De lado de lá da minha rua, está entreaberta, permitindo que eu me vá desenrascando em eventuais necessidades de conforto do meu lar, impedidas de se satisfazerem nas outras lojas fechadas pela covid, à ordem do mesmo governo que faz vista grossa a estas lojas chinesas do nosso desenrascanço, pois ali há de tudo, embora de fraca qualidade e aparentemente mais barato. É certo que a menina chinesa que gere a loja de dois pisos, não fica atrás do balcão, como de costume, tem uma cadeira à frente do balcão onde passa os dias, sentada, a despistar, e com uma fita a demarcar, não vá a covid exterior atacar, menina que fala ininterruptamente ao telemóvel, além de que o multibanco não funciona, temos de ir levantar dinheiro para pagar, como eu fiz, depois de já ter feito as compras das minhas urgências. A China é parceiro económico, devemos-lhe muito, fazemos vista grossa às infracções das lojas chinesas na questão da covid, lojas que temos obrigação de proteger, pois que os negócios da China nos têm safado, sendo ela parceiro económico e não aliada, como os outros países citados na notícia sobre as afirmações do ministro Santos Silva, de uma tristeza de vendido, as alianças de que fala não nos rendem tanto, pois que até nem nos conservam os turistas da nossa anterior safa económica, e se diga, pelo contrário, que da China é que veio a primeira covid, o que pode ser boato. Ainda bem que as lojas chinesas vão abrindo, da nossa parceria económica, para mais sem a bicha do nosso desconforto, à vista.
NOTÍCIA:MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS
MNE vê China como parceiro económico e EUA como aliado
Santos Silva considera que os EUA são
um aliado e afirma que a China nunca vai ocupar o papel que Washington ocupa
nas relações diplomáticas portuguesas. Com Biden "há um maior alinhamento".
MÁRIO CRUZ/LUSA
OBSERVADOR, 09 fev 2021▲Santos Silva vê a nova
administração norte-americana como uma O
ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, defendeu esta terça-feira que, para Portugal, a China
não é substituta dos Estados Unidos, salientando que Pequim é um parceiro
económico e Washington um aliado.
Numa
audição na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas do
Parlamento, Augusto Santos Silva respondia
ao deputado social-democrata Nuno Miguel Carvalho, que o questionou sobre se o recente acordo
comercial entre a União Europeia (UE) e a China poderia
afectar as relações entre os Estados Unidos e a Europa comunitária,
nomeadamente com Portugal.
“Portugal
tem parceiros comerciais em todo o mundo e a China é um deles. A China não é
substituta dos Estados Unidos. Os nossos aliados estão entre os Estados-membros
da UE, no Reino Unido, nos Estados Unidos, no Canadá, na Aliança Atlântica
[Organização do Tratado do Atlântico Norte — NATO] e nos países lusófonos”, salientou o chefe da diplomacia portuguesa.
A
Presidência alemã da UE, lembrou Santos Silva, assinou o acordo comercial com a
China e Portugal, que a passou a Portugal a 1 de Janeiro deste ano, “vai
continuar, com prudência”, a tudo fazer para que constitua um sucesso.
A audição foi feita a pedido do Grupo
Parlamentar do Partido Socialista (PS), na sequência da 44.ª reunião da
Comissão Bilateral Permanente entre Portugal e os Estados Unidos, realizada por
videoconferência a 17 de Dezembro passado, tendo como pano de fundo as alterações
na política externa norte-americana com o novo Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e os reflexos em Portugal.
Santos Silva lembrou que os Estados Unidos constituem o
primeiro parceiro comercial à excepção da UE e que Portugal vê a nova
Administração norte-americana como uma “oportunidade para refrescar” as
relações bilaterais.
“Com
o novo mandato, abre-se uma nova avenida de cooperação nas relações com os
Estados Unidos, que tem sido crescente [nos últimos anos]. Com Biden há,
sim, um maior alinhamento na política externa, no multilateralismo e na agenda
mundial”, argumentou o ministro dos Negócios Estrangeiros português.
Segundo
Santos Silva, Biden
reafirmou o compromisso dos Estados
Unidos com a NATO e apresentou três prioridades para a política externa
norte-americana, como a realização de uma cimeira climática, em abril deste
ano, outra com chefes de estado e de governo de países em que vigora a
democracia e ainda uma viragem no foco da estratégia para a região do
indo-pacífico.
Nesse sentido, o chefe da diplomacia
indicou que a convergência com os Estados Unidos dá maior utilidade à
realização da cimeira UE/Índia, prioridade “absolutamente essencial” da
Presidência portuguesa dos 27.
Estando
Portugal a assumir a Presidência da UE, a ideia, acrescentou Santos Silva, é
que possa servir de pivot entre os três mercados e
regiões, “oportunidade que não pode ser desperdiçada”.
O reforço das relações europeias com a Índia ganha ainda maior
relevância a partir do momento em que foi assinado recentemente um acordo
económico regional abrangente entre os países da Oceânia e do sudeste asiático,
em que a Índia está presente.
Santos Silva também lembrou que as relações comerciais entre Lisboa
e Washington têm melhorado nos últimos anos, com o crescente investimento
norte-americano em Portugal, sobretudo nas áreas da banca, novas tecnologias e
turismo, bem como ainda no sector da energia, com o porto de Sines a servir de
“porta de entrada” ao gás dos Estados Unidos para a Europa, “evitando-se maior
dependência do da Rússia”.
MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS POLÍTICA ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA AMÉRICA MUNDO DIPLOMACIA CHINA
COMENTÁRIOS
Sioux Boumerang: Um aliado que
pagou com dollars e drogas o primeiro massacre de população portuguesa nas
colónias, e para esconder o tráfico de armas inclusive químicas para guerra irão-iraque
assassinaram Sá carneiro e Amaro da costa , isto é que é um aliado, são tão
aliados que nem precisamos de inimigos , que se os tivéssemos dificilmente nos
fariam pior .
Alberto Rei: Nuno M. Carvalho, não tinha umas perguntas mais interessantes e incómodas
para fazer? Como é que um acordo UE - China, irá afectar as relações com
os americanos, sendo nós um paizeco, sem qualquer indústria a não ser a da
pedinchice, e portanto nada teria a dizer num acordo destes? Este deputado do
PSD, só fez a pergunta para o 007 brilhar. Com certeza que não? A China é um parceiro e os EUA,
um aliado. A qualquer dos dois, face à nossa insignificância, temos de ir
comer-lhes à mão, e é se queremos sobreviver. É claro que que ninguém dá nada
de borla. A nossa alcunha será sempre os f.....dos, cortesia dos xuxas.
José X: Seria
preferível que a U.E. visse a India como parceiro económico em vez da China. Da
India pode-se obter quase o mesmo que da China, com a diferença que a India é
uma democracia e a China um regime totalitário com pretensões hegemónicas que,
mais tarde ou mais cedo, vão ter que ser combatidas. Quanto mais lhes dermos a
ganhar agora, mais difícil vai ser depois. A única coisa que a India não tem é
um mercado com capacidade para consumir automóveis alemães, o que faz toda a
diferença…
Tiago Queirós: Um velhaco
será sempre um velhaco.
Lítio Hidrogénio > Tiago
Queirós: Não raras
vezes acumula com cretinice.
Tiago Queirós > Lítio
Hidrogénio: No fim, lavam as mãos como Pilatos, tal como fizeram
relativamente a Luanda e a Caracas.
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