Que nos alerta, para capítulos que eram
tabu, numa existência de folhas “do vento suão queimadas”, como também o era
a casa de Portalegre do José Régio, transplantado para ali, ele que era de Vila do Conde… Também nós, transplantados sempre, de
surpresa em surpresa, cercados, tal como Portalegre, de um Alto Alentejo De serras, ventos, penhascos, oliveiras e
sobreiros na “casa velha” da nossa ignorância do mundo, de repente despertos
para o que nele vai sucedendo. Ainda bem que existem as Teresas de Sousa e comentadores (alguns dos quais de
opinião contrária), que se informam e nos informam. Vacinas é o tema geral, Von der Leyen e a sua repulsa por Boris Johnson, com a eficácia político-sanitária deste, nessa
questão, que deixa a Europa mais às aranhas. Mas leiamos a história, com um Reino Unido metaforizado na sua arrogância
relativamente à Invencível Armada filipina, uma
vez mais mostrando que a poderia ter, essa arrogância, mas abarcando um maior
espaço europeu…
ANÁLISE: Von der Leyen e a Invencível Armada
A presidente da Comissão, que fez da
vacina a sua imagem de marca e que tinha trabalho para apresentar, delapidou
desnecessariamente o crédito acumulado, ao não reconhecer os erros e ao
responder às criticas com ataques a terceiros em todas as direcções.
TERESA DE SOUSA PÚBLICO, 7 de Fevereiro de 2021
1-A União Europeia teve uma semana má. Navega à vista em algumas questões essenciais –
das vacinas às relações com os outros grandes pólos de poder, dos EUA à China,
passando pela Rússia. Reage quase sempre na defensiva ou de acordo com o
interesse de curto prazo dos seus países maiores. Vê inimigos onde não devia
ver e amigos onde só tem inimigos. Preocupa-se mais em disfarçar os erros em
vez de corrigi-los, recorrendo a meias verdades e a uma espécie de
“nacionalismo europeu”, que pode funcionar no imediato, mas que se pode revelar
um desastre no futuro.
O
caso mais evidente, do ponto de vista do seu impacte mediático, é o das
vacinas, embora não
seja o único. A Comissão cometeu alguns erros de avaliação no
processo de aquisição conjunta das vacinas a várias farmacêuticas que as
poderiam vir a produzir. Esses erros traduzem-se hoje na falta de abastecimento
e na lentidão do processo de vacinação na maioria dos países europeus. Uma coisa boa – comprar as vacinas em
conjunto, para utilizar o músculo financeiro e a dimensão da União – corre o
risco de transformar-se num processo lento e deficiente, sobretudo quando
comparado com o Reino Unido e com os Estados Unidos.
Já sabemos quais foram os erros da
Comissão: querer comprar mais barato e fechar os contratos com as farmacêuticas
mais tarde. Por mais
que barafuste junto das empresas que as produzem e que ameace levá-las a
tribunal, isso não resolve o problema. Em vez de encontrar formas de
ultrapassá-lo, a Comissão e alguns dos governos europeus preferem apontar o
dedo e as responsabilidades aos outros. O Reino Unido é o alvo ideal.
Se o “Brexit” foi uma coisa má, então
nada de positivo pode vir do Reino Unido. A tentativa de bloquear as exportações das
farmacêuticas com fábricas na Europa continental para o Reino Unido, EUA ou
Canadá já deu maus resultados.
Primeiro, quando resolveu impor uma fronteira
entre as duas Irlandas, depois
de ter passado três anos defender a sua inexistência, para salvar o acordo de
paz. O erro só durou 48 horas. Depois, com os protestos veementes de
países terceiros, afectados indirectamente por esta tentativa europeia de
resolver o problema das suas vacinas na secretaria, levantando unilateralmente
barreiras às exportações. Finalmente, com as próprias farmacêuticas a
terem de explicar a complexidade das cadeias de abastecimento que lhes permitem
fabricar o produto final, que vão das matérias-primas às embalagens e que
chegam dos mais variados pontos do mundo.
Quanto ao Reino Unido, esta decisão
arbitrária podia ter colocado em risco a segunda dose de milhões de vacinados,
revelando a falta de discernimento das decisões tomadas em Bruxelas. A OMS juntou-se ao coro, apelando à Europa
para não cair num “catastrófico” “nacionalismo
das vacinas”, fechando as portas à vacinação dos outros,
sobretudo daqueles que dispõem de muito menos meios. Até à data e apesar da COVAX, a União ainda não
enviou uma única vacina para esses países. Fala agora em começar a exportar
gratuitamente ou ao preço de custo no final deste ano. Entretanto, China,
Rússia e a própria Índia fazem da vacina uma nova arma geopolítica, procurando
ser os primeiros a chegar aos países que não possuem nem a tecnologia nem o
dinheiro para adquiri-las.
2. A presidente
da Comissão, que fez
da vacina a sua imagem de marca e que tinha trabalho para apresentar, delapidou
desnecessariamente o crédito acumulado, ao não reconhecer os erros e ao
responder às criticas com ataques a terceiros em todas as direcções. Contou com o apoio dos principais líderes europeus,
a começar por Merkel e Macron, que validaram totalmente a sua estratégia –
antes e agora. Nos seus
encontros com os jornalistas nos últimos dias, Von der Leyen lembrou que a Comissão reservou 2,3 mil milhões de
doses junto de seis laboratórios (Moderna, Pfizer-BioNTech, AstraZeneca,
Johnson&Johnson, CureVac e Sanofi). Voltou a felicitar-se por ter obtido
melhores condições que o Reino Unido e Estados Unidos nos preços e na
responsabilização dos laboratórios no caso de vir a haver problemas.
Confirmou que o objectivo é ter 70% da população europeia vacinada no fim do
Verão. Apenas admitiu um erro:
a Comissão não teve em conta tanto quanto devia as eventuais dificuldades de
produção, transmitindo aos europeus uma ideia de facilidade que não existia. Ou
seja, para a Comissão o problema não é de estratégia, é de comunicação.
Mas
a presidente da Comissão foi mais longe, chegando a pôr em
causa a fiabilidade da agência britânica que valida os medicamentos, em
comparação com o rigor da agência europeia.
Quase em simultâneo com o último encontro da presidente da Comissão com os
jornalistas, o seu vice-presidente e chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, dizia
em Moscovo que a União esperava que a EMA validasse rapidamente a vacina russa.
Este foi apenas um dos “pontos altos” do total
desastre diplomático a que
assistimos quase de boca aberta, protagonizado por Borrell em Moscovo, numa
visita que coincidiu com a condenação de Alexei Navalny em tribunal e à repressão violenta sobre os seus
milhões de apoiantes. No mesmo dia
em que Borrell manifestava a sua boa vontade para dialogar com a Rússia ao lado
de um nada diplomático Lavrov, Moscovo expulsava três diplomatas europeus
(da Alemanha, Suécia e Polónia) por alegadamente estarem a interferir no caso
Navalny.
Em que ficamos? Os britânicos desleixam a qualidade das vacinas que
administram aos seus cidadãos, mas a União faz fé na qualidade da vacina russa
Sputnik V, transformada em tábua de salvação para a escassez das vacinas?
3. A questão
não é que a Rússia não possa ter a capacidade científica de produzir uma
vacina. A questão é sobre a transparência do processo e a credibilidade de um
regime político em que as instituições não têm autonomia própria, fazendo o que
o Governo lhes manda. Entretanto,
apesar de a EMA ter validado a vacina de Oxford sem limitações (tal como a
agência britânica), vários governos europeus decidiram que não era adequada a
pessoas com mais de 65 anos ou mesmo 55, alegando não ter havido testes
suficientes nessa faixa etária. A
questão até podia ser legítima, não fora a EMA aceitar a vacina sem ressalvas e
os britânicos estarem a usá-la desde meados de Dezembro, até agora sem qualquer
problema. Os últimos estudos feitos em Oxford demonstram que ela é efectiva
para algumas das novas variantes, o que é uma excelente notícia. Tem ainda duas outras vantagens, do ponto de
vista do mundo que não é rico: o seu preço é muito mais baixo do que
o das outras que já estão no mercado e a sua armazenagem muito mais simples. Esta
tentativa de Bruxelas de querer fazer do país da Europa com o maior
desenvolvimento científico um país sem credibilidade só porque saiu da União é,
no mínimo, ridícula. Oxford continua a ser Oxford, com ou sem “Brexit”, com ou
sem Boris Johnson. E o resto também. Ontem, 90% dos britânicos maiores de 75
anos já estavam vacinados.
Na
sua última entrevista a jornais europeus, Von der Leyen encontrou uma fórmula
para explicar a maior rapidez britânica no processo de vacinação: a União é
“um tanque”, os britânicos são “uma lancha rápida”. No fim, o tanque é a arma mais poderosa. Ainda é
cedo para saber como vai acabar esta corrida pela vacinação. Mas,
manifestamente, a presidente da Comissão desconhece o que aconteceu à Invencível
Armada.
TÓPICOS
OPINIÃO UNIÃO EUROPEIA COMISSÃO EUROPEIA URSULA VON DER LEYEN VACINAS COVID-19 REINO UNIDO
COMENTÁRIOS:
DCM EXPERIENTE:
O
que agora nos pode salvar é sermos levados a bom porto pelo actual comandante
da armada das seringas. Ao contrário do que aconteceu com o fim trágico das
nossas naus que eram um terço da totalidade da "invencível armada"
comandada pelo incompetente duque de Medina Sidónia. Além de perderem o domínio
dos mares, espanhóis e portugueses. precipitaram o nascimento de um novo
império que , como acontece a todos, já prescreveu há muitos anos . Muitos
outros cairão até ao final dos tempos. Manuel Caetano MODERADOR: Apenas uma
pequena nota (no texto anterior já expressei a minha concordância com TdeS
nesta matéria): é por haver tanta "rata de sacristia" a confundir
críticas às lideranças com ataques à União Europeia que os erros, as omissões e
as incompetências se acumulam, apodrecem e causam tantos danos ao projecto de
integração europeia. Que me desculpem a frontalidade mas é caso para dizer: com
tais amigos para que precisa o projecto de integração europeia de inimigos? PAULO CARVALHO FREIRE INICIANTE: De acordo. E'
precisamente porque estou de a acordo com a ideia da União Europeia que sinto
dificuldade a ver esta incompetência. lgxd78 EXPERIENTE: TdS deveria era
se preocupar com o lobby das farmacêuticas e a sua relutância em trocar lucros
exorbitantes por medidas que poderiam aumentar a produção e distribuição de vacinas
pelo mundo, ajudando realmente no controlo da pandemia, porque quanto mais
rápido controlarmos a pandemia menos tempo para mutações do vírus, como a
partilha dos dados e acabar com essa lei de patentes que tanto lhes
serve...muito das sua descobertas é devido a apoios e investigações públicas -
a tecnologia mRNA foi inventada por cientistas patrocinados por universidades,
que depois foi aproveitada pelas farmacêuticas para a construção de algumas
destas vacinas. Rossi INICIANTE: Depois de ler o
artigo cheguei a três reflexões. A primeira é que uma mulher - já que as mulheres
são os melhores gestores desta era turbulenta - não deve ser tão crítica de
outra mulher. O segundo pensamento é que Portugal está historicamente
unido com o Reino Unido e tende a desculpá-lo para tudo. Por exemplo, o
Brexit foi um erro monumental: os últimos números falam de um 67% menos de
exportações para a CEE. A terceira
reflexão é que todos os aspectos desta pandemia (médicos, organizacionais,
etc.) são difíceis de avaliar e variam continuamente: veja a história da
Covid-19 em Portugal. Tendo dito isso, Von der Leyen é um dos melhores gerentes que a União
já teve, tendo uma história profissional, cultural e familiar que a torna um
exemplo para o qual as mulheres todas deve-se referir. Jonas Almeida INFLUENTE: O registo
profissional de Leyen é o da lealdade hierárquica, não o da competência e muito
menos da popularidade. Para os factos sugiro que ouça os alemães - ver artigo
no Deutsche Welle qdo se preparava sua nomeação "Most Germans don't want
von der Leyen leading EU Commission". O desastre Leyen não é um
acidente, é um sintoma.
PAULO CARVALHO FREIRE INICIANTE: Rossi, quando
diz: ``A primeira é que uma mulher - já que as mulheres são os melhores
gestores desta era turbulenta - não deve ser tão crítica de outra mulher. '',
está a dizer absurdidades. A incompetência da sra. Von der L. deixou marcas
na Alemanha, não é boa gestora de nada. Segundo, em relação ao tratamento
dela pela TdeS, valha-me Deus... E se fosse um homem a criticá-la, já o poderia
fazer à vontade, ou estaria esse a ser sexista? Ou há igualdade, ou não há. O
facto de a média de competências entre homens e mulheres ser a mesma não tira
em nada ao mérito de haver mulheres na poíitica. Elas estão lá porque têm o
direito de participar na democracia como os homens, não porque sejam melhores. E
tal como um homem, se for incompetente e corrupta deve ser removida do cargo.
Sergio Paradiz INICIANTE: Não há uma única
frase neste artigo que não seja o retrato objectivo e independente da actuação
desastrosa da Presidente da CE. Ficou claro um traço, já antes manifestado, da
personalidade da Sra. Van der Leyen. Não é difícil imaginar Van der Leyen a
afirmar que “ nunca tem dúvidas e raramente se engana”. É uma convicção que
mais tarde ou mais cedo acarreta um preço. Preço que agora nos cabe pagar (com
vidas e maior recessão /pobreza ) . Jonas Almeida INFLUENTE: Subscrevo na
íntegra ! Acrescento, a incompetência da ineleita Sra Leyen não é acidental -
essa era a sua reputação na Alemanha onde fez carreira movida pela lealdade a
hierarquias. A eurocracia, como outros autoritarismos burocráticos, selecciona
apparatchiks. A criatividade e prosperidade a longo prazo depende da
autodeterminação democrática, não da obediência a Leyens. A UE transformou-se
em mais um "unificador continental" que nos deu impérios carolíngios,
autocracias napoleónicas e fascismos nazis - agora pela via dos cozinhados
financeiros sem alternativa. O Brexit, como nota este artigo, já está a criar a
comparação que a múmia Barnier temia: entre uma democracia que se governa,
inova e vacina, e uma burocracia que se estatela. Como das outras vezes. Roberto34 MODERADOR: A diferença é que
a solução não é a que o Jonas apresenta. Acabar com a UE não vai resolver os
problemas que temos. O Brexit continua a ser um erro e se o RU fosse ainda
membro, provavelmente a estratégia de vacinação teria corrido bem melhor. Além
disso, a ideia da compra conjunta fez e faz todo o sentido, devia era ter sido
feita de outra forma. A solução é melhorar a UE, reformá-la para a tornar mais
flexível, funcional e mais inovadora, não acabar com ela. E não vale a pena o
Jonas abrilhantar o país do Brexit, tirando a vacinação, a gestão do Boris tem
sido um autêntico desastre com o maior número de mortes em toda a Europa. E
como já foi referido acima, a economia Britânica está a sofrer bastante com o
Brexit. carlosandrerc.866644 INICIANTE; Ah sim... cá
faltavam os comentadores de bancada do burgo. C OLiveira INICIANTE: A iniciativa da
Comissão de compra conjunta das vacinas foi um passo na direção certa. A busca
a todo custo do melhor preço foi bem intencionada mas algo ingénua - a UE está
a pagar 1/3 do preço pago por Israel e bem menos que o RU ouros EUA. Além
disso, e ao contrário do que é afirmado noutro artigo deste jornal os apoios da
UE junto das farmacêuticas foram bem inferiores. Tudo isto se torna evidente
hoje mas era bem mais difícil de decidir quando se iniciou o processo de
compras. O que já demonstra uma chocante inépcia é a reação quase patética às
notificações das farmacêuticas de que iriam atrasar os fornecimentos. Em vez de
se concentrar numa alternativa a Comissão veio para a praça pública com ameaças
vãs que só serviram para demonstrar a sua impotência. As recentes declarações da
sra Van der Leyen não fizeram nada para melhorar a situação - em momento algum
reconheceu que porventura não conseguiram antecipar a dinâmica da produção e
distribuição das vacinas e concentrou o seu discurso em dizer “a culpa não foi
nossa”, “fizemos tudo bem” o que obviamente é desmentido pela observação dos
números. Alexandre Pinto-Fernandes EXPERIENTE: Teresa de Sousa
tem um problema, ou melhor um ponto fraco. Uma anglofilia exacerbada que lhe
turva o raciocínio. O amor a tudo o que é inglês não lhe permite ver para além
dos White Cliffs of Dover. Tudo no processo britânico correu mal; o número de
mortes, o desgoverno, o disparate disfarçado de pseudo competência. A
presidente da Comissão, ao contrário, tem sido assertiva e realista. A Europa
no final deste pesadelo irá apresentar indicadores bem superiores aos
britânicos. Então, sim, deverá ser feita uma análise séria do que correu bem e
do que correu mal. Leite70 EXPERIENTE: Concordo. Para
esta senhora, tudo o que é britânica só pode ser maravilhoso. A referência ao
"país europeu com o maior desenvolvimento científico" é para rir,
certamente. Alexandre Pinto-Fernandes EXPERIENTE: A liderança
científica vê se pelo número valor de patentes. Teresa de Sousa deveria pensar
duas vezes antes de escrever calinadas resultado da leitura doentia de jornais
ingleses. Luis Peres Ferreira.915717 INICIANTE: Concordo
plenamente com o comentário do Alexandre Pinto-Fernandes. A gestão do Boris
Johnson da crise do Covid-19 no seu país foi desde sempre escandalosamente
desastrosa e contrapor essa gestão como forma de critica a ação da Comissão e
da sua Presidente confirma o provérbio "o pior cego é aquele que não quer
ver..."Os balanços são para se fazer nos rescaldos da guerra não no meio
da batalha... cidadania 123 EXPERIENTE: Obviamente que
existe aqui algum ressentimento da Leyen pela celeridade do Reino Unido em
comparação com a UE. Um país livre das amarrar burocráticas da UE será sempre
mais ágil a reagir aos problemas, e a aprovação da vacina muito antes da EMA
foi essencial ao lugar de destaque na vacinação. Mas um caso é um estado rico e
poderoso como o Reino Unido, outro seria a luta de estados como Portugal para
acederem às vacinas. A pertença à UE tem sido a nossa tábua de salvação em
muitos casos. Fora da UE, Portugal provavelmente já se teria fragmentado, ou
teriam ocorrido conflitos armados, ou teríamos ditaduras, falhas na democracia,
corrupção generalizada, etc. Nesta história prefiro ser a tartaruga e não a
lebre... Roberto34 MODERADOR: Provavelmente se
o RU fosse ainda membro da UE, teria contribuído para que a vacinação corresse
mais rapidamente. Agora se vê como o Brexit foi claramente um erro, quer para o
lado dos Europeus quer para o lado dos Britânicos. Em todo caso, não vale a
pena abrilhantar a gestão da pandemia pelo RU, tirando a vacinação tem sido um
autêntico desastre. Clara Semedo INFLUENTE: Teresa de Sousa é
uma mentirosa. De acordo com os números oficiais, a vacinação na europa corre a
bom ritmo. JLMB INICIANTE: O jornalismo
militante não é credível, a TS é como aqueles fanáticos do futebol, depois de
assistirem a muitos jogos transformam-se em treinadores, os ditos treinadores
de bancada com uma visão distorcida pela "clubite". Sum Legend MODERADOR: O que não falta
na maioria dos órgãos de comunicação social é jornalismo militante. Então aqui
no Público nem se fala... O jornalismo independente, honesto, claro e
informador sem olhar a ideologias é cada vez mais algo em extinção. É pena. Roberto34 MODERADOR: Apesar de ser pró
Europeu, tenho que reconhecer que TdS tem plena razão neste artigo. Foi um
falhanço a forma como a Presidente da Comissão Europeia geriu os problemas
normais decorrentes da produção de vacinas. Foram cometidos erros graves nestes
ataques contra o RU e as empresas e claramente não esteve a altura do desafio.
Reconhecer isto é o primeiro passo para corrigir e melhorar esta União
Europeia. Sum Legend MODERADOR: Desde Trump que a
UE já percebeu que a melhor maneira de esconder os podres que tem é apontar o
dedo aos podres dos outros. Quem consegue interpretar o que se tem passado sem
obsessão ideológica pró-europeísta, tentando perceber o que se passa com alguma
frieza e distância, já se apercebeu disso há muito tempo. Jonas Almeida INFLUENTE: Este é um artigo
certeiro e absolutamente lapidar sobre o "estado da união". Obrigado
TdS por esta excelente peça, uma referência para a biblioteca. Agora
prepare-se, que os acólitos vão entrar em apoplexia. meloxso INICIANTE: Opinião
completamente enviesada. A quem fala inglês aconselho vivamente o podcast do
Guardian sobre a situação das vacinas na UE e no UK. Muito mais objectivo que
esta peça da TS e explica exactamente quais os problemas da UE e a sorte do UK
em todo este processo. TS compara batatas com cebolas (estado soberano com
organização supranacional) Pepe iLegal MODERADOR: Já há algum tempo que deu para perceber que Teresa de
Sousa tem umas costelas pró britânicas. AARR INICIANTE Como
habitualmente, um artigo enviesado e com algumas inexactidões. Pese embora a
actuação negativa da Sra Leyen, uma coisa deve ser dita quanto a nacionalismo
de vacinas: ao contrário da narrativa dominante, o que se passa é que as
vacinas fabricadas no Reino Unido ficam no Reino Unido, já as fabricadas em
países da UE, pelo menos em parte, são enviadas para o Reino Unido! Se há
nacionalismo de vacinas, é ao contrário. E sabe uma coisa? A Suíça ainda não
aprovou a vacina de "Oxford", nem para maiores de 65 anos, nem para
menores. O que escreve sobre as vacinas revela enviesamento ideológico e não
análise neutra e objectiva. Oxalá a vacina de "Oxford" seja aplicada,
mas tb a russa, e (se existirem) a da Cochinchina ou a dos esquimós ... desde
que sejam efectivas e salvem vidas.
…………………….
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