domingo, 30 de julho de 2023

Uma crónica de encher as medidas

 

De João Pedro Marques, sobre as opiniões ressabiadas de um dos espécimes woke, que os muitos comentadores se apressam em denegrir também. Quanto a mim, apenas me resta falar na espuma que Daniel de Oliveira investe nos seus discursos de uma seriedade sentida, de homem puro, tal como acontecia com um dos seus parceiros ideológicos da exaltação denegridora, Francisco Louçã, nos seus discursos espumantes de verborreia similar. A espuma, de resto, não engana, tal como o algodão….

Tantos enganos, Daniel Oliveira!

Os “crimes escondidos” da escravatura é um tesourinho deprimente da extrema-esquerda ao qual continuam a agarrar-se como lapa a rocha para justificarem a sua lengalenga militante e totalmente falsa.

JOÃO PEDRO MARQUES, Historiador e romancista

OBSERVADOR, 29 jul. 2023, 07:3874.

Sendo nos dias que correm o alvo político preferido da esquerda, não espanta que também Daniel Oliveira tenha vindo malhar em Carlos Moedas por causa da demora na concretização do memorial da escravatura. No entanto, Oliveira achou interessante fazer um longo preâmbulo — cerca de metade do seu artigo — para fustigar as costas do país antes de chegar ao assunto propriamente dito. Tendo eu escrito muito recentemente sobre o memorial e sobre as paranoias esquerdistas a esse respeito — a extrema-esquerda jura que ele está a ser boicotado — é esse preâmbulo, e apenas ele, que aqui e agora me interessa. E porquê? Porque transmite as confusões do costume, os lamentos e as acusações da praxe woke, e a teoria do duplo critério que a extrema-esquerda martela com insistência e que assenta em pura ignorância dos factos.

Daniel Oliveira começa por falar da Luisiana, onde algumas plantações se converteram em marcos evocativos do que foi a antiga escravidão nos Estados Unidos, e lamenta que em Portugal, que teve um papel tão importante no comércio de escravos, não se faça algo de equivalente. Ou, então, que não se siga o exemplo de Liverpool, que inaugurou, há 16 anos, um museu dedicado à escravatura. Ao invés, no nosso país, apegado “à fantasia da colonização exemplar”, nada disso se faz, o que Oliveira critica. Mas estará a pôr na sua balança crítica coisas de escala idêntica? Não está. Estabelecer um paralelo entre o sul dos Estados Unidos, onde chegou a haver 4 milhões de escravos negros, trabalhando duramente em plantações de tabaco, algodão, etc., e Portugal, onde, em simultâneo, houve apenas alguns milhares de escravos domésticos ou rurais é lançar poeira para os olhos das pessoas. Comparar o actual Reino Unido, de onde partiram perto de 31% do total dos navios negreiros, com o actual Portugal, de onde terão partido cerca de 4%, é gostar de mistificar as coisas.

E a mistificação não fica por aqui. Daniel Oliveira censura igualmente a Inglaterra, que foi o maior transportador transatlântico de escravos no século XVIII, por “só recentemente” se terem aí começado “a levantar vozes lembrando o relevo que (os ingleses) tiveram na expansão quase industrial do comércio de escravos”. Manifestamente, Daniel Oliveira não sabe do que fala. Nunca terá lido Wilberforce, Clarkson ou outro dos primeiros anti-escravistas britânicos e não faz a mais pálida ideia do que foi a campanha abolicionista na Grã-Bretanha. Ao contrário do que pensa, a questão do tráfico de escravos foi central para os britânicos durante mais de 100 anos, de finais do século XVIII a princípios do século XX, quando o tráfico feito por muçulmanos ainda subsistia no Índico. O assunto do comércio negreiro deu origem a uma campanha ideológica e política que tocou quase todos os sectores da sociedade britânica. Era a tal ponto difundida a discussão sobre o tema e tão generalizada a indignação que ele gerava, que um jornal português dessa época referia que, em Inglaterra, “quase todos os cafés e lojas públicas tinham tabuletas com petições para a abolição geral do comércio de escravos e os honrados abolicionistas quase forçavam os passantes a irem lá assinar os seus nomes. Tudo se agitava, tudo fervia, por este único motivo de humanidade.” Essa efervescência produziu inquéritos parlamentares que tornaram públicas as cruéis condições em que operava o então chamado “odioso comércio” britânico, alimentou discursos, publicações, sermões, petições assinadas por milhões de pessoas apontando o dedo acusador ao próprio país, culpado daquilo que começara a ser visto como um pecado que acabaria por suscitar a ira de Deus, e exigindo o seu fim imediato não apenas no Reino Unido — o que, efectivamente, aconteceu em 1808 — mas em todo o mundo.

Dizer que só agora é que se levantam vozes em Inglaterra para censurar o papel que esse país teve no tráfico é uma asneira de todo o tamanho. Não, não foi só a partir de 2007, quando a Câmara de Liverpool decidiu abrir um museu dedicado ao tráfico negreiro, que os ingleses começaram a “educar o público sobre a história e o legado da escravatura”, como pensa e escreve Daniel Oliveira. Foi a partir de 1787 quando a primeira das inúmeras petições abolicionistas ao Parlamento foi assinada por 60 mil pessoas iniciando uma campanha e um debate público que prosseguiu durante décadas. Na sua abissal ignorância da História, os militantes de causas woke julgam que descobriram o sentimento de aversão à escravatura e a noção de brutalidade e injustiça que ela acarreta, mas estão rotundamente enganados.

E também estão enganados no juízo que fazem sobre a forma como Portugal lida com o passado. Apoiando-se em dois ou três exemplos escolhidos a dedo, Daniel Oliveira sugere que Portugal é uma espécie de obstinada anomalia. Como ele diz, no contexto de uma alusão a pedidos de desculpa do primeiro-ministro e do rei dos Países Baixos pelo envolvimento desse país no tráfico negreiro, “só Portugal, com um papel muito superior nesse crime, continua a evitar enfrentar o lado negro do seu passado. Sempre que o reconhece é para dizer que é preciso contextualizá-lo no tempo. Mas só a parte má. Quando falamos das nossas glórias, pintamo-las com magníficos valores do presente.”

Esta afirmação é triplamente errada. É errada, em primeiro lugar, porque Portugal não evita esse lado negro do seu passado. Há muito que o estuda, o explicita e debate sobre ele (e sei do que falo porque o faço há décadas). Mas mesmo que assim fosse — e essa é outra razão para ser uma ideia errada — Portugal não estaria só nesse cuidado para não reabrir velhas feridas. Há vários outros países, antigos detentores de impérios coloniais e participantes no tráfico negreiro — a Espanha, por exemplo — que se recusam a alinhar de olhos vendados e cérebros vazios no muro de lamentações woke. E a afirmação é, ainda, errada — e aqui chegamos finalmente à teoria do duplo critérioporque se dizemos que é preciso compreender os acontecimentos lamentáveis do passado à luz dos valores e concepções da época, usamos precisamente o mesmo critério para falar dos acontecimentos louváveis. Não é verdade que pintemos as nossas glórias com “magníficos valores do presente”, diferentes dos valores com que foram olhadas e avaliadas pelos homens de antigamente. Não há duplo critério nenhum nem foi agora que nasceu o louvor do abolicionismo. Nem aqui nem em Inglaterra, o exemplo de que Daniel Oliveira se serve para afirmar essa sua tese. Não são os actuais ingleses que por motivos políticos e culturais “sublinham o seu papel pioneiro na abolição da escravatura”, como Daniel Oliveira imagina. São os actuais e os que foram contemporâneos dos acontecimentos. E não apenas os contemporâneos ingleses, mas os de todo o mundo, fossem eles portugueses, tunisinos ou japoneses. Em 1834, na época da abolição da escravidão um bispo britânico fez uma declaração profética: ““o mundo, envergonhado, imitar-nos-á (the world will be shamed into imitation)”. E tinha razão. A decisão britânica de libertar os cerca de 800 mil escravos que existiam nas suas colónias, pagando aos seus proprietários 20 milhões de libras — qualquer coisa como 42% do orçamento do estado — foi objecto de uma admiração generalizada. Foi louvada no seu próprio tempo e os homens que a levaram a cabo foram alvo de enormes elogios e induziram outros homens a fazerem o mesmo. O passado é um país estranho, mas não é um país cego nem estúpido.

A acusação de que usamos um duplo critério, consoante lidamos com a parte boa ou a parte má do passado, é, portanto, falsa e decorre da ignorância dos factos. Não há duplo critério nenhum, assim como também não há ocultação. “Passado colonial: glórias celebradas, crimes escondidos” foi o título que Daniel Oliveira deu ao seu artigo no Expresso. Essa dos “crimes escondidos” — supostamente escondidos, sublinhe-se — é um tesourinho deprimente da extrema-esquerda ao qual as pessoas dessa convicção política continuam a agarrar-se como lapa a rocha para justificarem a sua lengalenga militante, mas é totalmente falsa. Vivemos numa sociedade livre e aberta onde tudo é exposto, falado e debatido. Afirmo pela milésima vez que ninguém esconde crimes nenhuns, nomeadamente os que se prendem com a escravatura — e não serei certamente eu, que escrevo sobre o assunto desde a década de 1980, que quererei escondê-los. O papel de Portugal na história da escravatura é público, está explicitado e explicado em dezenas de livros, tem sido debatido de várias maneiras em centenas de artigos de jornal, podcasts, programas de rádio e de televisão. Não seria altura de os militantes woke aceitarem essa realidade evidente e acabarem com o seu teatro de sombras?

ESCRAVATURA     SOCIEDADE

COMENTÁRIOS DE 77

Lily Lx: Entretanto, Portugal importa 300 escravos de Cuba e o Daniel Oliveira não parece incomodado com o assunto.                 HUGO BELCHIOR: Louvo a permanente tentativa de explicar as coisas com factos e com rigor. Infelizmente, os fanáticos nunca aprendem.                    Maria Nunes: JPM, mais uma vez obrigada pelo seu artigo. DO é um fanático ignorante. Os woke não são mais do que um grupo de pessoas que querem impor aos outros uma nova ditadura do pensamento. Faziam melhor se se dedicassem a defender os que hoje são escravizados.                   Rui Lima: Não precisava desse magnífico artigo, ao Daniel Oliveira devemos apenas explicar que se não fosse o mundo ocidental hoje a escravatura ainda existiria, como foram as máquinas que puseram fim ao trabalho escravo assim o Ocidente contribui 2 vezes. Por isso defendo que as estátuas e museus que devem ser feitos devem ser para os inventores que permitiram o progresso humano, lembro que a mais de 95% esses homens e mulheres eram do mundo ocidental ou seja há uma dívida do resto do mundo para com a nossa civilização .                 João Floriano: Tentar conversar racionalmente com um woke é o mesmo que resolver o enigma da pescadinha de rabo na boca: não se sai do lugar e anda-se ali às voltas. Tentar conversar racionalmente com alguém tão fanático como Daniel Oliveira vai precisamente dar ao mesmo. Daniel Oliveira cristalizou, fossilizou já há demasiado tempo. Um dia quando alguém escrever o seu epitáfio poderemos ler: «Aqui jaz um presunçoso ridículo do Eixo do Mal. A seu pedido foi enterrado com palas.» Daniel Oliveira como muita da nossa esquerda instalou-se, arranjou o seu nicho de conforto e daí não mais saiu. Ganha o seu dinheiro do cimo do púlpito da superioridade moral da esquerda e ainda por cima da esquerda caviar. Daniel Oliveira não trabalha, Daniel Oliveira dá sermões aos palermas deslumbrados que vão na conversa. Não há argumentos que possam convencer gente como Daniel Oliveira que a sua narrativa woke está errada, total ou parcialmente. Ligue-se agora Daniel Oliveira a Mamadou Ba e amigos, os tais da Declaração do Porto e teremos o quadro completo.                José Carvalho: Pelo seu conhecimento e o seu discernimento, o Dr. JPM é uma figura incontornável para defender o País dessa seita de esquerdistas de mentes perturbadas, que já se atreve a "exigir" a censura dos manuais escolares, entre outros disparates. Quanto a Daniel Oliveira, não se trata de "enganos". Ele, e os que são como ele, borrifam-se para a verdade.                João Gomes: A escravatura dos dias de hoje encontra-se e países comunistas que inspiram há décadas esta esquerda desonesta, tais como China, Cuba, Coreia do Norte e ainda o farol político hoje denominado Federação Russa, onde centenas de milhares de soldados são enviados para uma morte certa e sem sentido. Disso não falam.                     Carlos Chaves: Caríssimo João Pedro Marques, um grande bem-haja pelo seu imenso, profundo, riquíssimo e verdadeiro trabalho em prol da verdade sobre o tema desta crónica! Obrigado por nos trazer a luz e a verdade. Pior do que estes candidatos a manipuladores da história é quem lhes dá voz, sabendo de antemão que estão a mentir deliberadamente para alimentarem uma escondida agenda política como sempre, de esquerda abjecta! Esse pasquim que dá pelo nome de Expresso, transformou-se num covil de esquerdóides, apostados em nos manter no socialismo a caminho da pobreza extrema!               José Paulo C Castro: Esse senhor acha que há crimes escondidos e de que não se fala, relacionados com escravatura e trabalhos forçados de origem política? Sendo um anterior militante comunista, devia começar por relembrar os gulags soviéticos e falar deles antes de ir buscar coisas anteriores ao século XX. E desculpas e penitência por isso, há alguma ? Pode começar por falar dos 300 médicos cubanos, cuja família não pode sair de lá e que têm de entregar a maior parte do salário a Cuba.               António Dias: Este Daniel é da tribo do Boaventura Sousa Santos . Não percebo como o expresso lhe dá espaço para escrever tantas alarvidades .Leu Gramsci e usa a mesma técnica para falar de temas fracturantes com o objectivo de ser polémico. Qualquer dia ainda vai atacar os egípcios que subjugaram os judeus durante 400 anos até ao êxodo ou vai excomungar os ingleses que emigraram para a América e chacinaram milhões de índios . Sem querer ser simplista afirmo que o passado glorioso do “Reino Unido de Portugal “ é para glorificar e ensinar nas escolas . A paciência de Jó , com que o JPM ensina os fundamentalista da cultura Woke é uma obra de caridade para ensinar ignorantes                Pontifex Maximus: Que esperar de um tipo que venerou Estaline se não um conjunto de asneiras? Por estas (Daniel Oliveira) e por outras (Sousa Tavares, etc.) é que há mais de dez anos deixei de ler o Expresso!               Gustavo Lopes: Obrigado pela sensatez com que expôs as limitações intelectuais dos esquerdistas ignorantes e populistas!!! E deste iluminado em particular…              klaus muller: Reparem que o Daniel Oliveira sempre teve a presunção que é mais inteligente que todos nós, principalmente se formos de direita. Ele acha e inclusivamente di-lo que nos "conhece muito bem". O azar dele é que nós também o conhecemos muito bem.                   António Sennfelt: Esse tal de DO é um cretino que preenche com toneladas de rebotalho mental vários e lamentáveis programas da "nossa" TV?               José Costa: Já agora, quem eram os africanos que arrebanhavam e sujeitavam compatriotas seus e os levavam para os "mercados" onde os compradores se abasteciam? Essa história não interessa? Afinal aqui também havia dealers e consumidores...                 António Sennfelt > António Sennfelt: Rectifico o meu anterior comentário:

Esse tal de DO é um dos vários cretinos que preenchem com toneladas do seu rebotalho mental inúmeros e lamentáveis programas de pseudo-cultura e pseudo-análise política que infestam os programas da "nossa" inenarrável TV?                  Maria da Assunção Gaivão: Muito louvável o seu artigo. Daniel Oliveira pertence a uma escumalha de gente que prolifera na Sic/Expresso e cujo objectivo é tentar influenciar e envenenar portugueses porventura ignorantes. Hoje Portugal importa médicos cubanos escravos , pagos ao regime opressor. Portugal lucra com tráfico negreiro!! Ah, ah…Que escumalha socialista é esta que subverte a democracia !      José Vaz: Caro cronista João Marques. Não perca tempo com o esquerdalha do Daniel Oliveira pois nunca disse nada de verdade e é um defensor de regimes totalitários e defende ainda Lenine e Estaline, para ele os gulags eram campos de férias por isso que esperar de um fanático deste? Não se misture com essa gente pois o meu caro está a anos luz de pensamento e intelectualmente do mesmo.                GateKeeper: Sinceramente, meu caro, o "COMÉRCIO" de vender "pérolas a porcos" não compensa, acredite. DO sempre foi uma "galinha da Índia pedrês". Pequenino, nunca se percebe bem se a predominância das penitas é branca, preta ou cinza. Terá meia dúzia de "adoradores/ras" que se revêem nos media do grupo impresa, nomeadamente, no "púgâmâ" da sic, em que partilha disparates diletantes com outras 3 nulidades armadas "ao milho miúdo" esquerdalho-woke. Os seus preciosos textos são pérolas inestimáveis, que não deve nunca "discutir" com a "animal farm" woke, sobretudo a sua piggy tail esquerdalha. Não se iluda, meu caro, esta gente, para nós, vale 0 [ zero]. Keep them coming!  paulo mariano: Excelente. Excelente. Excelente. O sr. Daniel Oliveira precisa de se cultivar. Rodar mais a cabeça. E, sobretudo fazer uma limpeza mental aos detritos ideológicos que habitam a sua cabeça, muito moldada pelo marxismo leninismo trostskismo maoísmo e aquelas esquerdas todas que só servem para criar grelhas mentirosas para analisar e fazer macumba com a Realidade.               JP Ribeiro: A preocupação do Daniel Oliveira, que partilha com toda a extrema- esquerda, é de diabolizar o mundo ocidental para nos enfiar pela goela abaixo mais marxismo militante. Julgo que até hoje só enganou o Balsemão cujo interesse é de aumentar tiragens.               José Vaz > Ricardo Ferreira: Eu no passado fiz xixi nas calças até aos 4 anos a parte do escravizar não me lembro talvez por já ter 50 anos perdi a memória. Eu só tenho vergonha pelo que eu faço de mal, logicamente que sinto vergonha alheia por exemplo cada vez que fala uma das pessoas da família Aveiro mas não vou pedir desculpa por eles serem tão básicos. Agora ter vergonha pelo que fizerem os nossos antepassados em determinada época com as leis e culturas da época é pateta e incoerente, você por acaso tem orgulho de tudo que os europeus construíram e levaram a um continente onde várias tribos se matavam e escravizavam umas as outras? Você vai pedir satisfações aos Árabes que ocuparam o sul do país durante 700 anos? Vai pedir desculpa aos espanhóis pelo nosso rei ter batido na mãe e ficarmos com terreno deles? Melhor até era melhor devolver tudo não? Vai amanhã à igreja da sua vila pedir que a igreja lhe peça perdão por tudo o que usurpou no passado? E por a santa inquisição ter queimado aquela sua bisavó que tinha uma verruga na cara que parecia mesmo um sinal de belzebu? E podia passar aqui a tarde a dar mais exemplos infindáveis, vocês wokes estão a destruir mais a sociedade que os nossos antepassados com a escravatura e quando acordarem será tarde               Miguel RamosRicardo Ferreira: Vergonha? os meus antepassados viverem em escravidão, oprimidos por uma nobreza e um clero absolutista durante séculos, antes disso foram mouros, romanos e vikings, não percebo por que tenho de ter vergonha de uma coisa que os meus antepassados não tiverem qualquer influência.                 Cupid Stunt: Muito bem! Obrigado pela lição de história e por colocar o palerma presunçoso no sitio.               jorge espinha: O Daniel Oliveira é um palerma que se julga inteligente porque costuma debater com dois tipos de direita que entre eles não enchem meio cérebro. É compreensível que saia dessas touradas convencido do seu génio.       Misshu: O Daniel Oliveira é um boneco insuflável irritante.               Vasco Matias: Após as inúmeras e consecutivas aldrabices de Daniel Oliveira porque é que alguém dá voz a tal criatura? E ainda lhe pagam para aldrabar?                 Carlos Pamplona: Excelente artigo, como sempre. De facto, é preciso ter muita paciência para explicar aos fanáticos aiatolás da extrema-esquerda que devem ir ao oculista. Talvez com desenhos ….     TIM DO Á: Não perca.tempo com uma pessoa parasita da sociedade que se sente na necessidade de inventar escolástica e inutilidades para justificar o que ganha da nossa sociedade e dos nossos impostos.             Pertinaz Acrescento… a dita criatura que responde pelo nome de Daniel Oliveira não se engana… mente deliberadamente…!!!                   A Toupeira: João Pedro Marques, sempre com artigos excelentes, não escreve para Daniel Oliveira ou para Balsemão ou o Expresso, escreve para todos os que já perceberam e os que ainda não entenderam o que faz mover Daniel Oliveira um hipócrita e ignorante ao que parece, mas é mais hipócrita do que ignorante alimenta a causa Woke e o neo-marxismo de Gramschi ou do velho Trotsky, é tão oportunista como Mamadou que já agora interessava saber de quem recebe a ONG que detém. As ONGs são organizações que se aproveitam dos Estados, ainda não conheci uma única que não fosse para enriquecer os membros do topo, sem nada fazer no seu objectivo, mesmo as que foram a África em Portugal, fizeram alguma coisa, mas demasiado despesistas, usando muitos voluntários, esses sim, com boas intenções como médicos e enfermeiros, as coisas depois de saírem de lá, voltavam ao mesmo, África substituiu o colonialismo com o neo-colonialismo com os novos sobas tribais mas a viver como ricos Europeus à custa da exploração e da pobreza dos seus povos, com a ajuda da Rússia e da RPC com exércitos de mercenários que assassinam e dizimam populações para as substituir,  mas a ONU de Guterres sabe por certo porque a ONU hoje é controlada por ditaduras comunistas e por grupos de interesses das alterações climáticas e da mudança energética, tudo para enriquecer ainda mais, os mesmos que fazem o tráfico de armas, drogas e pessoas.                J S: D. Oliveira é um doente e recebe como tal a nossa compreensão. Padece de uma mutação genética responsável por uma ligação anormal entre o cérebro e o intestino grosso, diagnosticada clinicamente pela recorrente produção de pensamentos de m*rda a propósito de tudo e de nada. Para a manifestação aguda da sintomatologia, o doente deverá herdar a anomalia de ambos os progenitores. Esta patologia manifesta-se na população por surtos, enquanto alguns dos por ela afectados lograrem reproduzir-se com membros da população não afectada. Todavia, a grande maioria dos que padecem da doença tendem a sentir-se atraídos sexualmente por elementos do mesmo género, pelo que é uma doença auto-limitada apesar dos surtos antes referidos. observador censurado > José Vaz: Salvo melhor opinião, é importante perder tempo com os Danieis Oliveira porque são eles que estão a doutrinar a sociedade portuguesa através das televisões e das escolas.             Paul C. Rosado: Muito bom. Mas a extrema-esquerda tem um problema com os factos e com a verdade. Nunca irá receber deles uma discussão séria. Só insultos.                  Maria Tejo > Tristão: O ponto da questão não é se tem pensamento de esquerda ou de direita? Se escreve bem ou mal? Se é cordial ou não? O ponto é se os argumentos são verdadeiros!!! Falsear o ponto de partida só descredibiliza o mensageiro e a mensagem.                 Fernando CE: Exageros esquerdistas. Em tempos , muitos dos actuais “woke” defendiam a democracia “popular” de Mao e Enver Hoxha. Mudaram apenas os disparates.

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