sexta-feira, 25 de novembro de 2022

O mundo nos dias que passam


Excluído, naturalmente, o futebol da diversão com subentendidos.

I - Do OBSERVADOR, 25/11/22. Em Tópicos:

GUERRA NA UCRÂNIA

Há 5hPonto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

Há 7hAtaques russos são "vingança" pela saída da cidade de Kherson, diz Zelensky

Há 8hDurão Barroso: "Putin é um produto do ressentimento"

Há 8h Registados mais de 15 mil desaparecidos desde o início da guerra

Há 9hPutin e Lukashenko exasperados por recusa da Arménia

Há 10h"A Red Bull dá asas a Putin". Activistas europeus pedem fim dos negócios na Rússia

Há 11hCampo de batalha é o caminho quando não há diplomacia, diz Zelensky

Há 12hBiden confirma discussões sobre imposição de limite ao preço do petróleo russo

Há 12hHaverá “consequências graves” se preço do petróleo russo for limitado, alerta Putin

Há 12hOs custos de nove meses de guerra na Ucrânia em números

Há 13hPonto de situação. O que aconteceu nas últimas horas?

Há 14hLibertados 100 soldados em nova troca de prisioneiros entre Moscovo e Kiev

Há 14hResidentes recorrem aos "pontos de invencibilidade" na Ucrânia

Há 15hPresidente bielorrusso avisa que Ucrânia será destruída se não negociar

Há 16hRússia terá impedido sabotagem ucraniana ao gasoduto South Strem

Há 17hKherson. Ucrânia descobre 9 câmaras de tortura e mais 432 corpos

Há 18hUnião Europeia está a preparar o novo pacote de sanções contra a Rússia

Há 18hRússia causou "perigo real de catástrofe nuclear e radioactiva", alerta líder da energia nuclear na Ucrânia

Há 19hRepresentantes da Rússia e Ucrânia encontraram-se nos Emirados para discutir troca de prisioneiros

Há 20hHungria vai contribuir com 187 milhões de euros para pacote de auxílio financeiro à Ucrânia

Há 20hRússia aprova leis que proíbem "propaganda LGBT+" e relações sexuais não tradicionais

Há 20hSistema de distribuição de eletricidade reposto quase na totalidade na Moldávia

Há 22hDefesa britânica avança que unidades da força área russa enviaram elementos para Donestk e Lugansnk

Há 22hDiretor europeu da OMS visitou Dnipro

Há 23h70% de Kiev está sem energia

Há 23hEstados Unidos temem que Rússia possa usar armas químicas na Ucrânia

 

II - DO PÚBLICO, 13/11/22

Parte do texto de Teresa de Sousa:

«Joe Biden com ventos de feição»

A Europa ainda não esqueceu o susto que viveu durante os quatro anos de Trump na Casa Branca. Pôde suspirar de alívio.

4. Biden tem um encontro marcado com Xi Jinping, em Bali, à margem do G20, cuja importância é tanto maior quanto as relações entre os dois gigantes mundiais se encontram num dos seus pontos mais baixos. O Presidente americano avisou, antes de partir, que não haveria concessões, nomeadamente no que diz respeito a Taiwan. “A sua abordagem da China tem sido incessantemente dura”, escreve a Economist. A ideia de Washington é criar canais de comunicação com Pequim que permitam a gestão da competição sem correr o risco do confronto. “Encontrar um chão”, como disse uma fonte da Casa Branca à revista britânica, que considera que a política de Biden tem sido demasiado estrita.

O Financial Times chama a atenção para um relatório encomendado pelo departamento de Estado americano sobre as consequências económicas de um conflito em Taiwan, cujas conclusões está a partilhar com os aliados europeus, incluindo a Comissão. O estudo, que foi encomendado ao Grupo Rhodium, aponta para que o bloqueio chinês de Taiwan provocaria qualquer coisa como 2,5 biliões de dólares de perdas na economia global. O objectivo de Washington é levar os europeus a seguirem uma estratégia em relação à China mais alinhada com a americana, tentando convencê-los de que não podem continuar a separar política, economia e segurança. A última revisão da “postura nuclear” americana diz outra coisa sobre a qual os europeus devem reflectir: “Na década de 2030, os Estados Unidos, pela primeira vez na sua história, vão ter de confrontar-se com duas grandes potências nucleares, como competidores estratégicos e potenciais adversários.” A segunda é, obviamente, a China.

A mensagem mais forte que Biden levou na bagagem para o seu périplo internacional foi, no entanto, a de que o estado da democracia americana não é tão mau como o mundo temia ou desejava. A democracia foi quase sempre o mais eficaz soft-power americano. Vale por si própria. Intimida os adversários e une “os homens e as mulheres de boa vontade do mundo inteiro”, para recordar uma das frases mais emblemáticas que ouvi de Pierre Hassner. Há muitos anos. Quando a América se preparava para eleger Obama.

tp.ocilbup@asuos.ed.aseret

 

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