Mas Mário Soares teve razão quando atacou Cunhal sobre as pretensões
deste em estabelecer o comunismo em Portugal, que provocou a negação sorridente
de Cunhal. Quanto à proposta desse Ascenso, nitidamente em busca de ascensão,
dê por onde der, não merece resposta, apesar de ter merecido muitos comentários
inflamados contra a toleima, a maioria dos quais omiti. Ora, nem um puxão de
orelhas, Sr PM? Olhe que sim, o seu confrade Mário Soares tinha razão. Se não
se importa é porque concorda com o ascenso, a balbuciar coisas “políticas” ou
simplesmente pulhas, por não ter mais assunto. O certo é que foi falado, única
coisa que pretendia, conquanto merecesse ser extraditado do cargo que ocupa. Olhe
que sim, Sr. PM.
Deputado do PS defende demolição do Padrão dos
Descobrimentos
Deputado defende que as
"revoluções servem para fazer cortes" e sugere que "devia ter
havido sangue" no 25 de abril. Não é literal, diz ao Observador. Mas
demolição do Padrão dos Descobrimentos sim.
OBSERVADOR,19 fev
2021
Quando,
esta semana, o Parlamento aprovou um voto de pesar pela morte do
tenente-coronel Marcelino da Mata, Ascenso Simões (e outros dois
deputados do PS) votou contra, contrariando o sentido de voto indicado pela sua
bancada. Um dia depois, num artigo publicado no jornal Público, defendeu que “o país esquece rápido o seu
passado” e que, nesse sentido, o Padrão dos Descobrimentos “devia ter sido
destruído”. Mais: no 25 de Abril “devia ter havido sangue, devia ter havido
mortos”.
Ao
Observador, o
deputado socialista explica que não foi literal quando escreveu que “devia ter
havido mortos” no 25 de Abril, mas sim “simbólico”. “Não se trata de mortos físicos nem de sangue
derramado nas ruas, mas de cortes epistemológicos. Cortes verdadeiros do ponto
de vista da política, da transformação da sociedade”, diz. Quanto ao Padrão
dos Descobrimentos, mantém o
que disse: da mesma forma que estátuas foram derrubadas e que a ponte Salazar
mudou de nome para ponte 25 de Abril, também o Padrão devia ser destruído
enquanto “monumento do regime ditatorial” que é.
“Quando
não temos leitura da história achamos que a normalidade é passar por um
qualquer momento sem nos questionarmos. Mas se nos questionássemos, enquanto
sociedade, perguntaríamos porque é que não derrubamos aquele que é um dos
grandes monumentos do regime ditatorial”, diz em declarações ao Observador,
afirmando que as revoluções servem para “fazer cortes” e que, nesse sentido, o
25 de Abril não “fez os cortes suficientes para limpar da nossa memória
elementos que são danosos da construção de uma democracia plena”.
No
artigo publicado no jornal Público, Ascenso Simões afirma que, “em
Portugal, o salazarismo foi muito eficaz na construção de uma história
privativa, garantindo, até hoje, a perenidade dos mitos do desígnio português,
dos descobrimentos, ou do império”. Mas, no entender do deputado socialista,
não existiu império nenhum. Esse império foi apenas uma construção do
salazarismo e, mantendo de pé monumentos como o Padrão dos Descobrimentos, faz
com que essa construção permaneça viva.
“Falta
o conhecimento da história. Falta perceber verdadeiramente que não tivemos
império nenhum. Que os tempos que vivemos desde o século XV até ao 25 e Abril
foram tempos de grande instabilidade que nunca consolidaram império nenhum, mas
esse império que está na nossa cabeça é o império salazarista. É uma construção
simbólica do império salazarista”, diz o deputado ao Observador, sublinhando
que ao fim de 40 anos de democracia ainda “não nos queremos confrontar com o
passado” e que a primeira vez que a Constituição da República Portuguesa fala
de império é a Constituição de 1933, a “Constituição Salazarista”.
Sobre
a morte de Marcelino da Mata, o deputado socialista — que se opôs a que o PS
votasse a favor de um voto de pesar — afirma que as condecorações de Marcelino
da Mata que “serviram para aprovar um voto de pesar pela sua morte” não são
mais do que “cruzes de ferro da nossa doméstica vida das décadas de 1960 e
1970”. “O ser humano, todo ele, merece o maior respeito na morte. Porém, são os
que se aproveitaram e aproveitam de Mata, do seu passado e das suas medalhas
fascistas, quem o desrespeita, quem lhe nega a paz eterna como salvação do seu
passado abusador”, afirma.
COMENTÁRIOS:
il Lourenço: Com a pandemia
revelam-se todas as taras da extrema-esquerda e da esquerda. Levem este Simões
imediatamente para um manicómio.
Carlos Reis: A diferença entre este indivíduo e os jiadistas que derrubaram cidades
histórias como Palmira, é qual?
André Ondine: Olha, mais outro que fala por símbolos. O Mamadou Ba
dizia que era preciso matar o homem branco, mas era apenas uma imagem. Este
palerma diz que no 25 de Abril deveria ter havido mais mortos, mas está na
reinação. São tão engraçados, estes pândegos da nova-esquerda. Mas de onde é
que sai esta gente? É que, para além de uma ignorância desarmante, as
declarações lamentáveis e o ar de emproado de quem se leva demasiado a sério, o
ordenado, as despesas, os disparates deste senhor são pagos por nós. Não
deveria haver maior rigor na escolha de pessoas que desempenham cargos
públicos? É muito cansativo sermos permanentemente confrontados com gente tão
rasca e tão ignorante. Sr. Presidente da República, por favor acorde.
Ajude-nos. Eles crescem nas árvores e até o Observador lhes dá voz.
Agua Santa: Foram estes
larápios do PS que o Povo votou para governar, defender o povo e a história de Portugal?
Que vergonha. Do PS só se ouvem atrocidades para com a história de Portugal.
Não têm vergonha
Gil Lourenço: Suponho que o idiota do Ascenso tenha sido concebido
no tempo de Salazar. Que se destrua então o idiota do Ascenso.
Da Costa: Se a estupidez
pagasse imposto andavam muitos, todos carimbados e o Supra Sacro Estado tinha
mais para esbanjar, (é só uma ideia) dado que tudo o que se paga em Portugal,
mal chega para a gamela destes que nós na nossa passividade, conformismo, por
vezes ate me parece como se estivessem a pagar uma promessa, deixamos decidir o
nosso futuro-
Gil Lourenço: Este homem
sempre foi um nojo e continua a ser. Ele que vá para o Padrão dos
Descobrimentos e que o tente destruir à cabeçada. Isso é que eu gostava. Da História não reza qualquer inútil idiota como é o ascenso.
Da Costa: Agora dá-se um
pontapé numa pedra e salta um destes iluminados. Que tal mandar Lisboa a baixo
porque foi mandada construir por alguém com tiques de ditador, devolver as
riquezas que vieram das ex-colónias. Sinceramente, de que se orgulha este
excelentíssimo pelo facto de ser Português ??
Lítio Hidrogénio: É demolir o
Padrão, a Ponte Salazar, o Cristo Rei, as milhares de Escolas construídas pelo
Estado Novo, etc, etc, etc... Com o ouro que foi acumulado no tempo da
ditadura, não têm que se preocupar, pois já o "derreteram" há muito. Se
o povo, um dia acorda, coitados dos ascensos, dos rosas, dos louçãs e dos
mamadous.
Miguel Vieira: Sugestão: inclua-se no Plano de Recuperação e
Resiliência o financiamento comunitário para avaliações psiquiátricas aos
deputados. Este indivíduo deveria ser considerado inimputável, tal é o absurdo
que defende.
bento guerra: Ele é amigo do Costa, elegeram-no, agora aguentem
Alfredo Vieira: Alguém sabia
quem era o Ascenso? Pois agora sabem. E ele só queria isso: aparecer no mapa.
Não por uma "proeza" no mundo real (pois isso dá trabalho, exige
competência e investimento de tempo), mas por uma qualquer "boca
viral" neste Big Brother foleiro em que se está a tornar a vida social e
política nestes tempos desprovidos de ideias...
Asdrubal Silva: O problema deste
ascenso é que não se pode orgulhar de nada que tenha feito. Então há que
destruir o que outros fizeram para justificar a parasitagem.
Rui Teixeira: Este, de quemos
transmontanos se envergonham, aparece de vez em quando com umas patacoadas para
simplesmente aparecer nos média idiotizados. Não passa de um pobre batatola engravatado.
lopez turrillo:
perigosa a sociedade que tem cidadãos
destes que pretendem reescrever a Memória Colectiva!
Lince: Débil mental! Este tipo de baboseiras vindas de um beto da Lisboa, alinhado
com a "cancel culture", entra dentro da "normalidade" a que
já nos habituamos e já não estranhamos. Mas vinda
de um provinciano que se deslumbrou com as luzes da cidade, mas com pretensões
intelectuais não sustentadas, cheira a labreguice política do piorio.. Eles
precisam de dizer umas coisas chocantes para serem falados na media, para
chamarem a atenção, para dizerem "eu existo e sou especial"! Estou
aqui, dêem-me atenção. Que tristeza.
Radykal Chic: Quem não
respeita o nosso passado não é digno de nos representar no presente! Este
cavalheiro é o exemplo perfeito das muitas nulidades que se passeiam por São
Bento. Até quando?
Mario Costa: Lamentável, mas
expectável vindo de um deputado do Partido que utiliza tudo o que pode, neste
caso factos históricos que podem ser esquecidos mas não apagados, para distrair
os portugueses dos verdadeiros problemas com que se debatem, como ser um dos
países mais pobre da União Europeia.
JP Miranda: Há quem dê
ouvidos a imbecis como este, e não é simbolicamente
Censurada Censurada: Este nasceu
com uma estrelinha na testa! Aconselho-o a doar a féria de deputado na
totalidade , para reconstruir padrões, entretanto pode ir para o alto do parque
Eduardo VII e sentar-se no topo do monumento ao 25 A do Cargaleiro. Presumo que
desmaie de satisfação e xuxialismo!
Tiago Coimbra: Esta gente e perigosíssima. Tomem nota...
Jose Felix: É a onda do branqueamento da História que se segue ao
branqueamento de capitais.
José Presa: Mais um idiota a tentar
reescrever a história. Quando dão voz a indivíduos destes...
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