domingo, 13 de novembro de 2022

Inconformismo


De Alberto Gonçalves, que o manifesta em graça sábia.

A Cimeira do Clima tem péssimo ambiente

É para isso, testar-nos, que centenas de trapaceiros estão no Egipto. Não haverá maneira de os colar às pirâmides? Para sempre ou até ao fim do mundo, previsto para ontem.

ALBERTO GONÇALVES, Colunista do OBSERVADOR

OBSERVADOR, 12 nov 2022, 00:2180

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Não sei se os “activistas” do clima usam cola ou se é a ecológica aversão ao banho que facilita a aderência deles às coisas que se põem a jeito. Lá fora, a moda é aparecerem colados a pinturas célebres. Em Portugal, país em que as bugigangas de Joana Vasconcelos e o entulho de Cabrita Reis passam por arte, torna-se complicado vandalizar obras cuja destruição alguém lamente. Vai daí, os “activistas” preferem colar-se a entradas de edifícios. Em Outubro, foi a sede da Galp. Agora, a António Arroio e, logo de seguida, outras escolas de Lisboa.

As crianças em protesto nessas escolas explicam que é inútil estudar para exames num planeta que está condenado. É um raciocínio inquestionável, que legitima cada cidadão a prolongar os empréstimos bancários e meter “baixa” por duzentos ou trezentos meses. Afinal, na melhor das hipóteses o próprio sistema solar acabará em 7 ou 8 mil milhões de anos, mais semana, menos semana. Além disso, não me parece que abdicar dos ensinamentos da António Arroio seja uma perda drástica: os respectivos alunos celebrizaram-se há uns anos quando se manifestaram contra o fascismo enquanto gritavam “vivas” a Marinetti. E hoje berram pelo ambiente enquanto desconhecem o custo ambiental dos pechisbeques que envergam, roupa, telemóvel e cola incluídos.

É fácil atribuir à idade a ignorância e a cegueira destes “activistas”. Porém, nada garante que a experiência lhes traga sabedoria. A pequena Greta, que largou os estudos muito antes das crianças da António Arroio, tem crescido a olhos vistos e não deixou de ser ignorante e cega. E não me obriguem a falar do eng. Guterres, que aparenta 98 anos e, à semelhança daqueles excêntricos que vagueiam pelas ruas com um cartaz e uma sineta, continua a alertar diariamente para o Apocalipse que virá amanhã. Ou segunda-feira.

Naturalmente, o secretário-geral da ONU não podia faltar à Cimeira do Clima da ONU, que decorre no Egipto. E, em pleno palco, mostrou aos críticos que se encontra em estado de perfeita lucidez: descortinou num ápice que se enganara no discurso, proeza complicadíssima na medida em que os discursos dele são sempre o mesmo, com ligeiras variações no imaginário cataclísmico. Desta vez, o eng. Guterres não citou o aldeão do “Sexta-Feira 13” (“You’re doomed! Doomed!”) e optou pela “Highway to Hell” dos AC/DC, o que revela que é tão sofisticado na música quanto na retórica. Das muitas canções acerca do fim iminente, eu teria citado o “It’s the End of the World”, da Skeeter Davis (Why does the sun go on shining?/Why does the sea rush to shore?/Don’t they know it’s the end of the world?/’Cause you don’t love me anymore). Gostos, enfim.

O importante é que o eng. Guterres é apenas uma das inúmeras personalidades aflitas com o futuro colectivo que estes dias andam por Sharm el-Sheik. “Andam” é força de expressão: são conduzidos em automóveis altamente poluentes. E, ao invés de bicicletas, chegaram lá por via aérea. De facto, oitocentos jactos fretados ou regulares transportaram as sumidades que ocupam o seu precioso tempo a tentar salvar a Terra de irresponsáveis como nós. Não consegui verificar a habitual participação do reputado climatologista Leonardo DiCaprio, que talvez tenha ficado a reflectir na matéria a bordo do seu iate, em cujo tanque cabem 460 mil litros de gasóleo limpinho. Em compensação, confirmam-se as presenças dos climatologistas Joe Biden, Emmanuel Macron, Ursula von der Leyen e Lula da Silva. E, pela televisão, vi com agrado o climatologista António Costa em animada cavaqueira com o climatologista Nicolás Maduro.

O prof. dr. Maduro é, aliás, um perito particularmente avançado na concretização dos objectivos confessos da Cimeira: anular as diferenças entre os países ricos e os países pobres. Na qualidade de déspota local, e na linha do déspota local anterior, a criatura provou que o petróleo não compensa e transformou a Venezuela numa das nações mais miseráveis de ambos os hemisférios. Com tamanho farol a iluminar, não tarda que todos os países sejam iguais – igualmente pobres. Assim haja vontade de pesar as consciências da ralé, punir-lhe os confortos e subtrair-lhe os rendimentos a título de taxas “verdes”. A julgar pelas intervenções na Cimeira, vontade de nos desgraçar não falta.

Notem que, ao longo do artigo, nem por uma vez desvalorizei a influência antropogénica nas alterações climáticas ou questionei a hecatombe que nos prometem desde há décadas. Não preciso: os participantes da Cimeira, que viajam de avião para nos proibir de conduzir o carro, fazem-no constantemente. Alguém acredita que aquela gente acredita no Armagedão com que, após o foie gras, enche a boquinha? Chamar-lhes hipócritas é um eufemismo idêntico a acusar Ted Bundy de misoginia. O clima não os interessa: interessa-lhes o poder. Estes encontros, e o respectivo folclore, são uma exibição de poder, idêntica à das festarolas em que, durante a Covid, as máscaras só eram utilizadas pela criadagem.

Como o vírus, agitar as variações da temperatura e da pluviosidade servem de teste à submissão das populações, que se desejam dóceis e prontas a abdicar da autonomia, da dignidade, da propriedade e da liberdade a troco de uma protecção

COMENTÁRIOS (25 de 80)

Pedra Nussapato: O passatempo preferido de AG é coleccionar negacionismos; eu percebo, dá crónicas fáceis e os likes estão garantidos! Só me questiono é se neste tipo de opiniões de AG há um pingo de honestidade intelectual, ou seja, se se baseiam nalgum tipo de informação a que AG teve acesso, mesmo que meio obscura. Eu desconfio que não...               Goncalo Vilarinho: Esta coisa de querer parecer inteligente negando a ciência é extraordinária. Parabéns. Um Zé Ninguém que escreve no observador um chorrilho de disparates acerca de um problema real e de uma miúda que dedicou a juventude à causa. Por isso somos um país atrasado onde há os ignorantes modestos e também estes doutores ignorantes Coronavirus corona > Pedra Nussapato: Li o artigo e não vi o cronista a negar números, gráficos e essas excentricidades. Vi apenas a expor o ridículo. Precisa de fontes que confirmem que está uma manada num resort turístico no Egipto a discutir as apregoadas alterações climáticas? Precisa de fontes para confirmar que não foram a pé, de bicicleta, num veleiro ou numa carroça? Precisa de fontes para saber que foram de avião? Naqueles aviões que querem que você não ande para preservar o ambiente?                Regina Nabais Menezes: Subscrevo o artigo mas, sobretudo, a sua visão do sr. Guterres.             Eduardo L: Magistral! Nem vale a pena falar na falta de respaldo científico de toda esta narrativa. Como AG diz basta olhar para esta malta, para o que ela diz e faz!                João Floriano > Fernando Cascais: Bom dia Fernando. Entretanto já temos pelo menos 4 mártires pelo clima que foram levados para a esquadra. Ontem uma jovem activista de argola no nariz, de tão emocionada que estava, só dizia que os jovens não tinham futuro. Vieram-me quentes lágrimas aos olhos. Como eu gostaria de ter saltado para dentro do estúdio da CNN e sossegar aquela linda menina de olhar sofrido: «Sim, vais ter futuro, não desanimes. Mas antes ainda tens as filhas da Catarina Martins à tua frente e o Pedro Filipe Soares também teve agora um gaiato há meses. Talvez seja melhor entrares via JS. Pode ser que o ministro da Economia, sim aquele que vocês querem cancelar, te dê um cargo de assessora. Põe os olhos no Tiago Cunha e diz lá se ele está preocupado com o clima. Claro que não! Está  a tratar do futuro....dele!  ». Não me impressiona muito este ardor por via das alterações climáticas. Daqui a uns dias andam todos a colar-se de preferência às grades do Júlio de Matos  em luta pelo voto aos 16 anos. Vamos ter um novo partido: «Morangos com Açúcar - Poder jovem XXI».                 Maria Tubucci: Estava um elemento da ralé humana a percorrer uma luminosa praia, Sharm el- Sheik, quando vê sentado num banco um ser azul, líquido, com uns pés castanho, terra e um penacho no alto da cabeça verde, floresta, aproximou-se e sentou-se a seu lado.

Ralé: Quem és tu? Um Alien? Ser: Não longe disso, tu é que és o Alien, eu sou o Senhor Clima do Planeta Terra, já existo acerca de 4,5 mil milhões de anos. Ralé: A sério? O que fazes por aqui? Ser: Ouvi dizer que os humanos organizaram uma cimeira em meu nome. Ralé: Sim, estão aqui todos líderes importantes do planeta, é uma honra para a minha terra. Ser: Foi o que vi, coitados dos humanos, liderados por todos estes ignorantes, que não conseguem, sequer, distinguir alterações climáticas de alterações ambientais. Nas alterações climáticas mando eu, nas alterações ambientais mandam eles. O que vejo é que só sabem poluir o meu planeta, prejudicando os humanos que pastoreiam, culpando-me a mim, dizendo que são alterações climáticas. Ignorantes. Ralé: Queres dizer que eles são uns intrujões? Ser: Sim, tudo isto é uma grande fogueira de vaidades humana, nada mais. Se vocês acreditarem em tudo o que eles dizem, estão lixados, eles destruir-vos-ão. Ralé: Então o que podemos fazer? Ser: Adaptem-se às alterações climáticas, não poluam tanto o meu planeta, arranjem líderes mais sábios que não desprezem os humanos, como estes, observem melhor a natureza, ela fala verdade, não os vossos líderes. Ralé: Não sei se isso será possível! Ser: Tentem. Já se faz tarde, tenho de ir, o Senhor Clima da Estrela Sol está à minha espera, estamos em conversações sobre as alterações do campo magnético terrestre e do campo magnético solar, e a sua influência no arrefecimento do oceano, a irmã La Niña começa a irritar-me. Bye.             João Ramos: Mais uma delícia de AG, então no que toca ao ridículo personagem Guterres, sublime…              João Floriano > Fernando Cascais: Eu não tenho Netflix mas o Canal Odisseia e a National Geographic têm muitos documentários sobre os supervulcões que podem acabar com  a vida à escala planetária. Na Europa temos um em Itália e outro em Santorini. Os Estados Unidos têm 3 todos no Oeste sendo o mais conhecido Yellowstone. Há na indonésia, no japão e na Nova Zelândia: o anel de Fogo do Pacífico.  No século XVII tivemos a Pequena Idade do Gelo e ainda não havia combustíveis fósseis. Uma coisa que eu não entendo é o que pretendem fazer estes activistas quando um vulcão mesmo sem ser um mauzão do top 10, entra em erupção e lança toneladas de gases para  atmosfera. Como se lida com isso? Contudo há aspectos que me sensibilizam bastante. A questão do tratamento do lixo. Tudo vai parar ao mar. Se em vez de preocuparem tanto com o aquecimento global, voltassem a atenção para coisas como o tratamento do lixo, já ajudaria bastante. Entretanto o problema é sempre o mesmo. Apertam-se os do costume com metas antecipadas e bla bla bla e os grandes poluidores  como a China e a India continuam a fazer o que muito bem entendem.               klaus muller: O Guterres é o típico marreco que não faz nem deixa fazer. Mas o que nele me baralha não o mantra da desgraça ambiental que está sempre para vir. Todos percebemos que a carreira internacional que ele tem tido só é possível se seguir fielmente naquilo que estiver a dar, nem que se tenha de abdicar do raciocínio. O que me espanta é o Inglês dele. Ao fim de tantos anos a falar Inglês ainda se exprime daquela maneira tão boçal! Ninguém lhe exige que fale como a Rainha, mas há um mínimo.              José Paulo C Castro > Pedra Nussapato: Claro que estão cá. Esta semana a temperatura mudou e vai mudar mais do que os dois graus da média anual que eles prevêem lá para a frente. Este milénio também. O golpe foi deixarem cair a palavra 'aquecimento global', perante a evidência de que o mesmo oscila e não é linear, para o termo 'alterações climáticas'. Assim, passam a poder classificar qualquer fenómeno mais extremo como novo. Seja frio ou calor, chuva ou seca. Não é novo. É a oscilação permanente. Entretanto, o fenómeno do degelo do ártico está a desaparecer das notícias, perante o facto dos últimos anos terem tido mais gelo do que os anteriores (sim, está a aumentar! Nuns sítios desce mas noutros aumenta). É pena não podermos chamar a tudo isto 'hiponcondria climática'. As alterações, sim, estão aí e seguem o caminho da oscilação normal do último milénio.                    João Floriano.«We're heading for Venus led by Guterres / You still have time to escape / Good venusian alien friends, / But hurry, let wings grow from your feet, / Cause it's the final count down.»    Adaptação livre de Final Countdwn, dos Europe, 1986         Sharm el Sheik acolhe uma exposição lamentável dos lideres mundiais e percebe-se perfeitamente que estamos entregues à bicharada. O medo é a grande arma para quem quer exercer o poder seja lá no que for: Putin usa o medo do nuclear, o Ocidente usa o espantalho das alterações climáticas. Somos uma sociedade tão hedonista, tão dirigida para a satisfação do prazer, seja ele qual for, que o grande medo é o medo de ter medo.             Alexandre de Sousa – Ator > Pedra Nussapato: Pior que uma Pedra Nussapato só mesmo uma areia Nupreservativo!!!            Fernando Cascais: How are you? Sim, foi a Greta a espoleta da revolução climática. Nasceu com o frontispício apropriado para activista. Não me esqueço daquela intervenção na ONU que deixou os líderes mundiais com as pernas a tremer - qual PNS - quando, possuída pelo espírito demoníaco de um furacão, vociferou: - How dare you? Guterres (esqueceram que Guterres também pode ser candidato a PR) que tinha fugido de um pântano viu-se de repente encurralado por areias movediças enquanto Marcelo se recusou pela primeira vez na vida a beijar a ativista com medo que esta lhe arrancasse uma orelha.  A onda de choque do furacão Greta tardou a chegar a Portugal. Mesmo com a globalização somos sempre dos últimos a apanhar por tabela, mas as gretas portuguesas acabaram por sair do buraco. Gretas e Gretos dão agora a fachada nas televisões na esperança de um dia lá irem parar, e quem sabe, poderem um dia mostrar a sua melhor careta de zangado também na ONU. O problema é que os nossos ativistas são fofinhos, e, pelo que vi, nenhum deles tem a têmpera da Greta nem a fervura do sangue que faz um indivíduo ter vontade de lhe dar uma mocada. São uma espécie de “agarrem-me senão eu vou-me a ele”.  O governo, não tarda, está a receber os pais a reivindicarem um subsídio de alimentação para os filhos em greve climática, e Marcelo ou Costa, qual deles primeiro, convocará as televisões para acompanharem a entrega de Big Mac’s e Pizza Hut aos ativistas pela calada da noite. Graça Freitas juntamente com Manuel Pizarro darão uma conferência de imprensa sobre o estado de saúde dos jovens e Gouveia e Melo disponibilizará o exército para guardar os petizes da bandidagem nocturna. Entretanto vários especialistas estudam apressadamente o assunto para ganharem palco nas televisões. O que nos está a faltar é mesmo uma Greta a sério… das boas!            José Paulo  > C Castro: Não fale em colar nada às pirâmides que algum deles ainda pode reparar que aquelas faces inclinadas dão óptimas instalações fotovoltaicas...               José Ramos:  Brilhante. Um artigo de AG como eu gosto. Pobre Portugal > Goncalo Vilarinho: “negando a ciência”! A ciência diz-nos que há milhares de anos o deserto do Saara foi verde e que devido às alterações climáticas já não o é. E que quando isso aconteceu não havia poluição. Logo, as acções do ser humano não influenciam as alterações climáticas.               Maria Melo: Excelente! Uma “dúzia” de trapaceiros da elite a enganarem e a explorarem o “Zé Povinho”, que, em muitos aspectos, vai na conversa. O Poder é, sem dúvida, o objectivo principal de toda esta “retórica “. E por que é que se deslocam de avião e carro, por que não fazem uma conferência através da Internet?                  Vitor Batista: Crónica soberba! o discípulo de VPV tem uma veia irónica muito mais acutilante do que o próprio mestre, só que nessa ironia fina e para mal dos nossos pecados  reside a verdade: "querem proibir os automóveis mas eles andam de Jacto, e a Greta não diz nada?            JP Miranda: Estas COP mais parecem um encontro dos "Testemunhas de Jeová" e o Guterres o seu Pastor-mor.          João Floriano > Goncalo Vilarinho: Caro Gonçalo. Já que somos um país atrasado, estive agora  a ver na televisão que  os nossos activistas pelo clima ocuparam a ordem dos contabilistas em Lisboa e tiveram de ser corridos pela PSP. Elucide-me por favor qual a relação entre os contabilistas e a pobreza climática, porque eu não enxergo  a relação. Ainda se tivesse sido o Instituto português do Mar e da Atmosfera........                 Nem 4 anos depois .... Bravissimo Alberto. Certeiríssimo.             Fernando CE: Concordo em absoluto.  As alterações climáticas dão bons empregos, vulgo tachos, a muita gente. Ainda não os vi a manifestarem-se contra a China um dos principais poluidores do planeta. Sei, isso  sim, de muita gente que viaja muito de avião para este tipo e encontros e que, cinicamente vive em cidades bem no centro (e em Lisboa , em zonas da Expo pouco movimentadas em que até se podem deslocar de bicicleta para mostrarem que são muito modernos). Já agora, ainda não percebi como se aceita que existam pais a transportar uma e às vezes duas crianças em cadeirinhas na parte de trás das bikes, no centro de Lisboa , com perigo evidente para estas últimas. Esses modernaços desconhecem a vida dos que infelizmente, sendo a maioria, tem de se deslocar para os locais de trabalho nos transportes públicos ou, também nas suas viaturas para deixar os filhos nas creches ou escolas. Na escola António Arroio seria bom saber, para além de que não devia ser permitido a crianças fechar as suas escolas qual a percentagem dos que assim decidiram. Há muitos anos, eram somente as vanguardas revolucionárias que mandavam.                      Pontifex Maximus: As alterações climáticas causa das pelo homem, os carros a gasolina, os plano, a subida do nível da água do mar, enfim, o fim do planeta… Entretanto, as primeiras cidades e o início da civilização, Uruk, Ur, Babilónia, enfim, a Caldeia, a Assíria, etc. jazem nas areias do Iraque e quantas automóveis haveria lá para produzir tamanha catástrofe? Não estou a dizer que não há alterações climáticas, estou só a lembrar que são tão antigas como a terra… Já agora, alguém se lembra da Pangeia e de como era o planeta desse tempo?                Jorge Tavares: Quando surgiu a notícia do assassínio de George Floyd, a extrema-esquerda portuguesa apressou-se a organizar uma manif. Nela, viu-se um rapaz a segurar um cartaz dizendo "O capitalismo é racista". É sempre a mesma coisa. Em todas estas "manifestações" e "iniciativas", os verdadeiros alvos são sempre o capitalismo e a liberdade (dos outros). Claro, se a IL tentar participar, são ameaçados. Os extremistas percebem instintivamente que a IL não faz parte da tribo.

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