sábado, 20 de fevereiro de 2021

“Olhe que não!”


Mas Mário Soares teve razão quando atacou Cunhal sobre as pretensões deste em estabelecer o comunismo em Portugal, que provocou a negação sorridente de Cunhal. Quanto à proposta desse Ascenso, nitidamente em busca de ascensão, dê por onde der, não merece resposta, apesar de ter merecido muitos comentários inflamados contra a toleima, a maioria dos quais omiti. Ora, nem um puxão de orelhas, Sr PM? Olhe que sim, o seu confrade Mário Soares tinha razão. Se não se importa é porque concorda com o ascenso, a balbuciar coisas “políticas” ou simplesmente pulhas, por não ter mais assunto. O certo é que foi falado, única coisa que pretendia, conquanto merecesse ser extraditado do cargo que ocupa. Olhe que sim, Sr. PM.

Deputado do PS defende demolição do Padrão dos Descobrimentos

Deputado defende que as "revoluções servem para fazer cortes" e sugere que "devia ter havido sangue" no 25 de abril. Não é literal, diz ao Observador. Mas demolição do Padrão dos Descobrimentos sim.

RITA DINIS     Texto

OBSERVADOR,19 fev 2021

Quando, esta semana, o Parlamento aprovou um voto de pesar pela morte do tenente-coronel Marcelino da Mata, Ascenso Simões (e outros dois deputados do PS) votou contra, contrariando o sentido de voto indicado pela sua bancada. Um dia depois, num artigo publicado no jornal Público, defendeu que “o país esquece rápido o seu passado” e que, nesse sentido, o Padrão dos Descobrimentos “devia ter sido destruído”. Mais: no 25 de Abril “devia ter havido sangue, devia ter havido mortos”.

Ao Observador, o deputado socialista explica que não foi literal quando escreveu que “devia ter havido mortos” no 25 de Abril, mas sim “simbólico”. “Não se trata de mortos físicos nem de sangue derramado nas ruas, mas de cortes epistemológicos. Cortes verdadeiros do ponto de vista da política, da transformação da sociedade”, diz. Quanto ao Padrão dos Descobrimentos, mantém o que disse: da mesma forma que estátuas foram derrubadas e que a ponte Salazar mudou de nome para ponte 25 de Abril, também o Padrão devia ser destruído enquanto “monumento do regime ditatorial” que é.

“Quando não temos leitura da história achamos que a normalidade é passar por um qualquer momento sem nos questionarmos. Mas se nos questionássemos, enquanto sociedade, perguntaríamos porque é que não derrubamos aquele que é um dos grandes monumentos do regime ditatorial”, diz em declarações ao Observador, afirmando que as revoluções servem para “fazer cortes” e que, nesse sentido, o 25 de Abril não “fez os cortes suficientes para limpar da nossa memória elementos que são danosos da construção de uma democracia plena”.

No artigo publicado no jornal Público, Ascenso Simões afirma que, “em Portugal, o salazarismo foi muito eficaz na construção de uma história privativa, garantindo, até hoje, a perenidade dos mitos do desígnio português, dos descobrimentos, ou do império”. Mas, no entender do deputado socialista, não existiu império nenhum. Esse império foi apenas uma construção do salazarismo e, mantendo de pé monumentos como o Padrão dos Descobrimentos, faz com que essa construção permaneça viva.

“Falta o conhecimento da história. Falta perceber verdadeiramente que não tivemos império nenhum. Que os tempos que vivemos desde o século XV até ao 25 e Abril foram tempos de grande instabilidade que nunca consolidaram império nenhum, mas esse império que está na nossa cabeça é o império salazarista. É uma construção simbólica do império salazarista”, diz o deputado ao Observador, sublinhando que ao fim de 40 anos de democracia ainda “não nos queremos confrontar com o passado” e que a primeira vez que a Constituição da República Portuguesa fala de império é a Constituição de 1933, a “Constituição Salazarista”.

Sobre a morte de Marcelino da Mata, o deputado socialista — que se opôs a que o PS votasse a favor de um voto de pesar — afirma que as condecorações de Marcelino da Mata que “serviram para aprovar um voto de pesar pela sua morte” não são mais do que “cruzes de ferro da nossa doméstica vida das décadas de 1960 e 1970”. “O ser humano, todo ele, merece o maior respeito na morte. Porém, são os que se aproveitaram e aproveitam de Mata, do seu passado e das suas medalhas fascistas, quem o desrespeita, quem lhe nega a paz eterna como salvação do seu passado abusador”, afirma.

PS  POLÍTICA

COMENTÁRIOS:

il Lourenço: Com a pandemia revelam-se todas as taras da extrema-esquerda e da esquerda. Levem este Simões imediatamente para um manicómio.

Carlos Reis: A diferença entre este indivíduo e os jiadistas que derrubaram cidades histórias como Palmira, é qual? 

André Ondine: Olha, mais outro que fala por símbolos. O Mamadou Ba dizia que era preciso matar o homem branco, mas era apenas uma imagem. Este palerma diz que no 25 de Abril deveria ter havido mais mortos, mas está na reinação. São tão engraçados, estes pândegos da nova-esquerda. Mas de onde é que sai esta gente? É que, para além de uma ignorância desarmante, as declarações lamentáveis e o ar de emproado de quem se leva demasiado a sério, o ordenado, as despesas, os disparates deste senhor são pagos por nós. Não deveria haver maior rigor na escolha de pessoas que desempenham cargos públicos? É muito cansativo sermos permanentemente confrontados com gente tão rasca e tão ignorante. Sr. Presidente da República, por favor acorde. Ajude-nos. Eles crescem nas árvores e até o Observador lhes dá voz. 

Agua Santa: Foram estes larápios do PS que o Povo votou para governar, defender o povo e a história de Portugal? Que vergonha. Do PS só se ouvem atrocidades para com a história de Portugal. Não têm vergonha

Gil Lourenço: Suponho que o idiota do Ascenso tenha sido concebido no tempo de Salazar. Que se destrua então o idiota do Ascenso.

Da Costa: Se a estupidez pagasse imposto andavam muitos, todos carimbados e o Supra Sacro Estado tinha mais para esbanjar, (é só uma ideia) dado que tudo o que se paga em Portugal, mal chega para a gamela destes que nós na nossa passividade, conformismo, por vezes ate me parece como se estivessem a pagar uma promessa, deixamos decidir o nosso futuro-

Gil Lourenço: Este homem sempre foi um nojo e continua a ser. Ele que vá para o Padrão dos Descobrimentos e que o tente destruir à cabeçada. Isso é que eu gostava. Da História não reza qualquer inútil idiota como é o ascenso.

Da Costa: Agora dá-se um pontapé numa pedra e salta um destes iluminados. Que tal mandar Lisboa a baixo porque foi mandada construir por alguém com tiques de ditador, devolver as riquezas que vieram das ex-colónias. Sinceramente, de que se orgulha este excelentíssimo pelo facto de ser Português ??

Lítio Hidrogénio: É demolir o Padrão, a Ponte Salazar, o Cristo Rei, as milhares de Escolas construídas pelo Estado Novo, etc, etc, etc... Com o ouro que foi acumulado no tempo da ditadura, não têm que se preocupar, pois já o "derreteram" há muito. Se o povo, um dia acorda, coitados dos ascensos, dos rosas, dos louçãs e dos mamadous.

Miguel Vieira: Sugestão: inclua-se no Plano de Recuperação e Resiliência o financiamento comunitário para avaliações psiquiátricas aos deputados. Este indivíduo deveria ser considerado inimputável, tal é o absurdo que defende.

bento guerra: Ele é amigo do Costa, elegeram-no, agora aguentem

Alfredo Vieira: Alguém sabia quem era o Ascenso? Pois agora sabem. E ele só queria isso: aparecer no mapa. Não por uma "proeza" no mundo real (pois isso dá trabalho, exige competência e investimento de tempo), mas por uma qualquer "boca viral" neste Big Brother foleiro em que se está a tornar a vida social e política nestes tempos desprovidos de ideias...

Asdrubal Silva: O problema deste ascenso é que não se pode orgulhar de nada que tenha feito. Então há que destruir o que outros fizeram para justificar a parasitagem.

Rui Teixeira: Este, de quemos transmontanos se envergonham, aparece de vez em quando com umas patacoadas para simplesmente aparecer nos média idiotizados. Não passa de um pobre batatola engravatado.

lopez turrillo: perigosa a sociedade que tem cidadãos destes que pretendem reescrever a Memória Colectiva!

Lince: Débil mental! Este tipo de baboseiras vindas de um beto da Lisboa, alinhado com a "cancel culture", entra dentro da "normalidade" a que já nos habituamos e já não estranhamos. Mas vinda de um provinciano que se deslumbrou com as luzes da cidade, mas com pretensões intelectuais não sustentadas, cheira a labreguice política do piorio.. Eles precisam de dizer umas coisas chocantes para serem falados na media, para chamarem a atenção, para dizerem "eu existo e sou especial"! Estou aqui, dêem-me atenção. Que tristeza.

Radykal Chic: Quem não respeita o nosso passado não é digno de nos representar no presente! Este cavalheiro é o exemplo perfeito das muitas nulidades que se passeiam por São Bento. Até quando?

Mario Costa: Lamentável, mas expectável vindo de um deputado do Partido que utiliza tudo o que pode, neste caso factos históricos que podem ser esquecidos mas não apagados, para distrair os portugueses dos verdadeiros problemas com que se debatem, como ser um dos países mais pobre da União Europeia.

JP Miranda: Há quem dê ouvidos a imbecis como este, e não é simbolicamente

Censurada Censurada: Este nasceu com uma estrelinha na testa! Aconselho-o a doar a féria de deputado na totalidade , para reconstruir padrões, entretanto pode ir para o alto do parque Eduardo VII e sentar-se no topo do monumento ao 25 A do Cargaleiro. Presumo que desmaie de satisfação e xuxialismo!

Tiago Coimbra: Esta gente e perigosíssima. Tomem nota...

Jose Felix: É a onda do branqueamento da História que se segue ao branqueamento de capitais.

José Presa: Mais um idiota a tentar reescrever a história. Quando dão voz a indivíduos destes...

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