Em generalização progressiva do conflito.
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Em directo/ Nações Unidas alertam para risco de
escalada da guerra entre Israel e Líbano após ataque nos Montes Golã
Ataque vindo
do Líbano contra povoação nos Montes Golã (território sírio ocupado por Israel) provocou doze mortos. Israel acusa Hezbollah. ONU pede contenção e
alerta para risco de escalada.
Actualizado
Há 7h
Momentos-chave
Há 7hMNE israelita acusa Erdogan de seguir os passos
de Saddam Hussein
Há 7hErdogan sugere entrada turca em Israel para
ajudar palestinianos
Há 11hReino Unido "preocupado com risco de
escalada" no Médio Oriente
Há 11hMacron garante a Netanyahu que França está
“totalmente empenhada” em “evitar nova escalada”
Há 11hGuterres pede "máxima contenção" após
ataque nos Montes Golã
Há 11hEUA trabalham em solução para pôr fim a ataques
na fronteira entre Israel e Líbano
Há 15hLíbano descarta que Hezbollah tenha lançado
intencionalmente ataque no sábado
Há 16hBlinken diz que tudo indica que ataque contra
Montes Golã foi lançado pelo Hezbollah
Há 19hEgipto insiste na retirada de Israel da passagem
de Rafah
Há 20hMinistro da Defesa de Israel promete que
Hezbollah vai "pagar o preço" do ataque de sábado
Há 20hIsrael ataca alvos no Líbano em retaliação pelo
ataque atribuído ao Hezbollah nos Montes Golã
Actualizações
em direto
Há 7h23:26 Adriana Alves
MNE israelita
acusa Erdogan de seguir os passos de Saddam Hussein
Israel
Katz, o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, reagiu às declarações do
Presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan, que sugeriu uma entrada turca em
Israel, semelhante à que aconteceu em algumas zonas da Líbia e
Nagorno-Karabakh.
“Erdoğan
segue os passos de Saddam Hussein e ameaça atacar Israel. Ele que se lembre do
que aconteceu lá e como acabou”, escreveu numa publicação na rede social X,
acompanhada por um foto de Erdoğan e Hussein lado a lado.
Hussein
foi enforcado em 2006 depois de ser sentenciado à morte por um Tribunal
Especial do Iraque.
Há 7h23:25 Adriana Alves
Erdogan sugere
entrada turca em Israel para ajudar palestinianos
O
Presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan, sugeriu que uma entrada turca em Israel
pode avançar, semelhante às intervenções turcas em algumas zonas da Líbia e
Nagorno-Karabakh, para ajudar palestinianos.
“Temos
de ser muito fortes para que Israel não possa fazer estas coisas ridículas aos
palestinianos. Tal como entrámos em Karabakh, tal como entrámos na Líbia,
podemos fazer algo semelhante com eles”, disse Erdogan numa reunião do seu
partido, segundo a agência Reuters.
“Não
há razão para não fazermos isto … Temos de ser fortes para poder tomar estes
passos”, acrescentou.
Há 11h20:00 Adriana Alves
Reino Unido
"preocupado com risco de escalada" no Médio Oriente
O
ministro dos Negócios Estrangeiros britânico condenou este domingo o ataque que
provocou 12 mortos ao atingir um campo de futebol numa localidade nos Montes
Golã. O governante reconheceu que o Reino Unido está “preocupado com o risco
de escalada e destabilização” na região.
“Fomos
claros, o Hezbollah tem de parar os seus ataques”, escreveu numa publicação na rede
social X.
Israel
acusou o Hezbollah de ser o autor dos disparos que provocaram a morte de 12
pessoas, a maior parte crianças. O movimento xiita, que é apoiado pelo Irão,
negou estar por trás do ataque.
Há 11h19:40 Agência Lusa
Macron garante a Netanyahu que França está “totalmente empenhada” em
“evitar nova escalada”
Presidente
francês, Emmanuel Macron, garantiu hoje ao rimeiro-ministro israelita, Benjamin
Netanyahu, que a França está “totalmente empenhada” em evitar uma nova escalada
na região” do Médio Oriente, anunciou o Eliseu.
Numa
conversa telefónica com o líder do Governo israeliat, o chefe de Estado francês
comprometeu-se a transmitir “mensagens a todas as partes envolvidas no
conflito”, na sequência de um ataque com ‘rockets’, no sábado, nos Montes Golã,
que matou 12 jovens com idades entre os 10 e os 16 anos, e que Israel atribuiu
ao Hezbollah libanês.
De
acordo com o Palácio do Eliseu, Emmanuel Macron “reiterou igualmente a
necessidade de encontrar uma solução política para a questão da Linha Azul, com
base na Resolução 1701”, referindo-se à resolução das Nações Unidas que
pretendeu pôr fim à guerra israelo-libanesa de 2006.
Há 11h19:27 Adriana
Guterres pede
"máxima contenção" após ataque nos Montes Golã
O
secretário-geral da ONU condenou o ataque que no sábado provocou 12 mortos nos
Montes Golã, um território sírio ocupado por Israel na sequência da Guerra dos
Seis Dias, em 1967, e anexado num acto que não foi reconhecido pela maior parte
dos países. António Guterres pediu “contenção máxima” às partes envolvidas.
“Os
civis, e as crianças em particular, não deviam ter de continuar a suportar o
fardo da violência horrível que assola a região”, sublinhou num comunicado
citado pela Al Jazeera.
Há 11h19:16 Adriana Alves
EUA trabalham em solução para pôr fim a ataques na fronteira entre
Israel e Líbano
A
Casa Branca está a trabalhar numa solução diplomática para pôr fim aos ataques
na fronteira entre Israel e o Líbano,
revelou uma porta-voz do Conselho de Segurança Nacional na sequência do ataque
que provocou 12 mortos nos Montes Golã.
A
estratégia servirá, nas palavras de Adrienne Watson, para “acabar com os
ataques de uma vez por todas e permitir que os cidadãos de ambos os lados da
fronteira regressem em segurança às suas casas”.
À
semelhança de Israel, os Estados Unidos responsabilizam o movimento xiita
Hezbollah pelo lançamento de rockets que atingiram um campo de futebol numa
localidade nos Montes Golã.
“Era um rocket deles, lançado de uma área que eles controlam. Deve ser
universalmente condenado”, sublinhou Adrienne Watson num comunicado divulgado este domingo. O Hezbollah já veio negar
responsabilidade pelo ataque.
Há 12h18:04 Adriana Alves
Líder da Mossad regressa a Israel, negociações para cessar-fogo vão
continuar nos próximos dias
David
Barnea, director da Mossad, regressou da viagem oficial a Roma, onde
decorreram negociações para um cessar-fogo na Faixa de Gaza. A informação
foi transmitida na página do primeiro-ministro israelita na social X, onde se
pode ler que as negociações “vão continuar nos próximos dias”.
Nas
negociações em Roma também estiveram presentes o director da CIA, William
Burns, o líder dos serviços secretos egípcio, Abbas Kamel, e o
primeiro-ministro do Qatar, David Barnea.
Há 15h15:05 Agência Lusa
Líbano descarta que Hezbollah tenha lançado intencionalmente ataque
no sábado
O
ministro dos Negócios Estrangeiros libanês descartou hoje que o grupo xiita
Hezbollah tenha lançado intencionalmente, no sábado, o ataque que causou pelo
menos 12 mortos nos Montes Golã, ocupados, apesar de Israel o ter atribuído
aquele grupo.
Em
comunicado, Abdullah Bou Habib “rejeita a teoria de que o Hezbollah tenha
levado a cabo o ataque contra a população de Majdal Shams, nos Golã ocupados,
uma vez que desde o início do conflito não disparou contra locais civis, mas
sim contra posições militares”.
O
ministro levantou outros cenários, como o de este ataque ter sido “obra de
outras organizações, um erro israelita ou um erro do Hezbollah”.
O
chefe da diplomacia de Beirute pediu a abertura de uma investigação
internacional para esclarecer o ocorrido, bem como a realização de “uma reunião
do comité tripartido através da UNIFIL [a missão da ONU no Líbano] para esclarecer
a verdade do ocorrido”.
O
ministro libanês apelou à implementação da Resolução 1701 do Conselho de
Segurança da ONU, que desmilitariza a linha azul de separação entre Israel e o
Líbano, por “ambos os lados” e advertiu que “um ataque total de Israel contra o
Líbano provocaria a deterioração da situação na região e a eclosão de uma
guerra regional”.
O
ministro reiterou a rejeição do Líbano aos ataques “a civis em qualquer parte
do mundo, seja na Faixa de Gaza, no Líbano ou em Israel, e condena qualquer
parte que tenha como alvo civis”.
Embora
o Hezbollah tenha negado, Israel acusa o grupo xiita de supostamente ter
lançado um roquete ‘Falaq 1’ que sábado atingiu um campo de futebol na cidade
de Majdal Shams, matando 12 menores e adolescentes que ali se encontravam.
Telavive
afirma que o lançamento foi realizado a partir de uma cidade na área das
disputadas fazendas Chebaa, no sul do Líbano e a poucos quilómetros de Majdal
Shams, enquanto as principais autoridades israelitas alertaram que “o Hezbollah
pagará um elevado preço”.
Há 16h14:55
Ministro israelita pede resposta "com toda a força" ao
Hezbollah, "mesmo que isso signifique entrar em guerra total"
O
ministro da Educação de Israel, Yoav Kish, disse este domingo que considera que
o governo israelita tem de responder “com toda a força” ao ataque do Hezbollah
contra os Montes Golã — “mesmo que isso signifique entrar em guerra total” com
o grupo xiita acusado de lançar o ataque que matou 12 pessoas este sábado.
Numa
publicação no Twitter, no dia em que esteve em Majdal Shams a
“consolar” as famílias das vítimas e a visitar a escola que viu vários alunos
perderem a vida, Kish diz que o ataque de sábado foi um “desastre enorme” que
tem de ter uma resposta.
“Espero
que o governo responda com toda a força, mesmo que isso signifique entrar em
guerra total”, escreveu. “A situação
não pode continuar assim.”
Há 16h14:54 João Francisco Gomes
Blinken diz que
tudo indica que ataque contra Montes Golã foi lançado pelo Hezbollah
O
secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, diz que os dados
disponíveis até agora indicam que foi o Hezbollah que esteve por trás do
ataque de sábado contra os Montes Golã, que resultou na morte de 12 pessoas.
O
governo israelita acusou o Hezbollah de ter lançado o ataque a partir do Líbano, mas o grupo xiita tem negado a ligação ao ataque
àquela região síria ocupada por Israel desde a Guerra dos Seis Dias.
“Não
há justificação para o terrorismo, ponto final, e todos os indícios são de que,
de facto, os rockets foram do Hezbollah”, disse este domingo Blinken aos
jornalistas, em Tóquio, onde se encontra.
“Estamos
do lado do direito de Israel a defender os seus cidadãos de ataques terroristas
— e uma das razões pelas quais continuamos a trabalhar de modo tão árduo para
um cessar-fogo em Gaza não é apenas por Gaza, mas também para que possamos
desbloquear uma oportunidade para trazer uma calma duradoura na fronteira
entre Israel e o Líbano”, diz Blinken.
“Estamos
determinados no final do conflito em Gaza. Já foi longe demais. Já custou
demasiadas vidas. Queremos ver os israelitas, os palestinianos e os libaneses a
viverem livres da ameaça do conflito e da violência”, disse ainda.
Há 19h11:57
Egipto insiste
na retirada de Israel da passagem de Rafah
O
Egipto vai insistir na reunião que Israel e os mediadores do conflito em Gaza
realizam hoje, em Roma, que o exército israelita deve se retirar do lado
palestiniano da passagem de Rafah, informaram à EFE fontes egípcias.
Essa
exigência, segundo fontes de segurança egípcias, faz parte de “uma visão
global” sobre um acordo de trégua que a delegação do Egipto irá “comunicar
a todas as partes” na reunião de Roma, referindo-se a Israel e aos outros dois
mediadores: os Estados Unidos e o Qatar.
“A
visão egípcia consiste na necessidade de chegar a uma fórmula de acordo que
estipule um cessar-fogo imediato, garanta a entrada de ajuda humanitária em
todas as zonas de Gaza, a liberdade de circulação dos cidadãos e a retirada
completa do lado palestiniano da passagem de Rafah”, ocupada desde maio pelo
exército israelita, segundo disseram as fontes à agência de notícias espanhola.
As
fontes egípcias confirmaram hoje que delegações mediadoras do Egipto, Qatar e
Estados Unidos vão reunir-se em Roma com o chefe dos Serviços de Informações
israelitas, David Barnea, para continuar as negociações para uma trégua na
Faixa de Gaza.
Segundo
as mesmas fontes, a reunião decorre “no quadro da continuação dos esforços dos
mediadores para chegar a um cessar-fogo em Gaza” e avaliar “os desenvolvimentos”
para um acordo após nove meses de guerra que causou a morte de mais de 39
mil pessoas.
“O
principal problema que enfrenta as hipóteses de chegar a este acordo é a forma
como Israel o aborda (…)”, afirmaram as fontes Especificaram ainda que Israel
“está a tentar introduzir emendas ao plano de tréguas”, entre as quais, disse,
“querem examinar os deslocados após o seu regresso ao norte de Gaza quando o
cessar-fogo começar e recusam a retirar-se do lado palestiniano” da passagem de
Rafah.
Há 19h11:11 AgênciaLusa
MNE da Alemanha
condena ataque nos Montes de Golã
A
ministra dos Negócios Estrangeiros alemã, Annalena Baerbock, condenou hoje o ataque que fez 12
vítimas no sábado nos Montes de Golã e pediu para as partes envolvidas no
conflito agirem com calma.
“Durante
meses, os cidadãos israelitas têm sido atacados pelo Hezbollah e por outros
extremistas. Os ataques pérfidos devem parar imediatamente. Agora é importante
agir com a cabeça fria. Muitas pessoas já morreram nesse conflito”, declarou a
ministra alemã na rede social X.
“Condeno
o ataque à aldeia drusa de Majdal Shams. O facto de crianças e jovens que
simplesmente queriam jogar futebol terem sido mortos é horrível. As minhas
condolências vão para suas famílias”, disse ainda Annalena Baerbock.
Por
outro lado, o Irão alertou hoje Israel para não realizar “novas
aventuras” no Líbano.
“Qualquer
ação repreensível do regime sionista pode levar ao aumento da instabilidade,
insegurança e guerra na região”, disse o porta-voz do Ministério dos Negócios
Estrangeiros iraniano, Naser Kanani.
“O
regime (israelita) será o principal responsável pelas consequências e reacções
imprevistas de tais comportamentos estúpidos”, afirmou Kanani.
Kananí
avaliou ainda que a comunidade internacional deve “apoiar a estabilidade e a
segurança do Líbano e da região” contra Israel, um país que “não tem a mínima
autoridade moral para comentar e julgar o incidente ocorrido na região de
Majdal Shams”.
Há 20h10:23 João Francisco Gomes
Ministro da Defesa de Israel promete que Hezbollah vai "pagar o
preço" do ataque de sábado
O
ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, prometeu que o Hezbollah vai “pagar
o preço” do ataque de sábado contra a região dos Montes Golã, que vitimou 12
pessoas na comunidade drusa de Israel.
“Estamos
de luto pelos rapazes e raparigas inocentes mortos em Majdal Shams”, escreveu Gallant no Twitter, referindo-se à povoação dos
Montes Golã (território sírio ocupado por Israel) atingida no sábado por um ataque
atribuído ao Hezbollah.
“Há
150 mil drusos em Israel, bem como milhões de israelitas judeus e árabes. Vivemos
lado a lado e sofremos todos com o terror do Hezbollah”, escreveu ainda
Gallant. “Vamos garantir que o Hezbollah, um proxy do Irão, pague o preço desta
perda.”
Há 20h10:08
Israel ataca alvos no Líbano em retaliação pelo ataque atribuído ao
Hezbollah nos Montes Golã
As
forças armadas israelitas lançaram durante a noite de sábado um conjunto de
ataques contra o Líbano em retaliação pelo ataque, atribuído ao grupo
Hezbollah, que matou 12 pessoas na região dos Montes Golã (território sírio
ocupado por Israel).
“Durante
a noite, a Força Aérea Israelita atingiu uma série de alvos terroristas do
Hezbollah, tanto no interior do território do Líbano como no sul do Líbano,
incluindo depósitos de armas e infraestruturas terroristas nas áreas de
Chabriha, Borj El Chmali, and Beqaa, Kfarkela, Rab El Thalathine, Khiam, e Tayr
Harfa”, diz uma nota militarcitada pelo The Guardian.
Há 21h09:55 João Francisco Gomes
ONU alerta para risco de "catástrofe inimaginável"
em toda a região do Médio Oriente após subida de tensão entre Israel e Líbano
A
Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL), missão de manutenção de paz da ONU no sul daquele
país, alertou este domingo para o risco de uma “conflagração mais alargada”
entre Israel e o Hezbollah.
“Lamentamos
a morte de civis — crianças e adolescentes — em Majdal Shams”, lê-se num comunicado
daquela força da ONU, na sequência do ataque de sábado que matou 12 pessoas naquela
povoação dos Montes Golã, um território sírio ocupado por Israel desde a Guerra
dos Seis Dias.
“Os
civis têm de ser protegidos em todos os momentos”, diz o comunicado, assinado
por Jeanine Hennis-Palsschaert (coordenadora especial da ONU para o Líbano) e
Aroldo Lázaro (comandante da UNIFIL).
Pelo
menos 12 pessoas morreram no sábado depois de um ataque
lançado a partir do Líbano contra os Montes Golã. O governo de
Israel culpa o Hezbollah e na noite de sábado já lançou um conjunto de ataques
contra o Líbano em retaliação. Israel disse mesmo que o Hezbollah
“ultrapassou todas as linhas vermelhas” e que o ataque de sábado pode conduzir
a uma “guerra total”.
Agora,
a ONU alerta justamente para a mesma possibilidade. “Apelamos às partes que
exerçam contenção máxima e coloquem um ponto final nas trocas de fogo actualmente
em curso e intensificadas”, diz o comunicado. “Elas podem iniciar uma
conflagração mais alargada que abarcaria a região inteira numa catástrofe
inimaginável.”
A
ONU diz ainda estar em contacto com o Líbano e com Israel.
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