quarta-feira, 3 de julho de 2024

Argumentos


Com conta, peso e medida q.b. Texto enviado pelo Luís, colhido nas suas buscas democráticas.

OS DARLINGS DO PCP

O PCP apoia o regime cubano. É natural, sendo uma ditadura, com a repressão associada, Cuba tenta implementar um regime comunista, com algumas qualidades, mas sobretudo com algumas limitações e muita coerção.

O PCP apoia o regime norte-coreano. Na Coreia do Norte existe, de forma não constitucional, um regime monárquico dinástico, que passa de pais para filhos. Muito mais do que caracterizar-se pela procura do comunismo, o regime norte-coreano caracteriza-se pela arbitrariedade, pela violência e por um superior grau de loucura.

O PCP apoia o regime chinês que, dizendo-se comunista, pratica o capitalismo mais feroz. Embora nem sempre de forma explícita, o PCP apoia os regimes da Bielorrússia e de Moscovo, ditaduras parasitadas por riquíssimos oligarcas, que mais facilmente podem ser considerados de direita do que de esquerda.

Com a queda do muro, o critério de proximidade com o partido comunista deixou de ser a procura do marxismo-leninismo. Actualmente o critério define-se por oposição. O PCP sente-se próximo de todos que se opõem ao mundo livre, às chamadas “democracias burguesas” que são as nossas, e a qualquer forma de amizade com os Estados Unidos.

Várias vezes, especialmente em alturas próximas do 25 de Abril, se diz que o PCP lutou pela liberdade. Pois é claríssimo que não. O PCP que lutou de forma aguerrida e tenaz contra o Estado Novo, nunca o fez com ensejos de liberdade, mas sim com vontade de impor uma ditadura que seria muito pior.

Ideologias como o comunismo, ou o fascismo, são incompatíveis com a liberdade. Tal é facílimo de compreender, mesmo pelos charlatões que se gabavam de ter derrubado o muro que separava os comunistas dos outros partidos.

Nenhum comentário: