terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Ainda não foi desta

 

Quanto a mim, um bravo! por isso, o que não é consenso genérico, pelo que se vê nos comentários….

Manolo Escobar - Y viva España (English subtitles) - YouTube

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Letras

¡Olé!
¡Olé!

Entre Flores, fandanguillos y alegría'
Nació mi España, la tierra del amor
Sólo Dios pudiera hacer tanta belleza
Y es imposible que puedan haber dos
Y todo el mundo sabe que es verdad
Y lloran cuando tienen que marchar

Por eso se oye este refrán
"Que viva España"
Y siempre la recordarán
"Que viva España"
La gente canta con ardor
"Que viva España"
La vida tiene otro sabor
Y España es la mejor

En las tardes soleadas de corrida
La gente aclama al diestro con fervor
Y él saluda paseando a su cuadrilla
Con esa gracia de hidalgo español
La plaza por sí sola vibra ya
Y empieza nuestra fiesta nacional

Por eso se oye este refrán
"Que viva España"
Y siempre la recordarán
"Que viva España"
La gente canta con ardor
"Que viva España"
La vida tiene otro Sabor
Y España es la mejor

Qué bonito es el mar Mediterráneo
Su Costa Brava y su Costa del Sol
La sardana y el fandango me emocionan
Porque en sus notas hay vida y hay calor
España siempre ha sido y será
Eterno paraíso, sin igual

Por eso se oye este refrán
"Que viva España"
Y siempre la recordarán
"Que viva España"
La gente canta con ardor
"Que viva España"
La vida tiene otro sabor
Y España es la mejor

La-ra, la, la, la-ra, la, la
"Que viva España"
La-ra, la, la, la-ra, la, la
"Que viva España"
La gente canta con ardor
"Que viva España"
La vida tiene otro sabor
Y España es la mejor

¡España es la mejor!
¡Olé!

Fonte: Musixmatch

Compositores: L. Caerts / L. Rozenstrate

 

COMENTÁRIO

Catalunha: A política dá muitas voltas

Pela primeira vez, a soma dos independentistas passou o limiar simbólico dos 50%, mas o facto tem pouco relevo, dada a maciça abstenção. A Catalunha continua partida ao meio.

JORGE ALMEIDA FERNANDES

OBSERVADOR, 15 de Fevereiro de 2021

As eleições de domingo na Catalunha não eram sobre a independência mas sobre a hegemonia dentro dos dois blocos políticos, o independentista e o que recusa a secessão. O principal confronto era protagonizado pela Esquerda Republicana da Catalunha (ERC), que visava ultrapassar a coligação Juntos pela Catalunha (JxCat), inspirada pelo antigo presidente catalão, Carles Puigdemont. A ERC venceu tangencialmente. No outro campo, o Partido dos Socialistas da Catalunha (PSC) marcou pontos: foi o mais votado e conquistou o mesmo número de mandatos que a ERC. Nestes termos, o candidato “republicano”, Pere Aragonès, deverá assumir a presidência da Generalitat e o PSC a liderança da oposição. Ambos defendem o diálogo com Madrid.

Pela primeira vez, a soma dos independentistas passou o limiar simbólico dos 50%, mas o facto tem pouco relevo, dada a maciça abstenção. A Catalunha continua partida ao meio. Estas eleições poderão ter efeitos nacionais. A derrocada do Partido Popular (PP), que há dez anos era a terceira força política catalã e se vê reduzido a três deputados, criará problemas à liderança de Pablo Casado pois continua a hemorragia de eleitores para o Vox.

Entre nacionalistas, prossegue a luta histórica que opõe a ERC, de Oriol Junqueras e Pere Aragonès, aos herdeiros da antiga Convergência, de Jordi Pujol. São duas famílias irreconciliáveis. Depois do fracasso da proclamação unilateral da independência (27 de Outubro de 2017), a ERC abandonou a “via unilateral” que o JxCat conserva na sua retórica. Nada se entende da política catalã sem ter em vista esta rivalidade. A escassa vantagem da ERC não resolve a disputa da hegemonia mas concede-lhe dois pequenos trunfos: além da presidência, dotada de um poder real, assume a missão de formar a coligação de governo. Resta saber se o JxCat aceitará a tangencial supremacia dos “republicanos”.

A miragem do “tripartido”

No campo “unionista”, há duas grandes novidades. Os socialistas, que já governaram a Catalunha em aliança com a ERC, recuperam a sua centralidade política, beneficiando do naufrágio do Cidadãos e do PP. O candidato socialista, Salvador Illa, tentará apresentar uma alternativa de esquerda. No entanto, antes do voto, os nacionalistas assinaram um compromisso que veda a formação de um governo que inclua o PSC. Haverá, portanto, uma maioria independentista. O problema é que a ERC, o JxCat e a Candidatura de Unidade Popular (CUP, ultra-esquerda) têm péssimas relações entre si, o que bloqueou o parlamento catalão na última legislatura. Na realidade, há duas estratégias distintas ou, até, opostas, o que torna difícil a coabitação.

E não é tudo. “O elemento chave do resultado que saia das urnas não é apenas ganhar mais mandatos, mas saber quantas maiorias são possíveis”, explica Lola García, directora-adjunta do La Vanguardia. “O documento assinado pelos partidos favoráveis à secessão, excluindo a participação do PSC no governo, segue o imperativo identitário por cima de qualquer outra consideração. Mas a política dá muitas voltas.” Deixa a ERC perante uma encruzilhada, mas também lhe dá um trunfo negocial perante o JxCat e a CUP.

“A médio prazo, o PSC pode ficar com uma carta na manga. A simples possibilidade de articular uma alternativa tripartida (PSC, ERC e Comuns) à maioria independentista”, argumenta o escritor catalão Antoni Puigverd. “A simples possibilidade de mudar de maioria é uma má notícia para os blocos.”

tp.ocilbup@sednanrefaj

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COMENTÁRIOS:

viana EXPERIENTE: Não deixa de ser ridículo mencionar que estes resultados podem ter implicações nacionais no PP porque... há 10 anos (!) eram a maior força política. E "esquecer-se" do Cidadãos que nas últimas eleições, há 4 anos, tornaram-se a maior força política. com mais votos e deputados. E que perdeu 30 (!) dos seus 36 deputados, passando de 25% para pouco mais de 5% dos votos, e para sétima força política. Atrás da CUP... ultra-esquerda... esta deve mesmo ter-lhe doído! ;-)

Manuel Figueira EXPERIENTE: Que comentário mais absurdo. Onde se esqueceu do C's este senhor, que tem um saber, uma classe na análise e uma educação e afabilidade que faz muita falta no jornalismo?

EXPERIENTE: Caro Manuel, quantas vezes é que os Cidadãos são mencionados no texto? Uma. Para dizer que tiveram um mau resultado. Nada mais. Sobre o PP que tal e coisa, sobre os partidos independentistas, mais alguma coisa. Cidadãos? Silêncio. Quando foi o partido que sofreu a maior mudança de percentagem entre eleições, por larga margem! Isto é análise política honesta?... Quanto à classe e afabilidade do "senhor"... não deve ter lido o que ele andou a escrever quando da declaração de independência da Catalunha. O homem é um espanholista ferrenho e deixou tal bem vincado nas suas "análises".

Jorge Sm MODERADOR: Também notei a estranhíssima omissão da hecatombe eleitoral do C's. Como é possível fazer uma análise dos resultados sem o destacar? E sim, tenho de concordar que os artigos então escritos por este jornalista eram muito tendenciosos, reflectindo uma posição claramente espanholista. Bom, foi a impressão nítida com que fiquei.

bentoguerra69.1045698 INICIANTE: De Sanchez por Sanchez, se chegará ao confronto final. Há Vox, mas ainda poucos, depois chamem-lhe "extrema direita".

Manuel Figueira EXPERIENTE: bentinho: A Extrema-direita não existe, nem lá nem cá. Extremos só existem do lado esquerdo, e são maus. Os do lado direito são democratas e fofinhos.

 

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