A excelente análise de RUI RAMOS, e
outras de comentadores conhecedores destas tropelias da nossa esperteza e
incúria constantes, aduzidas da inesperada fonte endinheirada propícia a tanto
desmazelo de acção e de feição…
A caça oligárquica às bruxas da justiça
Uma coisa são as limitações da
“máquina” da justiça. Outra coisa é inventar “um complot dos juízes” para nos
convencerem de que não temos um problema de corrupção, mas de imperialismo
judiciário.
RUI RAMOS Colunista
do Observador
OBSERVADOR, 12 jul. 2024, 07:0272
Nos últimos tempos, a nossa
oligarquia política decidiu convencer-nos de que afinal há outra oligarquia em
Portugal, muito mais temível: é a oligarquia judiciária. Sim, juízes, procuradores e mais oficiais
de justiça não são aquilo que parecem. Nas catacumbas dos tribunais, haveria um
mundo à parte, cheio de códigos secretos e ambições desmedidas. Da
sua maldade, nós, os cidadãos desprevenidos, não fazemos ideia. Escutam
telefones, para exporem intimidades. Inventam e arrastam processos, para
crucificar patriotas. António Costa teria
sido uma das suas vítimas, um primeiro-ministro eleito pelos portugueses, e
demitido pelo Ministério Público. 50 anos depois, haveria uma “nova PIDE”, a
tecer, no coração do regime, as malhas de um golpe de Estado permanente.
Pobre
oligarquia política. Coitadinha dela. Já não lhe bastavam os “populistas”, acicatando
pelas vielas os maus instintos da plebe. Agora tem também os magistrados,
enfronhados numa guerrilha togada para “judicializar” a política.
Isto é para levar a sério? Não, não é. Uma coisa são as limitações e perversões
da “máquina” da justiça. Discutimo-las há décadas, sem que governantes e
legisladores lhes ponham termo. As normas não mudam, os recursos não aparecem,
os maus hábitos persistem. Isso, repito, é uma coisa. Outra
coisa é agarrar em tudo isso, adicionar-lhe um caldo de conspiração, e inventar
“um complot dos juízes” para nos convencerem de que Portugal não tem
um problema de corrupção, mas apenas de imperialismo judiciário. Peço muita desculpa, mas não consigo
acreditar nessas bruxas. Não consigo, por exemplo, acreditar que
António Costa se demitiu por causa do estilo com que a Procuradora-Geral da
República redige comunicados. Esse pode ter sido, escolhido por Costa, o
pretexto. Mas não foi o contexto, que teve a ver com uma
inesgotável cascata de escândalos que, a pouco e pouco, estavam a revelar ao
país que o governo socialista pouco mais era do que um rancho de compadres a
tratar o Estado como a sua quinta.
E esse é verdadeiramente o chamado
“problema da justiça”. As
irregularidades e as anomalias do exercício do poder atraem naturalmente a
investigação judiciária. Desde
que a Dra. Joana
Marques Vidal – uma das
personagens notáveis da nossa democracia — quebrou os ferrolhos do tempo de
José Sócrates, isso aconteceu. Daí, o incómodo da
oligarquia política com a justiça. Mas a justiça existe para detectar, provar e
eventualmente fazer cessar e punir os crimes e prevaricações previstos na lei,
e do modo como a lei requer. Ora, uma
grande parte do que é abusivo, indigno e errado na maneira como a oligarquia
política exerce o poder — e que, muito logicamente, também nos parece
“corrupção” — não corresponde sempre aos crimes do código penal. O
que não torna menos indecentes nem menos nefastos os comportamentos dos
oligarcas. A promiscuidade, as “facilitações” e o dirigismo
económico que
transpiraram da Operação Influencer talvez não cheguem para levar os seus
protagonistas à cadeia, mas
podem levar um país à ruína. Nunca um país em que os empresários são convidados a
transformar-se em angariadores de cunhas e os técnicos em notários do que
convém ao ministro – nunca um país assim se tornou mais rico e mais justo.
O problema é este: a justiça
não será certamente o meio mais adequado para mudar este sistema. Isso compete
a uma governação reformista. Mas o regime, em Portugal, ainda não gerou essa
alternativa. A justiça acaba, querendo ou não, por preencher esse vazio. Pode
até não preencher bem. Mas é o que temos. O que aqui está mal não é a
justiça, mas a política.
JUSTIÇA CORRUPÇÃO
DEMOCRACIA
SOCIEDADE
COMENTÁRIOS (DE 72)
Carlos Quartel: Nem todos os textos nos saem
bem. Hoje RR esteve abaixo da sua habitual coerência e equilíbrio. Considerar
normal a operação Madeira, com um avião de jornalistas previamente avisados,
para prender gente que, após dias de prisão, foram libertados pela juiz, ou a
visita a Rui Rio, às 7 da manhã, com os habituais jornalistas a cobrir o
acontecimento, que ficou em águas de bacalhau, ou esta operação Costa, com
presidente da Câmara de Sines 3 semanas preso e depois ilibado, parece um
tremendo erro de análise. Mas é hábito velho, Já a prisão mediática de Sócrates,
ou o juiz escoltado de repórteres a prender o Pedroso na AR são quadros de
justiça do coronel Tapioca. Claro que os políticos não gostam de ser
escrutinados, mas isso é comum a todos os mortais. Quem gosta que lhe andem a
espreitar ao ombro ? Carlos
Chaves: Caro Rui Ramos, mais um tiro no porta-aviões! “O que aqui está mal não é a
justiça, mas a política. Um cronista que vale sempre a pena ler! Obrigado! Lupus
Maris: Na "mouche"! Há muita gente, em particular, algumas
"personalidades" que pretendem o estatuto de intocáveis e que se
sentem desconfortáveis com a possibilidade de serem "escrutinadas"
pela justiça. Diversos políticos estão na primeira linha destes cidadãos
privilegiados. Daí os manifestos como este, de "supervisionários"
que pretendem impor a sua visão e assegurar o seu estatuto elitista atacando
instituições que integram uma Sociedade democrática. Já agora: apesar de, como
qualquer pessoa minimamente inteligente compreende, o António Costa se ter
demitido por sua exclusiva vontade, este devia estar eternamente grato à PGR
pelo famoso comunicado que utilizou como argumento e que lhe abriu caminho para
uma reforma dourada e muito tranquila para a qual contribuem os quase 40 mil
euros que recebe mensalmente de ordenado, ajudas de custo e outras mordomias. António
Dias: Excelente reflexão... A entrevista a PGR, pôs a descoberto a campanha
orquestrada para controlar o MP por parte dos políticos. Quem não se lembra das
escutas a A Costa e a ferro Rodrigues, onde estes dois políticos , interferiram
na justiça para proteger os pedófilos do PS ...Paulo Pedroso e & , no
escândalo da casa Pia ? Etc etc etc . O poema de António Boto assenta que nem
uma luva neste lamaçal .... vou-lhes ao c.... e dou-lhes conselhos . Isabel
Amorim: Ora nem mais. Bem explicado e simples de perceber. Só não vê quem não quer.
As evidências da corrupção são em catadupa, como é que estes comerciantes da
política têm o desplante de ainda assim insistirem em manobras de conspiração é
que ainda espanta. É o vale tudo quando o caminho estreita. Na
verdade já ninguém os leva a sério, só mesmo a teia de colaboradores para se
manterem com a esperança que o tempo do tudo vale regresse porque se habituaram
ao carcanhol que lhes enche os bolsos e os catapulta ao "sucesso" de
tachos chorudos, visíveis em altas cilindradas, nos mariscos e nas piscinas
maiores que as dos vizinhos. A "elite" concentrada em Lisboa e os
colaboradores comissionistas facilitadores e angariadores de votos espalhados
pelas Juntas por essas províncias fora. Mas o povo já começou a abrir os olhos
porque o que é demais começa a cheirar mal. Tim do A: Os corruptos andam assustados.
Vê-se isso no PS, no PSD e na maçonaria. Querem controlar a justiça. Valdemiro
Líbano Monteiro: Bom dia! Mais um excelente texto, com uma análise que subscrevo na íntegra.
Muito obrigado pela clareza do raciocínio e do texto! Maria
Cordes: Uma das subscritoras é M.Lurdes Rodrigues. Com uma voz serena, em laivos de santidade, explica a perseguição à PG. Esquece-se de acrescentar
que foi uma das principais intervenientes no regabofe da Parque Escolar, ao
tempo de Sócrates, regabofe que passou entre os pingos da chuva, porque a
Justiça era conivente com a corrupção, mas mesmo assim, ainda foi contaminada ,
assim como o mano, com leves partículas de inquirição, o lado para onde melhor
dormiam. A maior parte dos 50 subscritores, têm telhados de vidro. A tela
de fundo dos poderosos, foi a tirada de D. Cândida, "em Portugal, não
existe corrupção ", com a assertividade de Pinto Monteiro. E a caravana
tem passado, na total impunidade, CGD, Sirepes, Gamovs, nepotismo, o caso dos
Açores, cleptocracia, submarinos, obras nas instalações militares, a cereja em
cima do bolo, as estantes do IKEA. , e o caso das gémeas. O
Agitador: Fantástico, finalmente alguém a dizer que o rei vai nu. É incrível esta
união de oligarquias contra a justiça e a manipulação que estão a fazer. Luis De
Matos Goncalves: Magistral. Bravo! Rosa
Silvestre: Muito bem! Completamente de acordo. Um problema grande será se a caça às
bruxas na justiça se transformar numa purga nas polícias. Tim do A: PS e PSD andam a atirar areia
para os olhos dos portugueses para os seus poderem continuar a roubar à
vontade. O verdadeiro problema da justiça é que favorece a corrupção.
Morosidade, prescrições, inúmeros incidentes processuais, adiamentos, código do
processo penal caduco, código penal amigo dos delinquentes, prescrições outra
vez, etc. Mas nisso o PS e PSD não mexem. Está quieto que assim está bom para
nós! João
Angolano: Este andrajoso circo ambulante dos 50 que percorre o país de les a lés
sempre com via aberta, digeriu muito mal a anterior procuradora e despachou-a
agora com outra ‘era o que mais faltava!’ Já vem o manhoso
apresentador do circo - um palhaço pobre retirado e mal resolvido com a vida
que fazia de líder de um partido - a dar indicações de como deve ser a próxima
….. Nuno
Abreu: Muito, muito obrigado, Rui Ramos por expor tão claramente o que
verdadeiramente afunda a politica portuguesa. Recordo para melhor memorizar
quatro frases: - O Governo socialista pouco mais era do que um rancho de
compadres a tratar o estado como a sua Quinta. - António Costa não se demitiu
por causa do estilo com que a Procuradora-Geral da República redige
comunicados. Esse foi o pretexto. - A Dra. Joana Marques Vidal – uma das
personagens notáveis da nossa democracia – quebrou os ferrolhos do tempo de
José Sócrates. As promiscuidade, as “facilitações”, o dirigismo económico que
transpiram da Operação Influencer podem não chegar para levar os seus
protagonistas à cadeia . Mas podem levar um país à ruina. Mais uma vez muito
obrigado. José
Miranda: O Rui Ramos é o melhor cronista de Portugal. Não precisa de textos longos
para acertar no alvo. Felizmente que Portugal ainda tem pessoas com este nível. Francisco Almeida: Rui Ramos volta a igualar a
fenomenal crónica da semana passada. Nada mais tenho a dizer ou a comentar mas
gostava de emoldurar uma frase da crónica, de preferência com luzinhas a
piscar: ...o
governo socialista pouco mais era do que um rancho de compadres a tratar o
Estado como a sua quinta.
José B Dias: Subscrevo na íntegra! Basta ler os nomes dos 50+50
para perceber de onde vem a procissão ... Lápis
Afiado: Muito bem descrita a situação a que chegámos. A corrupção mina todos os
sectores, nunca sairemos da cauda da EU se esta não for atacada e diminuída. Os
50 figurões devem ter muito a perder com uma justiça independente. João
Ramos: A justiça não estará no seu melhor, mas uma coisa é certa, a política está
ou esteve muito pior durante o incrível consulado socialista, com os seus
truques e ocultações, quando não mentiras descaradas, ao artigo só faltou uma
referência à também incrível e muito corrupta comunicação social que bem deu e
dá cobertura a toda a trapalhada socialista… GateKeeper Carlos Quartel: E porquê, meu caro? Se fizer o
favor de se explicar, nós agradecemos. Obrigado & bom fim de semana. Joaquim
Rodrigues: Por falar em corrupção. Alguém consegue explicar ao País, a razão porque,
estão a desperdiçar os biliões de euros de fundos comunitários, que estão
disponíveis para a reconstrução, modernização e integração da Rede Ferroviária
Portuguesa na Rede Ferroviária Transeuropeia? Alguém consegue explicar ao País,
a razão porque, vão construir “novas vias ferroviárias”, em “bitola tuga”(*) ,
sem direito, portanto, aos financiamentos comunitários das Redes
Transeuropeias, vias essas sem interligação e continuidade com a Rede
Ferroviária Transeuropeia que, em nome de umas ditas PPPs (Parcerias
Público Privadas) (**), vão ter que ser pagos por todos nós, como
contribuintes, ano após ano (através do OE), e como utilizadores da ferrovia,
viagem após viagem, com língua de palmo, para todo o sempre? Alguém consegue
explicar ao País, a razão por que, em nome das “Rendas” das PPPs para alguns, a
serem suportadas, no futuro, por todos nós, famílias e empresas, vão retirar
rendimento a todos e “competitividade” à economia portuguesa, para todo o
sempre? No caso da Ferrovia, todo o País será prejudicado, quer por não poder
beneficiar da redução do custo de transporte das nossas exportações para além
Pirenéus, no eixo Ferroviário Transeuropeu (Aveiro-Salamanca-Írun-Paris) quer
por, na ligação Porto-Lisboa, naquilo a que chamam TGV, ir ter mais 60Kms e
mais meia hora de viagem entre as duas cidades. Ainda por cima com o pretexto
de Alcochete quando, a segunda pista da Portela, podia ser construída em
Alverca (a exemplo do que fizeram em Barajas), a custo Zero, no âmbito do
contrato com a Vinci e sem os contribuintes terem que pagar uma indemnização
choruda à Vinci. A localização do aeroporto em Alcochete, na margem contrária
do Rio, de onde vêm e para onde vão, 95% dos clientes do aeroporto,
significará, só por si, mais “encargos” (que, na construção, exploração e
operação do aeroporto estimamos da ordem dos 2mil milhões de euros/ano) a serem
suportados por todos nós, famílias e empresas que, também eles, vão retirar
“competitividade” a Lisboa e à economia portuguesa, para todo o sempre. Tal
como as SCUTs foram, e continuarão a ser, um “fardo pesado” para a
“competitividade” da economia portuguesa, se nada for feito, teremos mais dois
“fardos” no futuro: a Ferrovia em “Bitola Tuga” e o Aeroporto em Alcochete
(Canha). No caso das SCUTs, a verdadeira razão por que, onde deviam ter sido
construídas rodovias, de uso gratuito, com perfil tipo de Itinerário Principal
(IP), se construiu tanta autoestrada desnecessária (SCUTs) em Portugal, foi
para garantir “rendas” de muitos milhões, durante décadas, aos “oligarcas da
corte”, ao mesmo tempo que propagandeavam estar a fazer um enorme “esforço de
investimento" para desenvolver o interior “esquecido”. Por essa
razão, destruíram a JAE e desperdiçaram os biliões dos financiamentos
comunitários que estavam disponíveis para o financiamento do Plano Rodoviário
Nacional, o qual, no sítio onde construíram as SCUTs, previa a construção de
vias com perfil de IP, que tinham tido um custo de construção, em média, por
Km, 10 vezes inferior e teriam sido financiadas a 85% por Fundos Comunitários.
É a “economia rentista”, em todo o seu esplendor, que está a sufocar a
“competitividade” da economia portuguesa. Por cada “PPP” (Parceria
Público Privada) na Área das Infraestruturas de Transportes, é mais um “fardo”
que o País (todos nós) carrega às costas na corrida global pela competitividade
económica. Se quanto às SCUTs já nada podemos fazer, quanto ao Aeroporto
e à Ferrovia ainda vamos a tempo de corrigir os “crimes económicos” que estão a
ser cometidos. (*) – “Bitola Tuga” porque já nem Ibérica é. Os espanhóis
já têm toda a sua Rede Principal em “Bitola Europeia” paga, a cerca de 80%,
pelos Fundos Comunitários das Transeuropeias (**) – A grande perversão das
“PPPs de Infraestruturas de Transportes” em Portugal está em que as “Rendas”
pagas aos privados, são calculadas, não em função do tráfego de
passageiros/veículos que usam essas infraestruturas, mas em função dos
passageiros/veículos que as “podiam” utilizar. Os privados, nessas
parcerias, não correm qualquer risco. Têm sempre as “rendas garantidas pelos
contribuintes” mesmo que essas infraestruturas tenham uma “procura” diminuta ou
não tenham qualquer “procura”. É aí que está a perversão das PPPs em Portugal.
Basta "enganarem-se"(??) nas previsões de tráfego. Jose
Alves Pimenta: "Nunca um país em que os empresários são convidados a
transformar-se em angariadores de cunhas e os técnicos em notários do que convém
ao ministro – nunca um país assim se tornou mais rico e mais justo." Na
frase acima ficou tudo muito bem explicado. Pedro
Manuel Moço Ferreira: Excelente artigo. Deviam abrir este artigo em todas as plataformas
mediáticas. Eduardo
Cunha: Excelente crónica...
bento guerra: Os da política e os seus rebanhos de comentadores e analistas ,querem
esquecer que os magistrados aplicam as leis que aqueles fazem, Sobretudo na
área do PS e depois do golpe do Costa, o habitual é chutar culpas Joaquim
Rodrigues > Joaquim Rodrigues: Muito bom este artigo do Prof.
Rui Ramos. Para ler e reler. Para memorizar: "...A promiscuidade, as
“facilitações” e o dirigismo económico que transpiraram da Operação Influencer
talvez não cheguem para levar os seus protagonistas à cadeia, mas podem levar
um país à ruína...."
Coxinho: Impossível não concordar e difícil não aplaudir !! GateKeeper: Top 10, caro Rui. Esta falácia
danosa já devia ter terminado, se tivéssemos um PdaR e uma PGdaR minimanente
capazes. Mas... PdaR "não ctemos, de momento". E a actual PGdaR foi
lá "plantada" precisamente pelas e pelos que agora clamam e agem
contra ela, que, diga-se de passagem, não é nem boa nem má "rês" ,
pura e simples-mente, não é. É todo um "regime" político-social e
económico que soçobra à nossa volta, numa vergonhosa e abjecta decadência
diária. Keep them coming, my friend 😊👌! António
Soares: No PS os corruptos são bemvindos. Foi naquele partido que o Papa Francisco foi buscar
inspiração para o seu lema inclusivo: Todos, todos, todos!!! Fernando
CE: Brilhante.
100000% de acordo. Maria
Emília Santos Santos: Os actuais
políticos, os políticos de esquerda, é claro, e pior ainda, os políticos que
não querem ser conhecidos como radicais, mas, para se defenderem e continuarem
com a sua impunidade, fazem questão de que qualquer direita que tente
desmascarar lhes a podridão em que gravetam, seja identificada como radical! Esta
nova vaga de políticos corruptos, formados nas universidades da NOM, parece-me
que está no seu fim, graças a Deus! Agora que a direita começou a unir-se como
fazem as esquerdas, para vencer, vamos mudar! A corrupção esquerdista vai
acabar! Vai ainda demorar um pouco, apenas o tempo da comunicação social,
voltar a ser séria e fazer o trabalho que realmente lhe compete que é o de
esclarecer e informar com a verdade as populações! Com a Direita Europeia
Unida, se Deus quiser, vamos voltar à nossa inconfundível e invejada
civilização Cristã!
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