Excluído,
naturalmente, o futebol da diversão com subentendidos.
I - Do OBSERVADOR, 25/11/22. Em Tópicos:
Há 5hPonto de
situação. O que aconteceu durante as últimas horas?
Há 7hAtaques russos são "vingança" pela
saída da cidade de Kherson, diz Zelensky
Há 8hDurão
Barroso: "Putin é um produto do ressentimento"
Há 8h Registados mais de 15 mil desaparecidos desde o
início da guerra
Há 9hPutin e
Lukashenko exasperados por recusa da Arménia
Há 10h"A
Red Bull dá asas a Putin". Activistas europeus pedem fim dos negócios na
Rússia
Há 11hCampo de batalha é o caminho quando não há
diplomacia, diz Zelensky
Há 12hBiden
confirma discussões sobre imposição de limite ao preço do petróleo russo
Há 12hHaverá “consequências graves” se preço do
petróleo russo for limitado, alerta Putin
Há 12hOs
custos de nove meses de guerra na Ucrânia em números
Há 13hPonto
de situação. O que aconteceu nas últimas horas?
Há 14hLibertados 100 soldados em nova troca de
prisioneiros entre Moscovo e Kiev
Há 14hResidentes recorrem aos "pontos de invencibilidade" na
Ucrânia
Há 15hPresidente bielorrusso avisa que Ucrânia será
destruída se não negociar
Há 16hRússia terá impedido sabotagem ucraniana ao
gasoduto South Strem
Há
17hKherson. Ucrânia descobre 9 câmaras de
tortura e mais 432 corpos
Há 18hUnião Europeia está a preparar o novo pacote de sanções
contra a Rússia
Há 20hHungria
vai contribuir com 187 milhões de euros para pacote de auxílio financeiro à
Ucrânia
Há 20hRússia
aprova leis que proíbem "propaganda LGBT+" e relações sexuais não
tradicionais
Há 20hSistema
de distribuição de eletricidade reposto quase na totalidade na Moldávia
Há 22hDiretor
europeu da OMS visitou Dnipro
Há 23h70% de
Kiev está sem energia
Há 23hEstados
Unidos temem que Rússia possa usar armas químicas na Ucrânia
II - DO PÚBLICO, 13/11/22
Parte do texto de Teresa de Sousa:
«Joe Biden com ventos de feição»
A Europa ainda não esqueceu o susto que viveu
durante os quatro anos de Trump na Casa Branca. Pôde suspirar de alívio.
4. Biden tem um encontro marcado com Xi Jinping, em Bali, à margem do G20,
cuja importância é tanto maior quanto as relações entre os dois gigantes
mundiais se encontram num dos seus pontos mais baixos.
O Presidente americano avisou, antes de partir, que não haveria concessões,
nomeadamente no que diz respeito a Taiwan. “A sua abordagem da China tem
sido incessantemente dura”, escreve a Economist. A ideia de Washington é criar
canais de comunicação com Pequim que permitam a gestão da competição sem correr
o risco do confronto. “Encontrar um
chão”, como disse uma fonte da Casa Branca à revista britânica, que considera
que a política de Biden tem sido demasiado estrita.
O Financial Times chama a atenção para um relatório encomendado
pelo departamento de Estado americano sobre as consequências económicas de
um conflito em Taiwan, cujas conclusões está a partilhar com os aliados
europeus, incluindo a Comissão. O estudo, que foi encomendado ao Grupo Rhodium,
aponta para que o bloqueio chinês de Taiwan provocaria qualquer
coisa como 2,5 biliões de dólares de perdas na economia global. O objectivo de
Washington é levar os europeus a seguirem uma estratégia em relação à China
mais alinhada com a americana, tentando convencê-los de que não podem continuar
a separar política, economia e segurança. A última revisão da “postura nuclear” americana diz outra coisa sobre a qual os
europeus devem reflectir: “Na década de 2030, os Estados Unidos, pela primeira
vez na sua história, vão ter de confrontar-se com duas grandes potências
nucleares, como competidores estratégicos e potenciais adversários.” A segunda
é, obviamente, a China.
A mensagem mais forte que Biden levou na bagagem para o seu périplo
internacional foi, no entanto, a de que o estado da democracia americana não
é tão mau como o mundo temia ou desejava. A democracia foi quase sempre o mais
eficaz soft-power americano.
Vale por si própria. Intimida os adversários e une “os homens e as mulheres de
boa vontade do mundo inteiro”, para recordar uma das frases mais emblemáticas
que ouvi de Pierre Hassner. Há muitos anos. Quando a América se preparava para
eleger Obama.
Nenhum comentário:
Postar um comentário