A história que se conta de um massacre
cometido pelos Ucranianos sobre o povo polaco deixa-nos estarrecidos. O povo
ucraniano, ele próprio hoje massacrado, só nos merecia compaixão - e admiração
- pelo seu patriotismo e bravura e do seu chefe maior, Zelensky. Já ouvíramos,
todavia, zunzuns sobre a sua virulência, mas não quiséramos saber, na piedade
de uma situação de brutalidade perfeitamente anómala, e de admiração pelo seu
comportamento exemplar, contra a hediondez causada por um outro povo, ordenada
por ambicioso chefe. Mas o texto seguinte, da Agência Lusa, conta-nos a tal história de massacre perpetrado pelo povo
ucraniano ao povo polaco, e fomos precisar melhor no dicionário da Internet. Afinal, quando tal se passou, a Ucrânia fazia ainda
parte da Rússia, os ucranianos foram talvez instigados pelos russos a quem
pertenciam, por intermitências. Mesmo assim, os ucranianos talvez se sintam um
pouco envergonhados perante a Polónia. Mas decididamente, o povo polaco merece
a nossa admiração, e a gratidão de todos, ucranianos e nós, os de cá.
Presidentes ucraniano e polaco assinalam
80 anos do massacre de Volinia
"Juntos prestamos
homenagem a essas vítimas inocentes", escreveu líder polaco no Twitter,
durante visita à Ucrânia.Mesmo assim, os ucranianos talvez se sintam um pouco
envergonhados perante a Polónia. Mas deci
OBSERVADOR, 09
jul. 2023, 17:55
JAKUB SZYMCZUK / KPRM / HANDOUT/EPA
O
Presidente da Polónia, Andrzej Duda, visitou este domingo a
Ucrânia para assinalar com o homólogo ucraniano, Volodymir Zelensky, o 80.º
aniversário do massacre de polacos nas mãos do então Exército Insurgente
Ucraniano na região de Volinia.
“Juntos prestamos homenagem a essas vítimas
inocentes. As memórias unem-nos. Juntos somos mais fortes”, disse Duda na sua
conta no Twitter antes de se deslocar ao memorial, numa cerimónia realizada na
Catedral dos Santos Apóstolos em Lutsk,
capital da província de Volinia.
Entre 11 e 12 de julho de
1943, durante a Segunda Guerra Mundial, as forças ultranacionalistas ucranianas
lançaram um ataque combinado contra mais de 100 cidades habitadas por uma
minoria de polacos em localidades como Kowel, Horochow e Wlodzimierz Wolynski,
como forma de garantir estes territórios enquanto parte da Ucrânia após o
conflito.
Os
guerrilheiros ucranianos invadiram as cidades e cometeram atrocidades –
incluindo decapitações, crucificações e desmembramentos – contra a população
civil.
Os massacres de Volinia
deixaram entre 30 mil e 40 mil polacos mortos, de um total de cerca de 100 mil
vítimas mortais durante a campanha de terror orquestrada pelo Exército
Insurgente Ucraniano.
Actualmente, a Polónia é um dos
maiores aliados da vizinha Ucrânia na guerra contra a Rússia e o Presidente
polaco, assim como outros membros do seu Governo, são vistos regularmente em
Kiev para discutir directamente a evolução do conflito com as autoridades
ucranianas.
O Presidente da Polónia — que
recebeu milhões de refugiados após a invasão da Rússia, no ano passado, e
fornece elevadas quantidades de material militar, incluindo tanques pesados
Leopard 2, de fabrico alemão, e caças Mig-29, de produção russa — já visitou
Kiev por cinco ocasiões, a mais recente das quais em 28 de junho, acompanhado
pelo homólogo lituano, Gitanas Nauseda, que vai acolher a próxima
cimeira da NATO (sigla em inglês para a Organização do Tratado do Atlântico
Norte), em 11 e 12 de julho.
A Ucrânia anseia por um convite dos Estados-membros para aderir à
Aliança Atlântica no pós-guerra, contando com o apoio de vários países como a
Polónia e também Portugal.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada em 24 de
fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise
de segurança mais grave desde a GUERRA NA
UCRÂNIA
NOTAS DA INTERNET:
Setembro de 1939 e suas conseqüências
….Em
17 de setembro
de 1939,
após a invasão alemã da Polónia e o Pacto Molotov-Ribbentrop, as forças soviéticas invadiram o leste da Polónia. Como
o Exército da Polónia
estava mais concentrado na parte oeste do país, em luta contra os alemães, os
soviéticos encontraram pouca resistência e suas tropas avançaram rapidamente em
direcção ao oeste, ocupando facilmente a área da voivodia. Nos anos de
1942-1944 a Volínia foi palco de diversos massacres. A limpeza étnica ficou a
cargo das unidades ucranianas, que queriam pôr fim a todos os poloneses. Como
consequência, dez mil poloneses foram mortos e agora a Volínia era quase que
exclusivamente constituída por ucranianos.
Mais tarde, a voivodia foi incorporada à República
Socialista Soviética da Ucrânia. Actualmente a maior parte da região
faz parte das óblasts de Rivne e Volyn na Ucrânia.
Voivodia da Volínia (século XIV-1795)
A voivodia da Volínia (polonês: Województwo
wołyńskie, latim: Palatinatus Volhynensis) foi uma unidade da divisão administrativa e
governo local no Grão-Ducado da
Lituânia do século XIV até 1569
e no Reino da Polónia
(a Coroa) desde 1569 até as partições da Polónia
em 1795. Fez parte da província da Pequena Polónia
e pertenceu a suas regiões rutenas (ou ucranianas).
História
da Ucrânia
Origem:
Wikipédia, a enciclopédia livre.
Esta é a história da Ucrânia desde a pré-história,
passando pelo surgimento do primeiro Estado eslavo oriental na região correspondente ao
actual território ucraniano. Há um breve período de independência (1917-1921).
Após a Revolução Russa,
seguiu-se a absorpção da Ucrânia pela União Soviética
em 1922. As actuais
fronteiras foram fixadas apenas em 1954. Recuperou sua independência em 1991,
com a desintegração da URSS.
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