segunda-feira, 10 de julho de 2023

Um bravo ao povo polaco


A história que se conta de um massacre cometido pelos Ucranianos sobre o povo polaco deixa-nos estarrecidos. O povo ucraniano, ele próprio hoje massacrado, só nos merecia compaixão - e admiração - pelo seu patriotismo e bravura e do seu chefe maior, Zelensky. Já ouvíramos, todavia, zunzuns sobre a sua virulência, mas não quiséramos saber, na piedade de uma situação de brutalidade perfeitamente anómala, e de admiração pelo seu comportamento exemplar, contra a hediondez causada por um outro povo, ordenada por ambicioso chefe. Mas o texto seguinte, da Agência Lusa, conta-nos a tal história de massacre perpetrado pelo povo ucraniano ao povo polaco, e fomos precisar melhor no dicionário da Internet. Afinal, quando tal se passou, a Ucrânia fazia ainda parte da Rússia, os ucranianos foram talvez instigados pelos russos a quem pertenciam, por intermitências. Mesmo assim, os ucranianos talvez se sintam um pouco envergonhados perante a Polónia. Mas decididamente, o povo polaco merece a nossa admiração, e a gratidão de todos, ucranianos e nós, os de cá.

 

Presidentes ucraniano e polaco assinalam 80 anos do massacre de Volinia

"Juntos prestamos homenagem a essas vítimas inocentes", escreveu líder polaco no Twitter, durante visita à Ucrânia.Mesmo assim, os ucranianos talvez se sintam um pouco envergonhados perante a Polónia. Mas deci

Agência Lusa: Texto

OBSERVADOR, 09 jul. 2023, 17:55  

JAKUB SZYMCZUK / KPRM / HANDOUT/EPA

O Presidente da Polónia, Andrzej Duda, visitou este domingo a Ucrânia para assinalar com o homólogo ucraniano, Volodymir Zelensky, o 80.º aniversário do massacre de polacos nas mãos do então Exército Insurgente Ucraniano na região de Volinia.

 “Juntos prestamos homenagem a essas vítimas inocentes. As memórias unem-nos. Juntos somos mais fortes”, disse Duda na sua conta no Twitter antes de se deslocar ao memorial, numa cerimónia realizada na Catedral dos Santos Apóstolos em Lutsk, capital da província de Volinia.

Entre 11 e 12 de julho de 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, as forças ultranacionalistas ucranianas lançaram um ataque combinado contra mais de 100 cidades habitadas por uma minoria de polacos em localidades como Kowel, Horochow e Wlodzimierz Wolynski, como forma de garantir estes territórios enquanto parte da Ucrânia após o conflito.

Os guerrilheiros ucranianos invadiram as cidades e cometeram atrocidades – incluindo decapitações, crucificações e desmembramentos – contra a população civil.

Os massacres de Volinia deixaram entre 30 mil e 40 mil polacos mortos, de um total de cerca de 100 mil vítimas mortais durante a campanha de terror orquestrada pelo Exército Insurgente Ucraniano.

Actualmente, a Polónia é um dos maiores aliados da vizinha Ucrânia na guerra contra a Rússia e o Presidente polaco, assim como outros membros do seu Governo, são vistos regularmente em Kiev para discutir directamente a evolução do conflito com as autoridades ucranianas.

O Presidente da Polónia — que recebeu milhões de refugiados após a invasão da Rússia, no ano passado, e fornece elevadas quantidades de material militar, incluindo tanques pesados Leopard 2, de fabrico alemão, e caças Mig-29, de produção russa — já visitou Kiev por cinco ocasiões, a mais recente das quais em 28 de junho, acompanhado pelo homólogo lituano, Gitanas Nauseda, que vai acolher a próxima cimeira da NATO (sigla em inglês para a Organização do Tratado do Atlântico Norte), em 11 e 12 de julho.

A Ucrânia anseia por um convite dos Estados-membros para aderir à Aliança Atlântica no pós-guerra, contando com o apoio de vários países como a Polónia e também Portugal.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada em 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a GUERRA NA UCRÂNIA  

UCRÂNIA   EUROPA   MUNDO

 

NOTAS DA INTERNET:

Setembro de 1939 e suas conseqüências

….Em 17 de setembro de 1939, após a invasão alemã da Polónia e o Pacto Molotov-Ribbentrop, as forças soviéticas invadiram o leste da Polónia. Como o Exército da Polónia estava mais concentrado na parte oeste do país, em luta contra os alemães, os soviéticos encontraram pouca resistência e suas tropas avançaram rapidamente em direcção ao oeste, ocupando facilmente a área da voivodia. Nos anos de 1942-1944 a Volínia foi palco de diversos massacres. A limpeza étnica ficou a cargo das unidades ucranianas, que queriam pôr fim a todos os poloneses. Como consequência, dez mil poloneses foram mortos e agora a Volínia era quase que exclusivamente constituída por ucranianos.

Mais tarde, a voivodia foi incorporada à República Socialista Soviética da Ucrânia. Actualmente a maior parte da região faz parte das óblasts de Rivne e Volyn na Ucrânia.

Voivodia da Volínia (século XIV-1795)

A voivodia da Volínia (polonês: Województwo wołyńskie, latim: Palatinatus Volhynensis) foi uma unidade da divisão administrativa e governo local no Grão-Ducado da Lituânia do século XIV até 1569 e no Reino da Polónia (a Coroa) desde 1569 até as partições da Polónia em 1795. Fez parte da província da Pequena Polónia e pertenceu a suas regiões rutenas (ou ucranianas).

História da Ucrânia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Esta é a história da Ucrânia desde a pré-história, passando pelo surgimento do primeiro Estado eslavo oriental na região correspondente ao actual território ucraniano. Há um breve período de independência (1917-1921). Após a Revolução Russa, seguiu-se a absorpção da Ucrânia pela União Soviética em 1922. As actuais fronteiras foram fixadas apenas em 1954. Recuperou sua independência em 1991, com a desintegração da URSS.

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