Naturalmente, e orgulho, provocou
este artigo do Dr. Salles, sobre uma
figura portuguesa da Ciência, que já se notabilizou na investigação de novos
fármacos contra a Covid-19, projecto (entre 40), aprovado
pela IBM apoiada por supercomputadores (A International Business Machines Corporation é uma
empresa dos Estados Unidos voltada para a área de informática. A empresa é uma
das poucas na área de tecnologia da informação com uma história contínua que
remonta ao século XIX. Wikipédia).
Doutora
Maria João Ramos, DA
UNIVERSIDADE DO PORTO, um nome a fixar, com gratidão, por todos nós.
HENRIQUE SALLES DA
FONSECA
A BEM DA
NAÇÃO, 26/2/21
A empresa sedeada em Cantanhede que
está a desenvolver uma vacina contra o Covid é a IMMUNOTHEP e resulta de um
«spin off» do “Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar” da Universidade do
Porto.
Quanto
à Investigadora que sugiro que seja graduada em Tenente-General, trata-se da Professora
Doutora Maria João Ramos sobre
cujos trabalhos encontrei na Internet a informação que segue:
NOTÍCIAS
DA UNIVERSIDADE DO PORTO
Professora da FCUP lidera
"busca" por novos fármacos contra a Covid-19
13.05.20 Por Renata Silva / FCUP
Investigação encabeçada por Maria
João Ramos conta com o apoio de supercomputadores disponibilizados por um
consórcio mundial, liderado pela IBM.
Maria João Ramos é Professora
catedrática e directora do programa doutoral em Química da FCUP.
A
docente e investigadora Maria João
Ramos, da
Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP), está a liderar uma investigação
que visa a descoberta de fármacos contra a protease principal do vírus da
COVID-19, uma enzima que é responsável pela sobrevivência deste vírus no
hospedeiro humano. O projecto é um dos 40 aprovados no
âmbito do COVID-19 High Performance Computing Consortium, um consórcio liderado
pela IBM e que disponibiliza supercomputadores para ajudar investigadores de
todo o mundo a encontrar formas de combater a pandemia.
Este trabalho de investigação, da
responsabilidade do Grupo de Bioquímica Computacional, do Laboratório Associado
para a Química Verde (LAQV-REQUIMTE), da FCUP, está a ser desenvolvido com o
apoio da IBM através da plataforma Extreme Science and Engineering Discovery
Environment (XSEDE).
Os
objectivos principais incluem a determinação do mecanismo de acção da protease
principal do vírus SARS-CoV-2, que provoca a COVID-19, bem como a apresentação
de uma lista de compostos inibidores da protease principal do vírus, com
potencial para servirem de base para o desenvolvimento de fármacos para tratar
infecções pelo vírus.
“O
nosso grupo de investigação está muito habituado a trabalhar na descoberta de
fármacos e temos tido várias consultorias de empresas nacionais e
internacionais nesse sentido. É, pois,
com enorme entusiasmo e dedicação que o nosso grupo está a desenvolver este
projecto que assume particular importância para nós, dado o significado que o
mesmo assume actualmente e o seu impacto a nível mundial”, afirma Maria João Ramos.
O consórcio liderado pela IBM tem estado a rever propostas de
investigadores de todo o mundo, disponibilizando os recursos dos
supercomputadores apenas a projectos que possam criar maior impacto, tanto na
criação de terapêuticas e de uma possível vacina, como no desenvolvimento de
modelos preditivos para avaliar a progressão da doença.
Sobre o Consórcio
No
final de Março, foi anunciada a criação do COVID-19 High Performance
Computing Consortium, uma
iniciativa público-privada que visa combater a COVID-19 tirando partido das
capacidades da supercomputação. A IBM está na liderança deste consórcio que
reúne líderes da indústria, da academia e de entidades governamentais, num
total de 37 membros.
Este consórcio foi criado em poucos
dias com o objectivo de disponibilizar sem custos uma capacidade computacional
sem precedentes – tem actualmente mais de 30 supercomputadores com mais de 420
petaflops – para ajudar rapidamente os investigadores de todo o mundo a
encontrar formas de combater a COVID-19.
Sobre Maria João Ramos
Professora catedrática e directora
do programa doutoral em Química da FCUP, Maria
João Ramos é licenciada
em Química pela Universidade do Porto e doutorada pela Universidade de Glasgow
(Escócia) e o Swiss Institute for Nuclear Research. Na Universidade de Oxford (Inglaterra)
realizou um pós-doutoramento em Modelação Molecular e foi durante muitos anos
diretora associada do National Foundation for Cancer Research Centre for
Computational Drug Discovery da Universidade de Oxford.
Responsável pelo grupo de investigação em Química Teórica e
Bioquímica Computacional da FCUP, tem uma vasta reputação internacional nas
áreas da catálise enzimática, mutagénese computacional, docking molecular e
descoberta de drogas, sendo autora de mais de 250 artigos científicos em
revistas internacionais.
Vice-Reitora da U.Porto para a
Investigação entre 2014 e 2018, foi agraciada, em 2014, com o título de Doutora
Honoris Causa pela Universidade de Estocolmo.
In
-https://noticias.up.pt/professora-da-fcup-lidera-busca-de-novos-farmacos-contra-a-covid-19/
A
bem da Nação, daqui lanço um apelo ao nosso Primeiro-Ministro para que nomeie
um militar e não um político para reger este conjunto de valores endógenos
portugueses a fim de alcançarmos a restauração da soberania nacional no actual
processo pandémico.
Fevereiro de 2021
Henrique Salles da
Fonseca
COMENTÁRIO
Adriano Lima 26.02.2021:Tiro
o meu chapéu à Professora Doutora Maria João Ramos pelo seu invejável
currículo académico e científico e por se posicionar na linha da frente da luta
contra esta maldita pandemia. E nem mais nem menos que pela criação de uma
vacina.
E agradeço ao Dr. Salles ter-nos carreado esta notícia com os detalhes
informativos aqui contidos. Eu antes só soube pelos jornais desta notícia, mas
sem a informação que acabei de ler.
Além disso, satisfaz-me saber que ainda há cidadãos
civis, como é o caso do Dr. Salles, que acreditam que os militares podem ser
úteis à nação fora das suas funções orgânicas e institucionais normais. Sim, penso que muitos oficiais, pela sua experiência
pessoal, mas sobretudo pelas exigências e rigor do processo da sua formação
académica, podem ser eficazmente contributivos em tudo o que se relaciona com a
liderança, o planeamento, a coordenação e o rigor da conduta em qualquer área
de actividade. Dir-se-á que neste aspecto não haverá grande diferença em
relação ao sector civil, e é verdade. Aliás, foi o que disse Lopo
Xavier num recente programa televisivo:
"Circulatura do Quadrado". Mas só que há uma diferença. Os
militares estão habituados a servir só pelo gosto de bem servir, sem esperar
outra recompensa que não o justo reconhecimento do seu trabalho. Além disso, vão ao fim da meta, não ficam pelo
caminho, a não ser que morram ou se lhe deparem obstáculos verdadeiramente
intransponíveis. A tropa dos Comandos tem como lema que diz: "Ninguém
fica para trás". E
têm a vantagem de se distanciarem das lutas e disputas partidárias. Não
foi por acaso que Fontes Pereira de Melo (oficial de Engenharia) ficou na história como um dos melhores estadistas de
Portugal, ele que, pela sua postura digna e sóbria, não entrava na baderna das
discussões parlamentares, tendo sido muito respeitado pelos políticos de todas
as cores.
Anónimo 26.02.2021:
Os meus maiores respeitos à distintíssima
Professora, e o agradecimento ao meu amigo dr. Sales da Fonseca por nos mostrar
o melhor de Portugal.
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