Entretidos com as selfies da sua
sobrevivência específica.
A princesa, a máfia marroquina e o
contrabando de cocaína. Estão os Países Baixos a transformar-se num
narco Estado?
Amália, herdeira do trono, está na
mira da Mocro Máfia que trafica drogas através para vários países da Europa.
Grupo assassinou denunciantes e jornalistas e gerou o terror nos Países Baixos.
OBSERVADOR, 30
out 2022, 13:5523
Índice
Máfia marroquina. Como o nome de um livro chegou aos
relatórios de polícia Narco Estado 2.0. Menos grave do que o México, mas a
rolar como uma bola de neve A morte do advogado, do irmão da testemunha e do
jornalista que era uma estrela pop Como se resolve o problema? Mudar a lei parece o único
caminho.
Antes
de celebrar o fim do ano, Amália fará 19 anos. Se nada mudar na sua
vida, a jovem — que é também herdeira da coroa holandesa — festejará
a data trancada em Huis ten Bosch, o palácio do século XVII onde vivem os
seus pais, o Rei Guilherme e a Rainha Máxima, e de onde está proibida de sair. Em setembro, Amália, como muitos estudantes no
final da adolescência, deixou a casa dos pais, em Haia, para ingressar na
Universidade de Amesterdão. Apesar de ser a primeira na linha de sucessão ao
trono, mudou-se para um apartamento com outras jovens universitárias numa
tentativa de ter uma vida dita normal. Já tinha surpreendido o país, em junho
de 2021, quando, numa carta dirigida a Mark Rutte, chefe do Governo, abdicou da
mesada real.
▲ A família
real holandesa. Amália está no centro, ladeada pelas irmãs GETTY IMAGES
“Deixa-me desconfortável receber tanto,
enquanto não fizer nada para retribuir”, escreveu a princesa ao
primeiro-ministro dos Países Baixos, tornando-se no primeiro membro da família
real a abdicar do dinheiro, um valor anual que passa os 1,9 milhões de euros. A
mesada seria sua por direito até ser coroada rainha.
Desde então, a vida de Amália mudou. Em
setembro soube-se que estava na mira de uma máfia ligada ao tráfico de droga na
Europa — a mesma que já visou o primeiro-ministro Rutte, um ministro
belga, e que assassinou jornalistas e advogados — e, em outubro, o problema
agravou-se. Amália está, de novo, na mira da Mocro Máfia e as autoridades
neerlandesas acreditam que há um risco real de ser sequestrada. Guilherme
e Máxima falaram ao país e explicaram a decisão tomada: a princesa regressaria
a casa por questões de segurança, com aulas à distância, como em tempo de
pandemia. O que ficou por dizer foi o motivo que levou os traficantes a
focarem-se em Catarina Amália Beatriz Carmen Vitória, princesa de
Orange.
▲ Amália e o
Rei Guilherme GETTY IMAGES
Uma princesa a ser sequestrada por
narcotraficantes parece uma história mais adequada ao continente americano,
seja à Colômbia de Pablo Escobar ou ao México de El Chapo, mas é na Europa que
está a acontecer, acompanhada de uma escalada de violência nas ruas da capital
neerlandesa. Os Países Baixos arriscam-se a ficar com o carimbo de narco
Estado, depois de nos anos 1960 serem vistos como o paraíso das drogas
leves, graças à legislação que facilitava o consumo de haxixe num Velho
Continente onde,
noutros países, isso simplesmente não era possível. Essa permissividade em
relação ao consumo de alguns tipos de drogas pode, na verdade, ajudar a
explicar os momentos de terror com que a população foi confrontada nos últimos
meses e anos.
Máfia
marroquina. Como o nome de um livro chegou aos relatórios de polícia
Dois
jornalistas neerlandeses, Martijn Schrijver e Wouter Laumans, escreveram
o best seller “Mocro Maffia”, mais tarde adaptado a série
televisiva de enorme sucesso nos Países Baixos — onde chegou a
ser comparada a “Narcos” (Netflix, 2015), a série que conta a vida de Pablo
Escobar. Daí em diante, Mocro Máfia passou a ser a designação usada pela imprensa e
pelas próprias autoridades policiais para se referirem aos grupos
organizados de imigrantes marroquinos, de terceira e quarta geração, que operam
nos Países Baixos e na Bélgica.
“É calão. Os jovens marroquinos chamam-se mocro uns
aos outros”, explicou Wouter Laumans, numa
entrevista de 2019. “Lembrámos-nos de usar Mocro Máfia porque
engloba tudo aquilo de que fala o livro e agora vejo a polícia a usar a
expressão nos seus relatórios. Mas não são apenas marroquinos,
são jovens a crescer em zonas de Amesterdão onde os turistas não entram”, disse
o autor do livro, citado pela BBC. “Não têm as mesmas oportunidades, mas
têm aspirações e procuram fazer carreira no submundo.”
O jornalista, especializado em
histórias de crime, acredita que o aparecimento destes grupos em Amesterdão
está ligado às oportunidades que surgem (ou não) na sociedade. “Não são
diferentes de banqueiros ou jornalistas, querem fazer dinheiro. Como não
são bons a jogar futebol e não têm cérebro para lutar no mundo, este é o meio
que encontram. Não é apenas um problema de droga, é um problema social”,
acrescentou Laumans.
A Mocro Máfia não é uma rede única de traficantes, como o Cartel
de Medellín, de Escobar, ou o Cartel de Sinaloa, de El Chapo. É uma designação geral para as várias organizações
criminosas da região, com muitos gangues rivais a operar no mesmo território.
Com ligações privilegiadas aos cartéis colombianos e mexicanos, a cocaína chega
aos portos belgas e neerlandeses e, dali, segue para o resto da Europa. Actualmente, a Europol considera que os dois países constituem o centro
nevrálgico do tráfico de cocaína na Europa, ficando com uma posição que
outrora era ocupada pela Península Ibérica.
“Começaram
a vender resina de cannabis”, explicou à France 24 David Weinberger do Instituto
Francês de Assuntos Internacionais e Estratégicos. “Tornaram-se
especialistas em contrabando e alguns deles ramificaram-se para a cocaína,
muito mais lucrativa”, explicou o investigador, especialista em tráfico de
drogas, alertando para o facto de a Mocro Máfia ter conseguido acabar com
um monopólio controlado por organizações mafiosas italianas como a
‘Ndrangheta. Agora, domina o mercado, como atesta a Europol.
“O
epicentro do mercado de cocaína na Europa mudou-se para norte. O aumento do uso
de remessas em contentores a partir dos portos de alto volume da Antuérpia,
Roterdão e Hamburgo consolidou o papel dos Países Baixos como ponto de paragem
e levou a que a zona costeira do Mar do Norte ultrapassasse a Península Ibérica
como principal ponto de entrada da cocaína que chega à Europa”, lê-se no relatório da Europol de
2021 sobre esta droga.
Querer controlar o submundo e os
portos de Antuérpia (Bélgica) e de Roterdão (Países Baixos), fundamentais para
quem quer distribuir cocaína pela Europa, leva à violência — e essa passou as
fronteiras do submundo. Isso é visível nas ameaças actuais à princesa de Orange
e a Mark Rutte (que foi proibido de passear na sua bicicleta e de fazer as
deslocações entre casa e o seu gabinete utilizando esse meio de transporte), ou
na tentativa de sequestro, em
setembro, de Vincent Van Quickenborne, ministro belga da
Justiça, que abraçou a causa de combater o narcotráfico.
Mas
foi antes, a partir de 2019, quando jornalistas e advogados começaram a ser
assassinados em plena rua e em plena luz do dia — entre eles Peter R.
de Vries, figura pública que apaixonava o país — que os alarmes soaram mais
alto do que nunca em Amesterdão. A guerra dos gangues era mais do que isso.
▲ O
sítio onde Peter R de Vries foi baleado tornou-se local de culto SOPA
IMAGES/LIGHTROCKET VIA GETT
“Chamo
os Países Baixos de narco Estado
2.0.” As palavras são de Jan Struijs, presidente de um dos maiores sindicatos
de polícia do país, o Nederlandse PolitieBond. O Observador contactou o
sindicato, mas devido a elevados pedidos de imprensa estrangeira, a resposta
passou por remeter o jornal para declarações de Struijs à imprensa do país.
Resposta idêntica chegou das autoridades policiais neerlandesas.
“Não somos o México, com 14
mil cadáveres, mas há, na nossa economia paralela, um atentado à ordem
pública”, referiu
o presidente do Nederlandse PolitieBond, afirmando que existe um
número nunca antes visto de pessoas que recorrem a segurança pessoal, como
políticos, juízes, promotores, polícias ou jornalistas. “Há um risco grave com
o crime organizado. É um problema enorme, que está a ser abordado em várias
frentes, mas temos um longo caminho a percorrer.”
A
opinião de Strujis não mudou muito nos últimos anos. Em 2019, à
BBC, o sindicalista já usava os mesmos termos quando falava
da morte de Derk Wiersum, um advogado que representava Nabil B., membro da
Mocro Máfia que se dispunha a revelar os seus segredos em tribunal, no
julgamento Marengo, o mais mediático dos últimos anos. Pai de dois
filhos, Wiersum, 44 anos, foi assassinado à porta de sua casa, atingido na
cabeça, em pleno dia. A mulher assistiu a tudo.
A
partir desse dia, advogados e procuradores envolvidos em julgamentos de
narcotráfico passaram a ter proteção policial.
“Se olharmos para a infraestrutura,
para o dinheiro angariado pelo crime organizado e para a economia
paralela… Sim, temos um narco Estado”, considerou Jan Struijs, opinião que
mantém até hoje.
A morte do advogado, do irmão
da testemunha e do jornalista que era uma estrela pop
O
advogado não foi o primeiro a ser abatido por narcotraficantes. Assim que o
nome de Nabil B. foi conhecido, o seu irmão, sem relações conhecidas ao
submundo, foi assassinado. No entanto, foi preciso a morte de Wiersum para a
sociedade reagir. “Wiersum era um advogado branco” e era visto, entre as
elites do país, como “um deles”, defendeu Yelle Tieleman, jornalista neerlandês
de investigação, ao The Guardian. “Foi
nesse momento que todos no governo perceberam que isto era sério” e que o
narcotraficante Ridouan Taghi “estava a retaliar não apenas no submundo, mas
também na sociedade civil”.
▲ Red
Light District, Amsterdão NURPHOTO VIA GETTY IMAGES
A história de Nabil B. resume-se em poucas linhas: trabalhava para Ridouan Taghi, um dos homens mais
procurados do país, quando teve de orquestrar a morte de um elemento de um
gangue rival. Por engano, foi um amigo de infância de Nabil quem acabou
morto. A culpa levou-o a tornar-se testemunha da coroa holandesa no
julgamento Marengo — nome escolhido aleatoriamente por um computador —,
que decorre até hoje. Os réus são 16 narcotraficantes e Taghi. Se o assassinato
do irmão de Nabil chegou aos jornais, a morte de Derk Wiersum, a 18 de setembro
de 2019, mudou tudo. Meses depois, em dezembro, Taghi, que se encontrava a
monte, foi detido no Dubai.
“O crime organizado passou dos limites”, disse o então ministro da Justiça Ferdinand Grapperhaus,
considerando que um ataque a um funcionário do tribunal é também um ataque ao
Estado Democrático de Direito. “A segurança destas pessoas não pode ser sequer
questionada.”
O Rei Guilherme repetiu as mesmas palavras, reforçando a ideia de
que o país estava perante um ataque ao Estado de Direito. Mark Rutte considerou o assassinato perturbador. A
autarca de Amesterdão, Femke Halsema, falou em violação do Estado
constitucional: “O assassinato de um irmão de uma testemunha da coroa foi frio.
Assassinar um advogado é ainda mais baixo.” Em resposta ao sucedido, o ministro
Grapperhaus aumentou o orçamento e os recursos humanos alocados à luta contra o
crime organizado.
Nas
janelas, a fotografia de Wiersum aparecia pendurada um pouco por todo o lado
e os advogados eram aconselhados a usar coletes à prova de balas.
O
jornalista de investigação Peter R. de Vries, que tinha recusado
proteCção policial depois de em maio de 2019 ter sido avisado de que era um
alvo de Taghi, afirmou que os narcotraficantes queriam passar “uma mensagem de
terror”, que servia para assustar a testemunha e qualquer pessoa que pensasse
ajudá-la. Mais tarde, em 2020, aceitaria ser consultor da equipa de Nadil B.
porque, argumentou ele, a testemunha telefonou-lhe pessoalmente e queria
“enviar um sinal claro aos assassinos de Reduan B. e Derk Wiersum”. Vries seria
assassinado em 2021.
▲ Peter R de Vries foi
assassinado em 2021 GETTY IMAGES
Baleado
a 6 de julho, depois de
uma aparição televisiva na RTL Boulevard, as imagens de uma câmara de videovigilância
mostram o momento em que foram disparados cinco tiros contra o jornalista.
Foi levado para o hospital, mas morreu nove dias depois. A rua onde foi
atacado, a Lange Leidsedwarsstraat, tornou-se local de culto e as mensagens de
condolências chegaram de todos os cantos da sociedade neerlandesa, incluindo do
Rei e de Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia desde 2019.
As
investigações apontaram num sentido, embora não tenham ainda sido provadas: de Vries foi vítima do gangue de Taghi por ter ajudado
Nadil. A agravante é que, nessa altura, Taghi já estava detido, o que
significava que continuava a operar a sua rede a partir da prisão.
Como se resolve o problema? Mudar a
lei parece o único caminho
Nos Países Baixos assume-se que as
duas coisas estão interligadas: as coffee shops de Amesterdão, onde
os turistas (e os moradores) sempre puderam fumar haxixe sem problemas, foram o
rastilho para o problema de narcotráfico e violência que têm em mãos. Em 1960, os Países Baixos estavam à frente do
resto da Europa com a sua lei que permitia a venda de drogas leves (pequenas
doses). No entanto, o cultivo comercial de droga é ilegal e os fornecedores são
necessariamente as redes criminosas que operam no país. Além disso, imperava a
‘Gedoogbeleid’, ou seja, a política de tolerância em relação à cannabis.
Estabelecidas ali as redes de
narcotráfico, que aproveitavam a eficácia da rede de transportes neerlandesa,
trocar drogas leves por cocaína era óbvio e muito mais lucrativo. Como se
resolve o problema? Mudar a lei parece ser o único caminho. No entanto, os
políticos estão parados a olhar para uma bifurcação.
Femke
Halsema, a presidente da câmara de Amesterdão, defende que a legalização total
da cannabis e da cocaína é a melhor escolha. Ao mesmo tempo, quer proibir os turistas de
consumir drogas em coffee shops, o que, acredita, irá
tornar o mercado mais pequeno e menos apetecível. Os seus opositores na câmara
preferem dar um passo atrás e deixar de tolerar o consumo de drogas leves.
▲ Femke
Halsema, a presidente da câmara de Amsterdão, defende que a legalização total
da cannabis e da cocaína é a melhor escolha SOPA IMAGES/LIGHTROCKET VIA
GETT
Em
outubro, num encontro com ministros da Justiça e da Administração Interna de
seis países europeus (Portugal não participou), Halsema defendeu a sua opção. “Vamos encarar os
factos: a guerra às drogas não funciona, confiscar droga não funciona. E a
regulamentação da cocaína não está no cenário. Espero que seja possível
concordarmos que precisamos de criar uma estratégia alternativa.”
A
sua ideia, desde 1996 (quando era criminalista), sempre passou por legalizar
todo o mercado de drogas, no seu país e na Europa. “Ao
criminalizar a oferta e a procura só ajudamos o mercado negro”, defendeu
Halsema, lembrando que foi possível regular o mercado do tabaco com bons
resultados. “No meu coração, estou convencida de que o melhor resultado para a
nossa sociedade pode ser alcançado descriminalizando a cocaína e regulando o
mercado.”
No
entanto, a primeira a
opor-se à ideia da autarca de Amesterdão foi a ministra Dilan Yeşilgöz, que nos
Países Baixos é responsável pela pasta da Justiça. “O problema que temos é tão
grande e tão urgente que prefiro focar-me no que podemos fazer do que em
assuntos onde não podemos fazer tanto.”
Enquanto os políticos não chegam a um
consenso, o problema aumenta. “O que é certo é que estas redes estão a
operar como as redes do México”, defendeu David Weinberger, citado
pela France 24. “Isto quer dizer: aterrorizar pessoas, enviando este tipo
de mensagem forte que as autoridades públicas consideram um risco. Itália viu
isso com o assassinato de procuradores anti-máfia.”
Ao invés de o problema estar
circunscrito, ele aumenta e atravessa cada vez mais fronteiras. Em
Espanha, segundo o El Mundo, já
no final de outubro foi desmantelado um gangue com ligações à Mocro Máfia neerlandesa
que pretendia instalar-se na Catalunha para lavar dinheiro do narcotráfico. “Se
não impedirmos, em poucos anos a Mocro Máfia será tão terrível aqui quanto na
Holanda”, escreve o jornal, citando
uma fonte ligada à investigação criminal.
Em Portugal, a Polícia
Judiciária não respondeu às perguntas do Observador sobre a eventual presença
de redes ligadas à Mocro Máfia. No entanto, os relatórios mostram que há
cada vez mais rotas de migrantes marroquinos a passar por Portugal, como
se pode ler no Relatório Anual de Segurança
Interna (RASI) e nos relatórios da Europol.
Jovens, solteiros, capazes de
recorrer à violência. É isso que os angariadores de narcotraficantes procuram.
E é esse o perfil dos jovens que desembarcam na costa da Península Ibérica.
CASAS
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João Das Regras: Isto é um bom exemplo do que teremos em Portugal dentro de poucos
anos. Entrou hoje em vigor a nova lei que permite a qualquer pessoa vir para
Portugal procurar trabalho com visto até 6 meses, sem mais justificações, o que
é que impede as mafias marroquinas ou outras de virem? Nada, o socialismo é
lindooo.
José Rego: E
é esta degradação moral que a esquerdalha quer importar? Drogas, prostituição,
aborto, eutanásia, género/sexo à escolha, já agora pedofilia (.há na Holanda um
partido que defende a sua legalização) tudo livre e a pedido. É isto que querem
para Portugal? Quando se vai dizer “ não!” a este “ progressismo “ arrasador
das nossas sociedades. Onde se marcam as linhas vermelhas? Ou só existem para
os Chegas desta vida? Uma hipocrisia total. São capazes de tudo, de sacrificar
as nossas crianças, jovens e velhos nos altares da nova religião “ woke “, onde
tudo é relativo, tudo é permitido, excepto ter orgulho na nossa história e nas
nossas sociedades. João Floriano: Eis no que deram anos e anos de tolerância em relação às drogas
leves e políticas de imigração pouco atentas. Os Países Baixos como toda
a Europa ocidental está minada por grupos de direitos humanos que mais não
fazem do que mesmo involuntariamente ajudarem à proliferação deste tipo de
máfias. Com redes organizadas tipo México o combate às drogas e ao crime com elas relacionado torna-se uma tarefa hercúlea
porque não é com legislação que se resolvem crimes e organizações clandestinas
tão poderosas. Por cá relembro que Miguel Costa Matos se recandidata à direcção
da JS com a legalização do consumo de canabis no seu programa. O Bloco sempre
apoiou esta medida. Será que os portugueses cujos recursos já estão tão
delapidados querem arriscar uma situação como a dos Países Baixos? Rui Lima: Com as fronteiras abertas desde tentativa de rapto do ministro da
justiça belga a ameaças à família real holandesa tudo acontece , a América
Latina é o futuro da Europa. Já esquecia: as polícias têm medo pelo medo e medo de fazer mal
aos bandidos, logo aparecerá alguém a dizer que não respeita os seus direitos . Andrade QB: Não existe nenhum país ou região sob o domínio de máfias em
que exista o mínimo de bem-estar e de segurança. Só que qualquer político,
partido ou governo, que as queira combater, depressa cai debaixo do ataque dos
jornalistas, artistas, comunidade woke e de todos os palhaços que
defendem que o melhor para os mais frágeis é não haver leis nem poder para as
fazer respeitar. A Sameiro: UM PAÌS DE "BANANAS"! O RESTO È CONVERSA FIADA.A PEDOFILIA
TAMBEM JÀ NÂO É CRIME!!!
Pedro Baptista Att.
BE e afins (incluindo jornalistas e políticos mais preocupados com a liberdade
na ganza que com as pessoas antiquadas,
que acham que promover máfias e mal-estar social nada tem a ver com o conceito
de democracia) Nem 4 anos
depois .... Continuem
a abrir as fronteiras e cada vez mais haverá crimes. Muitos ainda não
perceberam porque os Marroquinos (e outros) não querem a democracia e estado de
direito, é que ele simplesmente não funciona. Perguntem-se porque os
Marroquinos não têm esses problemas. Mais seguro Marrocos que qualquer país
europeu hoje.
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