quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Felizmente que a loja chinesa


De lado de lá da minha rua, está entreaberta, permitindo que eu me vá desenrascando em eventuais necessidades de conforto do meu lar, impedidas de se satisfazerem nas outras lojas fechadas pela covid, à ordem do mesmo governo que faz vista grossa a estas lojas chinesas do nosso desenrascanço, pois ali há de tudo, embora de fraca qualidade e aparentemente mais barato. É certo que a menina chinesa que gere a loja de dois pisos, não fica atrás do balcão, como de costume, tem uma cadeira à frente do balcão onde passa os dias, sentada, a despistar, e com uma fita a demarcar, não vá a covid exterior atacar, menina que fala ininterruptamente ao telemóvel, além de que  o multibanco não funciona, temos de ir levantar dinheiro para pagar, como eu fiz, depois de já ter feito as compras das minhas urgências. A China é parceiro económico, devemos-lhe muito, fazemos vista grossa às infracções das lojas chinesas na questão da covid, lojas que temos obrigação de proteger, pois que os negócios da China nos têm safado, sendo ela parceiro económico e não aliada, como os outros países citados na notícia sobre as afirmações do ministro Santos Silva, de uma tristeza de vendido, as alianças de que fala não nos rendem tanto, pois que até nem nos conservam os turistas da nossa anterior safa económica, e se diga, pelo contrário, que da China é que veio a primeira covid, o que pode ser boato. Ainda bem que as lojas chinesas vão abrindo, da nossa parceria económica, para mais sem a bicha do nosso desconforto, à vista.

NOTÍCIA:MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS

MNE vê China como parceiro económico e EUA como aliado

Santos Silva considera que os EUA são um aliado e afirma que a China nunca vai ocupar o papel que Washington ocupa nas relações diplomáticas portuguesas. Com Biden "há um maior alinhamento".

MÁRIO CRUZ/LUSA

OBSERVADOR, 09 fev 2021Santos Silva vê a nova administração norte-americana como uma O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, defendeu esta terça-feira que, para Portugal, a China não é substituta dos Estados Unidos, salientando que Pequim é um parceiro económico e Washington um aliado.

Numa audição na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas do Parlamento, Augusto Santos Silva respondia ao deputado social-democrata Nuno Miguel Carvalho, que o questionou sobre se o recente acordo comercial entre a União Europeia (UE) e a China poderia afectar as relações entre os Estados Unidos e a Europa comunitária, nomeadamente com Portugal.

Portugal tem parceiros comerciais em todo o mundo e a China é um deles. A China não é substituta dos Estados Unidos. Os nossos aliados estão entre os Estados-membros da UE, no Reino Unido, nos Estados Unidos, no Canadá, na Aliança Atlântica [Organização do Tratado do Atlântico Norte — NATO] e nos países lusófonos”, salientou o chefe da diplomacia portuguesa.

A Presidência alemã da UE, lembrou Santos Silva, assinou o acordo comercial com a China e Portugal, que a passou a Portugal a 1 de Janeiro deste ano, “vai continuar, com prudência”, a tudo fazer para que constitua um sucesso.

A audição foi feita a pedido do Grupo Parlamentar do Partido Socialista (PS), na sequência da 44.ª reunião da Comissão Bilateral Permanente entre Portugal e os Estados Unidos, realizada por videoconferência a 17 de Dezembro passado, tendo como pano de fundo as alterações na política externa norte-americana com o novo Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e os reflexos em Portugal.

Santos Silva lembrou que os Estados Unidos constituem o primeiro parceiro comercial à excepção da UE e que Portugal vê a nova Administração norte-americana como uma “oportunidade para refrescar” as relações bilaterais.

“Com o novo mandato, abre-se uma nova avenida de cooperação nas relações com os Estados Unidos, que tem sido crescente [nos últimos anos]. Com Biden há, sim, um maior alinhamento na política externa, no multilateralismo e na agenda mundial”, argumentou o ministro dos Negócios Estrangeiros português.

Segundo Santos Silva, Biden reafirmou o compromisso dos Estados Unidos com a NATO e apresentou três prioridades para a política externa norte-americana, como a realização de uma cimeira climática, em abril deste ano, outra com chefes de estado e de governo de países em que vigora a democracia e ainda uma viragem no foco da estratégia para a região do indo-pacífico.

Nesse sentido, o chefe da diplomacia indicou que a convergência com os Estados Unidos dá maior utilidade à realização da cimeira UE/Índia, prioridade “absolutamente essencial” da Presidência portuguesa dos 27.

Estando Portugal a assumir a Presidência da UE, a ideia, acrescentou Santos Silva, é que possa servir de pivot entre os três mercados e regiões, “oportunidade que não pode ser desperdiçada”.

O reforço das relações europeias com a Índia ganha ainda maior relevância a partir do momento em que foi assinado recentemente um acordo económico regional abrangente entre os países da Oceânia e do sudeste asiático, em que a Índia está presente.

Santos Silva também lembrou que as relações comerciais entre Lisboa e Washington têm melhorado nos últimos anos, com o crescente investimento norte-americano em Portugal, sobretudo nas áreas da banca, novas tecnologias e turismo, bem como ainda no sector da energia, com o porto de Sines a servir de “porta de entrada” ao gás dos Estados Unidos para a Europa, “evitando-se maior dependência do da Rússia”.

MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS  POLÍTICA  ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA   AMÉRICA  MUNDO  DIPLOMACIA  CHINA

 

COMENTÁRIOS

Sioux Boumerang: Um aliado que pagou com dollars e drogas o primeiro massacre de população portuguesa nas colónias, e para esconder o tráfico de armas inclusive químicas para guerra irão-iraque assassinaram Sá carneiro e Amaro da costa , isto é que é um aliado, são tão aliados que nem precisamos de inimigos , que se os tivéssemos dificilmente nos fariam pior .

Alberto Rei: Nuno M. Carvalho, não tinha umas perguntas mais interessantes e incómodas para fazer? Como é que um acordo UE - China, irá afectar as relações com os americanos, sendo nós um paizeco, sem qualquer indústria a não ser a da pedinchice, e portanto nada teria a dizer num acordo destes? Este deputado do PSD, só fez a pergunta para o 007 brilhar. Com certeza que não? A China é um parceiro e os EUA, um aliado. A qualquer dos dois, face à nossa insignificância, temos de ir comer-lhes à mão, e é se queremos sobreviver. É claro que que ninguém dá nada de borla. A nossa alcunha será sempre os f.....dos, cortesia dos xuxas.

José X: Seria preferível que a U.E. visse a India como parceiro económico em vez da China. Da India pode-se obter quase o mesmo que da China, com a diferença que a India é uma democracia e a China um regime totalitário com pretensões hegemónicas que, mais tarde ou mais cedo, vão ter que ser combatidas. Quanto mais lhes dermos a ganhar agora, mais difícil vai ser depois. A única coisa que a India não tem é um mercado com capacidade para consumir automóveis alemães, o que faz toda a diferença…

Tiago Queirós: Um velhaco será sempre um velhaco.

Lítio Hidrogénio > Tiago Queirós: Não raras vezes acumula com cretinice. 

Tiago Queirós > Lítio Hidrogénio: No fim, lavam as mãos como Pilatos, tal como fizeram relativamente a Luanda e a Caracas.

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