Com conta, peso e medida q.b. Texto enviado pelo Luís, colhido nas suas buscas democráticas.
OS DARLINGS DO PCP
O PCP apoia o regime cubano. É natural, sendo uma ditadura, com a
repressão associada, Cuba tenta implementar um regime comunista, com algumas
qualidades, mas sobretudo com algumas limitações e muita coerção.
O PCP apoia o regime norte-coreano.
Na Coreia do Norte existe, de forma não
constitucional, um regime monárquico dinástico, que passa de pais para filhos.
Muito mais do que caracterizar-se pela procura do comunismo, o regime
norte-coreano caracteriza-se pela arbitrariedade, pela violência e por um
superior grau de loucura.
O PCP apoia o regime chinês
que, dizendo-se comunista, pratica o
capitalismo mais feroz. Embora nem sempre de forma explícita, o PCP
apoia os regimes da Bielorrússia e de Moscovo, ditaduras parasitadas por riquíssimos oligarcas, que mais facilmente
podem ser considerados de direita do que de esquerda.
Com a queda do muro, o critério de proximidade com o partido comunista
deixou de ser a procura do marxismo-leninismo. Actualmente o critério define-se por
oposição. O PCP
sente-se próximo de todos que se opõem ao mundo livre, às chamadas “democracias
burguesas” que são as nossas, e a qualquer forma de amizade com os Estados
Unidos.
Várias vezes, especialmente em alturas
próximas do 25 de Abril, se diz que o PCP lutou pela liberdade. Pois é claríssimo que não. O PCP que
lutou de forma aguerrida e tenaz contra o Estado Novo, nunca o fez com ensejos
de liberdade, mas sim com vontade de impor uma ditadura que seria muito pior.
Ideologias como o comunismo, ou o
fascismo, são incompatíveis com a liberdade. Tal é facílimo de
compreender, mesmo pelos charlatões que se gabavam de ter derrubado o muro que
separava os comunistas dos outros partidos.
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