País irmão que tem forçosamente de se
agachar, como já o fez com os Acordos Ortográficos, sobretudo o último, acervo
de deslizes malabarísticos desvirtuando o bom senso, por conta desse
agachamento servil.
País irmão, diz Sérgio Tréfaut? Não, país pai, velho e ressequido que
se agacha perante o filho de virilidade pujante. Que pode Marcelo fazer, imagem de esgotamento dessa
virilidade, que o foi outrora, com outros chefes, mas que o “agora” débil e
submisso fez reduzir a uma risível insignificância. Moções condenatórias no Parlamento Europeu, no Conselho da Europa, na ONU? Marcelo?!
Portugal?! Nós, portugueses?!
Quem é Marcelo, um exemplar brincalhão de
consumo interno, quem é Portugal mais do que nunca reduzido no mapa mundi terreal,
para gáudio dos paladinos doutrinários amantes da humanidade, quem somos nós,
Portugueses, sem dimensão humanística para impor vontades?
De resto, quem poderia imiscuir-se assim
nas políticas de outros povos, a não ser em proveito próprio, como já o fizeram
presidentes americanos, ou outros, mas assumindo-se na sua força, sem que
outros povos interviessem? Quem?...
OPINIÃO
Carta aberta ao Presidente da República
Marcelo Rebelo de Sousa pode ser acusado de tudo, menos
de ser mal informado. Por isso, o seu silêncio à data de hoje sobre a situação
no Brasil é preocupante. SÉRGIO TRÉFAUT
PÚBLICO, 9 de Junho de 2020
Dizem os políticos que Portugal e o
Brasil são países irmãos. Marcelo Rebelo de Sousa aprecia esta figura retórica.
Mas chegou o momento em que é necessário decidir de que país Portugal é irmão.
Do Brasil que está a matar? Ou do Brasil que está a morrer? O que se passa no
Brasil hoje é mais grave do que um crime de Estado.
Desde
o final de Março, das janelas da minha casa no Rio de Janeiro, ouvi todos os
dias gritar: “Bolsonaro genocida!” Porquê gritam assim os vizinhos à janela?
Porque vários genocídios invadiram suas vidas.
O primeiro é um genocídio de
populações indígenas, denunciado no Tribunal de Haia em
2019, e
denunciado também por Sebastião Salgado. A
indiferença de Bolsonaro ao extermínio dos índios tornou-se óbvia no
vídeo da reunião de 22 de abril, divulgado a pedido de Sérgio Moro.
Nessa
reunião de ministros, vemos o ministro do Meio Ambiente definir a atual epidemia
como uma oportunidade para
fazer passar as leis (ilegais) de desmatamento da Amazônia, o que
significa quase o fim dos índios.
Sabemos que 90% das populações indígenas morreram no século XVI de doenças
como a varíola, levadas por europeus. O governo brasileiro pretende agora que
os índios que restam morram de covid. O ministro do Ambiente representa
bem os valores do governo Bolsonaro.
A
segunda forma de genocídio praticada no Brasil de hoje é a mais mortífera.
Trata-se do negacionismo face à pandemia.
Desde
março, Bolsonaro insultou as televisões por divulgarem as mortes na Itália: o
Brasil nunca viveria aquilo. Hoje Bolsonaro
esconde o número de mortos. Este
negacionismo é o espelho da sua política. “O Brasil não pode parar”, afirmava Bolsonaro, apoiado pelos
grandes industriais.
Os
dois ministros da Saúde que tentaram defender o confinamento foram despedidos ou forçados a sair. Aliás,
o negacionismo mais criminoso é o do Ministério da Saúde. Como se tratava de uma “gripezinha”, houve uma ausência total de plano para enfrentar a
pandemia. Falta de testes, falta de material de proteção, falta de camas, falta
de ventiladores, falta de tudo. Em números absolutos, Portugal fez mais testes
à covid-19 do que o Brasil, com 210 milhões de habitantes.
Curiosamente,
durante a epidemia de dengue de 2008 (174 mortos), o Governo de Brasília, com o
apoio das Forças Armadas, montou três hospitais de campanha no Rio de Janeiro e
salvou vidas. Face ao coronavírus, o Governo Federal negou a importância do
perigo. Não ponderou um instante sobre a necessidade de cordões sanitários para
proteger aldeias indígenas, ou para proteger áreas urbanas sobrepovoadas, onde
o confinamento seria impossível por falta de condições. Tudo foi lançado para
os governadores, não por uma visão descentralizadora, mas em forma de ataque.
Assim Brasília culpou os estados pela crise sanitária e pela crise económica.
Bolsonaro e os seus filhos defenderam
uma política eugenista, de cariz hitleriana:
“É velho? É doente? Tem mesmo que morrer.” “É a lei da vida.” Frases como
esta foram repetidas até a exaustão. São dez mil mortos?"E daí?”
Pela falta de cuidados, o Brasil
tornou-se o país com maior número de enfermeiros mortos por covid. Agora será o
país com maior número de mortes do mundo. Não fazer face à pandemia,
optar por 100 mil mortos em vez de 10 mil em nome da economia, o que é senão um
crime de Estado?
O clã Bolsonaro lançou
milícias anti-confinamento, com manifestações ilegais nas ruas. Assim, vários
militantes anti-confinamento morreram de covid. Mas agora, com mais de mil
mortes diárias, as manifestações já não são necessárias. Governos e
prefeituras cederam a Bolsonaro, abrindo praias e comércio.
O que pensariam os portugueses se, durante o confinamento, Marcelo
Rebelo de Sousa lutasse contra as normas do Ministério da Saúde, reunindo
multidões em passeatas anti-confinamento? Em Portugal, imagino que o Presidente
seria impedido, ou preso. Não é o caso no Brasil. Bolsonaro está acima da lei.
E o genocídio no Brasil não se limita à covid.
Existe
um genocídio diário levado a cabo pela polícia nas favelas. Os Estados
Unidos mobilizaram-se agora com o assassinato de George Floyd. “Black lives matter” conquistou o mundo.
Se
o assassinato de George Floyd tivesse ocorrido no Brasil, a polícia teria dado
um tiro na cabeça da adolescente de 17 anos que estava a filmar, como faz todos
os dias. Ninguém saberia. Esta é a banalização da impunidade policial validada
por Bolsonaro. No ano de 2019, só no Rio de Janeiro, a polícia foi responsável
por 1814 assassinatos, ou seja, cinco mortos por dia.
A polícia entra nas favelas e mata sem receio da lei. Nenhum polícia precisa de prestar contas dessas
mortes. Bolsonaro
assina por baixo: “Bandido bom é bandido morto.” Sem julgamento. Sem provas.
Raras vezes um caso ganha destaque. Por exemplo, quando, no dia 18 de maio,
João Pedro, 14 anos, brincava com amigos em casa e foi morto pela polícia. Dias
antes tinham sido encontrados 12 corpos com marcas de tortura policial. Nenhum
polícia foi detido. Nas favelas denuncia-se o genocídio negro. Mas ninguém
ouve.
À banalização do crime acresce a
liberação por Bolsonaro da venda de armas a civis, armas que eram de uso
exclusivo dos militares. A imprensa diz que Bolsonaro aposta numa guerra civil.
Aqui chegamos ao extermínio da própria democracia.
O que Portugal tem a ver com isto? Tudo.
No dia 1 de janeiro de 2019, há pouco
mais de um ano, Marcelo Rebelo de Sousa era
a estrela internacional da tomada de posse de Bolsonaro. Angela
Merkel, Theresa May, Emmanuel Macron não foram à cerimónia, apesar de
convidados. Os dirigentes da direita europeia tomavam uma posição distante face
a um novo Presidente do Brasil, com um conhecido desprezo pela democracia.
Os
únicos chefes de Estado europeus eram Marcelo e Viktor Orbán, primeiro-ministro húngaro, cujas declarações sobre
ciganos parecem extraídas de compêndios nazis. O ministro dos Negócios
Estrangeiros português também não esteve presente, mas, sendo quem é, bem
poderia ter estado. Quanto a Marcelo, pode ser acusado de tudo o que
quiserem, mas não pode ser acusado de ser mal informado. Por isso, o seu
silêncio à data de hoje é preocupante.
Marcelo terá visionado a criminosa
reunião de ministros de 22 de abril, chefiada por Bolsonaro, vulgo covil dos
infames. Pode ser que outros presidentes do mundo não compreendam o que foi
dito nessa reunião. Marcelo compreende. Marcelo também sabe que Bolsonaro
fez ameaças de morte aos membros do Supremo Tribunal Federal. Marcelo sabe que
Bolsonaro falou em manifestações que
pediam uma ditadura militar e o encerramento do Congresso.Sabe que em nenhum país
democrático um cidadão poderia sequer se candidatar às eleições presidenciais tendo
feito a apologia da tortura e lamentando os
poucos mortos de um regime ditatorial.
O que poderia fazer o Presidente da República? Poderia muito. Poderia liderar um movimento de
pressão internacional. Poderia e deveria convocar o embaixador do Brasil e
pedir explicações – nem que seja considerando a comunidade portuguesa no
Brasil. A diplomacia não é apenas um entreposto para vender vinhos e azeite Marcelo
recebe informações sobre a impunidade da polícia no Brasil. Cinco George Floyd
por dia. Marcelo sabe que Bolsonaro luta pelo descrédito da democracia. E que
contra ele existem mais de 30 pedidos de impeachment. Quem cala, consente.
O que poderia fazer o Presidente da República? Poderia muito.
Poderia liderar um movimento de pressão internacional. Poderia e deveria
convocar o embaixador do Brasil e pedir explicações – nem que seja considerando
a comunidade portuguesa no Brasil. A diplomacia não é apenas um entreposto para
vender vinhos e azeite. Além do Presidente, através do seu governo e dos seus
deputados, Portugal pode apresentar moções condenatórias no Parlamento Europeu,
no Conselho da Europa, na ONU.
TÓPICOS
Tiago Vasconcelos INICIANTE: Bolsonaro é um burgesso, mas esta crónica é um
chorrilho de disparates. Porque é que "nenhum país democrático um cidadão
poderia sequer se candidatar às eleições presidenciais tendo feito a apologia
da tortura"? O cronista saberá o que é democracia?... Depois fala em
"genocídio diário levado a cabo pela polícia nas favelas". Genocídio?
O cronista saberá o que é um genocídio? Depois pede ao nosso selfies-man que se
imiscua na política interna do Brasil. O cronista porventura saberá que o nosso
selfies-man nem sequer intervém onde deve, ou seja Portugal? 11.06.2020
Illespaulo.883516 INICIANTE: O
povo brasileiro está sendo governado por um presidente que nega a gravidade da
COVID-19 e que prega a abertura dos serviços em geral sem nenhum critério ou
programa que permita combater os efeitos do vírus. Muita gente está morrendo e
pode ser evitado se no contexto internacional governos e povos irmãos se
manifestem. Por mais Sérgio Tréfaut em outros países da Europa. 10.06.2020
Leocádio
Tine INICIANTE: Nós, brasileiros, somos os únicos responsáveis por
colocar na presidência um genocida. Ainda assim creio que cabe a todos que de
alguma maneira podem, como o presidente português, denunciar ao mundo nas
tribunas a que tiverem acesso, o que ocorre hoje no Brasil. Temos um presidente
que vai de encontro a todas as recomendações da OMS e incentiva o
descumprimento do principal meio para enfrentar o vírus: o distanciamento
social. Toda ajuda internacional é bem-vinda.
André
Benfeitor INICIANTE: Oito minutos de tempo de antena teve este sr. na
televisão pública paga por nós para mostrar o seu descontentamento. Na
linguagem futebolística - colinho... Ainda por cima diz que não sabe quem é o
embaixador em Portugal. Não seria por aí que deveria ter começado?
09.06.2020
Tiago EXPERIENTE: Talvez o professor se console nestas horas com os famosos
versos de Camões, no Brasil mais conhecidos como Monte Castelo (AKqLU7aMU7M):
Amor é fogo que arde sem se ver; / É ferida que dói e não se sente; / É um
contentamento descontente; / É dor que desatina sem doer; / É um não querer
mais que bem querer; / É solitário andar por entre a gente; / É nunca
contentar-se de contente; / É cuidar que se ganha em se perder; / É querer
estar preso por vontade; / É servir a quem vence, o vencedor; / É ter com quem
nos mata lealdade. / Mas como causar pode seu favor / Nos corações humanos
amizade, / Se tão contrário a si é o mesmo Amor? / Luís de Camões - E como lá,
por cá também. Valha-nos a mansidão e alguns "milagres", que ainda
vão mantendo algumas "(des)venturas" distantes... Pobre Brasil.
calb2001.884416 INICIANTE: Então
os brasileiros elegem o Bolsonaro e agora o presidente de Portugal é que tem de
intervir? Era o que faltava! O Brasil é um país independente, os brasileiros é
que têm de resolver os seus problemas, se estão mal que destituam o seu
presidente!
Tiago EXPERIENTE: Respeitar a independência de alguém não exclui a possibilidade
de uma palavra, um conselho ou até mesmo uma crítica. Confunde - a meu ver -
respeito com o silêncio e passividade e lealdade, talvez, com resignação.
Talvez o nosso Presidente até o tenha feito atrás da cortina, vai saber, mas
sendo independente e de ser independente para ser independente, se vê diferente
ou não concorda, a meu ver, ser leal é, em primeiro lugar, ser verdadeiro,
transparente e sincero. E respeitar a independência do outro, a partir daí,
resume-se a aceitar a decisão, concorde com ela ou não.
calb2001.884416 INICIANTE: País
irmão sim. Ajudar o Brasil em tudo o que estiver ao nosso alcance, sim. Tomar
posição em assuntos de política interna, tomar o partido de uma parte dos
brasileiros contra a outra parte, não. Isso devem ser os brasileiros a
resolver, têm todos os meios para tal. Nem sequer aconselhar, dar conselhos que
ninguém pediu seria uma atitude paternalista, Portugal não deve fazê-lo.
10.06.2020 01
Margarida
Paredes, defensora do Serviço Nacional de Saúde MODERADOR: Por
que Marcelo se cala? Tréfaut nesta excelente crónica tem razão, não é por falta
de informação. Será que ter um filho a viver e com negócios no Brasil,
dirigente de uma associação empresarial em S.Paulo pesa na omissão e silêncio
de Marcelo? 09.06.2020
rafael.guerra EXPERIENTE Relativamente
ao Brasil, desapertámos o cinto, baixámos as calças e inclinámo-nos para a
frente há muito tempo. O capitalismo português das boas famílias e da
meritocracia da boa cunha, segue a sua marcha conquistadora.
Jose Saraiva INICIANTE: A
questão indígena tem uma solução simples: aquelas terras não pertencem ao
Brasil, pertencem aos seus habitantes, para quem o Brasil nada significa.
Engraçado que tantos brasileiros defendam a ideia de que "Portugal
colonizou o Brasil". Pergunto: o que era isso de Brasil no século XVI?
Nada. Portugal criou o Brasil, É o Brasil que coloniza a imensa floresta
amazónica, espezinhando os seus habitantes e legítimos proprietários.
Mariana Curado Malta EXPERIENTE: Solidariedade
com todos os povos do mundo que vivem a opressão de políticos fascistas,
machistas e homofóbicos. Infelizmente este foi eleito - é ainda pior pensar que
o povo Brasileiro o escolheu. Esperavam o quê de um torturador?
Joao Garrett INICIANTE: "A
diplomacia não é apenas um entreposto para vender vinhos e azeite"! Sem
dúvida. Que triste actuação a de Portugal: "pergunto ao vento que
passa...". Que é feito dos nossos governantes e da visão lusófona do
Mundo? Por que se calam?
Arthur
Carvalho INICIANTE: Excelente artigo. Uma visão precisa do que se passa no
Brasil. Nunca pensei que o meu país chegasse a essa situação. Temos na
presidência um psicopata, genocida, machista, homofóbico, fascista e além de
tudo a expressão maior da estupidez.
AM EXPERIENTE: Arthur Carvalho: "um psicopata, genocida,
machista, homofóbico, fascista e além de tudo a expressão maior da
estupidez.". Questiono: qual destas "qualidades" ele se
esforçou por omitir do povo brasileiro antes de ser eleito pela maioria do
mesmo? Sabemos que uma parte desse povo não votou nele (e por essa parte posso,
solidariamente, lamentar), mas a maioria votou, sim e ele foi democraticamente
eleito de acordo com os padrões vigentes nas democracias ocidentais. Quem,
especialmente na qualidade de governante de outro país, tem legitimidade para
condenar um presidente estrangeiro, que está a cumprir a rigor o que prometeu
enquanto candidato? É uma questão para a qual não tenho resposta... já a
condenação que parte de cidadãos comuns, essa deverá ser feita de forma livre e
veemente.
albuquerque.porto.812900 INICIANTE: Genocidas
foram os que construíram estádios e não hospitais. Genocidas foram os que por
anos fizeram acordos com o PCC a fim de tolerar o tráfico de drogas. Os
problemas do Brasil não começaram com o Bolsonaro em quem eu não votei e não
votaria, mas a verdade tem que ser dita. Manaus foi mostrada ao mundo como um
exemplo do país. Vejam quem governou Manaus por séculos e não encontrará os
dedos do Bolsonaro. Idem SP, Estado rico, nas mãos do PSDB há anos, e sem
infraestrutura condizente. O Rio é um caso à parte, mas também nunca foi
governado pelo clã Bolsonaro, apesar das ligações nefastas dos filhos com a
milícia. Sim, terá que ser no voto a solução dos problemas. Mas no caso do STF
o voto não resolve. Então nada mudará, pois a corte dos privilégios, estará lá
por décadas.
James
Courtauld INICIANTE: Lamento discordar certamente de uma maioria
expressiva. Portugal não pode nem deve imiscuir-se na política interna do Brasil,
sua antiga e mais importante colónia e com quem mantém relações tendencialmente
excelentes seja qual for a ideologia do Governo local. Que eu saiba Brasília
não criou Campos de Concentração nem fornos crematórios, não está a gazear a
sua população nem a perseguir minorias. A política cega e idiota do Brasil é
igual à de tantos outros países. A rica e civilizada Suécia também seguiu uma
estratégia de combate ao Covid com resultados muito nefastos. Outros países têm
posições semelhantes, igualmente estúpidas. O problema do Brasil e a sua
resolução não passa por posições diplomáticas de Lisboa que, insisto, não pode
nem deve colocar-se em bicos dos pés.
calb2001.884416 INICIANTE: Concordo,
o Brasil é um país independente, os brasileiros elegeram Bolsonaro, se estão
mal, destituam-no e elejam um presidente melhor, Portugal não deve imiscuir-se.
Virgínia Crato EXPERIENTE: Portugal
prepara-se para abrir os voos para o Brasil. É um suicídio. A situação no
Brasil está descontrolada. A infecção vai alastrar.
francisco
cruz EXPERIENTE: Subscrevo e enfatizo veementemente. O poder político
português tem obrigação de empreender uma atitude critica face ao comportamento
criminoso do actual governo brasileiro. Bolsonaro tem que ser travado.
Coletivo Criatura INFLUENTE: Detesto o
Bolsonaro! Abomino as palavras desse ignorante! Não tem o Brasil leis para
destituir quem não cumpre a Constituição? Pois coloquem-nas em prática! Ainda
há dias, falando com um brasileiro, ele dizia que os jornais portugueses só
falavam mentira; que votaria novamente no Bolsonaro. Eu só lhe disse que teria
vergonha se ele fosse meu Presidente! Mas ele não! Ele tem orgulho! O que
pode fazer o Marcelo? Ajudar na divisão do Brasil? Caros Brasileiros, eu apoio
a vossa luta! Mas têm de a vencer nas urnas ou nos tribunais, seguindo a lei!
Temos o Maduro na Venezuela, o outro da Nicarágua, etc., e o que é que vemos?
Vemos meninos e meninas do PCP a defendê-los! Fora todos os ditadores! Temos de
ser coerentes se queremos ser ouvidos!
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