“E os barões assinalados.” Destes, uns a favor daquelas, outros contra, pelo
menos internamente. E as tentativas de auxílio e união em favor de um país
corajoso, esmagado por um país que tem muitas armas e nenhuns escrúpulos em as pôr
utilizáveis, contra esse tal país que não tem outro remédio senão rogar “Aux
armes, citoyens!”
Obélix,
que não precisava de armas para se defender, é quem tinha razão ao achar loucos
“ces Romains”. Mas será que o riso sadio com que o líamos ontem, ainda é
possível hoje, nas caras dos nossos filhos e netos?
I TEXTO-Primeiro-ministro israelita
promete luta contra o "terrorismo palestiniano"
“Continuaremos
o tempo que for necessário para erradicar o terrorismo. Não permitiremos que
Jenin se torne uma cidade refúgio para o terrorismo. Vamos erradicar o
terrorismo", prometeu Netanyahu.
OBSERVADOR, 04
jul. 2023, 19:10
▲"Quem
pensa que este ataque nos impedirá de continuar a nossa luta contra o
terrorismo está enganado", disse Netanyahu RONEN ZVULUN / POOL/EPA
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, condenou o ataque de terça-feira por um
palestiniano que atropelou
e esfaqueou pessoas em Telavive, ferindo sete delas, e alertou que os
incidentes fortalecem a sua “luta contra o terrorismo”.
Hoje houve um hediondo ataque terrorista em Telavive que foi
interrompido graças à intervenção de um civil armado. Sem essa intervenção, este ataque terrorista
poderia ter ceifado muitas vidas”, disse o chefe de Governo israelita, durante
uma visita ao posto militar de Salem, perto do campo de refugiados de Jenin, no
norte da Cisjordânia ocupada.
“Quem
pensa que este ataque nos impedirá de continuar a nossa luta contra o
terrorismo está enganado”, disse Netanyahu.
Sete pessoas ficaram feridas, esta
terça-feira, quando um palestiniano que conduzia um carro em Telavive atropelou
intencionalmente vários pedestres e depois esfaqueou outros, antes de ter sido
atingido por um tiro fatal disparado por um civil armado.
A agência de segurança israelita, Shin
Bet, informou que o agressor – identificado como Abed al Wahab Jalaila, de
20 anos, morador na cidade de As Samu, na Cisjordânia – não tinha autorização
de entrada em Israel.
O
incidente ocorre quando o Exército israelita prossegue, pelo segundo dia
consecutivo, uma operação no campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia
ocupada, que já provocou confrontos com milícias em quem morreram 11
palestinianos e mais de 100 ficaram feridos.
Continuaremos o tempo que for
necessário para erradicar o terrorismo. Não permitiremos que Jenin se torne uma
cidade refúgio para o terrorismo. Vamos erradicar o terrorismo onde quer que o
vejamos”, prometeu Netanyahu.
O movimento islâmico Hamas– que controla a Faixa de Gaza e é
considerado um grupo terrorista por Israel e pelos Estados Unidos – ameaçou
retaliar, tendo já elogiado o ataque de esta terça-feira, que classificou como
uma “vingança heroica”.
A Cisjordânia vive o ano mais
mortal em duas décadas, com 155 palestinianos mortos no contexto do conflito, a
maioria dos quais milícias em confrontos armados com tropas israelitas.
ISRAEL MÉDIO ORIENTE
MUNDO TERRORISMO PALESTINA
II TEXTO- Biden quer que fabricantes de armas sejam
responsabilizados por violência armada
Presidente
norte-americano considerou ser necessário "acabar com a imunidade de
responsabilidade dos fabricantes de armas e decretar verificações universais de
antecedentes".
OBSERVADR, 04
jul. 2023, 19:14 1
▲Biden recordou a onda de tiroteios que abalou recentemente várias comunidades por todo o país MICHAEL REYNOLDS / POOL/EPA
O Presidente norte-americano, Joe Biden, defendeu
esta terça-feira a responsabilização dos fabricantes de armas pela violência
armada que afecta o país e reiterou os apelos por reformas significativas no sector.
“Está ao nosso alcance proibir mais uma vez armas semiautomáticas e
carregadores de alta capacidade, exigir armazenamento seguro de armas, acabar
com a imunidade de responsabilidade dos fabricantes de armas e decretar
verificações universais de antecedentes”, disse Biden, citado num comunicado da Casa Branca.
O chefe de Estado instou os estados
do país a continuarem a convocar os legisladores republicanos no Congresso,
para que discutam “reformas
significativas e de bom senso, que o povo norte-americano apoia”.
Na declaração sobre a violência armada nos Estados Unidos da América
(EUA), Biden recordou a onda de tiroteios que abalou recentemente várias
comunidades por todo o país, desde Filadélfia até Fort Worth, de Baltimore a
Lansing, de Wichita a Chicago.
“Hoje, Jill [primeira-dama dos EUA] e eu
lamentamos por aqueles que perderam as suas vidas e, enquanto a nossa nação
celebra o Dia da Independência, oremos pelo dia em que as nossas comunidades
estarão livres da violência armada”, disse.
Há precisamente um ano, um atirador disparou contra uma multidão
reunida para um desfile do Dia da Independência em Highland Park, no estado do
Illinois, matando sete pessoas e ferindo dezenas. “Em poucos momentos, este dia de orgulho
patriótico tornou-se uma cena de dor e tragédia”, relembrou o líder
norte-americano.
Desde
então, as autoridades locais, juntamente com vários defensores e sobreviventes
da violência armada, têm lutado
por mudanças na lei de acesso a armas.
Em
janeiro passado, conseguiram proibir armas semiautomáticas — como a usada no
tiroteio de Highland Park.
Estas conquistas salvarão vidas.
Mas não apagarão a sua dor. Não irão trazer de volta os sete norte-americanos
mortos em Highland Park ou irão curar os ferimentos e traumas que dezenas de
outros continuarão a carregar. E, como vimos nos últimos dias, muito mais deve
ser feito em Illinois e em toda a América para enfrentar a epidemia de
violência armada que está a destruir as nossas comunidades”, frisou.
Nos últimos dias, vários tiroteios voltaram a deixar os EUA em
alerta, como o que aconteceu na noite de segunda-feira, quando um homem
fortemente armado e com um colete à prova de balas abriu fogo nas ruas da
Filadélfia, aparentemente disparando ao acaso, matando cinco pessoas e ferindo
dois rapazes antes de se render.
Um
dia antes, um tiroteio numa festa em Baltimore resultou em dois mortos e 28
feridos. Mais da metade das vítimas eram menores de idade, disseram as
autoridades.
Também
na noite de segunda-feira, mas no Texas, três pessoas foram mortas e oito
ficaram feridas num tiroteio após um festival local. A polícia disse que os
tiros foram disparados contra uma multidão de centenas de pessoas.
Os Estados Unidos, onde os homicídios
em larga escala são frequentes, têm mais
armas individuais do que pessoas. Desde o início do ano, o Gun
Violence Archive contabilizou 339 tiroteios em massa nos Estados Unidos. Este é
o registo mais elevado de sempre. Especialistas têm relacionado o aumento de
homicídios e outros tipos de violência nos últimos anos com o predomínio de
armas nos Estados Unidos. Segundo alguns observadores, é pouco provável que os
apelos de Joe Biden resultem numa proibição de armas semiautomáticas no
Congresso. Os republicanos, que controlam a Câmara dos
Representantes (câmara baixa do Congresso), opõem-se ferozmente a tal medida.
ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA AMÉRICA MUNDO JOE BIDEN
III TEXTO-Stoltenberg
e Zelensky falaram sobre cimeira e contra-ofensiva ucraniana
"Tive uma conversa muito boa com
o Presidente Zelensky sobre os últimos desenvolvimentos na Ucrânia e sobre a
preparação da Cimeira da Organização do Tratado do Atlântico Norte", escreveu
Stoltenberg.
OBSERVADOR, 04
jul. 2023, 18:41
▲Stoltenberg
também anunciou ao final da manhã desta terça-feira que os aliados concordaram
em prolongar o seu mandato por mais um ano, desfazendo um "tabu" de
vários meses SERGEY DOLZHENKO/EPA
O secretário-geral da NATO e o Presidente da Ucrânia discutiram
esta terça-feira os “últimos desenvolvimentos” na contraofensiva em
território ucraniano e a cimeira da Aliança Atlântica, onde os aliados
“decidirão sobre o apoio a longo prazo” a Kiev.
“Tive uma conversa muito boa com o Presidente Zelensky sobre os últimos desenvolvimentos na Ucrânia
e sobre a preparação da Cimeira da Organização do Tratado do Atlântico Norte
[NATO]”, agendada para 11 e 12 de julho em Vilnius, escreveu Jens Stoltenberg
na rede social Twitter.
Na cimeira na capital da Lituânia,
acrescentou o secretário-geral da NATO, os 31 Estados-membros “decidirão como
ir mais longe no apoio a longo prazo” à Ucrânia, assim como formas de “melhorar
os laços e aproximá-la” da Aliança Atlântica.
Stoltenberg também anunciou ao final da manhã de esta terça-feira que os
aliados concordaram em prolongar o seu mandato por mais um ano, desfazendo
um “tabu” de vários meses.
GUERRA NA
UCRÂNIA UCRÂNIA EUROPA MUNDO NATO
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