sábado, 27 de fevereiro de 2021

Satisfação


Naturalmente, e orgulho, provocou este artigo do Dr. Salles, sobre uma figura portuguesa da Ciência, que já se notabilizou na investigação de novos fármacos contra a Covid-19, projecto (entre 40), aprovado pela IBM apoiada por supercomputadores (A International Business Machines Corporation é uma empresa dos Estados Unidos voltada para a área de informática. A empresa é uma das poucas na área de tecnologia da informação com uma história contínua que remonta ao século XIX. Wikipédia).

Doutora Maria João Ramos, DA UNIVERSIDADE DO PORTO, um nome a fixar, com gratidão, por todos nós.

 

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HENRIQUE SALLES DA FONSECA

A BEM DA NAÇÃO, 26/2/21

A empresa sedeada em Cantanhede que está a desenvolver uma vacina contra o Covid é a IMMUNOTHEP e resulta de um «spin off» do “Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar” da Universidade do Porto.

Quanto à Investigadora que sugiro que seja graduada em Tenente-General, trata-se da Professora Doutora Maria João Ramos sobre cujos trabalhos encontrei na Internet a informação que segue:

NOTÍCIAS DA UNIVERSIDADE DO PORTO

Professora da FCUP lidera "busca" por novos fármacos contra a Covid-19

13.05.20 Por Renata Silva / FCUP

Investigação encabeçada por Maria João Ramos conta com o apoio de supercomputadores disponibilizados por um consórcio mundial, liderado pela IBM.

Maria João Ramos é Professora catedrática e directora do programa doutoral em Química da FCUP.

A docente e investigadora Maria João Ramos, da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP), está a liderar uma investigação que visa a descoberta de fármacos contra a protease principal do vírus da COVID-19, uma enzima que é responsável pela sobrevivência deste vírus no hospedeiro humano. O projecto é um dos 40 aprovados no âmbito do COVID-19 High Performance Computing Consortium, um consórcio liderado pela IBM e que disponibiliza supercomputadores para ajudar investigadores de todo o mundo a encontrar formas de combater a pandemia.

Este trabalho de investigação, da responsabilidade do Grupo de Bioquímica Computacional, do Laboratório Associado para a Química Verde (LAQV-REQUIMTE), da FCUP, está a ser desenvolvido com o apoio da IBM através da plataforma Extreme Science and Engineering Discovery Environment (XSEDE).

Os objectivos principais incluem a determinação do mecanismo de acção da protease principal do vírus SARS-CoV-2, que provoca a COVID-19, bem como a apresentação de uma lista de compostos inibidores da protease principal do vírus, com potencial para servirem de base para o desenvolvimento de fármacos para tratar infecções pelo vírus.

O nosso grupo de investigação está muito habituado a trabalhar na descoberta de fármacos e temos tido várias consultorias de empresas nacionais e internacionais nesse sentido. É, pois, com enorme entusiasmo e dedicação que o nosso grupo está a desenvolver este projecto que assume particular importância para nós, dado o significado que o mesmo assume actualmente e o seu impacto a nível mundial”, afirma Maria João Ramos.

O consórcio liderado pela IBM tem estado a rever propostas de investigadores de todo o mundo, disponibilizando os recursos dos supercomputadores apenas a projectos que possam criar maior impacto, tanto na criação de terapêuticas e de uma possível vacina, como no desenvolvimento de modelos preditivos para avaliar a progressão da doença.

Sobre o Consórcio

No final de Março, foi anunciada a criação do COVID-19 High Performance Computing Consortium, uma iniciativa público-privada que visa combater a COVID-19 tirando partido das capacidades da supercomputação. A IBM está na liderança deste consórcio que reúne líderes da indústria, da academia e de entidades governamentais, num total de 37 membros.

Este consórcio foi criado em poucos dias com o objectivo de disponibilizar sem custos uma capacidade computacional sem precedentes – tem actualmente mais de 30 supercomputadores com mais de 420 petaflops – para ajudar rapidamente os investigadores de todo o mundo a encontrar formas de combater a COVID-19.

Sobre Maria João Ramos

Professora catedrática e directora do programa doutoral em Química da FCUP, Maria João Ramos é licenciada em Química pela Universidade do Porto e doutorada pela Universidade de Glasgow (Escócia) e o Swiss Institute for Nuclear Research. Na Universidade de Oxford (Inglaterra) realizou um pós-doutoramento em Modelação Molecular e foi durante muitos anos diretora associada do National Foundation for Cancer Research Centre for Computational Drug Discovery da Universidade de Oxford.

Responsável pelo grupo de investigação em Química Teórica e Bioquímica Computacional da FCUP, tem uma vasta reputação internacional nas áreas da catálise enzimática, mutagénese computacional, docking molecular e descoberta de drogas, sendo autora de mais de 250 artigos científicos em revistas internacionais.

Vice-Reitora da U.Porto para a Investigação entre 2014 e 2018, foi agraciada, em 2014, com o título de Doutora Honoris Causa pela Universidade de Estocolmo.

In -https://noticias.up.pt/professora-da-fcup-lidera-busca-de-novos-farmacos-contra-a-covid-19/

A bem da Nação, daqui lanço um apelo ao nosso Primeiro-Ministro para que nomeie um militar e não um político para reger este conjunto de valores endógenos portugueses a fim de alcançarmos a restauração da soberania nacional no actual processo pandémico.

Fevereiro de 2021

Henrique Salles da Fonseca

Tags:"política portuguesa"

COMENTÁRIO

Adriano Lima 26.02.2021:Tiro o meu chapéu à Professora Doutora Maria João Ramos pelo seu invejável currículo académico e científico e por se posicionar na linha da frente da luta contra esta maldita pandemia. E nem mais nem menos que pela criação de uma vacina.
E agradeço ao Dr. Salles ter-nos carreado esta notícia com os detalhes informativos aqui contidos. Eu antes só soube pelos jornais desta notícia, mas sem a informação que acabei de ler
.
Além disso, satisfaz-me saber que ainda há cidadãos civis, como é o caso do Dr. Salles, que acreditam que os militares podem ser úteis à nação fora das suas funções orgânicas e institucionais normais. Sim, penso que muitos oficiais, pela sua experiência pessoal, mas sobretudo pelas exigências e rigor do processo da sua formação académica, podem ser eficazmente contributivos em tudo o que se relaciona com a liderança, o planeamento, a coordenação e o rigor da conduta em qualquer área de actividade. Dir-se-á que neste aspecto não haverá grande diferença em relação ao sector civil, e é verdade. Aliás, foi o que disse Lopo Xavier num recente programa televisivo: "Circulatura do Quadrado". Mas só que há uma diferença. Os militares estão habituados a servir só pelo gosto de bem servir, sem esperar outra recompensa que não o justo reconhecimento do seu trabalho. Além disso, vão ao fim da meta, não ficam pelo caminho, a não ser que morram ou se lhe deparem obstáculos verdadeiramente intransponíveis. A tropa dos Comandos tem como lema que diz: "Ninguém fica para trás". E têm a vantagem de se distanciarem das lutas e disputas partidárias. Não foi por acaso que Fontes Pereira de Melo (oficial de Engenharia) ficou na história como um dos melhores estadistas de Portugal, ele que, pela sua postura digna e sóbria, não entrava na baderna das discussões parlamentares, tendo sido muito respeitado pelos políticos de todas as cores.

Anónimo 26.02.2021: Os meus maiores respeitos à distintíssima Professora, e o agradecimento ao meu amigo dr. Sales da Fonseca por nos mostrar o melhor de Portugal.

 

 

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