Uma peça interpretativa chave
O wokismo - o despertar de uma nova religião laica
O wokismo é hoje uma religião.
Alimenta-se do irracionalismo. Nega com uma fé própria dos fanáticos religiosos
a ciência, a lógica, a racionalidade, a democracia parlamentar.
OBSERVADOR, 22
jul. 2024, 00:0916Descobrir
O wokismo agora é moda e já chegou em força ao nosso país. Ainda é
tempo de o criticar porque em breve quem o fizer arrisca-se a perder o emprego
e será anatematizado.
Os wokers despertaram para certas realidades, dizem eles, mas, com
consequências incríveis. Despertaram estremunhados e causaram vários pesadelos
aos cidadãos comuns. O converso acordou e vê agora o mundo de outra
maneira; «eu era cego, mas agora vejo,» diz. E vê iniquidade e pecado em toda a
parte. Só que o pecado agora já não é individual; é cultural e social. Não ameaça
os incréus com a cólera de Deus, mas castiga-os com os piores insultos e
perseguições.
O wokismo arranca de duas ou três ideias
muito simples e com base nelas constrói por sucessivas deduções uma narrativa
«descontrutivista» cujo objectivo é arrasar os fundamentos racionais,
objectivos e éticos da modernidade europeia. Como os pontos de partida são
fracos, a consequente construção roça as laias do ridículo.
Um dos cavalos de batalha do wokismo é a
transsexualidade. O
transsexual é o seu herói actual. Os pressupostos são simples; o corpo
com que nascemos não interessa nada e a biologia é uma ciência patriarcal,
homofóbica, falocrata e reaccionária. O
que importa é o que queremos ser e basta uma mera declaração para nos
transformarmos no sexo oposto ou noutro qualquer. A vontade
sobrepõe-se ao corpo ou seja, a consciência prevalece sobre a realidade, pois
então! O corpo aprisiona a consciência que está dentro de
cada um. É-nos imposto pela «sociedade» de acordo
com o que lhe convém ou seja, de acordo com as exigências do poder capitalista,
falocrata e reaccionário. Ouvi Aristóteles e Espinoza aos pontapés de raiva nos
túmulos.
O transsexual é considerado o expoente
máximo da boa consciência humana.
Mas o problema da ideologia
trans é que os seus adeptos, cada vez mais numerosos, não se limitam a mudar de
sexo ou de nome, em conformidade, coisa que não me incomodaria, mas querem, com
o fanatismo próprio dos catecúmenos, convencer-nos a todos de uma série de
dogmas inaceitáveis e para esse efeito o mais fácil é tentar-nos convencer que
somos culpados. Culpados de quê? De não queremos ver que o sexo é uma criação
social e, portanto, suspeita, que dificulta as opções de cada um e ofende quem
as tiver. Para tanto
não hesitam em exigir um duro poder do estado de modo a obrigar os réprobos a
aceitar tais evidências salvíficas. E mais; a simples transigência com o que a
natureza nos deu já é uma atitude suspeita e reaccionária pois não nos podemos
deixar levar pelas exigências sociais e, assim sendo, tratar um homem ou uma
mulher como tais pode ser ofensivo por relevar de preconceitos patriarcais,
falocratas e sei lá que mais. A verdade objectiva tem de ficar
refém das opções trans.
Claro está que esta conversa começa
pelas crianças, os mais frágeis de nós. Nos ministérios da educação
socialistas já se dizia que as crianças não podem ser «condicionadas» pelo sexo
com que nasceram e com que a família os conhece. Devem, pelo contrário, ser
«ajudadas» a «desconstruir» o sexo com que tiveram a desdita de nascer. Ainda
veremos as pobres crianças a serem desencorajadas na natural afirmação da sua
masculinidade ou feminilidade sob pretexto de estarem a pactuar com uma
sociedade patriarcal, machista e falocrata.
E todo o cuidado com a linguagem é
pouco. Como os wokers dizem, a semântica da linguagem
reproduz posições reaccionárias (a linguagem
é «fascista»). Tem
de ser profundamente reformulada, sob pena de os ofender e «discriminar». A
própria literatura portuguesa tem de ser revista em conformidade. O nosso
imortal Camilo deve revolver-se no túmulo com as aleivosias que lhe querem
assacar.
Na verdade, a ideologia transsexual
não é senão uma versão laica do gnosticismo medieval, seita herética cristã,
com antigas raízes, segundo a qual a natureza humana foi um erro da criação mas
da qual nos podemos libertar através do «conhecimento». Claro está que a Igreja
não tardou a ajustar contas com aqueles patuscos através do ensino de Santo Inácio de Antioquia, logo no
primeiro século da nossa era.
Totalitarismo? É evidente que sim.
Nem merece demonstração.
O outro cavalo de batalha do wokismo
é a raça. A
ideia é esta; o racismo branco é «sistémico» e não individual ou seja, todo o
branco só pelo facto de ter nascido assim já é racista. E mais, o racismo
é «interseccional» que é como quem diz, resulta de várias frentes simultâneas
porque é étnico mas também sexual e cultural, o que só o agrava. No racismo converge
tudo, a luta de etnias, a luta de classes, a das mulheres e tutti quanti. O racismo é sempre o ponto
de partida e substitui a extinta consciência revolucionária do proletariado
para estes (pretensos) neo-marxistas transviados.
O racismo woke distingue-se
bem do saudoso pan-africanismo de meados do passado século, contemporâneo das
justas lutas pela independência. Este queria enaltecer os africanos não
brancos, fazê-los aceder à sua identidade cultural e política sem dependências
coloniais. Mas não é disso que se trata. O que importa agora para o wokismo é
culpabilizar o branco, esse pecador inato.
Também aqui é visível o fundo
religioso calvinista do wokismo. O
branco está manchado pelo pecado original de ter nascido assim e por mais boas
acções que pratique, não foi tocado pela graça divina que seria ter nascido não
branco. Não é pelas boas
acções que o branco se redime. É que o racismo, não esqueçamos, é «sistémico» e
quanto mais o branco diz que não é racista mais racista ele é. As raças
existem, são cada vez mais nítidas e os brancos têm de pagar. Não basta dizer que a Constituição não distingue
cores, é preciso pôr os brancos de joelhos. A influência vem mais desse
terrorista que foi F. Fanon do que do pan-africanismo que tão bons
resultados deu.
O wokismo, tal como o nazismo,
compreende a história humana como um combate de raças. A diferença é apenas esta; enquanto que
para Hitler era a mítica raça ariana que estava destinada, porque alegadamente
superior, a triunfar na luta pelos recursos em espaços limitados, para os wokers, a
raça branca (que ninguém sabe bem o que é) está destinada a pagar, porque
alegadamente criminosa. É difícil dizer qual das duas versões do racismo é a
mais imbecil.
Mas o pior é que o wokismo chegou à
ciência. O mote é politizar a ciência em nome do sexo e da raça. Até as ciências exactas estão sujeitas a
um agit-prop que as distorce. Não deve mesmo dizer-se que há «leis de Newton»
porque o próprio era branco e heterossexual; só há «leis da física». E quanto à matemática cuidado; nada de
exigências pois que ao aluno, imagine-se, pode dar-lhe para o rigor e a
intolerância para com o erro ou seja, para ser «macho», o que é intolerável.
Vai daí temos agora larga colheita de
«epistemologias» de várias latitudes que, baseadas em critérios wokes, tudo
querem «desconstruir». Vejamos; como as ciências exactas
vergonhosamente nascidas na Europa foram coniventes com o colonialismo, o
racismo e com o machismo é muito simples; «descolonize-se» a ciência, dê-se-lhe
cor e «desfalocratize-se» a mesma.
O que vale agora são as «ciências
locais» e «indígenas», a começar pela evoluída polis das favelas, o vudu, o
creacionismo maori e a reconhecida higiene dos papuas da Nova Guiné. Vale tudo desde que não seja europeu. O wokismo diz com fervor que há tantas
ciências quantas etnias e géneros sexuais (dominantes e dominados) existem. A
ciência tal como a temos conhecido é apenas o ponto de vista pecaminoso do
homem branco. Não
tarda teremos de encarar com seriedade a hipótese de o planeta estar às costas
de uma tartaruga gigante, como diziam sabiamente os aztecas, e de as divindades
maoris se terem dado ao trabalho de criar directamente, vá-se lá saber porquê,
a ténia e o ornitorrinco. E quem não aceitar estes pontos de vista tão
científicos é culpado de «discurso de ódio» e execrado.
Note-se que nada destes disparates
tem a ver com o marxismo porque este, ao menos, privilegiava as ciências
exactas, das quais tão bom partido tirou, e acreditava na objectividade das
coisas. Nunca passaria pela cabeça do marechal Estaline dizer que as ciências
exactas eram falocratas e outros dislates.
Também
C. Levy-Strauss, que tanto li, nunca pôs em causa a ciência europeia, apenas
nos quis dar a chave para entender como é que as sociedades ditas «primitivas»
pensavam, de modo a podermos compreendê-las na base de estruturas formais
comuns.
O wokismo é hoje uma religião.
Alimenta-se do irracionalismo. O mote é negar a racionalidade, a objectividade
e a realidade. Quer destruir as evidências. Lembra
aquela deputada imbecil e ignorante que dizia que a «natureza das coisas» não
existia. Como já disse, os wokers desataram a negar com uma fé
própria dos fanáticos religiosos a ciência, a lógica, a racionalidade, a
democracia parlamentar e, em suma, tudo aquilo que constitui o berço da cultura
ocidental, a pretexto de fidelidade a uma série de enormidades.
Dir-se-ia que a velha Europa foi pela
mão do wokismo acometida pela doença das vacas loucas ou seja, por uma pandemia
de irracionalidade. Tem muitos adeptos entre os pequenos e médios
«intelectuais» portugueses. Na verdade, é preciso ser intelectual para dizer as
alarvidades com que o wokismo se entretém. O homem comum dotado de bom-senso
nunca as diria.
Até
quando é que a imbecilidade encantará os espíritos europeus? Pensam os
numerosos adeptos do wokismo, oriundo da América do Norte mas muito divulgado,
que podem eternamente convencer os cidadãos deste país e de outros que os
produtos racionais do iluminismo europeu são meros expoentes de uma visão
branca, racista e patriarcal? Pensarão que conseguem convencer-nos que não há
identidade sexual e que o sexo é uma questão de «escolha» que nada tem a ver
com o corpo com que nascemos, que o homem branco ocidental é, por definição,
patriarcal, dominador, elitista, sexista, racista, esclavagista e colonialista
ou não fosse a opressão que o acompanha o resultado de muitas variáveis «interseccionais»,
que a masculinidade é tóxica, por ser agressiva e potencialmente
violadora, e que as próprias ciências exactas como a física e química são
machistas e homofóbicas, que as mulheres necessitam de políticas de privilégio
de modo a compensá-las, que os nascidos fora da Europa são muito mais
inteligentes e civilizados do que os réprobos que tiveram a infelicidade de
nascer no espaço europeu, que a imortal civilização nascida entre Jerusalém e
Roma é vergonhosa, que a própria religião cristã e judaica é patriarcal e
homofóbica e que temos de nos arrepender dos crimes coloniais e indemnizar
alegadas vítimas de mão estendida à espera do dinheiro do nosso contribuinte? Pensarão que estamos ao dispor de todas as inanidades
que nos quiserem impingir? Acham que nos convencem que ter nascido
branco é um pecado original, que a boa-educação é «elitista» e que as
distinções sexuais não existem, que a descolonização nunca se fez, que o
racismo é «sistémico» ou seja, omnipresente e que a linguagem é «racista»,
coisa que nem o próprio Estaline diria (e não disse)? E sem esquecer que é
preciso derrubar estátuas alusivas ao passado colonial e até arrasar monumentos
como queria ainda não há muito um deputado socialista, espécie de australopithecus
erectus. Para os wokers toda a sociedade
é um teatro de opressão e o poder está disperso por toda a parte pelo que em
vez de reformar a sociedade para melhor é necessário destruí-la como um todo e
reconstruí-la em bases radicalmente novas, sem opressões, sem desigualdades,
sem raças, sem sexos, sem elites e sem diferenças. O próprio ser humano
passaria a ser um cyborg.
Claro está que semelhantes dislates
geram reacções. As pessoas não são estúpidas. Verdade seja dita que a esquerda
mais culta e racional mantém larga distância do wokismo, embora seja no seu
interior que ele se divulgou.
Mas o wokismo deixa as suas marcas.
Depois de muito tempo a destruir a família, a ridicularizar o casamento, a
corromper a autoridade dos professores, a envergonhar a história do nosso país,
a execrar a noção de pátria, a ridicularizar a nossa língua, a minar a
sociedade civil, a achincalhar a cultura substituída pelo facilitismo fornecido
em doses pré-fabricadas e a branquear a fraude moral, o resultado está à vista;
um sentimento difuso de insegurança e de desconfiança, um medo inexplicável do
futuro, uma sensação de perda e de impotência de que a juventude é a principal
vítima, a descrença irracional, o niilismo generalizado, a falta de
interesse cultural, o desassossego moral, etc… Já Vaclav Havel dizia que a
Europa é cada vez menos uma comunidade cultural e moral.
Ora, é aqui que o perigo começa. A
indiferença racional e descrença ética geram um desinteresse profundo pelas
coisas públicas, de que a mais nova geração é testemunho aterrador. Mas na
longa história do pensamento europeu o niilismo nunca se manteve por muito
tempo. Pariu sempre movimentos contrários. O perigo é que aquele vazio possa
ser aproveitado por forças sempre à espreita de oportunidades fáceis. A
extrema-esquerda está fragilizada e só à espera de mais um milagre de uma
narrativa radical, por mais inverosímil que seja, e a extrema-direita navega
nas mesmas águas. O comunismo e o fascismo também eram irracionais e vingaram
durante muito tempo, tempo demais. E como os seres humanos aprendem pouco, daí
o perigo.
COMENTÁRIOS(de 16):
Henrique Mota: Não poderá o Observador, abrir uma excepção, e colocar este artigo a livre leitura de todos, para que os seus assinantes o possam divulgar livremente. Ainda estamos a tempo de salvar o mundo ocidental deste fundamentalismo que está a enfraquecer os seus alicerces. Por mim vou utilizar as ofertas de 6 artigos mensais para enviar aos meus amigos, sobretudo aqueles que podem ter sido contaminados. Tim do A: Mais um excelente artigo de Cabral Moncada neste combate contra a ditadura religiosa Woke que têm nas universidades os seus templos e origem. Antonius Caucasianu: Mais uma Excelente análise, sobre essa iníqua insanidade! Se os homens cultos têm consciência dos dislates, em todos os campos mencionados, proferidos e defendidos por essa “seita do mal”, por que razão não a aniquilam de uma vez por todas, criando leis para o efeito? Claro, seria uma ingenuidade acreditar que isso fosse assim tão fácil de concretizar, pois essa ordem de loucuras está a ser semeada pelo interesse daqueles que ordenam que “assim seja”, os que lançam o dinheiro para o cumprimento da Agenda 20-30 (U.E.) e aqueles que injectam muito dinheiro para a descaracterização/destruição da Europa, a nível cultural e racial (não se pode pronunciar o seu nome – é “sagrado”…). Sabe-se muito bem que no seio da U.E., seja a qual for a cor política dominante que lá sente o rabo, tem de seguir a cartilha pré-estabelecida! Daí, os desastres que assolam a Europa Central e Norte, ou a destruição nas ruas de Paris pela cambada sub-sahariana e do “sul global” que lá permitiram “pôr os cacetes”, tudo isso com a bênção das esquerdas (extremas ou de centro). O mesmo se tem visto em Portugal; quem apoia e escancarou as portas a essa cambada? Ps, Be, Livre, Pan, Psd, Pc – são todos culpados! Apoiados pelos Media e servos comentadores/as. De facto, como o autor referiu, apenas uma instituição do tipo Santa Inquisição (desta vez, bem-vinda!), liquidaria de forma perene e limpa esta “heresia” (e todos os que a apoiam e fomentam) que, ao contrário das “heresias” medievais e modernas, prima por ser malévola, irracional, desprovida de conhecimento, entendimento, mas carregada das “trevas infernais” e destituída da “luz celestial”. Referi propositadamente, acima, na primeira frase, "os homens", porque um dos grandes veículos para a disseminação desta "religião woke" é precisamente o sexo feminino, fortemente por ela catequizado, como se vê nos Media; sempre dado, ao longo da História, a ser fácil instrumento de veiculação de ideias estranhas às suas pátrias e sempre prontas para abrir as portas, traiçoeiramente, ao inimigo, para assim “safar a pele” e/ou ganhar preponderância. Vemos isso hoje, nas linhas que o governo AD (escravo “daquela” agenda) já traçou para as igualdades, integrações, imigrações (conhece-se a posição da ministra da Juventude, uma fiel crente dessa religião); nas defesas acérrimas que as (seguidas por alguns descolhoados) comentadoras da praça vão fazendo a tudo o que diz respeito aos temas tratados pelo autor, a saber: Catarinas, Mortáguas (Be), Anas Gomes, A.S. Lopes, I. Moreiras, Carmo Afonso, Beatriz Dias, Paula Cardoso, Teresa Fragoso, Céu Roldão, Conceição Queiroz, Myriam Taylor, Roselyn Silva… isto, só para mencionar algumas. Já nem falo de alguns dos anátemas-mor e racistas-mor, como “Beat-box” Katar e “aquele cujo nome maldito não deve ser pronunciado”, o maior canídeo racista que se parasitou ao “solo sagrado”, como diz Camões, o tal que gritou “morte aos brancos”, em terra de brancos! Maria Tubucci: Muito bem, Sr. Prof. LCM. Só não concordo num ponto, esta gente não é imbecil, deve haver muitos, mas esta gente é maligna. Isto é uma seita maligna, uma seita do mal, eles sabem que estão a fazer mal e têm prazer nesse mal. O seu único objetivo é a destruição, a destruição da identidade humana, a destruição da personalidade individual, a destruição da família tradicional, a destruição da sociedade, a destruição da nação, conduzindo ao extermínio lento dos povos e da sua cultura, a destruição da cultura ocidental. Por exemplo, não há beleza nem heroísmo na trans-sexualidade, há negacionismo da biologia humana, pois é impossível transformar um homem numa mulher e vice-versa, é impossível alterar o ADN. Quem tenta fazer esta “transformação” terá uma vida miserável complemente dependente de medicamentos, que lhe acabarão por destruir o corpo, a grande maioria não aguenta o sofrimento e suicida-se. Já o “conceito” de “raça” dá imenso jeito para pessoas de cor se vitimizarem e chantagearem as pessoas brancas, podendo subir na vida explorando os brancos, colhendo benefícios monetários sem trabalharem. Este “racismo” só ocorre nas sociedades brancas, nas sociedades de cor não acontece. O wokismo é uma seita anti-branco e anti-ocidental, que deve ser combatida em todos os lugares e ser confinada, evitando que a sua malignidade se propague. Há que proteger especialmente as crianças pois são as mais vulneráveis. E vai ser combatida, não tenha qualquer dúvida, a 3ª Lei de Newton é inexorável, para cada acção há uma reacção, com a mesma intensidade e direcção, mas de sentido oposto. Pelo meu lado, jamais os deixarei pôr o pé em ramo verde. Carlos Henrique Cunha Simões Soares: Como diria Scruton,G., Tolos, impostores e incendiários. Os idiotas inúteis da nova esquerda são o cavalo de tróia do declínio ocidental. O conceito de cerca sanitária seria demasiado modesto para lidar com esta bestialidade. Deviam ser tratados por traidores e encostados ás cordas. observador censurado: "A própria literatura portuguesa tem de ser revista em conformidade. O nosso imortal Camilo deve revolver-se no túmulo com as aleivosias que lhe querem assacar." Faltam 5 meses para acabar o ano que coincide com os 500 anos do nascimento de Luís de Camões. Nos primeiros 7 meses do ano pouco ou nada ouvi a comunicacação social falar sobre o homem e a sua obra. Creio que Luís de Camões não terá pedido nada a ninguém. Assim, se ele deixou de interessar não seria melhor deixar de usá-lo para etiquetar o dia 10 de Junho e um prémio literário? Carminda Damiao: É preciso combater o Wokismo com energia e com rapidez, porque ele é como as ervas daninhas que destroem tudo ao redor. Meio Vazio: "Tá aqui, tá na fogueira!", caro professor. João Floriano: Excelente. Para além de muito educativo, de linguagem acessível, a crónica sai valorizada com alguns laivos de bom humor, se tal é possível quando falamos destes novos puritanos do século XXI a quem só falta a gola branca plissada. O bom humor vem precisamente da confirmação que algumas teorias dos wokes são tão estapafúrdias, tão sem nexo que rir é o melhor remédio. Quero ser optimista e acreditar que estamos no bom caminho para nos livrarmos desta seita de doidos varridos. Mas também é preciso haver vontade política e não ter medo da fúria com que os novos profetas se abatem sobre os que expõem o ridículo e o tacanhez das suas teorias. E por favor deixem o falo em paz. O desenho de símbolos fálicos quer num boletim de voto, quer numa parede, quer na porta de uma higiénica casa de banho pública, daquelas onde já nem há fechaduras e o utente tem de segurar simultaneamente o seu falo e a porta para conservar o mínimo de privacidade,0’« acabando muitas vezes por se mijar pelas pernas abaixo, sempre foi o sinal da liberdade. JOSE AMADO: Para o woke não há impossíveis. É o seu melhor atributo. Como o referiu Alexandria Ocasio-Cortez, socialista americana de esquerda, woke, o homem até pode ir ao Sol, apesar das altíssimas temperaturas. Basta ir lá de noite… João Floriano > Carlos Henrique Cunha Simões Soares: Totalmente de acordo. Para além de serem cavalos de Tróia, logo cavalos de madeira, mesmo assim são-lhes fornecidas fartas manjedoiras como podemos ver nas Universidades, governo e Comunicação Social
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