De Alberto
Gonçalves, que o manifesta em graça sábia.
A
Cimeira do Clima tem péssimo ambiente
É para isso, testar-nos, que
centenas de trapaceiros estão no Egipto. Não haverá maneira de os colar às
pirâmides? Para sempre ou até ao fim do mundo, previsto para ontem.
ALBERTO GONÇALVES, Colunista do OBSERVADOR
OBSERVADOR, 12 nov 2022, 00:2180
Não sei se os “activistas” do clima usam cola ou se é
a ecológica aversão ao banho que facilita a aderência deles às coisas que se
põem a jeito. Lá fora, a moda é aparecerem colados a pinturas célebres. Em
Portugal, país em que as bugigangas de Joana Vasconcelos e o entulho de Cabrita
Reis passam por arte, torna-se complicado vandalizar obras cuja destruição
alguém lamente. Vai daí, os “activistas” preferem colar-se a entradas de
edifícios. Em Outubro, foi a sede da Galp. Agora, a António Arroio e, logo de
seguida, outras escolas de Lisboa.
As crianças em protesto nessas escolas explicam que é
inútil estudar para exames num planeta que está condenado. É um raciocínio
inquestionável, que legitima cada cidadão a prolongar os empréstimos bancários
e meter “baixa” por duzentos ou trezentos meses. Afinal, na melhor das
hipóteses o próprio sistema solar acabará em 7 ou 8 mil milhões de anos, mais
semana, menos semana. Além disso, não me parece que abdicar dos ensinamentos da
António Arroio seja uma perda drástica: os respectivos alunos celebrizaram-se
há uns anos quando se manifestaram contra o fascismo enquanto gritavam “vivas”
a Marinetti. E hoje berram pelo ambiente enquanto desconhecem o custo
ambiental dos pechisbeques que envergam, roupa, telemóvel e cola incluídos.
É fácil atribuir à idade a ignorância e a cegueira
destes “activistas”. Porém, nada garante que a experiência lhes traga
sabedoria. A pequena Greta, que largou os estudos muito antes das crianças da
António Arroio, tem crescido a olhos vistos e não deixou de ser ignorante e
cega. E não me obriguem a falar do eng. Guterres, que aparenta 98 anos e, à
semelhança daqueles excêntricos que vagueiam pelas ruas com um cartaz e uma
sineta, continua a alertar diariamente para o Apocalipse que virá amanhã. Ou
segunda-feira.
Naturalmente, o secretário-geral da ONU não podia
faltar à Cimeira do Clima da ONU, que decorre no Egipto. E, em pleno palco,
mostrou aos críticos que se encontra em estado de perfeita lucidez: descortinou
num ápice que se enganara no discurso, proeza complicadíssima na medida em que
os discursos dele são sempre o mesmo, com ligeiras variações no imaginário
cataclísmico. Desta vez, o eng. Guterres não citou o aldeão do “Sexta-Feira
13” (“You’re doomed! Doomed!”)
e optou pela “Highway to Hell”
dos AC/DC, o que revela que é tão sofisticado na música quanto na
retórica. Das muitas canções acerca do
fim iminente, eu teria citado o “It’s the End of the World”, da Skeeter Davis (Why does the sun go on shining?/Why does the sea rush to shore?/Don’t they
know it’s the end of the world?/’Cause you don’t love me anymore). Gostos, enfim.
O importante é que o eng. Guterres é apenas uma das
inúmeras personalidades aflitas com o futuro colectivo que estes dias andam por
Sharm el-Sheik. “Andam” é força de expressão: são conduzidos em automóveis
altamente poluentes. E, ao invés de bicicletas, chegaram lá por via
aérea. De facto, oitocentos jactos fretados ou regulares transportaram as
sumidades que ocupam o seu precioso tempo a tentar salvar a Terra de
irresponsáveis como nós. Não consegui verificar a habitual participação
do reputado climatologista Leonardo DiCaprio, que talvez tenha ficado a
reflectir na matéria a bordo do seu iate, em cujo tanque cabem 460 mil litros
de gasóleo limpinho. Em compensação, confirmam-se as presenças dos
climatologistas Joe Biden, Emmanuel Macron, Ursula von der Leyen e Lula da
Silva. E, pela televisão, vi com agrado o climatologista António Costa em
animada cavaqueira com o climatologista Nicolás Maduro.
O prof. dr. Maduro é, aliás, um perito particularmente
avançado na concretização dos objectivos confessos da Cimeira: anular as
diferenças entre os países ricos e os países pobres. Na qualidade de déspota
local, e na linha do déspota local anterior, a criatura provou que o petróleo
não compensa e transformou a Venezuela numa das nações mais miseráveis de ambos
os hemisférios. Com tamanho farol a iluminar, não tarda que todos os países
sejam iguais – igualmente pobres. Assim haja vontade de pesar as consciências
da ralé, punir-lhe os confortos e subtrair-lhe os rendimentos a título de taxas
“verdes”. A julgar pelas intervenções na Cimeira, vontade de nos desgraçar não
falta.
Notem que, ao longo do artigo, nem por uma vez desvalorizei
a influência antropogénica nas alterações climáticas ou questionei a hecatombe
que nos prometem desde há décadas. Não preciso: os participantes da Cimeira,
que viajam de avião para nos proibir de conduzir o carro, fazem-no
constantemente. Alguém acredita que aquela gente acredita no Armagedão com que,
após o foie gras, enche a
boquinha? Chamar-lhes hipócritas é um eufemismo idêntico a acusar Ted Bundy de
misoginia. O clima não os interessa: interessa-lhes o poder. Estes encontros, e
o respectivo folclore, são uma exibição de poder, idêntica à das festarolas em
que, durante a Covid, as máscaras só eram utilizadas pela criadagem.
Como o vírus, agitar as variações da temperatura e da
pluviosidade servem de teste à submissão das populações, que se desejam dóceis
e prontas a abdicar da autonomia, da dignidade, da propriedade e da liberdade a
troco de uma protecção
COMENTÁRIOS (25 de 80)
Pedra Nussapato: O passatempo preferido de AG é coleccionar negacionismos; eu percebo, dá
crónicas fáceis e os likes estão garantidos! Só me questiono é se neste tipo de
opiniões de AG há um pingo de honestidade intelectual, ou seja, se se baseiam
nalgum tipo de informação a que AG teve acesso, mesmo que meio obscura. Eu
desconfio que não... Goncalo Vilarinho: Esta coisa de querer parecer
inteligente negando a ciência é extraordinária. Parabéns. Um Zé Ninguém que
escreve no observador um chorrilho de disparates acerca de um problema real e
de uma miúda que dedicou a juventude à causa. Por isso somos um país atrasado
onde há os ignorantes modestos e também estes doutores ignorantes
Coronavirus corona > Pedra Nussapato: Li o artigo e não vi o cronista
a negar números, gráficos e essas excentricidades. Vi apenas a expor o
ridículo. Precisa de fontes que confirmem que está uma manada num resort
turístico no Egipto a discutir as apregoadas alterações climáticas? Precisa de
fontes para confirmar que não foram a pé, de bicicleta, num veleiro ou numa
carroça? Precisa de fontes para saber que foram de avião? Naqueles aviões que
querem que você não ande para preservar o ambiente? Regina Nabais Menezes: Subscrevo o artigo mas, sobretudo, a sua visão do sr.
Guterres.
Eduardo L: Magistral! Nem vale a pena falar na falta
de respaldo científico de toda esta narrativa. Como AG diz basta olhar para
esta malta, para o que ela diz e faz! João Floriano > Fernando Cascais:
Bom dia Fernando. Entretanto já temos pelo menos
4 mártires pelo clima que foram levados para a esquadra. Ontem uma jovem
activista de argola no nariz, de tão emocionada que estava, só dizia que os
jovens não tinham futuro. Vieram-me quentes lágrimas aos olhos. Como eu gostaria
de ter saltado para dentro do estúdio da CNN e sossegar aquela linda menina de
olhar sofrido: «Sim, vais ter futuro, não desanimes. Mas antes ainda tens as
filhas da Catarina Martins à tua frente e o Pedro Filipe Soares também teve
agora um gaiato há meses. Talvez seja melhor entrares via JS. Pode ser que o
ministro da Economia, sim aquele que vocês querem cancelar, te dê um cargo de
assessora. Põe os olhos no Tiago Cunha e diz lá se ele está preocupado com o
clima. Claro que não! Está a tratar do futuro....dele! ». Não me
impressiona muito este ardor por via das alterações climáticas. Daqui a uns
dias andam todos a colar-se de preferência às grades do Júlio de Matos em
luta pelo voto aos 16 anos. Vamos ter um novo partido: «Morangos com Açúcar -
Poder jovem XXI».
Maria Tubucci:
Estava um
elemento da ralé humana a percorrer uma luminosa praia, Sharm el- Sheik, quando
vê sentado num banco um ser azul, líquido, com uns pés castanho, terra e um
penacho no alto da cabeça verde, floresta, aproximou-se e sentou-se a seu lado.
Ralé: Quem és tu? Um Alien? Ser: Não longe disso, tu é
que és o Alien, eu sou o Senhor Clima do Planeta Terra, já existo acerca de 4,5
mil milhões de anos. Ralé: A sério? O que fazes por aqui? Ser: Ouvi dizer que
os humanos organizaram uma cimeira em meu nome. Ralé: Sim, estão aqui todos
líderes importantes do planeta, é uma honra para a minha terra. Ser: Foi o que
vi, coitados dos humanos, liderados por todos estes ignorantes, que não
conseguem, sequer, distinguir alterações climáticas de alterações ambientais.
Nas alterações climáticas mando eu, nas alterações ambientais mandam eles. O
que vejo é que só sabem poluir o meu planeta, prejudicando os humanos que
pastoreiam, culpando-me a mim, dizendo que são alterações climáticas.
Ignorantes. Ralé: Queres dizer que eles são uns intrujões? Ser: Sim, tudo isto
é uma grande fogueira de vaidades humana, nada mais. Se vocês acreditarem em
tudo o que eles dizem, estão lixados, eles destruir-vos-ão. Ralé: Então o que
podemos fazer? Ser: Adaptem-se às alterações climáticas, não poluam tanto o meu
planeta, arranjem líderes mais sábios que não desprezem os humanos, como estes,
observem melhor a natureza, ela fala verdade, não os vossos líderes. Ralé: Não
sei se isso será possível! Ser: Tentem. Já se faz tarde, tenho de ir, o Senhor
Clima da Estrela Sol está à minha espera, estamos em conversações sobre as
alterações do campo magnético terrestre e do campo magnético solar, e a sua
influência no arrefecimento do oceano, a irmã La Niña começa a irritar-me. Bye. João Ramos: Mais uma delícia de AG, então
no que toca ao ridículo personagem Guterres, sublime… João Floriano > Fernando Cascais: Eu não tenho Netflix mas o
Canal Odisseia e a National Geographic têm muitos documentários sobre os
supervulcões que podem acabar com a vida à escala planetária. Na Europa
temos um em Itália e outro em Santorini. Os Estados Unidos têm 3 todos no Oeste
sendo o mais conhecido Yellowstone. Há na indonésia, no japão e na Nova
Zelândia: o anel de Fogo do Pacífico. No século XVII tivemos a Pequena
Idade do Gelo e ainda não havia combustíveis fósseis. Uma coisa que eu não
entendo é o que pretendem fazer estes activistas quando um vulcão mesmo sem ser
um mauzão do top 10, entra em erupção e lança toneladas de gases para
atmosfera. Como se lida com isso? Contudo há aspectos que me sensibilizam
bastante. A questão do tratamento do lixo. Tudo vai parar ao mar. Se em vez de
preocuparem tanto com o aquecimento global, voltassem a atenção para coisas
como o tratamento do lixo, já ajudaria bastante. Entretanto o problema é sempre
o mesmo. Apertam-se os do costume com metas antecipadas e bla bla bla e os
grandes poluidores como a China e a India continuam a fazer o que muito
bem entendem.
klaus muller: O Guterres é o típico marreco que não faz nem deixa
fazer. Mas o que nele me baralha não o mantra da desgraça
ambiental que está sempre para vir. Todos percebemos que a carreira
internacional que ele tem tido só é possível se seguir fielmente naquilo que
estiver a dar, nem que se tenha de abdicar do raciocínio. O que me espanta é o Inglês
dele. Ao fim de tantos anos a falar Inglês ainda se exprime daquela maneira tão
boçal! Ninguém lhe exige que fale como a Rainha, mas há um mínimo. José Paulo C Castro
> Pedra Nussapato: Claro que estão cá. Esta semana
a temperatura mudou e vai mudar mais do que os dois graus da média anual que
eles prevêem lá para a frente. Este milénio também. O golpe foi deixarem cair a
palavra 'aquecimento global', perante a evidência de que o mesmo oscila e não é
linear, para o termo 'alterações climáticas'. Assim, passam a poder classificar
qualquer fenómeno mais extremo como novo. Seja frio ou calor, chuva ou seca.
Não é novo. É a oscilação permanente. Entretanto, o fenómeno do
degelo do ártico está a desaparecer das notícias, perante o facto dos últimos
anos terem tido mais gelo do que os anteriores (sim, está a aumentar! Nuns
sítios desce mas noutros aumenta). É pena não podermos chamar a tudo isto
'hiponcondria climática'. As alterações, sim, estão aí e seguem o caminho da
oscilação normal do último milénio. João Floriano.«We're heading for Venus led by
Guterres / You still have time to escape / Good venusian alien friends, / But hurry, let
wings grow from your feet, / Cause it's the final count down.» Adaptação livre de Final Countdwn, dos
Europe, 1986 Sharm el Sheik acolhe
uma exposição lamentável dos lideres mundiais e percebe-se perfeitamente que
estamos entregues à bicharada. O medo é a grande arma para quem quer exercer
o poder seja lá no que for: Putin usa o medo do nuclear, o Ocidente usa o
espantalho das alterações climáticas. Somos uma sociedade tão hedonista, tão
dirigida para a satisfação do prazer, seja ele qual for, que o grande medo é o
medo de ter medo. Alexandre de Sousa – Ator >
Pedra Nussapato: Pior que uma Pedra Nussapato só
mesmo uma areia Nupreservativo!!!
Fernando Cascais: How are you? Sim, foi a Greta a espoleta da
revolução climática. Nasceu com o frontispício apropriado para activista. Não
me esqueço daquela intervenção na ONU que deixou os líderes mundiais com as
pernas a tremer - qual PNS - quando, possuída pelo espírito demoníaco de um
furacão, vociferou: - How dare you? Guterres (esqueceram que Guterres também pode ser
candidato a PR) que tinha fugido de um pântano viu-se de repente encurralado
por areias movediças enquanto Marcelo se recusou pela primeira vez na vida a
beijar a ativista com medo que esta lhe arrancasse uma orelha. A onda de choque do furacão
Greta tardou a chegar a Portugal. Mesmo com a globalização somos sempre dos
últimos a apanhar por tabela, mas as gretas portuguesas acabaram por sair do
buraco. Gretas e Gretos dão agora a fachada nas televisões na esperança de um
dia lá irem parar, e quem sabe, poderem um dia mostrar a sua melhor careta de
zangado também na ONU. O problema é que os nossos ativistas são fofinhos,
e, pelo que vi, nenhum deles tem a têmpera da Greta nem a fervura do sangue que
faz um indivíduo ter vontade de lhe dar uma mocada. São uma espécie de
“agarrem-me senão eu vou-me a ele”. O governo, não tarda, está a receber os pais a
reivindicarem um subsídio de alimentação para os filhos em greve climática, e
Marcelo ou Costa, qual deles primeiro, convocará as televisões para
acompanharem a entrega de Big Mac’s e Pizza Hut aos ativistas pela calada da
noite. Graça Freitas juntamente com Manuel Pizarro darão uma conferência de
imprensa sobre o estado de saúde dos jovens e Gouveia e Melo disponibilizará o
exército para guardar os petizes da bandidagem nocturna. Entretanto vários
especialistas estudam apressadamente o assunto para ganharem palco nas
televisões. O que nos está a faltar é mesmo uma Greta a sério… das
boas! José
Paulo > C Castro: Não fale em colar nada às
pirâmides que algum deles ainda pode reparar que aquelas faces inclinadas dão
óptimas instalações fotovoltaicas... José Ramos: Brilhante. Um artigo de AG como eu gosto. Pobre
Portugal > Goncalo Vilarinho: “negando a ciência”! A ciência
diz-nos que há milhares de anos o deserto do Saara foi verde e que devido às
alterações climáticas já não o é. E que quando isso aconteceu não havia
poluição. Logo, as acções do ser humano não influenciam as alterações
climáticas. Maria Melo: Excelente! Uma “dúzia” de trapaceiros da elite
a enganarem e a explorarem o “Zé Povinho”, que, em muitos aspectos, vai na conversa. O Poder é, sem dúvida, o
objectivo principal de toda esta “retórica “. E por que é que se deslocam de
avião e carro, por que não fazem uma conferência através da Internet? Vitor Batista: Crónica soberba! o discípulo de
VPV tem uma veia irónica muito mais acutilante do que o próprio mestre, só que
nessa ironia fina e para mal dos nossos pecados reside a verdade: "querem
proibir os automóveis mas eles andam de Jacto, e a Greta não diz nada? JP
Miranda: Estas COP mais parecem um
encontro dos "Testemunhas de Jeová" e o Guterres o seu Pastor-mor. João Floriano > Goncalo Vilarinho:
Caro Gonçalo. Já que somos um país atrasado,
estive agora a ver na televisão que os nossos activistas pelo clima
ocuparam a ordem dos contabilistas em Lisboa e tiveram de ser corridos pela
PSP. Elucide-me por favor qual a relação entre os contabilistas e a pobreza
climática, porque eu não enxergo a relação. Ainda se tivesse sido o
Instituto português do Mar e da Atmosfera........ Nem 4 anos depois ....
Bravissimo Alberto. Certeiríssimo. Fernando CE: Concordo em absoluto. As alterações climáticas dão
bons empregos, vulgo tachos, a muita gente. Ainda não os vi a manifestarem-se
contra a China um dos principais poluidores do planeta. Sei, isso sim, de
muita gente que viaja muito de avião para este tipo e encontros e que,
cinicamente vive em cidades bem no centro (e em Lisboa , em zonas da Expo pouco
movimentadas em que até se podem deslocar de bicicleta para mostrarem que são
muito modernos). Já agora, ainda não percebi como se aceita que existam pais a
transportar uma e às vezes duas crianças em cadeirinhas na parte de trás das
bikes, no centro de Lisboa , com perigo evidente para estas últimas. Esses modernaços desconhecem a vida dos que
infelizmente, sendo a maioria, tem de se deslocar para os locais de trabalho
nos transportes públicos ou, também nas suas viaturas para deixar os filhos nas
creches ou escolas. Na escola António
Arroio seria bom saber, para além de que não devia ser permitido a crianças
fechar as suas escolas qual a percentagem dos que assim decidiram. Há muitos
anos, eram somente as vanguardas revolucionárias que mandavam. Pontifex Maximus: As alterações climáticas causa
das pelo homem, os carros a gasolina, os plano, a subida do nível da água do
mar, enfim, o fim do planeta… Entretanto, as primeiras cidades e o início da
civilização, Uruk, Ur, Babilónia, enfim, a Caldeia, a Assíria, etc. jazem nas
areias do Iraque e quantas automóveis haveria lá para produzir tamanha
catástrofe? Não estou a dizer que não há alterações climáticas, estou só a
lembrar que são tão antigas como a terra… Já agora, alguém se lembra da Pangeia
e de como era o planeta desse tempo? Jorge Tavares: Quando surgiu a notícia do
assassínio de George Floyd, a extrema-esquerda portuguesa apressou-se a
organizar uma manif. Nela, viu-se um rapaz a segurar um cartaz dizendo "O
capitalismo é racista". É sempre a mesma coisa. Em todas estas
"manifestações" e "iniciativas", os verdadeiros alvos são
sempre o capitalismo e a liberdade (dos outros). Claro, se a IL tentar
participar, são ameaçados. Os extremistas percebem instintivamente que a IL não
faz parte da tribo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário