessário assegurar as exportações de cereais e fertilizantes.

É necessário providenciar ajuda humanitária às vítimas de guerra;

É necessário garantir a troca de prisioneiros de guerra;

É necessário reconstruir a Ucrânia depois do fim da guerra;

É necessário construir relações melhores entre a Ucrânia e os países africanos.

Há 8h12:27 Adriana Alves

Presidente do Congo apela ao fim da guerra na Ucrânia

Em São Petersburgo para a cimeira África-Rússia, o Presidente Denis Sassou Nguesso defendeu o fim da guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

Segundo a Reuters, Nguesso sublinhou que o plano de paz avançado pelos líderes africanos merece atenção.

Há 8h12:18Adriana Alves 

Zelensky diz que vitória da Ucrânia deve demover russos de lançar novas ofensivas

De volta a Kiev depois de uma viagem até Odessa, alvo de vários ataques russos nas últimas semanas, o Presidente Volodymyr Zelensky regressou a Kiev para assinalar o Dia do Estado da Ucrânia. Numa intervenção transmitida pela televisão estatal, o chefe de Estado disse que a vitória na guerra tem de demover os russos de voltar a lançar uma ofensiva sobre o território ucraniano.

“Acreditamos que a Rússia não vai hesitar em regressar à agressão mesmo depois de expulsarmos os invasores de todo o nosso território. A vitória da Ucrânia deve ser de tal ordem que qualquer tentativa do inimigo para regressar não passe de uma fantasia doentia dos loucos que sonham com esses planos”, afirmou.

“Os mais de mil anos de história do nosso estado sugerem que é necessário ganhar. Não pausar, mas ganhar, não para negociar, mas para vencer”, acrescentou. Zelensky defendeu que é preciso construir um estado forte que se consiga defender de qualquer inimigo.

 

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